Marcas do Passado escrita por Massie


Capítulo 10
O que será que essa noite me prometia?


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui, não posto nos domingos mas hoje me deu um animo muito grande pra postar mais não se acostumem eim? :v E mais um aviso, vem muita coisa nova pela frente viu.. Espero que gostem e Boa Leitura!



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Pedro

Já fazia algumas horas que eu João e Alice havíamos chegado ao bar, á maioria das pessoas já haviam chegado, todos estavam muito diferente, suas vidas estavam diferente. Alice estava com algumas amigas e eu João e Cobra - também meu amigo de infância - estávamos sentados na mesa conversando.

– Cara será que a Karina não vem? – eu perguntei para João.

– Não sei.

– Ela não respondeu á mensagem que eu mandei.

– III cara, ela deve estar boladona contigo.

– Também acho, nós precisamos conversar.

– Será que ela vai querer?

– Não sei, eu tento convencê-la isso é, se ela vier claro.

– "Caraleo!" – exclamou Cobra – Quem é aquela?

– Aonde? – João perguntou.

– Na entrada do bar.

João olhou para lá sendo acompanhado por mim e nossa feição ficou á mesma de Cobra, olhos esbugalhados e queixo caindo.

– Cara, aquela é.. é a-a-a- Karina?!

– Ahh Karina? Karina Duarte? A garotinha que você namorou Pedro? – Diego disse impressionado.

– É-é, ela mesma.

Eu não sabia como descrever Karina, ela estava linda, linda não, gata e que gata, meu amigo. Ela estava com um vestido [

– Pedro cara, tá todo mundo olhando pra ela.

Eu olhei em volta e todo mundo estava mesmo olhando para ela, havia onze anos que todos ali não á via, todos nós nos reencontramos em outras series, mas Karina não, já que ela havia ido embora. Ela estava parada fitando o chão… bem tímida.

– Cara eu vou lá falar com ela – disse João – Ela tá sem graça.

Antes de eu poder dizer algo, João levantou-se e foi até Karina. Ela quando o viu abriu aquele seu encantador sorriso e abraçou João fortemente sendo retribuída por ele. Ele á soltou e começaram á conversar animadamente sobre algo enquanto Karina ria sem parar, ao ver seu sorriso automaticamente eu também sorri. Como uma mulher podia ser tão encantadora assim? Karina é a junção de tudo que há de mais perfeito nesse mundo, ela é… ela é… indescritível. Eu queria tanto tê-la novamente em meus braços, tê-la para mim, mas algo impedia que isso acontecesse, mas não por muito tempo, eu tomaria uma atitude o mais rápido possível não importando as consequências, se o prêmio for ter Karina em meus braços, eu faço de tudo.

Karina

Já era madrugada e o bar continuava lotado, pessoas circulavam por ali e dançavam umas perto das outras, eu conversei com algumas pessoas, mas depois de ter uma visão desagradável eu resolvi ficar sozinha em um lugarzinho mais calmo ali mesmo no bar. Eu pedi uma bebida não muito alcoólica para o bar man, que por sinal não desviava seu olhar de mim, eu não me sentia incomodada, pelo contrário é sempre bom vê que você está bonita desde que isso não vá longe de mais. Falando em visão desagradável, Pedro não tirava os olhos de cima de mim e sua feição não era nada, nada, agradável, mas á visão desagradável não era necessariamente ele e sim á pessoa que estava ao seu lado… Alice. João havia me chamado para ir sentar com eles, mas eu não quis por motivos óbvios, falando nessa coisa, João como sempre me fez pagar um mico daqueles, ele subiu no palco todo animado e sem mais sem menos ele chama meu nome, eu por um momento achei que cairia dura ali. João me chamou para cantar e eu recusei, mas devido á sua insistência eu fui obrigada á ir, lancei um olhar mortal á ele e ele sorriu cínico para mim. Comecei á canta smile – Avril Lavigne, e todos pareceram está curtindo, ao terminar á canção todos aplaudiam e assoviavam histericamente o que me deixou bastante corada é claro.

– Você cantou bem – disse o bar man enquanto limpava o balcão.

– Humm, obrigada, mas eu acho… acho não, tenho á certeza que você deve ter algum problema auditivel.

– Hahaha se eu tiver eu quero permanecer com esse problema, se todas as vozes que eu escutar for igual á sua, pra mim já tá ótimo – Ele se inclinou um pouco sobre o balcão se aproximando de mim e eu sorri timidamente – Vai querer mais alguma coisa?

– Não, não terminei nem esse, sou muito fraca para isso, tenho um medo terrível de dá vexame.

– Isso acontece bastante por aqui, mas você dando vexame até que não seria tão ruim assim – ele mordeu o lábio e olhou para meu corpo.

– Hey, claro que seria, seria horrível – Eu estava dando ousadia de mais? Humm talvez, mas não aconteceria nada mesmo, aquele homem não é o tipo de homem que me atrai e além do mais eu tenho namorado e eu nunca trairia André, ele não merece isso.

– Karina – ouvi uma voz bem conhecida atrás de mim, eu me virei no banquinho que era giratório e o encarei e como á minutos atrás sua expressão não era nada agradável.

– Meu nome.

– Podemos conversar? – A essa altura o bar man já estava atendendo outras pessoas.

– Sobre?

– Eu acho que você sabe.

– Pedro vamos deixar tudo como estar que fica muito melhor, para ambas as partes, acredite.

– Claro que não. Vamos conversar.

– E a Alice em?

– Ela está tão entretida em como será o casamento que não vai dá nem por minha ausência.

– Você tem que ficar com ela Pedro, ela é sua noiva e eu sou…

– Uma grande amiga do passado.

– Exatamente, do passado, reviver pra quê se o futuro nos aguarda – ele me olhou com um olhar que pareceu triste, mas logo se recompôs.

– Ka, por favor.

– Pedro não me chame assim – Eu fechei os olhos e respirei profundamente.

– Por que não?

– Porque me faz reviver coisas que já se foram e não voltam mais.

– Karina eu ti peço eu preciso muito falar com você.

– Pedro eu…

– Se você não for comigo eu falo aqui e gritando para todo mundo ouvir – eu o olhei incrédula.

– Você não teria tal coragem.

– Ahh não? Pois bem – Pedro encaminhou-se até o meio do bar e eu corri para segurá-lo.

– Tá bom, tá bom, eu aceito conversar com você – eu bufei e revirei os olhos, ele deu um sorriso vitorioso.

– Vamos sair daqui.

– E ir pra onde? – perguntei desconfiada.

– Calma Karina eu não sou nenhum maníaco não. Vamos á um lugar mais sossegado fora daqui, eu estou a fim de pegar um ar.

– Ok.

Nós saímos do bar e eu olhei em volta para ver se alguém estava voltando sua atenção para nós, mas não, ninguém nos viu sair. Assim que nós saímos do bar um vento refrescante bateu em meu rosto e eu estremeci um pouco com á troca de temperatura. Começamos á andar e sem mais, sem menos Pedro pega em minha mão entrelaçando nossos dedos, eu o olhei, mas ele olhava para frente, sua expressão era serena como se aquilo fosse um ato normal. Eu fiquei olhando para nossas mãos que se encaixavam perfeitamente uma á outra como se fossem um quebra-cabeça, olhei novamente para Pedro e ele mantinha seu olhar para frente sem dizer se quer uma palavra, eu respirei pesadamente e também olhei para frente em silêncio. O que será que essa noite me prometia?


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