A Bijuu esquecida escrita por Nanahoshi


Capítulo 7
Capítulo 6 - Shinobis...!


Notas iniciais do capítulo

(Esse capítulo contem MUITOS SPOILERS!)
GEEEEENTE MEL DELS!
Estava agoniada pra trazer esse cap pra vocês. Chorei rios escrevendo porque tive que reler/re-assistir toda a parte da morte da Kushina e do Minato T.T Meu Deus! O Obito pode até ter ficado legal mas continua sendo UM PUTOOOOO! ELES NÃO DEVIAM TER MORRIDOOOO T.T
Enfim, sem mais chororô, aqui está!
Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/637436/chapter/7

—Parabéns!

—Hm?

—O dia está marcado para ser em dez de outubro. Você vai ser mãe!

—Dattebane!

Kushina agradeceu efusivamente à médica e saiu correndo do hospital. Tinha que contar a Minato...

Do leste, um vento quente soprou levantando os cabelos ruivos da Uzumaki.

Uma sensação estranha e nostálgica tomou conta dela. Franziu o cenho, e um único pensamento preencheu-lhe a mente.

"Dessa vez, não irão tirar o meu filho de mim. E um dia, irei trazer minha Kailina de volta pra casa."

Flashback on

—Olha só Minato! Ela tem os seus olhos!

Kushina brincava com Kailina, que se remexia alegremente em seu colo. Minato se aproximou e olhou atentamente para os olhos da filha.

—É mesmo! – olhos do Hokage brilharam.

—São mais longos e é do mesmo tom de azul... – Kushina apertou de leve a bochecha da menina. – Você é a menina mais linda do mundo!

—Tão linda... – Minato cutucou de leve o rosto da menina, que olhou para o pai. Depois de um momento de estranhamento, ela estendeu os bracinhos na direção dele e riu.

O Quarto Hokage não se cabia de tanta felicidade ao ver a filha pedindo colo. Segurou-a com o maior cuidado do mundo, aninhando-a nos braços e olhou para o rostinho rechonchudo da bebê. Ela o fitava profundamente, com um sorrisinho nos lábios pequenos. Depois de alguns instantes, voltou a rir e ergueu as mãozinhas tentando alcançar o rosto do Relâmpago Amarelo.

—Ela quer ver seu rosto mais de perto, papai. – brincou Kushina, observando marido e filha com uma felicidade imensa.

Ele abaixou o rosto e a menina pousou as palminhas fofas na altura dos olhos do pai. Encarou-o alegre e depois riu.

Minato não se conteve. Afundou o rosto ao lado do da filha e encheu-a de beijos.

—Ela gosta dos seus olhos... – disse Kushina num tom apaixonado.

Kailina começou a se debater no colo do pai, inclinando-se na direção da mãe. Kushina aproximou-se da criança, que imediatamente segurou alguns fios ruivos do cabelo da mesma. Ela puxou-os e tornou a soltar uma risada.

—E do seu cabelo... – Minato também colocou a mão nos cabelos da esposa e lançou um olhar cheio de significado para ela.

Kushina corou até a raiz dos cabelos.

Tomou a filha nos braços, e seu marido abraçou-as.

—Amo vocês duas.

—Nós também te amamos. – a Uzumaki olhou para Kailina e, abraçando-a mais próxima ao corpo e aproximando-se de Minato, disse. – Um dia voltaremos a ficar juntos de novo...

Flashback off

***

—Eu estive pensando... Espero que meu filho que está pra nascer seja um grande ninja como o personagem dessa história!

Minato sorriu. Jiraya parecia não estar entendendo.

—É por isso que eu quero sua permissão para dar o nome dele ao meu filho.

—E-ei! Tem certeza? Foi só um nome qualquer que eu pensei enquanto comia rámen.

—Naruto... – uma voz veio da cozinha. Então Kushina apareceu no vão da porta, atrás de Minato. – É um belo nome.

—Kushina... – o Sannin nem sabia o que dizer.

A ninja sorriu, corando levemente nas faces enquanto acariciava a barriga já bem crescida.

—Hahaha! Droga, isso faz de mim seu padrinho? – riu-se Jiraya. – Tem certeza disso?

—Você é meu sensei. – sentenciou Minato. – Um grande shinobi com grandes habilidades! Não há ninguém como você.

O eremita limitou-se a arregalar os olhos.

—Sensei... Não há ninguém melhor do que você para confiar... – Minato fez uma pausa e olhou para Kushina, que sorriu. - ... o futuro dos meus dois filhos.

—Então... Serei padrinho dos dois?

—Sim. – a esposa de seu aluno abriu um largo sorriso.

Lá fora o sol ia alto e quente. As cortinas das casas e as folhas das árvores dançavam...

***

Naruto chorava com vontade. Era um menino saudável.

Minato olhava o filho nos braços da parteira com os olhos azuis faiscando.

—Eu sou pai... Eu sou pai outra vez! Haha!

[...]

—Como está se sentindo, Kushina?

—Bem...

—Kushina... Obrigado.

***

Não! Você não pode transformar nosso filho num jinchuuriki também! Já não bastava a Kailina...É por ele ser o nosso filho que eu não quero que ele carregue um fardo... tão pesado...!

Minato permaneceu fitando a esposa.

—E por que tem que ser o Shiki Fuujin!? Não é justo que você morra só pra que eu possa rever o Naruto crescido... e por tão pouco tempo! Eu preferiria que você ficasse vivo... e cuidasse dele e da Kailina por mim! Então, por quê...?

Kushina tomou fôlego e continuou atirando as coisas em Minato:

—Para manter o equilíbrio das bijuus? Pelo bem do país? Pra salvar a Vila? Porque você está querendo se sacrificar por minha causa!?

—Largar um país...Largar a vila é o mesmo que abandonar um filho. Você, que viu a sua Vila ser extinta, deve saber disso melhor do que ninguém. Conhece a vida sofrida que um povo sem nação é obrigado a levar...

Kushina olhava o marido, agoniada.

—Além disso, e acima de tudo, eu você, o Naruto e a Kailina... Nós quatro... Somos shinobis!

[...]

—Isso não é só por você... é pela Kaiina e pelo Naruto!

***

—Vamos dizer a ele tudo que quisermos dizer... Agora...

Kushina arfava ruidosamente. Tomou fôlego e disse o nome do filho:

—Naruto...

[...]

—E não se esqueça, você não está sozinho. Um dia... Um dia... Você com certeza irá encontrar a sua irmã. Não se esqueça dela, Naruto...

As lágrimas escorriam ininterruptamente no rosto da Uzumaki. Não podia falar muito, pois sabia que as pessoas ali perto podiam ouvi-la falar da filha.

Naruto chorava muito, o sangue dos pais pingava-lhe na barriga.

—Queria tanto passar mais tempo com vocês! Queria tanto reunir vocês outra vez! Queria tanto, tanto, tanto...!

—Naruto... O que sei pai tem pra dizer... É o mesmo que sua mãe tagarela.

Minato envolveu Kushina com os braços.

—Não se preocupe. Encontraremos com os dois novamente...

Hakkefuin...

***

—BUÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!

—Mas o que diabos deu nessa menina!? Sempre tão tranquila e agora deu pra chorar desse jeito!

Kailina chorava alto e sem parar fazia quase meia hora.

Kaomi aproximou a criança mais de seu peito.

—Calma Kailina! Está tudo bem, tudo bem...

Ela caminhou na direção da janela, mas se deteve no caminho.

—Uhm. – resmungou, mal-humorada. – Esqueceram de mudar a data do calendário de novo.

Ela tirou a shuriken do número nove e fincou-a no número dez.

—10 de outubro...

Continuou ninando a menina, mas ela não abaixava o volume do choro.

Um vento frio entrou dentro do quarto, e Kaomi sentiu um arrepio subir a espinha.

—Que sensação... é essa?

A lua cheia estava parcialmente encoberta por uma nuvem negra.

—BUÁÁÁÁ-Á-Á! BUUUU-PÁÁÁÁÁ-PA-PAPA!

Kaomi voltou os olhos rapidamente para a menina. Ela acabara de falar alguma coisa?

—PAPAAAAAAAAAA! MMM-MA-MAMAAAAA!

—Shhhhhhh! – Kaomi se afastou da janela. – Seu papai e sua mamãe não podem vir te visitar agora. Mas daqui alguns dias eles vêm, tá?

"Que pena que Kushina e Minato perderam as primeiras palavras da filha..."

Do fundo do quarto, Kaomi olhou a lua cheia.

—PAPAAAAA! MAMAAAAAA!

Um arrepio lhe subiu a espinha.

Lá fora, um lobo uivou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Meu Deus que barra reviver essa parte! Tão doido essa morte ... T.T *chorando rios*
No próximo capítulo teremos nossa querida Kailina já crescidinha!
Até o próximo cap! o



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Bijuu esquecida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.