A New Chance. escrita por Izzie


Capítulo 41
Capítulo 41


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal !

Eu queria agradecer muito pelos comentários de vocês, e claro a recomendação incrível que ganhei da Gle Smacked Cullen ♥ Obrigada, Gle ^^
Peço perdão pelos erros de escrita caso achem algum :)
A fic está em reta final ! Falta alguns capítulos, só mais alguns.


Espero que gostem desse capitulo ;)



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(Uma semana depois)

Mac estava voltando da balística com os resultados do seu caso em mãos quando quase esbarrou em uma Jo Danville apressada. Ele observou sua parceira de cima a baixo e a encarou de maneira curiosa.

— O que foi? – Perguntou a detetive. – Tem algo errado ?

— Nada. – Respondeu ficando sério. – É que você está bonita, Jo! – Elogiou.

A morena olhou para si mesma e acabou sorrindo de canto. Ela usava um vestido mais justo e básico com um discreto decote em V, e seus pés estavam em cima de scarpins pretos.

— Obrigada. – Agradeceu. – Eu tenho um jantar para ir!

Mac controlou sua vontade de sorrir como sinal de provocação. Ele apenas assentiu em sinal de compreensão.

— Estamos falando de um encontro?

— Um jantar, Mac! – Corrigiu.

— Como seu amigo, eu posso perguntar com quem? – Arqueou as sobrancelhas.

— Sim, você pode. – Assentiu. – Mas, eu como sua amiga, também posso não responder.

— É com Russ Josephson?

Jo suspirou discretamente e consentiu.

— Sim, é com ele! Mas fique sabendo que é um jantar para discutirmos sobre o futuro da nossa filha, ok?! Apenas isso e nada mais! Entendeu ?

— Ah sim, é claro, com certeza. – Mac concordou.

Jo lançou um olhar de reprovação.

— Eu vou ignorar o fato da sua voz soar falsa porque estou atrasada. – Mac sorriu. – E acho que você também está, não está ?

— Na verdade não. – Ele olhou seu relógio de pulso. – Combinamos de nos encontrar… – Mac foi interrompido pelo toque da amiga.

Jo colocou a mão no ombro dele.

— Sua visita já chegou, chefe! – Avisou com um sorrisinho divertido. – E parece que ela viu o noticiário antes de vir para cá. – Riu ao notar que a ficha dele havia caído. – Sabe, como sua amiga, eu tenho que dizer: Você está encrencado!

— Obrigado pelo aviso obvio, Danville!  – Murmurou.

— Até amanhã ou até de madrugada. – Despediu-se. – Divirtam-se! – Caminhou em direção ao elevador.

Mac respirou fundo reunindo sua coragem e seguiu em direção ao seu escritório. Graças as paredes de vidro ele conseguiu observar Stella de costas para ele olhando a cidade à noite. Ele empurrou a porta e entrou em sua sala.

— Está planejando assumir o laboratório ?

Stella se virou e seus olhos se encontraram perfeitamente alinhados. Ela não sorriu ou expressou outra reação além de sua seriedade, o que era raro de acontecer quando estavam juntos e não estavam brigando ou discutindo por causa de algum caso. Mas, ele sabia o motivo dela estar daquele jeito.

— Acho que pelo seu olhar não vamos mais ir jantar, certo? – Brincou se aproximando da mesa.

— Desde quando você tem um espirito aventureiro ? Tão aventureiro a ponto de entrar em um prédio em chamas ? – Sua voz deixava claro seus sentimentos. – O que estava pensando, Mac ?

— Eu pensei que você gostasse de bombeiros. – Colocou um sorriso no canto dos lábios.

— Isso não tem graça! – Negou. – Você poderia não ter saído vivo de lá, Mac. Você por acaso pensou nisso?

— Stell, eu salvei uma pessoa! – Ele deu a volta da mesa. – Era isso ou deixar alguém jovem e inocente morrer, e eu não poderia permitir que isso acontecesse. – Disse calmo. – Era um garoto de só quinze anos. – Relembrou. – Você sabe que eu não me perdoaria por deixar algo acontecer!

A grega respirou fundo discretamente, acalmando a si mesma.

— Eu sei. – Sussurrou em concordância. — Mas, você consegue me entender ? Como eu posso ficar tranquila sabendo que você se acha um superman ?

O supervisor fez uma careta pensativa e se aproximou dela.

— Bom, eu consigo ver uma ótima solução. – Sorriu discretamente.

— Qual?

— Você poderia ficar aqui comigo! O que acha?

— Para que? Para ver você se arriscar de perto? – Rebateu.

— Pelo menos eu saberia que você estaria me esperando. – Sussurrou. – E eu nunca te deixaria esperando por mim!

— Eu acho que isso já aconteceu antes. – Argumentou.

— E a culpa não é totalmente minha. – Negou. – Você nunca me disse nada, lembra?

Stella soltou uma risadinha silenciosa e consentiu.

— De qualquer forma, eu sempre daria um jeito de voltar para você. – Sorriu afetuosamente.

Stella abriu o familiar e específico sorriso. Mac sentiu seu coração acelerar como sempre acontecia, desde quando eram apenas amigos.

— Por que ainda não desistiu, Mac? – Perguntou ficando séria.

Mac olhou pela janela por alguns segundos e admirou a vista que antes era observada por ela. Ele colocou a mãos nos bolsos da calça e a olhou novamente.

— Eu já te respondi isso, lembra?! Eu não consigo desistir de você, Stell! E além de não conseguir, eu também não quero fazer isso.

— Você ainda tem esperanças em mim? – Questionou com a voz baixa.

— Absolutamente. – Afirmou. – Eu te disse aquele dia na praia: Se um dia você desistir do seu namorado ou noivo, seja como preferir, eu estarei te esperando.

— Claro. – Concordou recordando-se. – No seu apartamento?

Mac abriu um sorriso e assentiu. Por alguns segundos, Stella não tirou seus olhos dele, e ambos ficaram presos um ao outro, encarando-se em silêncio. A grega acabou descongelando e desenhando um sorriso.

— Pronto para jantar? – Perguntou animada.

— Com você? Sempre! – Respondeu fazendo-a rir.

O jantar havia sido perfeito, assim como cada momento que os dois passavam juntos. O restaurante escolhido pelos dois estava cheio como de costume em uma boa e movimentada noite na cidade de Nova York. Eles compartilhavam risadas entre as conversas aleatórias sobre o passado juntos e suas vidas atuais vivendo cidades diferentes e separados.

— Quer dizer que você tem um chefe que não gosta do jogo da politica? Isso é possível?

— Ele odeia politica! – Stella contou. – Morris era o primeiro a ir embora das festas, e as vezes, ele nem sequer aparecia. – Riu juntamente com Mac. – Ele sempre que podia nos incentivava a sair de fininho depois de pelo menos uma hora de presença.

— Isso é tão injusto! Quer dizer que enquanto eu tinha que lidar com Sinclair me obrigando a ir em eventos, o seu chefe te aconselhava a ir embora deles ? – Franziu as sobrancelhas. – Inacreditável! – Resmungou.

Stella sorriu e pegou sua taça de cristal preenchida pela metade com um bom vinho branco.

— Você ainda não ouvir a melhor parte sobre ele. – Bebeu um gole do liquido. – Morris é super fã do Sting!

— Ah então além de ser um bom chefe, ele também tem bom gosto musical?

Stella assentiu escondendo o sorriso presunçoso. Mac pegou sua taça e ingeriu um gole do vinho que compartilhavam naquela noite.

— Admito que eu estou com um pouco inveja de você! – Disse fazendo ela rir.

— Ah eu quase me esqueci de uma coisa. – Se aproximou da mesa. – Digamos que eu descobri no ano passado um dos hobbies favoritos dele. Preparado para saber ? – Questionou empolgada.

— Com um pouco de medo, mas, claro!

— Ele também toca baixo. – Sussurrou com um tom de voz divertido. – Ele as vezes tocava com uma banda de blues em um bar da cidade.

Mac fez uma careta de espanto e em seguida a olhou pensativo por alguns segundos.

— Eu acho que você acabou de descrever meu futuro eu, certo?! – A grega riu. – Eu sou um Edward Morris, Stella!

— Mac, são apenas coincidências. – Disse sorrindo.

— Você acha ?

— Pensando bem, vocês dois se parecem em gostos também! Compartilham até mesmo o interesse pela mesma mulher.

— O que? – Arqueou as sobrancelhas. – Ele-ele já se declarou para … – Ela o interrompeu.

— Deus, não! – Negou. – Eu estou falando da Quinn.

— Da Quinn? Mas, eu não tenho interesse por ela. – Negou. – O que aconteceu entre a gente no passado foi um erro em um momento de fragilidade e estresse do qual eu não me orgulho. – Explicou. – Esse é o segundo momento da minha vida que se tivesse a chance, corrigiria.

— O segundo, Mac? – Riu chocada.

— Sim. – Confirmou. – Você ocupa o primeiro lugar! Eu corrigiria o nosso passado em primeiro lugar.

— O nosso passado? – Stella o mirou curiosa. – E o que exatamente você corrigiria nele?

— Não é obvio? Eu corrigiria a minha estupidez e o fato de não ter enxergado você como deveria. – Forçou um sorriso. – Eu corrigiria tudo dele para não perder você!

— Mas, você não me perdeu, Mac. – Negou. – Eu estou aqui, não estou?

— Você me entendeu, Stella. – Sussurrou.

Stella ficou em silêncio observando-o beber sua bebida.

— Mac? – Chamou por ele. – Quer caminhar um pouco comigo? – Convidou.

— Battery Park?— Sugeriu.

— Battery Park! – Afirmou contente.

Mac e Stella caminharam juntos pelo parque por alguns minutos. Era um dos costumes que os dois aderiram ao longo dos anos de amizade, caminhar pelo parque que lhe proporcionavam uma boa vista do rio Hudson e do outro lado, a cidade iluminada.

Stella parou sobre as grades de ferro e encarou sua paisagem por alguns minutos em silêncio, concentrando-se apenas no som da água balançando graças ao vento que corria pela cidade e soprava levemente pelo seu rosto. Ela sabia onde Mac estava e isso confortava seu coração.

— Qual foi a última vez que veio aqui? – A grega perguntou em voz alta.

Stella se virou para trás e o avistou sentado no banco de frente para ela, como era de costume ele fazer quando paravam ali depois de caminharem. Mac desenhou um sorriso e respirou fundo antes de respondê-la.

— Eu não sei. – Respondeu incerto. – Eu não me lembro direito.

Stella encostou-se na proteção e lançou um olhar de desconfiança para o amigo.

— Você está mentindo pra mim! – Acusou. – Por que ainda perde tempo tentando, detetive?

— Precisa se acostumar a parar de me chamar assim, Stella. – Disse ele. – As coisas vão mudar, lembra?

— Agora está mudando de assunto. – Sorriu vitoriosa. – Por que não quer me contar? – Ela arqueou as sobrancelhas. – Você trouxe outra pessoa aqui e está com medo de me falar?

Mac soltou uma risadinha e ela sorriu ao escutar aquele curto e sincero riso.

— O que? Não! – Negou. – De onde tirou isso?

— Uma suposição. – Respondeu dando ombros. – Já que parece que você não quer eu que saiba quando veio aqui pela última vez.

Mac descansou suas costas no banco e acabou soltando um silencioso suspiro.

— Eu não venho aqui desde que você foi embora. — Revelou encarando-a. – A última vez em pisei nesse exato lugar, foi no dia que encontrei suas cartas de transferência e despedida em cima da minha mesa. Eu fiquei com raiva de você por muito tempo, você sabe, então… – Stella terminou a frase.

— Você não queria mais estar em lugar que te fazia lembrar de mim. – Concluiu. – Por isso, você nunca mais voltou aqui, certo?!

Ele apenas consentiu, enquanto recebia um olhar dela.

— Me desculpa por ter tirado isso de você, Mac.— Lamentou. – Eu arruinei as coisas para você, não é ?!

— É só um parque, Stella!

— Você sempre me dizia o quanto adorava vir aqui, Mac! Você gostava de caminhar por esse lugar, tomar um copo de café enquanto apreciava a vista, e também quando precisava de espaço e ar puro. – Suspirou. – Era um dos seus lugares favoritos na cidade e eu… – Mac a interrompeu.

— Não era o lugar que eu adorava. – Negou. – Eu gostava porque você sempre estava comigo! Em tudo o que você acabou citar, você estava ao meu lado. – Sorriu. – Eu nunca caminhei sozinho por esse lugar, ou tomei um copo de café sequer, e bem, minha vista sempre foi uma só. Quando eu precisava espaço ou ar puro, era porque estava preso em algum problema pessoal ou profissional, ou os dois, e durante esses momentos eu nunca estive sozinho. Nunca. — Negou. – Você sempre estava comigo, lembra? O lugar nunca foi importante contanto que você estivesse lá, Stell!

Sob o olhar atento e fixo da grega, Mac se levantou e caminhou até ela.

— Você não me tirou nada ou arruinou as coisas, Bonasera. – Negou. – Eu arruinei! Mas, ao contrário de mim, você trouxe algo importante para minha vida.

Mac sorriu calorosamente para ela.

— Sentido. – Respondeu unicamente.

Stella puxou o ar para os seus pulmões como se aquela frase dele tivesse deixando-a sem ar.

— Você sabe o que eu me tornei depois do 11 de setembro e sabe como era difícil para mim viver com o fardo. Eu me tornei outra pessoa ainda mais complicada, distante e … – Pensou por um segundo. – Fria é uma boa palavra usar agora, certo ?! – Ele soltou um sorrisinho discreto. – Eu estava preso em uma vida amarga e totalmente deprimente, mas, você não desistiu de mim. Você sempre dava um jeito de me tirar do laboratório e tentava me fazer viver normalmente, sempre me fazia comemorar meus aniversários, o que eu nunca queria fazer. – Ela por sua vez desenhou um sorriso. – Você me arrastava para aquelas festas beneficentes e totalmente chatas, que serviam apenas para os grandões se gabarem de politica ou de suas contas bancarias, lembra ?! Você odiava aquilo tanto quanto eu, mas você sempre me dizia: Pense positivo, Taylor! Vai ter champanhe caro e bom de graça e depois podemos sair escondidos para beber em outro lugar. – Eles riram juntos.

— Era com essa frase que eu ganhava seu sim. – Recordou-se. – A gente esperava o Sinclair começar a conversar com algum politico e saia de fininho. – Ela riu. – Íamos direto para o bar dos veteranos e terminávamos a noite bebendo cerveja e jogando bilhar.

— Sim, eu de smoking e você de vestido de gala. – Concordou arrancando mais risadas dela. – Éramos sempre os mais bem-vestidos do lugar, lembra ?!

A grega concordou.

— Aquelas foram nossas melhores noites!

— Quer fazer isso de novo? – Questionou com um sorriso de canto. – Soube que o prefeito vai dar uma festa nesse fim de semana.

— Eu e você saindo escondidos de uma festa do prefeito? – Arqueou as sobrancelhas. – Acho que isso não seria mais possível! – Negou. – Somos mais conhecidos que antigamente, esqueceu?

— Podemos dar um jeito nisso. – Murmurou. – Ficaremos perto das saída e quando ninguém estiver olhando, saímos escondido. O que me diz?

Stella sorriu ternamente e abaixou seu olhar por dois segundos.

— Desculpa, mas, eu não posso te acompanhar. – Voltou a olhá-lo – Na verdade, eu preciso te contar uma coisa, Mac.

— Eu sei disso. – Consentiu.

— Sabe? – Olhou surpresa.

Mac assentiu e deu curtos e suficientes passos para mudar de posição e ficar ao lado dela, encostado na mesma grade de ferro que ela, porém em posições invertidas. Stella continuou apoiada de costas para o rio, enquanto Mac estava de frente para a vista.

— Eu sei que tem algo te incomodando desde que saímos do laboratório. O que foi? – Indagou paciente.

Stella fixou seu olhar no banco que antes estava ocupado por ele. Ela contou até três antes de soltar sua noticia.

— Eu vou voltar para Nova Orleans! – Anunciou.

A grega o encarou. Mac se manteve quieto e com o seu olhar paralisado sobre ela.

— Por que? – Questionou através de um sussurro. – Eu pensei que ficaria mais tempo na cidade.

— Eu também pensei que ficaria mais tempo aqui, mas, eu decidi que preciso voltar.

Ele franziu o cenho demostrando uma expressão confusa.

— Você precisa ? Por que ? – Indagou. – Foi ele quem pediu ? Antes de ir embora para Nova Orleans, ele pediu isso à você ?

Stella desenhou um curto sorriso e balançou a cabeça negativamente.

— Não, ele não me pediu isso! – Negou verbalmente. – Pelo Anthony eu poderia ficar em Nova York por mais uns dois meses de licença que não faria diferença nenhuma.

— Então, por que, Stell ?

A grega mudou seu corpo de posição e se colocou de frente para Mac.

— Porque eu preciso resolver minha vida, Mac, e ela está em Nova Orleans.

Mac desviou seu olhar para o rio Hudson e se concentrou nele por cinco minutos. Ele suspirou silenciosamente de frustração enquanto era observado por Stella.

— Quando? – Perguntou. – Quando você parte?

— Amanhã a noite. – Informou.

Ele devolveu a atenção para ela com uma expressão de surpresa.

— Muito rápido? – Ela indagou.

— Um pouco. – Murmurou.

Stella desenhou um simples e discreto sorriso.

— O pessoal já sabe?

A grega assentiu positivamente e se voltou com o corpo em direção ao rio e a cidade, mas sem tirar os olhos do seu melhor amigo.

— Eu contei para a Susan e o Sid ontem a noite depois de comprar a passagem, hoje de manhã para o Don, e durante o almoço para o resto dos nossos amigos. – Relatou. – Eu sabia que você não iria porque tinha a reunião, então eu aproveitei a chance.

— Eu sou o último a saber propositalmente? – Arqueou as sobrancelhas.

— Sim – Afirmou. – Eu pensei que seria melhor te contar depois do jantar, quando estivéssemos à sós. Fiz mal ?

— Não é isso o que mais me machuca, Stella!

— Ainda bem que eu desisti de deixar uma carta te avisando. – Sorriu provocando-o.

Mac não resistiu e acabou soltando um sorriso.

— Quer que eu te acompanhe até o aeroporto?

— Isso não te machucaria ainda mais?

Ele respirou fundo e assentiu.

— Machucaria, mas, eu posso aguentar e chorar no meu carro depois. – Ele brincou fazendo-a rir.

— Sendo assim, eu aceito sua companhia.

— Lucy já sabe? – Mac indagou.

— Sim, ela sabe! – Confirmou. – Passamos a tarde juntas para que eu pudesse conversar com ela e explicar as coisas. Nós fomos a muitos lugares divertidos e brincamos bastante antes de qualquer conversa. – Sorriu. — Nós fomos ao aquário, ao zoológico do Central Park, passeamos pelo museu de história natural, nos divertimos naquela loja gigante de brinquedos que fica na Time Square, e terminamos nosso dia em uma loja de doces.

— Pelo visto, foi um longo e divertido dia de garotas. – Sorriu de canto.

— Foi sim. – Concordou. – Mas acho que Lindsay e o Danny não conseguirão dormir essa noite com tanto de açúcar que ela comeu.

Mac riu.

— Eles vão te perdoar, não se preocupe tanto. – A tranquilizou.

— Oh eu sei disso. – Sorriu vitoriosa. – Eu sou uma boa madrinha e a filha deles me ama, então, eles não podem ficar bravos ou cortas laços comigo por um bom tempo. – Murmurou com a voz carregada de presunção. – Talvez até ela entrar na faculdade.

— Agora sei onde e com quem a Lucy aprendeu a se gabar. – Respondeu arrancando risadas dela.

— Ah propósito antes que me esqueça, eu quero te fazer um convite. – A grega disse animada.

— Não é um convite para ser padrinho do seu casamento, é? Porque eu já te disse que … – Stella o interrompeu.

— Não, não é isso! – Garantiu. – Eu não vou pressionar você para aparecer no meu casamento, Mac! Eu espero que você apareça nele, mas, depende de você no final. – Ela falou calma. – Mas o meu convite hoje é outro.

— O que é?

— Eu preciso pegar um presente importante para a Lucy amanhã, e como padrinho dela, eu queria saber se você quer ir comigo. Então, você quer?

— Claro. – Consentiu. – Mas, que presente é esse?

— Vai ser uma grande surpresa! – Contou. – Me encontra no endereço que eu te enviar?

— O que está planejando, Bonasera?

A grega formou um sorriso em seus lábios, que ele conhecia por ser aquele que ela dava quando estava prestes a aprontar algo.

— Você vai descobrir amanhã, Taylor.— Piscou para ele.

Stella se afastou das grades e deu as costas para Mac, começando a andar sozinha pelo caminho de concreto do parque. Ela virou para trás após alguns passos e o encarou enquanto caminhava de costas.

— Você vai cair e se machucar, Stell! – Avisou preocupado em um tom alto.

A grega soltou um sorrisinho.

— Eu sei que não vou! Você não vem comigo? – Perguntou no mesmo tom que ele.

Mac desenhou no canto dos lábios e correu para alcançá-la. Ao chegar perto da grega, ele a parou segurando seus ombros suavemente e carinhosamente a virou para frente.

— Viu?! Você está aqui e não me deixaria cair ou me machucar. – Sussurrou.

— Acho que você tem muita sorte por me ter, Bonasera! – Sorriu para ela.

— Eu nunca tive duvidas disso, Taylor! – Afirmou.

Ele a cutucou com o braço e ela desviou sua atenção para baixo. A grega abriu um sorriso ainda maior e entrelaçou seu braço com o dele, entendendo o recado.

Era por volta das quatro da tarde e Mac caminhava em direção a localização que a grega havia enviado para ele alguns minutos atrás. Depois de andar um pouco, ele a avistou na mesma calçada que ele alguns metros de distancia. Ela estava distraída com as mãos dentro dos bolsos do seu sobretudo e um olhar perdido sobre a calçada enquanto esperava por ele. Mac encurtou a distancia cada vez mais entre os dois, e quando estava á menos de cinco metros, ela olhou em sua direção e sorriu assim que o viu, acenando logo em seguida. Ele sorriu e apressou seus passos, passando por entre os outros cidadãos que caminhavam pela mesma calçada e acabando com toda a distância.

— Me atrasei?— Perguntou.

— Não, eu acabei de chegar não faz nem dois minutos. Está preparado?

— Confuso na verdade. – Respondeu. – Eu não vejo nenhuma loja de brinquedos, Stell.

Stella abriu um sorriso.

— Eu nunca disse que era um brinquedo o presente dela. – Negou.

— Como assim? Se não é um brinquedo, o que é?

A grega olhou para trás e Mac pela primeira vez reparou onde ela estava parada em frente. Ele olhou para Stella que estava tão vidrada na loja que nem sequer reparou o olhar confuso e curioso dele sobre ela.

— O presente da Lucy é o que estou pensando?

— Sim. – Afirmou. – Isso mesmo, Taylor!

Stella o olhou.

— Eu comentei com a Lindsay e o Danny ontem e eles me deram o aval. – Comemorou alegre. – Hoje mais cedo eu almocei com a Linds e ela está sabendo da surpresa que vamos fazer para Lucy mais tarde.

— Vamos? – Perguntou surpreso.

— É, vamos! É um presente muito especial e eu quero que seja algo nosso, meu e seu para nossa única afilhada.— Explicou. – Ela vai ficar tão feliz, Mac! Eu tenho certeza que ela vai amar!

— Conhecendo a Lucy, ela vai mesmo! – Sorriu imaginando a cena.

Os olhos verdes de Stella deixavam claro a vibração e animação da grega com aquilo. Mac podia imaginar a festa que Lucy faria quando visse seu presente no jantar de despedida que aconteceria mais tarde na casa dos Messer mais tarde. Todos estariam lá, até mesmo Ellie, a filha de Jo.

— Então, vamos lá! Vamos deixar a nossa afilhada feliz hoje a noite.

A grega pulou em Mac e o abraçou empolgada. Ele sorriu de surpresa, mas, também de felicidade e passou os braços ao redor daquela mulher que tanto amava, abraçando-a também por alguns segundos. Stella se afastou e entrelaçou seus braços como fizera na noite anterior andando pelo parque. Os dois entraram na loja em busca do tão perfeito presente para Lucy Messer.

(Casa dos Messer 19:45 )

Já atrasados alguns minutos para o jantar, Stella e Mac foram recepcionados por Lindsay que rapidamente lhes deu espaço para entrar na casa. Os sons de vozes e risadas não estavam distantes, o que significava que todos estavam na sala de estar ali do lado da entrada.

— Onde ela está? – Stella murmurou.

— Lá na sala brincando com o Adam no joguinho virtual dele. – Avisou. – Está ai? – Olhou para as mãos de Mac.

Os dois sorriram e assentiram positivamente.

— Eu e o Mac pensamos em dar depois do jantar. O que acha?

— Acho que seria muito bom. – Sorriu. – Conhecendo minha filha, ela não vai querer jantar caso veja antes.

Os três acabaram dando risadinhas discretas e silenciosas.

— Podemos deixar lá em cima e depois trazemos para baixo? – Mac perguntou. – Está tudo ok por aqui, senhora Messer!

— Claro! Deixe no meu quarto, chefe. – Aconselhou a loira. – É a segunda porta a direita.

Mac consentiu e seguiu em direção as escadas, subindo-a discretamente e tentando evitar qualquer barulho que chamasse atenção. Ao notar que Mac havia subido, Lindsay abraçou a grega e as duas começaram a andar em direção onde todos estavam reunidos.

— Tem certeza que vai embora? – Indagou.

— Eu preciso ir, Linds! – Respondeu.

— Isso não é verdade, Stella. – Negou.

— Mas, é uma escolha minha, lembra ?

— Mas, eu prometi a mim mesma durante aquele inferno que não apoiaria mais você a voltar para aquele lugar. – Rebateu. – Stell, por favor.

— Lindsay, tenta me entender, ok ?! – Segurou a mão dela. – Eu preciso voltar para o homem que eu amo.

Lindsay não teve tempo de responder, elas haviam parado na porta da sala de estar. Lucy que avistou as duas figuras femininas rapidamente deixou seu jogo e correu para sua madrinha que a pegou no colo.

— Oi, meu amor. – Abraçou a garotinha. – Olá, pessoal. – Cumprimentou seus amigos.

As vozes cumprimentaram ela com belos sorrisos nos lábios.

— Advinha, madrinha? Eu ganhei do tio Adam três vezes. – Comemorou animada.

Stella sorriu e expressou empolgação pelas vitórias de sua afilhada.

— Cadê o padrinho? – Perguntou curiosa. – Ele veio, né ?!

A grega abriu a boca, mas, foi interrompida pela voz de Mac que se fez presente na sala.

— Procurando por mim, pequena? – Ele perguntou.

Mac parou ao lado de Stella e passou seu braço ao redor de suas costas, enquanto a outra mão acariciava o rostinho de uma Lucy feliz e sorridente. A grega olhou para ele por alguns segundos e quando recebeu um olhar dele, ela sorriu.

Após o jantar, todos estavam reunidos na sala de estar novamente rindo e conversando sobre algo que havia acontecido com Danny, Adam e Sheldon durante o dia em uma investigação. Lucy estava sentada no chão brincando de cartas com Ellie e Jessica, a criança estava tão distraída que nem havia notado a ausência de seus padrinhos. Stella entrou na sala e Jessica trocou um olhar com a grega que assentiu positivamente avisando que havia chegado a hora. Todos rapidamente perceberam também e aos poucos se calaram para assistir o momento tão esperado.

— Lucy, meu amor. – Stella chamou parada na porta.

Lucy se virou e deu toda sua atenção para a grega. Stella caminhou até ela e ajoelhou-se bem em frente a pequena, dando um sorriso e prendendo uma mecha dos fios loiros atrás da orelha enfeitada com um pequeno e delicado brinco de flor.

— Se lembra do que conversamos ontem na loja de doces?

A pequena assentiu positivamente.

— A madrinha vai viajar hoje! – Respondeu tristonha.

— Isso mesmo, meu amor.  – Afirmou. – Mas ainda temos aquele segredinho, lembra? – Perguntou tentando empolgá-la.

— Aquele só nosso, né madrinha?

— É, meu amor. – Sorriu. – Só nosso! Você vai guardar ele direitinho para mim?

Lucy abriu seu maior sorriso e concordou mais animada.

— Bom, mas antes de ir eu tenho um presente para você. – Revelou. – Na verdade, é um presente meu e do padrinho.

— Um presente? – Lucy ficou de joelhos como a sua madrinha. – Que presente?

— Ah esse presente é um muito especial! Mas, você tem que me prometer duas coisas antes de ganhá-lo, ok ?!

— Tá bom. – Assentiu vidrada na grega.

— Primeiro tem que me prometer que vai cuidar muito bem dele. Consegue?

Lucy concordou.

— Segundo tem que me prometer que vai amar ele. Pode fazer isso?

— Se não for um garoto, madrinha, eu vou amar. – Respondeu arrancando risadas. – Eles são tão chatos! – Revirou os olhinhos.

— Essa é minha filha! – Danny comemorou e recebeu um tapinha da esposa.

A família reunida não se conteve em risadas.

— Tudo bem, Lucy, não é um garoto! Eu prometo! – Garantiu a grega rindo.

— Ah então eu prometo que vou cuidar e amar, madrinha.

— Já que me prometeu que vai amar e cuidar, acho que está na hora. Preparada?

Lucy assentiu positivamente empolgada. Stella sorriu e olhou para a porta da sala. No mesmo segundo, Mac entrou na sala carregando uma caixa branca e rosa que tinha por suas paredes algumas pequenas e finas passagens de ar espalhadas, no topo um belo laço vermelho de cetim. O homem se agachou quando chegou perto da garotinha e pela portinha de ferro que tinha na frente, Lucy avistou seu presente no fundo da caixa olhando diretamente para ela. A garotinha abriu sua boca surpresa.

— É um cachorrinho! – Olhou chocada para sua madrinha.

— Quer conhecê-la? – Mac perguntou chamando sua atenção.

— Sim, sim, sim, eu quero! – Bateu palmas animada. – Posso?

Mac riu e assentiu abrindo a portinha da frente da caixa de transporte que carregava o animalzinho. Ele pegou em seu colo a filhote de cavoodle e se aproximou de Lucy, ficando ao seu lado.

— Lucy, essa é a Sunny. – Stella apresentou. – Sunny, essa é Lucy, sua nova dona.

Lucy olhou sua madrinha e depois encarou seus pais sentados no sofá atrás dela. Os dois sorriram e assentiram confirmando a frase da grega.

— Ela é minha? – Perguntou olhando Stella. – Tipo, de verdade?

Stella sorriu e consentiu acariciando seus cabelos.

— Eu te disse que era um presente muito especial. – Sussurrou. – Gostou?

Lucy olhou para a cachorrinha peluda aninhada nos braços do seu padrinho. Mac notou que os olhinhos brilhavam de lágrimas, e imediatamente ele olhou confuso e aflito para Stella. Lucy olhou para a grega e começou chorar, levantando-se e indo diretamente para seus braços, praticamente se jogando em cima da madrinha.

— Querida, você não gostou? – Lindsay perguntou preocupada.

— Não é isso, mamãe. – Negou com o rosto escondido nos cachos. – Eu amei ela! – Soluçou. – Ela é perfeita, madrinha! – Se afastou e a olhou emocionada. – Ela é meu maior sonho! Eu sempre quis um cachorrinho.

Stella naquele momento se emocionou e seus olhos se encheram de lagrimas. Ela sorriu emotiva e limpou o rostinho molhado de lágrimas.

— Sério? Então eu realizei um sonho seu? – Brincou. – Uau! Isso me deixa tão feliz, sabia ?!

Lucy sorriu e segurou o rosto da madrinha com carinho. Elas se olharam por alguns segundos.

— Obrigada, madrinha. – Agradeceu. – Eu amo você bastante! Você é uma das minhas pessoas favoritas no mundo, sabia? – Declarou.

— Como eu posso ir embora desse jeito? – Perguntou fazendo a equipe rir. – Eu também amo você mais do que amo todos aqui! – Murmurou. – E você é minha pessoa favorita do mundo e universo!

Elas riram juntas.

— Eu estou ouvindo, sabia? – Lindsay perguntou com um tom de voz ofendida.

— É, eu também! – Don prosseguiu. – Você ama ela mais do que a mim? – Indagou para a grega.

— Lucy, como pode? – Adam se intrometeu. – Eu te dou chocolate escondido!

— Quando ? – Lindsay e Danny olharam juntos para o técnico.

— O que? Do que estão falando? – Ele desconversou. – Ouviu algo, Hawkes ?

As risadas soaram pela sala com a cena.

— E eu acho que Sunny ama o Mac! – Sid disse rindo. – Olha só para ele!

Os olhares se direcionaram para o supervisor que estava com a cadelinha adormecida e confortável em seus braços. Lucy sorriu e saiu rapidamente do colo de sua madrinha para ir ao encontro de Mac e Sunny. Ele sorriu apenas para aquela criança que o olhava de uma maneira carinhosa e cheia de amor.

— Quer segurá-la? – Questionou baixinho.

— Eu posso, padrinho?— Sussurrou. – E se eu machucar? Ela é muito pequena, não é ?

— Não se preocupe, ok?! Eu te ajudo, princesa. – Sorriu. – Ela vai amar seu colo, tenho certeza! Você é a dona dela, lembra?

Lucy sorriu animada e se sentou bem ao lado dele. Mac por sua vez, como padrinho atencioso que era, com cuidado ajudou a garotinha segurar a sua nova cachorrinha. A filhote acordou durante o processo, mas logo se aninhou nos bracinhos de Lucy e apagou novamente. Lucy Monroe Messer sorriu orgulhosa para o homem ao seu lado.

— Eu consegui! – Murmurou olhando para sua família. – Ela gosta de mim, olhem! — Vibrou baixinho. – Mas não falem auto porque ela tá dormindo, tá ?

Todos sorriam com a fofa cena que assistiam. Sunny parecia ter encontrado o lugar perfeito para estar. A cachorrinha tinha uma pelagem cheia e de cor caramelo, a não ser em seu rosto e peito que tinha o diferencial de uma fina parte branca, que começava do topo da cabecinha até o seu focinho e descia até parte do seu peito escondido pela comodidade.

Quando pousar me liga que te busco no aeroporto, ok?

Claro. – Concordou. – Será a primeira coisa que farei quando sair do avião. – Sorriu.

Ótimo! Eu estarei te esperando! “

Stella encerrou a ligação e se manteve imóvel por alguns segundos pensando na sua volta para casa. O barulho das vozes altas vindo do outro lado da casa a despertou daquele momento quieto. Ela guardou seu celular e se desencostou seu corpo da parede, voltando até seus amigos pela cozinha. Ao entrar no cômodo, Stella encontrou Don encarando seu celular.

— Trabalho, detetive? – Perguntou.

Flack a olhou e sorriu com sua chegada.

— Eu acabei de cobrar um favor, então a resposta é não. – Guardou o aparelho no bolso da calça.

Stella desenhou um sorrisinho de canto e parou ao lado dele. Don passou seu braço ao redor dela, abraçando-a. A sala e cozinha eram amplas e abertas, o que dava aos dois uma visão perfeita da sala de estar. A grega deitou sua cabeça em seu ombro e por um único minuto ficaram em silêncio observando o resto da equipe.

— Não quer mesmo desistir de voltar para aquela cidade?— Questionou.

A grega soltou uma curta risadinha e o olhou.

— Eu sabia que iria me fazer essa pergunta de novo, Don Flack! É quarta vez com essa, sabia?

— E eu vou fazê-la até o último minuto, Stella Bonasera! – Afirmou. – Tem certeza que quer isso?

Ela respirou fundo paciente e assentiu positivamente.

— Eu tenho certeza. – Sussurrou.

Don mexeu sua cabeça concordando com a resposta dada pela grega.

— Não quer mesmo que a gente te acompanhe até o aeroporto?

Stella negou.

— Isso só dificultaria as coisas, você sabe. – Desviou seu olhar para a sala de estar. – Lindsay e Jessica iriam chorar, e automaticamente eu iria chorar também. Eu teria que ir embora vendo suas caras tristes e isso me deixaria mais triste ainda. – Abraçou ele pela cintura. – E eu não quero isso, Don!

A grega sentiu ele apertar seu abraço e depositar um beijo no topo de sua cabeça.

— Eu acho que está certa! – Murmurou. – Mas, acha que ele vai lidar bem com isso dessa vez?

Stella observou Mac rindo e conversando com Lucy no chão da sala. Os dois brincavam com a nova amiga da pequena Messer, Sunny, que corria para pegar o brinquedo de corda enquanto Lucy movia ele de um lado para o outro. Mac sorria a cada risada de Lucy, e aquilo só a lembrava do homem que ele se tornava quando estava na presença da garotinha. Ele se tornava outra pessoa quando se tratava de Lucy, uma pessoa ainda melhor do que já era, ele se transformava em um Mac ainda mais gentil, bondoso e carinhoso.

— Ele vai ficar bem! – Sorriu.

— Não vai me pedir para cuidar dele dessa vez?

— Faria isso por mim novamente? Acha que consegue impedir que ele entre em um prédio pegando fogo ou se coloque em um banco como moeda de troca?

— Espera! Eu pensei que gostasse de bombeiros. – Zombou.

Stella deu um tapinha nas costas de Flack.

— O que foi? Você não gosta mais? – Perguntou rindo. – E se ele tentar tirar a camisa na sua frente ? – Provocou.

Dessa vez a grega o atingiu com um soco mais forte no mesmo lugar que o tapa. Don controlou sua risada e tentou segurá-la para não ser atingido por qualquer outro tapa ou soco. Flack sorriu e aproveitou o abraço por mais alguns minutos. Eles se afastaram e trocaram novos sorrisos antes de voltar para junto do resto da família.

No aeroporto de La Guardia, Mac esperava por Stella que fazia o seu check-in. Ainda faltava uma hora para o voo sair e ir embora direto para Nova Orleans em Louisiana, mas mesmo assim ele já sentia o seu coração quebrar lentamente.

Sentado em uma das poltronas na grande sala de embarque, ele observava pelas paredes feitas de vidros o movimento do lado de fora do aeroporto naquela noite fria. Mac por um minuto pensou seriamente se o clima daquela cidade acompanhava a grega em sua partida e por isso aquele gelado vento e clima frio dominava as ruas e becos.

Stella abaixou o seu copo de água, deixando-o sobre a mesa e o olhou calada por alguns segundos.

Quer dizer que você vai se tornar o chefe dos detetives?

Mac assentiu sentado do outro lado da mesa, de frente para a grega, encarando-a.

Sim, eu vou assumir o lugar de Sinclair. – Disse decidido. – É muito estranho isso?

Stella acabou desenhando um sorriso e balançou sua cabeça negativamente.

Para falar a verdade, não. – Respondeu. – Você vai se sair bem! Se existe alguém certo para assumir esse cargo, esse alguém é você, Mac!

Apesar de ter dito sim, eu acho que tenho medo. – Confessou. – Medo de falhar e me tornando como ele.

Isso não vai acontecer! – Negou ela firmemente. – Você e ele são diferentes, Mac! Ele sempre foi ganancioso, adorava holofotes e preferia a companhia de Gerard. – Sorriu. – Vamos admitir que você não é ganancioso, odeia holofotes e bem, detestava o Stanton.

Eram sentimentos recíprocos. – Complementou.

Stella riu e consentiu.

Você vai ser um excelente chefe! Eu sei disso porque te conheço muito bem, lembra?! – Mac sorriu. – E por te conhecer tão bem, eu tenho certeza que você vai ser melhor que Sinclair.

Eu espero que esteja certa, Bonasera!

E quando é que eu não estou, Taylor? – Perguntou com um olhar presunçoso.

Mac esticou seus lábios para um sorriso mais aberto e espontâneo.

É para responder? Porque vai ser um longo almoço. – Respondeu provocando-a.

A grega o atingiu com um leve chute por baixo da mesa. Ele resmungou e ela sorriu.

Stella saiu da repentina lembrança quando ouviu a voz do agente aeroportuário chamando por ela para a devolução dos seus documentos. A grega descongelou e esticou seus lábios para um curto e simpático sorriso.

— Tenha uma boa viajem, senhorita Bonasera. – Desejou com um sorriso gentil.

— Obrigada. – Agradeceu. – E boa noite!

A grega se retirou da fila e caminhou em direção a sala de embarque.

Stella estava bem ao seu lado quando escutaram a primeira chamada do voo. Mac sentia o nervosismo e a ansiedade percorrer todo seu corpo, e seu coração simplesmente parecia bater mais devagar dento de seu peito. A grega o olhou por alguns segundos.

— Acho que está na hora!— Deu um sorrisinho fraco.

Sob seu olhar, ele a acompanhou se levantar da poltrona que antes estava acomodada. Mac tomou um pouco de folego e se colocou de pé, ficando próximo de Stella, e juntos, eles seguiram para o portão de embarque.

Ao se aproximar do portão, ele observou as pessoas já na fila para entrar no avião e tomar seus assentos. Stella interrompeu seus passos e se virou para trás, encarando-o. Mac sentiu por um minuto o ar sumir de seus pulmões.

— Stell. – Chamou sem força. – Não- não faça isso, por favor. – Pediu. – Não entra nesse avião, ok?! Fique aqui comigo, por favor. – Implorou.

A grega se manteve em silêncio por um único minuto.

— Eu preciso fazer isso, Mac! Eu não posso desistir da minha decisão agora. – Negou.

Ela se aproximou dele.

— Escuta, eu não posso fechar os meus olhos e ignorar as coisas, Mac. Eu já passei por muitas situações na minha vida envolvendo péssimos relacionamentos com péssimos homens, e você sabe disso. Eu sei que mereço ser feliz e eu sei exatamente onde vou encontrar essa felicidade! – Desenhou um sorriso discreto. – Desculpa ter que ir agora, mas, tem um homem me esperando e esse homem me ama! Ele aprendeu a me conhecer e bom, ele me conquistou de uma maneira inimaginável. – Sua voz estava tremula. – E o melhor disso tudo é que eu descobri que também amo ele! Mais do que eu pensava amar. – Abriu um sorriso um pouco maior. – Então, por favor, Mac, não me peça para desistir. – Pediu ficando séria. – Porque eu não vou fazer isso! Eu sei o que quero para mim, para minha vida, e para isso, eu preciso entrar nesse avião, ok ?!

O homem precisou se controlar para não desmoronar ali mesmo diante dela. O som da segunda chamada do voo soou pelo local. Stella olhou para trás e viu a fila diminuir.

— Eu preciso ir agora! – Disse determinada.

O olhar dela voltou-se para ele e por um segundo ela o observou. Stella o abraçou carinhosamente e tudo o que seu corpo conseguiu fazer foi abraçá-la por uma ultima vez. Mac controlou a vontade de chorar presa em sua garganta e se manteve firme enquanto a tinha em seus braços.

— Por favor, fique vivo enquanto eu estiver longe, tá bom?! – Ela pediu. – Pode fazer isso, Taylor?

— Eu posso tentar. – Sussurrou. – Farei o meu possível, Bonasera!

Eles se afastaram e se olharam.

— Mac… – Ele a interrompeu.

— Eu prometo que vou ficar bem e longe de confusão, ok?! – Forçou um sorriso. – Te esperando no meu apartamento caso desista do noivado ou fuja do seu casamento.

Stella sorriu espontaneamente e se afastou completamente dele. A grega voltou até sua mala e a segurou pelo puxador, virando-se de costas de vez para Mac e com seus passos firmes seguindo em direção a fila de passageiros que estava quase no final, com apenas duas pessoas a sua frente.

Na fila, ela olhou brevemente para ele que acenou delicadamente. Faltava apenas um passageiro quando ela abandonou sua mala e voltou apressadamente para Mac Taylor, que surpreso deu alguns passos para encontrá-la. Stella o abraçou mais uma vez e sentiu os braços dele envolta de sua cintura, apertando-a.

— Mudou de ideia? – Perguntou quase sem voz.

— Não. – Negou. – Eu não mudei de ideia. – Ela se afastou um pouco, mas se manteve nos braços dele.

O par de safiras e esmeraldas se encontraram e se fitaram por alguns segundos que pareciam ser eternos. Stella se aproximou lentamente e uniu seus lábios aos dele em um singelo e esperado beijo. Mac automaticamente preso ao momento segurou carinhosamente seu rosto com as duas mãos e o beijo se tornou ainda mais real e terno para os dois amigos. Stella quebrou o simples beijo e se afastou mais uma vez dele e de seus braços.

— Pense nisso como um beijo da sorte! Fica como um presente, está bem ?! – Sorriu. – Ele vai te ajudar a encontrar alguém. – Os olhos dela se encheram. – E também vai me ajudar a ser feliz com o homem que eu amo.

Mac estava sem palavras ou voz para aquele momento. Por mais que tentasse qualquer reação, ele parecia ter saído de órbita. Ela deu alguns passos para trás, afastando-se e criando distância.

— Não fique muito tempo aqui pensando nisso e vai para casa, Taylor! – Mandou. – Só não chore no seu carro, por favor. – Soltou um sorriso de canto.

Stella se virou e apressada caminhou para sua vez na fila de embarque. A mulher que estava no portão esperando por ela e havia assistido a curta cena de despedida, mantinha um sorriso discreto nos lábios. Stella pegou sua mala e a arrastou para perto dela entregando seu passaporte e passagens para a mesma que a liberou rapidamente para entrar.

Mac a observou atravessar o portão e sumir de sua vista. Por um esperançoso momento, ele esperou vê-la olhar para trás, mas não aconteceu, ela apenas seguiu em frente e foi embora deixando-o para trás.

(Um mês depois)

Já se passava das nove da noite e Mac estava no seu quarto em frente ao seu laptop trabalhando enquanto ouvia as últimas noticias passando pela sua TV. Ele terminava de ler alguns documentos sobre novos protocolos de investigação enviados pelo escritório do FBI, detalhes que seu laboratório já seguia a risca há uma semana.

Aquele mês havia sido tão corrido e estressante quanto o metro na hora do rush. Seu primeiro mês como chefe dos detetives não havia sido fácil. Ele teve que lidar alguns problemas surpresas que apareceram quando assumiu o cargo, problemas esses envolvendo o próprio nome e conta bancaria do laboratório. Mac quis por diversas vezes procurar seu antigo chefe e esmurrar a cara dele por aqueles maus feitos ao lugar que ele passou anos construindo o nome e reputação.

O som do seu celular interveio em sua leitura, interrompendo-o. Ele alcançou o aparelho e viu o nome de Don na tela. Mac desligou a TV e deslizou seu dedo pela opção em verde.

“– Fala, Flack. – Atendeu.

Esse exato momento é a sua ultima chance! – Avisou. – Ótimos acentos para um excelente jogo dos Jets. O que me diz ?

Mac desenhou um sorriso pela persistência do policial.

Eu mantenho minha resposta anterior, Don. – Respondeu. – Foi mal, mas, eu passo. – Fechou o laptop. – Divirtam-se vocês dois com o Hawkes! Já ouviram falar em como o futebol americano começou ? – Brincou.

Ele escutou o suspiro do amigo do outro lado.

Não, não ouvimos sobre o futebol. Apenas sobre o basebol e basquete, engraçadinho. – Relatou. – Mas, o Danny teve uma excelente ideia hoje ! Nós vamos entupir o doutor de nachos para que isso não aconteça pela terceira vez, e a gente precise chutar ele para a torcida vizinha.

Mac riu.

Só não desfalquem meu time de detetives, por favor. – Pediu.

Não se preocupe! Agora falando sério, Mac, você precisa sair dessa! Já faz um mês que a Stell… – Se calou por um segundo. – Olha só, eu estou orgulhoso por ver que você não se tornou aquele Mac chato e amargurado como da última vez. Você não está ficando preso naquele seu novo e incrivelmente grande escritório… – Mac sorriu. – Mas, cara, você precisa começar a se divertir também!

Eu faço isso, Flack! – Afirmou. – Anteontem mesmo estávamos todos no bar comemorando o aniversário do Adam.

Esse é o único lugar onde você vai fora o laboratório e sua casa. – Rebateu. – E vamos combinar que o aniversário do Adam não foi essa diversão toda.

Só porque você perdeu para a Lindsay na sinuca?

A linha ficou muda por um curto minuto.

Boa noite, Mac. – Desejou.

Mac riu sozinho em silêncio

Boa noite, Flack. – Desligou.”

Mac encarou a tela do seu celular por alguns segundos pensando se deveria ligar para a grega. A ultima vez que eles conversaram havia sido há dois dias atrás e ela estava ocupada demais para a conversa se entender por mais que dez minutos. Antes que ele decidisse se deveria ou não, o apelido dela apareceu na tela anunciando sua chamada. Mac desenhou um sorrisinho e atendeu a nova ligação.

“– Você foi rápido! Estava com o celular na mão esperando minha ligação, Taylor? – Perguntou rindo.

Mac soltou uma risadinha silenciosa, mas, não a respondeu. O que claramente não passou despercebido por ela.

Espera ai! Você não me respondeu. – Concluiu. – Então, você realmente estava?

Na verdade, eu estava pensando se deveria ligar para você. Foi você quem fez tudo, Bonasera! – Explicou. – Como está as coisas? Ainda ocupada demais para seu melhor amigo ?

Desculpa por aquele dia, Mac. – Lamentou. – Eu estava lutando contra o tempo e precisava terminar a minha mudança. – Suspirou.

Está tudo bem! E ai, já conseguiu terminar ela?

Não completamente. – Negou. – Falta alguns detalhes que vou terminar na semana que vem. Não é nada muito grande, apenas pequenos ajustes e concertos, eu acho.

O Keller não está te ajudando em nada?

Na verdade não, ele anda bem ocupado, sabe?! E também ele não pode me ajudar no momento! – Respondeu. – É apenas eu controlando tudo!

Ele está ocupado e não pode ? – Repetiu surpreso. – Uau! Eu prometi que não chamaria esse cara de babaca, mas, está ficando difícil manter essa promessa, sabia ?!

Stella riu do outro lado.

Escuta, Mac, eu preciso ir agora! – Avisou.

Stell, nós mal conversamos! – Se remexeu incomodado na cama. – Só por que chamei ele de babaca ? Tudo bem, vou me controlar! Está tudo bem mesmo?

Não se preocupe, Taylor, está tudo bem! – Garantiu. – Na verdade, eu tenho um compromisso inadiável e já estou um pouco atrasada. Me perdoa?

Mac afastou seu celular e respirou fundo discretamente. Aquela era sempre a parte mais difícil de falar com ela, se despedir. Ele voltou o celular para perto.

Eu só vou te perdoar se a nossa próxima conversa durar mais que dez minutos, Bonasera. – Brincou.

Stella ficou em silêncio por um dois únicos segundos. Pela linha, Mac ouviu o som do elevador do outro lado da ligação. Ou ela havia acabado de pegar ou estava prestes a saltar dele.

Fechado, Taylor. – Concordou. – Eu te prometo que vai durar!

Eu espero! Agora vá cumprir seu compromisso! – Mandou. – Se divirta caso seja interessante!

Eu prometo que vou tentar. – Respondeu. – Tchau, Mac. — Despediu-se.

Tchau, Stell. – A ligação foi encerrada”

Mac devolveu seu celular para o criado-mudo totalmente frustrado e decepcionado. Ele observou o laptop e cogitou seriamente em voltar a ler os documentos do FBI para tentar se dispersar daquelas sensações e sentimentos. Ele acabou desistindo da sua ideia por saber que sua mente não ficaria mais concentrada ou aberta para mais trabalho.

Mac se levantou da sua confortável e quente cama para guardar o eletrônico. Antes de voltar para o seu aconchego, ele decidiu ir para cozinha e beliscar algo ou pegar uma garrafinha de água, talvez os dois. Ao chegar perto da entrada do cômodo, ele escutou o som da campainha e parou imediatamente seus passos. Mac caminhou em direção a entrada e girou a maçaneta. Assim que abriu a porta, o seu coração parou instantaneamente ao vê-la. Stella estava bem ali diante de seus olhos, á sua frente. Ele sentiu o ar fugindo de seus pulmões e o seu sangue congelar.

A grega sorriu calorosamente para ele, e Mac se perguntou se aquela cena era real ou apenas um sonho inalcançável do qual acordaria sozinho em seu apartamento. O mais novo chefe dos detetives não tinha voz ou qualquer outra reação, ele nem ao menos conseguia se mover.

— Stella?— O nome saiu automaticamente de sua boca.

— Eu te disse que tinha um compromisso inadiável. – Jogou o sorriso para o canto dos lábios. – Eu me atrasei. Me desculpa ? – Pediu.

— Eu estou sonhando, certo?

Stella riu baixinho. Ela olhou ao seu redor e deu alguns passos a frente, levemente o empurrando para trás enquanto entrava no apartamento e fechava a porta atrás de si. Mac não ficou muito distante dela, apenas alguns centímetros afastados.

— Surpresa, Mac! – Sussurrou. – E não, isso não é um sonho! – Negou. – Eu realmente estou aqui! – Colocou a mão no rosto dele.

— Você ainda está com ele? – Perguntou com um tom mais sério.

A grega negou silenciosamente e aquela foi uma resposta clara e suficiente para Mac. Ele investiu contra ela, unindo seus lábios e a beijando com todo o desejo e paixão que reprimiu por tanto tempo. Stella permitiu-se ao beijo quente e entregou-se ao homem a sua frente, deixando sua bolsa cair no chão e passando seus braços ao redor do pescoço de Mac, abraçando-o. Os dois em meio ao momento cambalearam para dentro do apartamento e se afastaram da porta.

Quando o ar foi necessário, os dois quebraram o beijo e se olharam fixamente por alguns segundos. Suas pupilas dilatadas deixava claro para ambos, o prazer que aquele momento havia lhes proporcionado. Os seus corações batiam acelerados e forte, como se quisessem fugir de seus peitos.

— Isso vai ser o suficiente para o seu perdão? Ou você ainda quer mais que dez minutos de conversa? – Murmurou.

Mac sorriu e roubou um segundo beijo mais curto da grega. Ele se afastou e novamente seus lábios voltaram a ficar centímetros de distância

— Eu pensei que tinha perdido minha chance, Stell. – Acariciou o rosto dela. – O que fez você mudar de ideia?

Stella sorriu carinhosamente.

— Eu nunca mudei de ideia, Mac! – Negou. – Eu sempre escolhi você!

— O que? – Sussurrou. – Mas no aeroporto você me disse que …. – Ela o interrompeu.

— Eu te disse que não poderia ignorar as coisas e que sabia onde iria encontrar a minha felicidade. Eu te disse que tinha um homem me esperando e que ele me amava, que ele tinha aprendido me amar, me conhecer e tinha me conquistado de uma maneira inimaginável. – Sorriu de canto. – Se parar para pensar, tudo se encaixa perfeitamente em você! – Deu um selinho nele. – Eu estou aqui porque é exatamente onde eu sei que vou ser e estar feliz! Você estava me esperando e você me ama! Você aprendeu a me amar e me conhecer! E você me conquistou de uma maneira que eu nunca pensei que poderia acontecer! – Ela sussurrava as afirmações. – Eu disse que o melhor de tudo era que eu tinha descoberto que também amava ele, e eu não menti. – Negou. – Eu ainda amo você, Mac!

— Por isso que me disse para não te pedir que desistisse?

— Porque eu sabia o que queria para mim e para minha vida! E eu não poderia desistir disso! – Acariciou o rosto do amado. – Eu não poderia desistir de você, Mac. – Sorriu.

— Você me enganou, Stella Bonasera! – Acusou.

— Desculpa por isso. – Soltou uma risadinha. – Mas, eu queria fazer uma surpresa para você. – Mordeu o seu lábio inferior. – Você sabe como eu adoro surpresas!

— Bem, você conseguiu fazer tudo se tornar uma enorme e incrível surpresa! Acho que a melhor que já recebi na minha vida. – Segurou o rosto dela delicadamente. – Posso finalmente dizer aquelas três palavrinhas sem me sentir culpado e profundamente triste?

Stella abriu um enorme sorriso.

— Eu amo você, Mac Taylor! — Declarou-se primeiro.

— E eu amo você, Stella Bonasera! – Encostou sua testa na dela. – Você é a mulher da minha vida!

— Eu espero que sim ou vou acabar com você, entendeu?

Mac riu.

— Perfeitamente, meu amor. – Consentiu.

A grega sorriu ao ouvir as últimas palavras e avançou contra ele. O casal se beijou mais uma vez ferozmente, permitindo-se ao amor e ao fogo que já queimava seus corpos. Uma das mãos dela pousou sobre o peito dele enquanto a outra estava presa em seus cabelos bagunçados. As mãos de Mac abraçaram corpo da mulher a sua frente e puxaram para mais próximo de seu corpo, colando os dois. Eles cambalearam pelo apartamento entre beijos e carícias, até que Mac segurou a cintura de Stella e a levantou do chão, sentindo a mesma cruzar as pernas ao redor do seu quadril.

Ele a carregou pelo apartamento até entrarem em seu quarto que antes parecia ser tão frio, mas agora exalava calor. Mac os conduziu em direção a enorme e aconchegante cama de casal que ficava no centro do cômodo, e cuidadosamente a deitou sobre o colchão, ficando por cima dela. Entre os beijos intensos, Stella sussurrou em seu ouvido.

— Você pediu para que eu me divertisse no meu compromisso, se lembra ? – Perguntou sedutoramente. – Está na sua mãos, Taylor!

Mac sorriu e se aproximou da orelha dela e mordiscou, antes de deixar um ultimo recado.

— Vai ser um prazer, Bonasera! – Murmurou no mesmo tom que ela.

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Notas finais do capítulo

(**referência da Sunny, cachorrinha da Lucy: https://www.perfectpooches4u.com.au/wp-content/uploads/2018/08/cavoodle-puppies-nsw-2-1.jpg **)

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