A New Chance. escrita por Izzie


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ! Tudo bem ?
Espero que sim !
Me perdoem por erros de escrita, eu espero que gostem do capitulo e aproveitem.


Boa leitura.



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Os passos cuidadosos de Stella dentro do quarto eram supervisionados pela enfermeira atenta ao seu lado, a mesma quem a acompanhara o dia inteiro durante a exaustiva rotina dividida entre diferentes consultas e novos exames físicos.

Stella chegou até a sua cama e se sentou com cautela sendo ajudada pela enfermeira chamada Barbara mas que era mais conhecida por todos como Barbie, ela havia sido o motivo de Stella não ter morrido de tédio durante o seu dia presa naquele lugar. A mulher de cinquenta anos para cima com pele morena e cabelos escuros com poucos fios brancos e tão cacheados quantos de Stella arrumou a fina coberta sobre as pernas da grega logo após ajeitar a elevação da cabeceira da cama.

— Agora só falta uma coisinha. – Stella a olhou.

Ela pegou os fios que conectava seu corpo a máquina ao seu lado, a mesma que emitia seus sinais vitais.

— Você vai chamar alguém para te ajudar a tirar isso daqui? Eu te ajudaria, mas, eu não sei se os médicos gostariam de saber desse meu esforço. – A enfermeira sorriu.

— Você é bem mais engraçada do que aparenta.

— É realmente necessário todos esses fios? – Perguntou.

— Sim. – Afirmou. – Eu preciso por isso em você, vai monitora-la e nos ajudar a saber como está funcionando seu corpo.

— Está bem – Stella suspirou derrotada.

A enfermeira colocou os fios sobre o corpo da grega e no mesmo instante os números preencheram a tela do monitor, por fim a mesma colocou um oxímetro sobre o dedo indicador de Stella e sua saturação apareceu juntos dos demais sinais.

— Muito bem, senhorita Bonasera. – Ela olhou no relógio de pulso. – Seu soro vem depois junto com a sua medicação inclusa.

— Que bom! Fico aliviada em saber. – Brincou com um tom de deboche.

— Já não conversamos mais cedo sobre esse tom? – Stella riu. – Eu já volto com a sua janta e com o seu outro remédio.

— Eu estarei esperando. – Sorriu e a enfermeira limitou a olha-la.

— Se continuar assim eu troco o pudim de chocolate da ala pediátrica pela horrível gelatina verde da cantina. – A grega diminuiu o sorriso. – Eu sou sua enfermeira, é melhor se comportar comigo.

— Eu vou tentar. – Stella riu. – Só porque você deixou tomar um banho um pouco digno, sem muita ajuda.

— Foi o seu prêmio por parar de reclamar nas duas últimas consultas.

— Obrigada, Barbie.

— Eu volto em alguns instantes. – Se afastou da cama. – Ah e lembre-se: Sem estripulias, afinal, sou eu quem vai te furar para pôr o soro. – Stella sorriu da enfermeira parada na porta.

A mulher saiu e fechou a porta deixando-a sozinha. Stella observou ao seu redor e seus olhos pararam no cantinho feito por Lucy por alguns segundos, a grega se descobriu e quando iria descer da cama ela se deu conta dos fios presos em seu peito.

— Que ótimo. – Murmurou para si mesma.

— Eu sabia que estava esquecendo algo. – A porta se abriu novamente. – Eu não acredito nisso. – Colocou a mão na cintura.

Barbie entrou no quarto e caminhou até Stella.

— Já está tentando fugir? – Arqueou as sobrancelhas.

— Não – Negou. – O que você esqueceu? – Stella se endireitou na cama. 

— De conectar o monitor aos pagers das enfermeiras. – Ela olhou o aparelho e apertou um botão. – Mas não tente mudar de assunto, senhorita. O que você iria fazer?

Stella olhou para o cantinho.

— Pode pegar aquelas coisas para mim? – Apontou.

A enfermeira se deslocou pelo quarto e Stella ajeitou a fina coberta sobre suas pernas enquanto esperava receber em mãos as folhas coloridas e a boneca.

— Lucy? É um belo nome. – Barbie se aproximou e lhe entregou os pedidos. – Ela é sua filha? – Stella sorriu para os pertences da pequena Messer.

— Não, ela é a minha afilhada. – Tocou no brinquedo com cuidado. – Mas no fundo é como se fosse.

A enfermeira observou o jeito que Stella olhava para a boneca, ela escondeu um sorriso ao ver a expressão da grega enquanto estava atenta ao brinquedo.

— Eu já volto. – Stella a olhou e assentiu. – Sem tentativas de fuga, okay ?! Eu te imploro.

— Eu vou me comportar agora, eu prometo!

— Muito obrigada. – Parou na porta. – Saiba que você estará salvando meu emprego permanecendo na sua cama. – Ela sorriu brevemente e Barbie saiu do quarto.

Stella voltou sua atenção ao brinquedo e alisou com carinho os cabelos e o rostinho da boneca deixada para trás, seu sorriso se formou inevitavelmente e seus olhos se encheram quando o medo voltou para recordar os dias de inferno que passara.

 “– Quando a gente se ver de novo, você me devolve, ta ?! – Abriu um enorme sorriso. – Ela vai cuidar de você, lembra?! Ela não deixa eu ter pesadelos, você também não vai ter. “

A voz de Lucy Messer se despedindo dela em frente a casa dos Hammerback a trouxe a mesma angustia e tristeza que sentiu no dia. 

— Está tudo bem, Stella, ele finalmente foi preso e você está aqui. – Disse para si mesma. – Está tudo bem agora.

 Stella fechou os olhos e inspirou profundamente, as lagrimas que antes estavam penduradas rolaram por suas bochechas solitárias e a boneca em suas mãos ela a trouxe para perto do peito e abraçou o brinquedo permanecendo assim por alguns minutos. Quando voltou para sua realidade, ela abriu seus olhos e limpou as lagrimas deixando a boneca ao seu lado mudando seu foco imediatamente para as folhas, ela admirava cada desenho e suas cores espalhadas pela folha branca, ela abria um pequeno sorriso quando se deparava com a arte feita por Lucy, sua atenção parou de imediato quando notou um desenho em particular no meio de tantos, as várias pessoas desenhadas eram fáceis de serem identificadas pela grega que abriu ainda mais o sorriso enquanto se encantava pelo desenho da equipe feito pela pequena Messer.

— A madrinha sente sua falta, Lucy. – Pensou alto.

— Ela também sente a sua. – Stella se assustou com a voz.

Seu olhar se trombou com o par de olhos azuis parados na porta da ala privada. Parado e com as mãos no bolso da calça ele a observava com um leve sorriso no canto dos lábios.

— Desde quando está ai?

— Eu acabei chegar, mas você estava tão concentrada que nem notou e não quis atrapalhar.

Stella desenhou um sorriso para ele que começou a se aproximar dela.

— Ela soube desenhar até o óculos do Sid. – Voltou o olhar para o desenho. – E eu adorei sua gravata. – Mac sorriu ao ver o desenho.

— Foi um presente de aniversário dela. – Ela sorriu. – Ela tem bom gosto, não acha ?!

— Claro que tem. – Concordou direcionando seu olhar a ele. – Assim como a madrinha dela. – Ele riu.

— Você continua a mesma, Stella Bonasera. – Ela passou para o próximo desenho

— É claro! Só a velha Stella para lidar com o velho Mac.

— Acho que somente você pode lidar comigo. – Stella ergueu seu olhar e o encarou por alguns segundos.

— Fazer o que? É o meu carma. – Sussurrou e sorriu.

Mac deu uma leve risadinha e ela o acompanhou, ele se sentou na poltrona ao seu lado.

— Mas, o que você está fazendo aqui? – Ficou mais séria. – Eu disse que estava bem, disse para você ir descansar.

— E você chegou a acreditar que eu não voltaria? Que eu iria ficar longe enquanto você está aqui?

— Obrigada. – Agradeceu baixinho.

Stella desviou o olhar para os desenhos em suas mãos enquanto Mac manteve seu olhar imóvel sobre ela a admirando, ele notou que ela sorriu e tentou esconder o gesto, Mac sorriu ao ver a cena.

— Acho que voltamos ao nosso normal. – Disse sem olha-lo. – Eu estou feliz por isso.

— Eu também. – Concordou com as palavras dela. 

— Mac? – Olhou para ele.

— Sim.

— Poderia me atualizar sobre o que está acontecendo? – Ele compreendeu o significado de suas palavras. – Por favor.

Ele demorou alguns segundo mas assentiu.

— Clark e Turner foram presos e estão aguardando julgamento, Sinclair foi afastado do cargo e está sendo investigado pela corregedoria, vários policiais ligados a Turner e seus crimes também foram demitidos e estão sendo acusados e investigados por cumplicidade de atos criminosos.

— A delegacia deve estar uma bagunça.

— Eu falei com a Jess agora pouco, ela disse que o coronel Cooper está tendo a ajuda de outras centrais, estão conseguindo controlar tudo.

— Menos mal. – Stella olhou para suas mãos. – Acha que ele vai ser condenado a perpetua?

— Clark eu sei que vai. – Stella o olhou. – Agora o Turner eu não sei, mas eu vou fazer de tudo para que também pegue essa pena.

— Você vai ficar longe disso e vai manter o Flack longe também. – Mac se ajeitou na poltrona incomodado. – Me prometa, Mac. – Ele a olhou. – Me promete que vai fazer isso.

Antes que Mac falasse algo, a porta se abriu e a enfermeira Barbie entrou no quarto empurrando um carrinho hospitalar.

— Oh. – Ela dividiu o olhar entre os dois. – Me desculpem, eu não queria interromper.

— Está tudo bem, não se preocupe. – Mac disse fugindo da promessa.

— Mac, essa é a Barbie, ela é a minha enfermeira e foi minha companheira durante todo o meu dia. – Apontou para a mulher que caminhava até Stella. – Barbie esse é.... – Olhou para Mac.

— Oh eu já conheço ele. – Interrompeu Stella. – Ele é bem famoso com seus belos olhos azuis aqui na UTI entre as enfermeiras. – Sorriu.

Os dois amigos se olharam e Stella segurou a vontade de rir ao ver o rosto levemente corado de Mac.

— Espero que não nos leve a mal. – Disse ela. – Muito prazer.

— O prazer é meu.

— Agora para você, senhorita, eu trouxe sua janta e a sobremesa. – A enfermeira posicionou a mesinha hospitalar portátil perto de Stella. – E como prometido, o pudim de chocolate roubado da ala pediátrica. – Sorriu para Stella. – Mas, saiba que é sem açúcar. – Ela colocou a bandeja de comida em cima da mesinha.

— E é chamado de pudim? – Arqueou a sobrancelha.

— Come ou devolve. – Mac riu ao ver a cena entre as duas.

— Eu só vou aceitar porque deve ser melhor que a gelatina.

Mac sentiu uma vibração em seu bolso, ele pegou o celular e viu o nome de quem o ligava, ele rejeitou a chamada e devolveu ao bolso o celular.

— Algum problema? – Stella já o olhava.

— Não, nenhum. – Negou. – Eu posso retornar depois.

— Mac, a não ser que você queira me ver comendo, vai lá e resolve o que precisa resolver. – Ele sorriu. – E antes que diga qualquer coisa, não se preocupe comigo, eu estarei aqui e sabendo do medo da Barbie de eu fugir, eu sei que ela também vai estar. – Olhou para enfermeira. – Certo?

— Vocês gostam mesmo dela? – Encarou o Mac.

Ele e Stella riram da enfermeira.

— Mais do que imagina. – Respondeu com um sorriso de canto.

— Pode confiar que ela não vai a lugar algum sem uma alta medica.

Mac olhou com insegurança para Stella que lhe deu um sorriso e um olhar confiante, ele olhou para a enfermeira e fez um aceno positivo com a cabeça forçando um sorriso, Mac caminhou rapidamente para fora do quarto deixando as duas mulheres a sós.

— Ele é um gato. – Stella a encarou. – Há quanto tempo estão juntos?

— O que? – Balbuciou.

— Há quanto tempo vocês dois... – Ela parou vagarosamente de falar. – Não?

Stella sorriu sem graça.

— Somos apenas amigos. – Corrigiu. – Na verdade fomos melhores amigos por mais de dez anos, isso até eu ir embora para outra cidade e ele me odiar, até então demos uma pausa na nossa amizade. – Contou. – Estamos retomando tudo agora.

— Posso perguntar do por que não? – Stella a olhou de forma curiosa. – Por que nunca foram mais que apenas amigos?

— Porque fomos feitos para sermos apenas isso. – Abaixou o olhar. – Apenas dois melhores amigos, sem mais ou menos. – Suspirou. – É o ideal. – Voltou a olha-la.

A enfermeira ficou a olhando por alguns segundos, ela pegou uma jarra de plástico em um tom rosa pastel que estava sobre o carrinho balançando a cabeça negativamente de modo calmo.

— Eu não acho. – Negou. – Eu não conheço vocês dois, nunca os vi, o que eu sei sobre você é o que está na sua ficha médica e o que eu sei sobre ele é o que eu vi nos últimos dias, que ele um gato e fez as enfermeiras terem arrepios – Stella riu. – Eu posso estar errada mas você não aparenta ser apenas uma amiga para ele, Stella. – Despejou um pouco de água da jarra no copo da mesma cor e material. – Eu vejo mais entre vocês do que uma amizade. – Ela entregou o copo de água junto com um copinho transparente com dois comprimidos nas mãos de Stella.

— Barbie, eu acho que você está cansada. – Sorriu e ingeriu os comprimidos junto com a água.

— Eu estou exausta. – Confessou. – Mas não cega, Stella – Devolveu o sorriso. – E acredite, eu sei do que falo. – Pegou de volta o copinho de remédios. – Eu sou considerada a casamenteira dessa ala e quando eu digo que existe mais que uma amizade é porque existe, querida. – Stella abriu a boca para responde-la em negação mas a porta abriu.

Mac entrou no quarto interrompendo imediatamente a conversa entre as duas. A enfermeira pediu licença e deixou o quarto sob o olhar de Stella. Mac sentou-se na poltrona e Stella notou prontamente sua expressão tensa.

— O que aconteceu? – Indagou de imediato.

Mac a olhou no mesmo instante que ouviu a pergunta dela acompanhada de seu olhar preocupado.

— Não é nada com que deva se preocupar. – Se ajeitou.

Antes que Stella retrucasse com alguma objeção, Mac se antecipou.

— Você ainda confia em mim? – Questionou-a.

— Não deveria fazer essa pergunta pra mim, Mac. – Respondeu. – Não quando você já sabe a resposta dela.

— Então não se preocupe com o que acontece lá fora, apenas se concentre em você e na sua recuperação. – Segurou na mão dela. – Do resto eu cuido, Stell. – Ela olhou para suas mãos unidas. – Pode ser?

Stella ergueu seus olhos e balançou sua cabeça positivamente fazendo Mac dar um sorriso para ela e um leve aperto em sua mão.

— Agora coma antes que esfrie. – Seu polegar alisou sua mão. – Não há com se preocupar! Eu prometo que não vou me envolver em relação ao Turner, nem eu e nem ninguém.

Stella sorriu aliviada por ouvir a sua promessa, ela podia ver a preocupação em seu rosto mas também podia ver a sinceridade em seus olhos azuis ao dizer aquelas palavras. Ela moveu os lábios para um obrigado silencioso para ele que soltou sua mão e sinalizou para a bandeja em sua frente.

— Então, me conte. – Ela mergulhou a colher na tigela de sopa. – Já tem alguma data em mente? – Ingeriu a primeira colherada.

— Para que? – Perguntou confuso.

— Para o casamento. – Ela desviou o olhar da tigela e o encarou.

O olhar curioso de Stella fez com que as palavras sumissem da cabeça de Mac, o detetive engoliu a seco e por alguns segundos formulou alguma resposta que fosse satisfatória a pergunta dela.

— Nós não temos nada em mente ainda. – Ele forçou um sorriso.

— E você pretende ter? – Ela indagou. – Mac, eu já disse que eu ainda conheço você.

— O que quer dizer?

— Que eu ainda posso saber tudo o que preciso sobre você pelo seu olhar e pela sua voz. – Ela desenhou um curto sorriso. – Mac, nas duas vezes que eu mencionei o nome de Christine você foi distante e rápido, como se não quisesse entrar no assunto, e agora quando mencionei seu casamento você estava do mesmo jeito, só que desta vez forçou um sorriso que ainda é o mesmo quando tentava me convencer que estava tudo bem nas minhas tentativas para te arrastar para fora daquele laboratório. – Ele tinha seu olhar vidrado nela. – Eu já te vi apaixonado, Mac, ao ponto de tirar férias e ir para Londres para conhecer a família dela.

— Isso é passado, Stella.

— Eu sei que é! Mas não muda o fato das coisas. – Negou. – Está tudo bem mesmo?

— Nós terminamos. – Ele buscou alguma expressão negativa em seu rosto.

— O que ?! Quando e por que? – Perguntou surpresa terminando sua sopa.

 

— Já faz um tempo. – Escondeu sua decepção. – Porque não era para ser.

— Eu sinto muito, Mac. – Lamentou.  – Mas eu sei que você ainda vai encontrar a pessoa certa. – Ela desenhou um sorriso dócil. – Eu tenho certeza disso.

Ele sorriu de modo fraco e desviou o olhar para o piso branco do quarto, em meio a um despercebido suspiro ele pensou sozinho.

— Sabe que eu acho que já encontrei – Ele notou suas palavras só depois delas saírem.

— O que? – Seus olhos e seu tom reagiram chocados.

Ele sentiu seu corpo estremecer com o nervosismo.

— Quem é ela? – Perguntou e ele a olhou.

— Ninguém. – Respondeu. – Esquece o que eu disse, ok ?!

— Oh não, não. – Negou. – Como eu vou... Quem é ela?

Ele a olhava diretamente nos olhos na tentativa de se encher de coragem e falar o que estava acomodado em seu peito, o que o atormentava e ao mesmo tempo o assustava, mas olha-la tão próximo parecia fazer qualquer sinal de coragem desaparecer.

— Por que não mudamos de assunto? – Acabou desviando o olhar.

— É a Aubrey? – Ela palpitou e Mac a olhou imediatamente. – A Quinn?

— Não. – Negou.

— Peyton está de volta novamente?

— O que ?! Não, claro que não.

Stella mordeu o canto dos lábios pensativa, mas os soltou rapidamente e o olhou com a sobrancelha arqueada e boca semi aberta.

— É a sua parceira? – Ele sentiu sua respiração pesar. – Jo Danville? – Ele se sentiu afundar mais.

— Não, não é a Jo. – Disse calmo. – Nós somos apenas amigos e parceiros de trabalho, nada mais.

Ela pareceu pensar por mais alguns segundos, sua expressão pensativa fez ele lamentar a sua falta de coragem.

— Vamos esquecer isso, okay ?! – Ela o olhou.

Os olhos verdes se mantiveram presos sobre Mac durante alguns segundos.

— Por que sinto que está me escondendo algo? – Ele engoliu a seco. – Mac, o que foi? – Colocou sua mão sobre a dele.

As duas leves batidas na porta os interrompeu, Mac segurou a mão macia e quente de Stella e deu um leve e carinhoso aperto, a porta se abriu e ela ouviu uma voz conhecida lamentando interromper e pedindo permissão para entrar, ela relutou para olhar para porta e ver que era Aubrey parada na porta entre aberta.

— Claro, doutora. – Stella consentiu.

A medica entrou junto com a enfermeira Barbie.

— É apenas uma ronda para checar como está, está bem ?! – Stella assentiu positivamente. –Como está se sentindo? – Indagou enquanto se aproximava da cama. – Soube que teve um dia difícil e bem cheio. – Stella desenhou um sorrisinho.

— Oh não! Foi tranquilo. – Olhou para Barbie que a olhava desacreditada.

— Que bom! Eu sei como é exaustante essa rotina, mas é importante que não sinta nenhum tipo de estresse, okay?! – Ela olhava o ipad em suas mãos. – Os seus exames já ficaram prontos e depois de analisa-los eu os enviei para o doutor Williams que também concordou que talvez amanhã você já possa ir para um quarto na ala geral.

— Sério? – Ela se encheu de ânimo.

— Não é arriscado? – Mac perguntou preocupado. – Está tudo bem? Ela não corre risco lá? – Stella o olhou.

— Os exames feitos hoje mostram bons resultados, seu pulmão está totalmente limpo, os hematomas internos já sumiram e a cicatrização da cirurgia e os curativos estão em perfeita ordem, seus sinais vitais estão ótimos e sua saturação só melhora. – Olhou o monitor. – As costelas que foram quebradas ainda vai demorar mais alguns dias para finalmente se recuperarem de vez, mais quinze dias e isso será resolvido enquanto isso é normal um desconforto e até mesmo a dor que estará sendo amenizada com os medicamentos. – Olhou para Mac e Stella. – O seu hemograma está ok, o valor da sua hemoglobina ainda não está no ideal mas está chegando lá, nada que não possamos reverter com algumas vitaminas e ferro, o seu quadro já melhorou bastante. – Desenhou um simpático sorriso. – Amanhã pela manhã o doutor Williams passará por aqui para examina-la e dar o seu aval para a transferência de ala.

— Obrigada, doutora. – Stella agradeceu com um sorriso enorme.

— Você lutou por isso e merece sair daqui. – Mac olhou para Stella. – O soro já foi preparado?

— Ainda não. – Negou a enfermeira. – Eu quis esperar a senhora passar. – Aubrey assentiu.

— Pode aplicar a medicação número três no soro, Barbie. – Foi a vez dela concordar.

— Eu já volto com a sua encomenda. – Barbie saiu do quarto.

— O medicamento colocado no soro é um analgésico, vai ajudar a não ter dores durante a noite e vai ajudá-la a dormir melhor por conta das costelas. – Stella assentiu. – Tenham uma boa noite e até amanhã. – Despediu-se.

Assim que a medica abriu a porta a enfermeira já voltava com o necessário em uma bandeja de alumínio, ela trocaram um aceno com a cabeça e uma saiu e a outra entrou no quarto.

— Eu já volto, Stella. – Mac soltou a mão da grega.

— Tudo bem. – Concordou e observou o amigo sair.

— Foi tranquilo seu dia, não é ?! – A enfermeira a olhava sarcástica.

Stella sorriu.

— Não vai pegar meu pudim de volta, né ?! – Barbie riu.

— Onde foi o gato do seu ... – Limpou a garganta. – “Melhor amigo”?

— Por que as aspas?

— Eu realmente não entendo os jovens de hoje. – A enfermeira suspirou. – Se eu tivesse um homem desse do meu lado por ... quanto anos vocês são amigos mesmo?

— Mais de dez anos. – Ela assoviou.

— Eu já tinha feito esse ele ser meu.

Stella apenas a olhou e se calou diante daquela conversa. A enfermeira preparou a medicação e o soro que iriam ser colocados na grega e depois de um alguns minutos ela se virou para a detetive novamente.

— Seja como for, você teve um nova chance e ele também tem uma. – Sorriu. – Ainda estão em tempo. – Piscou. – Eu preciso do seu braço agora. – Stella esticou o mesmo.

Stella desviou o olhar afim de evitar ver o procedimento, seus olhos ficaram paralisados sobre o lugar onde Mac estava, ela fechou os olhos quando sentiu a picada em sua pele e suspirou automaticamente.

...

“Já se passava das nove da noite quando Stella saiu do elevador com suas mãos ocupadas e com passos calmos caminhou em uma única direção. Ao seu redor todos lhe davam boa noite e seguiam o fluxo de seu trabalho, a vida noturna do laboratório corria perfeitamente em ordem.  Ela parou em frente a sala de Mac que ainda estava lá, sentado em sua cadeira concentrado em seu trabalho. Stella o analisou por alguns minutos antes de finalmente bater na porta. Mac ergueu seu olhar e assentiu para que ela entrasse.  

— O que está ainda fazendo aqui? – Indagou entrando na sala.

— O de sempre. – Jogou os papeis na mesa. – Cuidando da burocracia. – A olhou. – Mas o que você faz aqui? Não é seu dia de folga ainda? – Olhou para o relógio digital do computador.

— É sim. – Concordou. – Mas eu pensei que poderíamos comemorar. – Colocou o que ocupava suas mãos na cadeira do lado.

— O que? – Ele a olhou sem entender.

Stella sorriu e trouxe dois copos descartáveis de plástico para cima da mesa e em seguida uma pequena caixa branca, ela abriu a caixa e revelou um cupcake com uma camada em suspiro de chantilly e pequenos confeitos coloridos.

— Stella... – Ele a olhou se encostando no respaldo de sua cadeira.

— Espera! – O interrompeu. – Ainda falta uma coisa.

Ela colocou uma velinha azul no meio do chantilly e tirou um isqueiro que estava escondido no bolso de sua jaqueta preta de couro.

— Ainda bem que eu sou a sub- supervisora e não preciso ser revistadas pelos seguranças da noite. – Mac riu.

Ela acendeu a velinha e com cuidado colocou a caixa para mais perto de Mac, deixando-a em frente ao detetive.

— Feliz aniversário, Mac. – Sussurrou sorrindo.

Stella apoiou seu queixo sobre a palma de sua mão que era sustentada por parte do seu braço apoiado sobre a mesa de vidro. Mac permaneceu a olhando por alguns segundos. 

— Mac. – Ele sorriu ao notar que ela ficou com vergonha. – Faça um pedido e assopre.

— Um pedido? – Arqueou a sobrancelha.

Ela deu uma risadinha.

— O que ?! É a regra. – Seus lábios conservavam o belo sorriso. – Você tem que fazer um pedido antes de assoprar. – Ele permaneceu olhando para ela, imóvel. – Vamos, Mac! Se eu não trazer um pouco de magia para sua vida, quem vai ?! Faça o pedido, assopre as velas e eu prometo que te levo para jantar no fim de semana, logo depois de vermos o jogo dos Mets. – Mac soltou um suspiro em meio ao sorrisinho que dava.

Mac a olhou por mais um minuto e desviou o olhar para o bolinho descorado, ele ficou parado e quieto por alguns segundos e finalmente assoprou a velinha acesa que queimava.”

...

Stella sorriu ao sair daquela lembrança, ela encostou a cabeça sobre o travesseiro e não mudou seu olhar de lugar. Eram tantas boas lembranças, vários momentos que passaram juntos que recordar de tudo aquilo lhe trazia saudades dos velhos tempos.

— Já passou, Stella. – Sussurrou para si mesma.

Seus olhos arderam por um segundo, mas ela os fechou para evitar sofrer e chorar pelo que não deveria: o passado. Ela ouviu o som da porta abrir e fechar, e logo um perfume chegou em seus sentidos e memória.

— Me diz que você não foi cobrar mais explicações da doutora Hunter? – Ela abriu os olhos e viu Mac que parou de andar.

— Eu pensei que estivesse dormindo. – Disse baixinho.

— Não tente mudar a nossa conversa. – Ele caminhou para a poltrona e se sentou. – Você foi falar com ela não foi?

 Ele a olhou e não lhe respondeu, o que já era uma resposta bem clara para Stella que soltou uma risadinha desacreditada.

— Eu sabia. – Sussurrou.

— Eu me preocupo com você. – Ela sorriu.

— Eu sei disso. – Afirmou. – Mas, você precisa relaxar, Mac. – Ele suspirou. – Não suspire para mim, Taylor! Eu estou bem! Eu acordei e sobrevivi, eu estou viva e pronta para uma segunda rodada... – Ele a interrompeu.

— Não diga mais isso nem brincando. – Seu tom e sua expressão saíram sérios. – Entendeu, Stella?

— Mac. – Ela o chamou calma. – Eu estou brincando.

— Eu não posso mais passar por isso. – Ela franziu a sobrancelha.

— Você não pode? Fui eu quem estava sendo torturada e que quase morri. – Eles se encaravam sérios.

— Mas eu estava aqui. – Seu tom saiu mais alto do que imaginava. – Sem saber onde você estava, com quem estava e como estava, se estava morta ou ainda estava viva.

Os olhos dela reagiram assustados.

— Me desculpa por não ter te avisado, eu estava ocupada demais tentando ficar viva e não morrer afogada ou por uma overdose. – Reagiu nervosa. – E não venha com essa para cima de mim, Mac! Não quando você nem sequer se preocupou em responder uma das milhares mensagens que eu te mandei, sem falar das ligações ignoradas. – Falou alto.

Mac ficou quieto, aquela resposta havia sido um nocaute. Ele ouviu um barulho e seus olhos foram direto ao monitor do outro lado dela, seus batimentos estavam aumentando igual ao outros números.

— Eu acho melhor você ir para casa, Mac. – Ele a olhou. – Eu não quero mais brigar com você. – Ela respirou fundo. – Eu não quero perder a gente de novo. – Desviou o olhar dele.

A porta abriu e Barbie surgiu com um olhar de interrogatório, ela colocou a mão na cintura e encarou o Mac e a Stella, um de cada vez.

— Eu não sei o que está acontecendo aqui e nem preciso saber. – Ela se aproximou. – Mas, eu quero lembra-los que você não pode passar por nenhum estresse, você saiu de um coma e ainda está em avaliação, faça algo que lhe prejudique e vai ficar aqui por mais uma semana. – Olhava para Stella. – Além do mais estão em uma UTI, existem outras pessoas que precisam de descanso absoluto, esta é uma ala de silencio, então por favor. – Dividiu olhares. – Se comportem como adultos e como paciente e acompanhante. – Ela deu uma olhada para o monitor e logo depois se retirou do quarto.

Mac notou que os números estavam voltando ao seu normal, mas Stella se mantinha com o olhar perdido na porta.

— Eu não estou expulsando você, eu só não quero brigar. – O olhou. – Vai descansar, Mac. – Ele se preparou para negar, mas ela se adiantou. – Por favor. – Pediu calma.

Eles se olharam por uma fração de minutos e Mac assentiu com dificuldade, ele se levantou e caminhou em direção a porta por onde saiu do quarto, mas antes que pudesse fecha-la, ele a observou de longe com seus olhos fechados e respirando fundo. Ele suspirou silenciosamente e fechou a barreira que o impedia de vê-la.

Mac caminhou alguns passos e viu Barbie no balcão com outras enfermeiras, ele passou por elas e acenou com a cabeça positivamente deixando a ala intensiva.

...

Stella suspirou sonolenta e abriu os olhos com dificuldade quando sentiu alguém mexer nela, ela viu Barbie ao lado do monitor, a enfermeira desenhou um sorriso para ela.

— Me desculpa, eu te acordei? – Ela negou.

— Barbie, pode me dar um pouco de água? – Barbie assentiu e atendeu o pedido.

Quando entregou o copo para Stella fez um sinal de silencio e apontou com o olhar para o outro lado da cama. Stella seguiu o olhar da enfermeira e se deparou com Mac dormindo na poltrona ao seu lado.

— Ele nem saiu do hospital. – Disse Barbie enquanto Stella tinha seu olhar perdido no detetive. – Foi até a cantina e voltou, o remédio já tinha feito o efeito e você estava dormindo.

Stella abriu um lentamente um sorriso ao ouvir Barbie.

— Eu vou deixar você voltar a dormir. – Ela olhou para Barbie. – E para de gritar com esse homem. – A mulher desenhou um sorrisinho. – Ele é gato demais para isso. – Stella terminou de beber a agua e sorriu das palavras. – Até daqui duas horas. – Pegou o copo e devolveu para ao lado da jarra.

A enfermeira saiu e deixou o casal de amigos sozinhos novamente. Stella voltou a observa-lo dormir, com o casaco sobre seus braços Mac parecia dormir serenamente a não ser pela poltrona que devia ser muito desconfortável, Stella se lamentou por ele.

A grega trouxe sua mão para mais perto, ela queria apertar o botão para chamar as enfermeiras e pedir um cobertor para Mac, mas quando notou sua mão havia algo diferente, seus olhos não acreditaram ao ver o objeto enrolado e preso em sua mão que ficava do lado de Mac.

— Eu achei que tinha perdido você. – Disse baixinho observando sua mão. – Mas você está aqui. – Desenhou um sorriso.

Ela ergueu um pouco o braço, até a altura dos seus olhos e ficou observando o pingente de coração caindo enquanto o resto da corrente estava presa a sua mão. Stella olhou para Mac e sorriu, abaixando seu braço e voltando com ele para onde estava antes de ver o pingente.

— Obrigada, Mac. – Murmurou baixinho.

Ele se mexeu e Stella não se moveu, permaneceu a olha-lo de longe.

...

“Mac caminhava em direção ao elevador quando parou ao ouvir uma voz.

— Não faça isso. – Ele se virou e viu Barbie. – Se você entrar nesse elevador, eu paro de torcer para você e começo a torcer para o outro bonitão.

— O que?

A mulher de idade sorriu.

— As outras enfermeiras te acham um gato mas apostaram no outro cara. – Se aproximou de Mac. – Eu apostei em você, ou seja, se você não lutar por essa mulher, eu vou ter que pagar café por um mês para aquelas enfermeiras.

— Me desculpe, mas, você deve estar confundindo alguma coisa.

— Oh, perdão. – Ela fez uma cara de pensativa. – Então você não gosta da bela detetive de olhos verdes? – Mac a olhou surpreso e sem resposta. – Por favor, não me olhe assim. É muito obvio, menos para ela. – Mac desviou olhar. – E é por isso precisa lutar por ela, senhor Taylor.

— Como eu luto por ela? Como eu faço isso quando tem outro cara que não a decepcionou ou abandonou?

— Primeiramente: Não tome esse elevador. – Mac olhou para trás e viu as portas abertas. – Segundo: Não a abandone de novo, esteja com ela como esteve até agora e terceiro e mais importante, senhor Taylor: Diga a ela a verdade, não fuja do que sente, mostre a ela o que está escondido. – Sorriu. – É muito difícil, eu sei, mas se continuar a esconder isso, então vai entrega-la de bandeja para o bonitão.

— Bonitão?

— É como chamamos ele. – Disse divertido. – Mas não se preocupe, você ainda é o gato da nossa ala. – Mac sorriu tímido. – Precisa se livrar dessa timidez. Como vai se declarar para a bela adormecida? – Mac riu de como ela se referiu a Stella. – Vá até a cantina, tome um café e até coma algo, relaxe e depois você volta, ela estará dormindo e será mais fácil.  – Desenhou um sorrisinho,

— Obrigado, Barbie. – Agradeceu.

— Não precisa me agradecer. – Negou. – Mas se quiser mesmo assim, eu gosto de café expresso para um longa noite de trabalho.

Mac assentiu com um sorriso. Barbie se virou e caminhou de volta para a UTI, deixando Mac sozinho novamente. Ele entrou no elevador e seguiu até a cantina do hospital onde aproveitou o tempo lá e resolveu o que precisava e podia pelo celular, ele checou as notícias e confirmou o que Don havia lhe dito mais cedo e que ele não sabia como reagir aquilo, feliz ou triste? Era complicado a nova situação.

Após uma hora e meia na cantina, Mac voltou a ala onde Stella estava, ele passou pelo balcão e deixou alguns copos de cafés para as enfermeiras que agradeceram com sorrisos nos lábios, Barbie deu um sorriso e apontou para o quarto de Stella, onde Mac se direcionou com pressa mas tudo mudou ao chegar na porta, ele com cuidado abriu um pouco e antes de entrar a viu deitada na cama dormindo serenamente.

Mac entrou completamente no quarto e caminhou até ela, ao seu lado ele observou sua expressão tranquila e seu peito subir e descer lentamente. Ele sorriu e com cuidado aproximou sua mão de seu rosto, mas teve medo de toca-lo, por isso próximo ele contornou seu rosto de perfil com o dedo indicador, era como se estivesse acariciando-a.

— Me desculpa. – Sussurrou.

Ele cessou seu movimento e colocou a mão em seu bolso direito, tirando de lá a correntinha de Stella, ele olhou para o coração com o S gravado e alisou o pingente mais uma vez.

— É sua. – Falou sozinho. – Fica melhor em você.

Mac com cautela e medo de acorda-la passou e prender a corrente sobre a mão dela de forma com que não machucasse-a, uma pequena parte junto com o pingente ficou sobrando então ficou caída sobre o colchão.

— Muito melhor. – Disse baixinho.

Mac se sentou na poltrona ao lado dela e passou a velar seu sono como o de costume, ele se perdia em olha-la dormir tão pacificamente, ela ainda assim era bonita, nada parecia tirar a beleza daquela mulher. “

...

Mac acordou e abriu os olhos no quarto escuro, iluminado por um abajur perto da porta. Ele olhou no relógio de pulso e ainda era três da manhã, ainda faltava muito para madrugada acabar e o dia começar a ganhar vida e Stella acordar de seu sono, ele virou seu rosto em direção a ela e seus olhos se encontraram com os dela abertos o olhando da cama.

Stella apenas esticou os lábios e lhe deu um belo sorriso antes de fechar os olhos. Mac olhou para sua mão e viu que ela segurava a corrente, ela havia visto o que ele tinha deixado com ela.

— Eu sabia que você não iria embora. – Seus olhos ainda estavam fechados, porem ele a olhava. – Pelo jeito ainda é teimoso. – Ele sorriu ao ouvi-la.

— Algumas coisas nunca mudam. – Sussurrou.

— Ainda bem. – Sussurrou de volta.

— Volte a dormir. – Tocou na mão dela. – Eu não vou a lugar nenhum.

— Eu sei disso. – Segurou a mão dele e Mac olhou para suas mãos juntas. – Fico feliz por não sair do meu lado. – Ela deu um leve aperto na mão dele.

Mac sorriu ao ouvir a frase, ele alisou sua mão por alguns minutos e logo ela caiu no sono novamente enquanto ele continuou o resto da madrugada velando-a e assegurando que ficariam daquele jeito até o dia amanhecer.

...


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Notas finais do capítulo

E então ? Comentem, please !

OBS > São os comentários, suas opiniões que fazem a fic andar, quem estimulam os autores a continuar ! Fantasminhas, apareçam !! Também preciso de vocês, por favor.

Beijos ♥ até o próximo.



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