A Sombra do Colosso escrita por Komorek


Capítulo 11
Capítulo X - Trilhas Desconhecidas


Notas iniciais do capítulo

Por Favor, perdoem-me meu Enorme atraso para postar esse capítulo. Por motivos pessoas e da página (Shadow of the Colossus Ps2) não pude postar por todo esse tempo. Enfim, me desculpem ;-;



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“Pare”, “Não”, e agora, “Wander”...? O que tudo isso significa? O que você está tentando falar, Mono...? Por que você disse... meu nome?

Derrotara 9 dos 16 Colossos. Restavam apenas 7 à serem destruídos, ou seja, menos da metade. Com a explosão da quinta estátua à direita, retomei minha consciência. Aquilo já estava ficando tão repetitivo que já nem prestava atenção nas presenças que sentia, a cada Colosso derrotado.

Teu próximo adversário é... Uma isolada duna de areia. Suas trilhas são bem escondidas. Abalando a terra, seu olhar está sobre ti.

Após Dormin sessar suas palavras, montei-me em Agro, e saí do Santuário. Ao levantar minha espada, vi que meu destino seria o extremo Oeste. Se eu seguir pelo Sul, talvez encontre uma maneira de chegar até lá...

Segui o mesmo caminho que trilhei para ir até o Sexto Colosso. Entrei no pequeno Bosque ao sul, e me encontrei com o mesmo templo que vi da última vez. E para minha surpresa, havia mais um Lagarto de rabo branco, andando lentamente próximo a ele.

Com meu arco, disparei algumas flechas, e acertei-o na terceira tentativa. Ao terminar de comer sua cauda brilhante, subi novamente em Agro, e continuei procurando pela saída. Após descer uma pequena rampa que levava até um vasto deserto.

– Está exatamente igual à última vez que vim aqui... parece que o tempo não existe nesse local.

A Luz da espada agora, se concentrava à Direita. Cavalguei por alguns minutos, até chegar a um local com desfiladeiros, e uma ponte natural. Já chegara no extremo Oeste, marcado com um enorme desfiladeiro e um tipo de praia em seu fim. Olhava para o horizonte, e a única coisa que via era o mar sem fim. Eu não sabia onde estava, vaguei dias em busca deste local. Acabei chegando no fim do mundo, apenas para traze-la de volta.

A ponte terrestre tinha algumas falhas, ou seja, um erro e eu poderia morrer. Agro... conto com você...! – pensava confiante, enquanto batia as rédeas, e fazia a égua correr o mais rápido possível. Pulamos o primeiro obstáculo, e continuamos a todo vapor para saltar o segundo. Após saltar o segundo, da qual foi mais complicado, parei Agro com as rédeas, e desci dela.

– Bom trabalho, Agro...

Meu caminho agora, seria subir vários níveis do Terreno. Olhei para trás, por mero instinto, e vi ao longe, um tipo de rocha gigante, possivelmente localizado no Deserto que passei. Aquilo se parecia muito com um Colosso, e me fez arrepiar. Ignorei, e continuei a andar em frente.

Após alguns minutos subindo todas as rampas, me deparei com uma entrada de caverna, com uma árvore gigante, um tanto que Colossal, totalmente seca, com enormes troncos e galhos. Ao ver aquilo, todo o meu corpo se congelou.

– O que... é isso...? – foram as poucas palavras que consegui expressar.

Matei e comi outro lagarto que havia em um templo próximo. Adentrei a caverna, olhando para o alto o tempo todo, vendo a imensidade da árvore. Era duas vezes maior que a entrada da caverna, e começara a pensar que aquilo me ajudaria na luta contra o Colosso. Porém, após alguns segundos descendo pelo túnel da caverna, desconsiderei a hipótese de ter que subi-la de novo.

Me deparei com alguns morcegos, mas logo, cheguei até o lar da criatura. Um gigante covil, com o chão coberto por areia e um buraco no teto, por onde a luz iluminava todo o local. Do outro lado, havia outra entrada para essa gruta, fazendo-me acreditar em um caminho alternativo para chegar ao Colosso.

Haviam também grandes pilares de pedra, da qual pensei serem úteis na batalha. Porém, o Colosso não estava em local algum. Até que de repente, senti um tremor no chão, e quando olhei para trás, me deparei com uma criatura serpentina saindo do solo, e logo, entrando novamente.

Após alguns segundos, ela saiu novamente, mas desta vez, passando em minha frente, por onde pude ver sua enorme boca, que parecia emanar um tipo de luz alaranjada. Porém, após se enterrar novamente, não subiu mais. Um pequeno silêncio pairou pela grande caverna, até que novamente, o chão tremeu, e pude ver uma grande nuvem de poeira se aproximando rapidamente.

– Droga...! Vamos Agro! – gritei, enquanto puxava fortemente as rédeas, fazendo a égua correr na direção oposta.

Instantes depois que comecei a “fugir” da criatura, ela exibiu seus olhos. Grandes e Vermelhos. Os olhos dos Colossos ficam vermelhos quando estão com raiva, mas eu ainda não havia feito nada para enfurece-lo. Aqueles grandes olhos praticamente me prenderam, e apenas os observava. De repente, ele abaixou a cabeça bruscamente, e ao olhar para frente, me deparei com o paredão.

Rapidamente puxei as rédeas para o lado, e fiz Agro virar para a esquerda, e ao olhar para trás novamente, vi o Colosso efetuando um salto, com sua boca aberta, e logo, afundando-a na terra. Ele tentara me abocanhar. Merda...! Esse vai ser complicado...

Ainda correndo para a esquerda, vi que segundos depois de se enterrar, a nuvem de poeira novamente começara a me seguir. Em poucos instantes tive uma ideia. Peguei meu arco e flecha, e mirei firmemente no Colosso. Ao exibir sua face, disparei. O tiro bateu entre seus dois olhos. Droga...! – tentei novamente, e falhei. Mais uma vez, e consegui acertar seu olho direito.

A criatura piscou, e começou a correr desordenada, e eu sabia que havia acertado na hipótese. O Colosso bateu sua cabeça na parede, prendendo-a na terra, exibindo apenas uma parte de seu corpo para fora da areia. É isso!!

Desci de Agro, e escalei o Colosso pela parte de trás, o único local onde havia pelagem. Porém, não havia nenhum Selo Vital. Então, peguei a Espada, e magicamente, o Selo brilhou. A criatura se chacoalhava fortemente, tentando tirar a cabeça atolada. Cravei a espada, e escutei um forte gemido de dor.

Após mais dois golpes, o Selo brilhou fortemente, e desapareceu. Porém, o Colosso não foi derrotado. Ele rapidamente se desprendeu, e se enfiou na terra, em questão de segundos, fazendo-me ter um forte impacto contra o chão, e batendo na parede. Apesar de ter me ferido, ainda conseguia lutar.

Agro logo apareceu do meu lado, e então, subi nela e bati as rédeas. Começamos a correr, e nada do Colosso aparecer. Será que ele fugiu? – pensei por um instante. Mas, após alguns segundos, vi novamente a nuvem de poeira, correndo atrás de mim. Bati novamente as rédeas, dando o sinal para Agro correr à toda velocidade.

Olhando para trás, não notei uma grande rocha a minha frente, o que fez com que virasse bruscamente para o lado, quase caindo de cima da égua. A criatura praticamente passou pela pedra, fazendo-a virar pó. Me recompondo, peguei meu arco e flecha, e mirei no Colosso.

A criatura exibiu o rosto, novamente com seus grandes olhos. Vi que o olho direito estava com uma marca, pelo golpe anterior. Com uma flecha, acertei em cheio o olho esquerdo. Após perder o controle, o Colosso novamente bateu a cabeça, e a prendeu nas areias. Ainda estava correndo em Agro, dando meia volta, e quando fiquei costas a costas com ele, me virei novamente, correndo à toda velocidade em sua direção.

Fiquei de pé em cima da égua, e ao chegar perto do Colosso, pulei em sua direção. O próximo Selo Vital estava mais distante, mas consegui chegar até ele sem muito esforço. Após mais três golpes no Selo, a criatura parou de se mexer. Seu fim havia chegado.

O Colosso caiu para o lado, ainda com a cabeça dento da areia. Seu corpo começou a escurecer, e suas essências foram lançadas ao ar. Em poucos segundos, tomaram conta de mim. Em meio a escuridão, escutei apenas serenos sussurros, e nenhuma voz pode ser escutada desta vez.


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Notas finais do capítulo

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