Miss Right escrita por BangLoma


Capítulo 4
Plácido e turbulento


Notas iniciais do capítulo

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~chuu



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O labirinto aparentemente não tinha fim, mesmo indo para todos os lados era tudo exatamente igual, não parecia ter um “a” de diferença entre um canto e outro acabava sendo angustiante.

Porém a maior parte de sua angustia não vinha por causa do labirinto, mas sim por causa da garota que não tinha dado o ar de sua graça até agora, e ela não era de demorar tanto a aparecer, talvez algo tivesse acontecido, era duvidoso afinal era uma garota em seu sonho. Mas agora exatamente nesse momento ele desejava vê-la, precisava tirar sua duvida, mas precisava de ajuda... Da ajuda dela.

De alguma forma aquilo lhe causara um grande aperto no peito, mas finalmente ouviu algum sinal de vida e correu para onde vinha o som aliviado ele correu até ela, mas parou e estranhou a maneira como se vestia, shorts, camiseta, suspensórios e o típico chapéu só que dessa vez preto e social.

Ele a abraçou por trás e disse:

–Por que demorou?

–Estava em outro lugar.

–Tem outro lugar além daqui?

–Tem, mas ele não é tão agradável.

–O que houve?

–Nada, por quê?

–Esta estranha, abalada, assustada, com medo. Aconteceu algo neste outro lugar?

–De certa forma sim, mas esqueça disso o seu foco é aqui não lá.

–E o seu foco é aonde?

–Em todos os locais, neste labirinto e no outro e neste ultimo local que eu estava.

–Não pode escolher um?

–Não, não por enquanto.

– E o que precisa para isso?

–Que duas pessoas acordem, uma delas resolva alguns sérios problemas, chegando a ser um pretérito perigoso.

–E a outra pessoa?

–Auxilia-la da melhor maneira possível, o que não será nada fácil principalmente faze-la aceitar este auxilio.

–É algo bem complicado então.

–Imagine um coelho assustado que foge de um lobo faminto, sedento por aquele coelho. Quem for mais rápido vence certo? E se esse coelho tiver um auxílio ele pode ter uma percentagem maior não?

–Entendi.

–Quer falar algo Ryan? –Ela puxou o chapéu cobrindo seus olhos.

–Eu acho que reparei em algumas coisas e você e a Haru são a mesma pessoa não?

–De certa forma. Como um subconsciente. Ainda repito os mínimos detalhes Ryan, mínimos detalhes.

–Eu não entendo o que você quer que eu veja Haru.

–Você vai entender uma hora Ryan. –Ela se virou de frente para ele e ergue o chapéu para poder encara-lo nos olhos e toca levemente seu braço.

–Ok.

“Seu rosto ainda está tão evidente

O calor de sua mão que eu segurava ainda está quente

Você vem pra mim à noite, mas desaparece de manhã

Não posso deixar você ir embora assim todo dia...

... Espere um momento, isso não é um sonho

Aquele sorriso deslumbrante, definitivamente é você

Meu coração me faz te perseguir em segredo

No momento que você vira a esquina, você desaparece como um sonho

Seu rosto no meu sonho é o mesmo toda noite

Parece que eu deveria chegar um pouquinho mais perto de você agora

Você dá um pequeno sorriso e desaparece

Não posso deixar você ir embora assim todo dia...”

~~~~

“Detalhes”

Ryan acordou com esta palavra martelando em sua mente.

“Haru, quer que eu auxilie a Haru que no caso é ela mesma. O que eu estou fazendo da vida mesmo? É muita confusão para mim. Como se fosse muito fácil.”

–Ahhh! Ela quer que eu faça o que? Chegue nela e diga então Haru, eu conversei com a Haru dos meus sonhos que no caso é você, mais exatamente seu subconsciente e ela me pediu para te auxiliar com algo que eu não tenho a mínima ideia do que seja. Ela vai achar que sou maluco. – Ele riu.

–Você poderia tentar afinal meio besta você é mesmo. –Peggy ouviu tudo e entrou.

– O que faz aqui pestinha?

–Eii! Você é quem fala sozinho, falando de duas Haru, não eu. É aquela garota que foi com você pra escola ontem de manhã, e que estava aqui no dia da chuva, e que você acompanhou até em casa?

– Oi? Até entendo você tê-la visto ir para escola comigo, mas como viu o resto?

–No dia da chuva, eu vim na frente correndo enquanto mamãe estava no mercado afinal já tinha parado de chover, então eu a vi sair e esperei ela virar a equina pra entrar, fiquei na sala esperando a mamãe, por isto você não me viu.

–Espertinha, mas como sabe que a acompanhei até na casa dela, me seguiu?

–Não besta, eu estava na sacada.

–Faz sentido. –Ele riu.

–Você é muito besta Ryan. E nem tenta fala isso para ela, não dessa maneira, você vai vira um retardado pior ainda.

–Mas eu não sei o que fazer Peggy.

–Seja amigo dela, seja legal não um idiota, esteja com ela entenda-a quem sabe descobre o que fazer.

–Mas ai eu acabaria colado nela.

–Você já esta, mas também não precisa passa 24 horas com ela, e aposto que nem o número dela você tem, não é?

–Aii merda, eu esqueci!

–Não disse que era um besta. –Ela riu e sentou ao lado do irmão dando leves tapinhas na cabeça dele.

–Aff, eu sou o irmão mais velho e estou recebendo concelho da irmã mais nova que tem dez, devo ser muito idiota mesmo. –Ele abraçou-a. –Mas obrigada.

–Bestão! –Ela o abraçou de volta. –Agora chega e me leva toma sorvete, aproveita e chama ela.

–Você tinha segundas intenções malandrinha!

–Eu não! Apenas juntei o útil ao agradável. Agora anda Ryan, não enrola esta esperando o que? Vamos logo.

–Ok, calma vamos.

Ao lado de fora, Ryan se preocupou pensando em como poderia chama-la se não tinha o numero dela.

–o besta, é só ir até a casa dela, você sabe onde ela mora. –Parecia que ela havia lido seus pensamentos.

–Eu já estava indo.

–Mentiroso.

Eles caminharam até a casa dela, mas antes de chegar até a frente da casa deram de cara com ela saindo. A garota os viu.

–Bom dia? – ela disse confusa.

–Bom dia primavera. – Ryan sorriu, mas Peggy entrou em sua frente.

–Bom dia Haru! – ela disse animada, chamando a atenção para si.

–Bom dia mocinha! – ela sorriu simpaticamente.

– Eu sou a Peggy, irmã mais nova desse babaca. – Disse apontando para Ryan que olhou para a mesma e riu, negando com a cabeça.

–Prazer eu sou a Haru acho que amiga desse mesmo “babaca”. –ela gesticulou as aspas no ar, e Ryan a olhou em reprovação, mas riu em seguida.

–Você quer vir com a gente tomar sorvete na pracinha?

–Eu ia a um lugar... –Peggy não deixou ela terminar de falar.

–Vem com a gente, por favor, por favorzinho, vamos, por mim? Não precisa ir por ele. Vamos?

– Você não vai negar o pedido de uma criança vai? –Ryan a questionou.

–Vocês venceram! – ela ergueu as mãos em rendição.

–Eii! –ela puxou a mão da Haru.

–Oi?

–Posso coloca seu chapéu?

–hã? Claro. –ela colocou o chapéu na cabeça da garota.

–Obrigada! – ela abraçou a cintura da moça.

“Ironia ou coincidência Haru se vestia exatamente como no sonho de mais cedo, um impulso se vestir assim? Ou proposital? Ryan notara assim que Peggy pediu o chapéu da garota”.

O caminho até o parque foi tranquilo Peggy andava saltitando, no meio de ambos e segurando a mão deles:

– Vamos mais rápido seus molengas, não vamos chega até o sorvete nunca, vai derreter tudo e não sobrar nada!

– Sem pressa Peggy o sorvete não vai sair correndo.

–O sorvete não, mas eu sim. – ela se solta e corre.

–Mudando um pouco minha opinião de ontem ela é extremamente hiperativa. – ela da risada olhando para Ryan, que fecha os olhos e sorri.

– Eu disse foi uma opinião certeira.

–Vou sentar ali de baixo daquela árvore com sobra, vai logo compra o sorvete para sua irmã ou lá vai ter um ataque.

–Você quer um?

–Uh? Não precisa, obrigada.

–ok.

–Peggy já escolheu?

–Obviamente, não vai levar um para a Haru?

–Ela disse que não quer.

–Você vai levar um para ela sim! -Peggy pega outro sorvete e da para o irmão. –Aposto que ela vai gostar!

– Se ela gosta eu vou te dar um abraço.

–espero que ela odeie! –Peggy faz careta.

Ryan vai até a garota e senta-se ao lado dela de baixo daquela arvore grande e refrescante com uma excelente sombra, ele se vira e entrega o sorvete a ela.

–Como adivinhou?

–O que? Que você realmente queria sorvete?

–Não, que eu gosto de sorvete de morango, o mais obvio das pessoas é pegar o de chocolate.

–Eu não adivinhei.

–Obrigada.

–Imagina.

Peggy vem correndo e se senta na frente dos dois.

–Haru você veio de onde? –A garota pergunta curiosa.

–Vim de Lyon.

–Onde é isto?

–Fica no interior da França.

–Wow! Você é francesa! E por que se mudou?

–Bom, é uma longa história... –A garota olha para baixo meio desanimada.

– Peggy você não sabe comer um sorvete sem se sujar? –Ryan interfere para que o clima mudasse.

–Ah me deixa! Eu me sujo inteirinha se eu quiser. –Ela faz bico.

–Parece uma criança de 4 anos.

–Fica quieto besta!

–Ah você não pode falar nada. –Haru diz virando-se e inclinando-se até ele, sorri e o encara.

– Por quê? –Ryan e Peggy perguntam curiosos.

–Por que você também esta todo sujo, parece um criança grande, deve ser de família. –ela ri.

Ela se inclina um pouco mais até ficar de frente para ele que parece assustado, ela passa a mão envolta da boca e do queixo do rapaz e o dedão por cima dos lábios do rapaz que ao sentir o suave toque fecha os olhos por alguns segundos, apesar de ninguém conseguir ouvir, ele podia sentir seu coração descompassado.

–Pronto.

Peggy se levantou e pegou pequenas pedrinhas que estavam espalhadas em meio às gramíneas e começou a lança-las contra as costas do irmão.

–Para Peggy ou vai se arrepender.

–Não! –Ela riu.

–Eu te avisei pestinha! – Ryan se levantou.

–Ahhh! – Ela correu e Ryan foi atrás, Haru ria ao observar definitivamente eram duas crianças brincando, eles se divertiam, apesar das provocações eles se davam muito bem e visivelmente se amavam muito grandes laços familiares.

Ryan se aproximava cada vez mais e conseguiu segura-la ele esfregava a mão na cabeça da mais nova e fazia cocegas nela, mas ela conseguiu escapar por pouco e correu até Haru puxou a moça para que se levantasse e se escondeu atrás dela segurando na sua cintura. Ryan tentava se aproximar e dar a volta, mas ela virava e girava moça junto de si para que a protegesse.

–Você não vai conseguir pega-la. –Haru o desafiou.

–Será? –Ele respondeu desafiadoramente.

Haru puxou Peggy e saiu correndo, Ryan tomou folego e correu conseguiu alcança-las segurou o braço de Haru na qual o mesmo sua mão segurava a de Peggy.

–Eu disse que pegava! – Ele sorriu contente.

–Eu acho que não. –Ela soltou a mão de Peggy que continuo a correr. – acho que não pegou não.

–Tem certeza ? –Ele a encarou.

–Tenho, por quê?

Ele segurou o outro braço para que ela não fugisse e a puxou para mais perto.

–E agora tem certeza? –Ele sussurrou próximo ao ouvido dela.

–Droga, mas era pra pegar a sua irmã não eu. –Ela tentou se safar.

–Acho que peguei algo melhor.

–Af.

De repente Peggy apareceu e pulou em Haru e assustando Ryan porque acabou ficando cara a cara com ele, mas sem perceber ela assustou muito mais a Haru do que a Ryan, ela encarava um ponto fixo ao longe do parque onde não tinha certeza, mas parecia que alguém a encarava, observava cada movimento seu.

Eles passaram a tarde toda lá brincando, relaxando, mas Ryan que ainda segurava os pulsos da garota percebeu o descontrole na pulsação da garota e que ela ficará tensa. Ele tentava olhar para o mesmo ponto que ela, mas não conseguia ver nada.

–Esta tudo bem?

–Huh? Esta sim.

–Vamos embora? –ele questionou.

–Sim...

Peggy não soltava Haru, então Haru carregou-a nas costas.

–Não quer que eu a leve? Ela deve ser pesada.

–Não, ela é leve, e ela esta tão bem aqui que até apagou.

–Oi? Como assim? –ele parou na frente dela e se virou surpreso ao ver que a irmã realmente dormia. –Como você conseguiu essa façanha?

–Eu não sei. –Ela sorriu e o olhou nos olhos, ele desviou o olhar e sorriu olhando para o lado.

–Você tem sonífero no corpo? Mas é sério ela realmente gostou de você, ela nunca deu tanta importância para nenhum amigo meu ou amiga, nem para o Sam, ou a Lory, mas com você ela quis que viesse aqui eu não sei o que dizer, acho que ela caiu no seu encanto logo de primeira assim como eu.

–Digamos que suas almas se entendem com a minha.

–Pode ser. Bom, Você vai ter que entrar já que não quer que eu a carregue.

–Sem problemas.

Eles adentraram a casa, assim que fechou a porta sua mãe falou da cozinha:

–Ryan já chegou querido? Não esqueceu da sua irmã né? Eu não a ouço.

–Sim, mãe já cheguei, ela esta dormindo.

–Como assim Ryan? –ela foi até ele.

–uh! Oi! Não sabia que estava acompanhado.

–Essa é a Haru mãe, ela é nova aqui. E é ela quem conseguiu não sei como fazer a Peggy dormir.

–Eu sou a Sarah mãe dessas duas crianças. – ela riu e olhou para Ryan. –É um prazer em conhece-la, e esta de parabéns além de muito bonita você conseguiu algo que em todos esses anos eu não consegui, que é faze essa garota dormir tão rápido.

–O prazer é meu, eu não fiz nada. Deveria leva-la ao quarto.

–Sim, me acompanhe. –Ryan disse indo em direção as escadas.

Eles subiram as escadas e entraram no segundo quarto ao lado do de Ryan, colocaram ela na cama, Haru deu um beijo na testa dela e em seguida saiu.

–Você não esta esquecendo nada?

–Não que eu me lembre.

–Certeza? – ele mostrou o chapéu.

–Acho que estou. –ela passou a mão nos cabelos. Ele colocou na cabeça dela e desceram para a sala.

–Mãe vou acompanhar a Haru até a casa dela. –dizia já saindo de casa.

–Tudo bem, tchau Haru volte sempre, venha qualquer hora para almoçar com a gente.

–Ok dona Sarah. -Eles saíram da casa.

Desceram quietos e saíram da casa o crepúsculo já começava a acontecer logo o sol cederia seu lugar para a noite, a garota tinha esquecido a presença do homem na praça, mas quanto mais a noite se aproximava mais sua desconfiança batia.

“Apesar de bela e misteriosa a noite traz consigo seus demônios e perigos, o problema é que muitas vezes esses demônios são pessoas reais muito mais cruéis e perigosas que algo que possa vir do além ou do surreal, as pessoas julgam cada coisa como querem; os devotos em fé muitas vezes culpam as coisas de formas religiosas como uma punição divina ou algo causado “realmente por um demônio”. Os céticos procuram julgar pela lógica culpam os humanos pelo o que acontece. Mas será mesmo que todos têm culpa por algo que alguém faz? Assim aparecem as infelizes vítimas escolhidas por este mau caráter de forma aleatória ou casual e muitas vezes vingança, algumas vítimas nunca sabem o porquê elas foram escolhidas, apenas que foi o cordeiro caçado pelo lobo sedento”.

A noite tomava o seu lugar a lua não iria aparecer seria uma noite escura ao e aproximarem da casa de Haru na esquina do lado havia um homem de preto encostado no poste com um chapéu tampando seus olhos, mas era perceptível que olhava para a direção deles antes que pudessem chegar perto da casa, Haru travo com os olhos arregalados ela estava pasma, Ryan continuava a andar, mas foi puxado por Haru.

–Você esta bem? –Ryan a olhava preocupado , mas ela não respondia, parecia em choque.

Ryan olhou para a frente, mas não tinha nada apenas um homem que seguia seu caminho tranquilamente e vinha na direção deles, o homem puxou levemente o chapéu em cumprimento a Ryan e sorriu de canto de boca ao passar por Haru, assim que ele passou a moça puxou o ar desesperadamente pela boca. Ela tremia e o tremor de seu corpo era transmitido para mão direita de Ryan a qual ela segurava.

Choque, desespero o que havia acontecido naquele momento? O que Ryan não percebera?

–Haru? Responda você esta bem? Esta tremendo o que aconteceu?

–Não. –Ela puxou Ryan e o abraçou. –Estou com medo. –Ela o abraçou ainda mais forte. –Apenas não pergunte nada...

–Ok. –Ele correspondeu o abraço bem forte e com ternura, apesar de não ser musculoso ele possuía bastante força. Ele podia sentir o aroma dos cabelos dela que o lembravam o daquele jardim, ele a abraçou até que parece de tremer e o seu coração se tranquilizasse.

–Flores.

–O que? –ela perguntou confusa olhando em seus olhos.

–Seu cabelo tem aroma de flores.

–Você acha?

–Sim, e para a primavera nada mais conveniente.

–Acho que vou entrar. –Ela se virou e foi indo até o portão. Ryan a puxou e lhe abraçou mais uma vez dessa vez apenas porque queria.

–Obrigada Ryan, Boa noite.

–Boa noite primavera.

Ela entrou, e Ryan se virou para ir embora.

“Quais mistérios você esconde Haru?”

–O que aconteceu com você, o que você teme?

“Pare com isto, pare, pare, pare com isto

Sempre que você faz isso me deixa louco

Quando você olha nos meus olhos com esse sorriso

Eu quero te abraçar com toda a minha coragem

Pare com isto, pare, pare, pare com isto

Quando eu sinto seu toque, o alarme toca

Sempre que conversamos, você me segura pelo braço

Eu quero te envolver e te abraçar fortemente

Pare isto, eu ainda estou nisso porque você disse não

Estou como uma criança...

... Com o seu delicioso sorriso

Você me faz um idiota

Estou ficando louco, fora da minha cabeça”


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