O Natal escrita por Angela Borges


Capítulo 23
Roniquinho com problemas.




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Depois de alguns minutos de procura encontrou primeiramente seu caro irmão, sem lhe dar apenas um “oi” saiu o puxando pelo braço à procura do outro.

- Ow, ta me levando a onde? – Resmungava o ruivo.

- Espera pra ver. – Respondeu à ruiva sorrindo.

Caminhando por mais algum tempo, a ruiva avistou um grupinho de Sonserinos e bem no meio do grupinho encontrava-se um loiro totalmente esnobe.

- Draco... - Berrou a ruiva acenando com sua única mão livre.

O loiro bufou e cochichou algo para o seu grupinho, a ruiva começou a se aproximar mais a fim de contar as boas novas.

- O que foi Weasleyzinha? – Perguntou o loiro encarando o ruivo.

- Me trate com respeito afinal eu tenho boas novas. – Disse a ruiva ainda sorrindo.

- Ow, o que o Malfoy tem a ver com as novas? – Perguntou o ruivo soltando seu braço da mão da ruiva.

- Ae, Esqueci de te contar que o Draco esta fazendo parte do nosso plano. – Gina virou-se para o irmão e sorriu.

Os olhos de Rony pareciam que ia saltar do rosto de tão arregalados que estavam, Draco deu um breve sorriso da expressão de Rony mais logo voltou a sua atenção a ruiva.

- Quais são as notícias? – O loiro estava ficando cansado de esperar.

- Ah sim...  –Disse Gina virando-se para os dois. – Bom, o Harry e a Hermione brigaram.

- I daí? – Perguntou Rony.

- I daí? Andou cheirando pó de flu Ronald? – Gina o encarou muito desapontada. – Mais quem foi o motivo da briga foi... VOCÊ!– Completou a ruiva toda eufórica apontando para o loiro que somente levantou a sobrancelha.

- Ta brincando? – Perguntou o loiro arrumando a gravata.

- Claro que não,você perdeu foi à maior discussão.

- Finalmente a Hermione vai ser minha. – Rony e Draco disseram a mesma frase ao mesmo tempo, assim fazendo a ruiva fazer um pequeno ruído.

- O que você disse? – As orelhas de Rony estavam escarlates.

- Esta ficando surdo Weasley? – Perguntou cinicamente.

- Responda logo Malfoy. – Rony estava ficando da cor de seus cabelos.

- Eu disse que finalmente a Granger vai ser minha. Quer que eu desenhe também? – Draco observava o ruivo que encarava sua irmã seriamente.

- Gina... – Chamou o ruivo.

- Calma Roniquinho... – Disse a ruiva.

O loiro caiu na gargalhada.

- A Granger vai ser minha... Roniquinho... – O loiro ria sarcasticamente.

- Cala a boca, Malfoy... – Rony estava mais vermelho que seu cabelo.

- O Weasleyzinha e melhor explicar pro seu irmão que a Granger e minha, pois eu tenho coisas melhores para fazer. – Gina apenas acendeu com a cabeça e ficou observando o loiro sair do local.

- O que o Malfoy ta fazendo no nosso plano? – O ruivo continuava serio.

- Olha Rony, se não fosse ele a Hermione ainda estaria com o Harry. –O ruivo bufou. – Você não estava fazendo nada para eles terminarem ai eu pensei no Malfoy... Agora escuta depois eu arrumo um jeito de fazê-lo esquecer da Hermione. Mais vê se agora faz alguma coisa, Ronald. – Completou a ruiva saindo logo em seguida.

O ruivo sentou-se no banco mais próximo e ficou lá por um bom tempo. O belo céu azul turquesa transformou em uma tarde cinzenta, nuvens negras estavam se aproximando, muito alunos começaram a entrar no castelo. A aula de Herbologia foi cancelada e a castanha continuava a caminha pelos jardins, seus passos eram pequenos e parecia que ia levar uma eternidade para chegar ao outro lado, mais ela nem se importava só queria chorar e ter alguém com quem desabafar. As nuvens estavam cada vez mais negras e enormes, o vento estava gélido e estava por vim um tremendo temporal, mais a castanha estava pouco se lixando pro temporal. É só uma chuvinha, era o que a castanha pensava mais ela estava totalmente enganada, um estrondo foi ouvido e o resto dos alunos correram para o castelo.

BOOM!

Assim que o raio ecoou a chuva caiu de uma vez só, grandes gotas molhavam o seu corpo e se misturavam as lágrimas que a mesma deixava escapar, o vento frio a fazia tremer. A chuva começou a ficar cada vez mais forte e o vento cada vez mais gélido, seus lábios estavam arroxeados e sua pele pálida. Era tanta água que a terra do jardim em segundos havia virado barro, o céu continuava cinzento e a castanha continuava a andar, por mais que seu bom senso lhe alarma-se que deviria procurar um abrigo, sua mente não conseguia processar tal informação assim a deixando na chuva e no frio. Com o tempo seus passos estavam mais largos, porém não prestava a menor atenção por onde pisava e por tal motivo tombou caindo sobre seu próprio pé, assim o torcendo na hora. Um grito foi ouvido pelo loiro que caminhava por lá perto, sem pensar duas vezes o mesmo saiu correndo na chuva e no barro a procura do dono ou dona do tal grito. A castanha arrastava-se no chão para ir para perto de uma arvore, seu pé doía a fazendo gemer enlouquecidamente, suas lagrimas caiam com mais freqüência e por dentro a mesma temia sofrer mais. O loiro continuava a correr, a chuva que percorria o seu corpo só o deixava mais belo, o que faria qualquer menina se derreter por ele. Depois de uns longos minutos correndo o loiro avistou algo, assim apressou-se.


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