O Natal escrita por Angela Borges


Capítulo 11
Uma viagem Turbulenta: 2/2


Notas iniciais do capítulo

parte:2



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- Protego. –  Disse a castanha protegendo-se do feitiço da morena. – Incarcerous – Berrou a castanha.

O feitiço acertou a morena que caiu no chão com cordas a prendendo, seus olhos estavam vermelhos aparentemente queria chorar. Assim que viu que a castanha ia sair deu um pequeno aviso.

- Isso e só o começo, sua sangue-ruim.

A castanha nada respondeu, somente deu sua ultima olhada para a morena que estava amarrada e saiu do trem como se nada tivesse acontecido naquele momento. Assim que saiu deu de cara com a Luna ao lado da porta do trem.

- Porque demorou tanto? Os nargulés esconderam algo seu? – Perguntou a loira ainda sorrindo.

- Não foram os nargulés... – Afirmou a castanha indo até o Hagrid. – Hagrid quanto tempo, e melhor ir lá ao trem porque tem uma aluna da Sonserina amarada lá. - A castanha tinha um sorriso vencedor no rosto.

- Que aluna? – Perguntou o gigante coçando a enorme barba.

- Pansy Parkinson. – Disse a castanha ainda sorrindo. – Vamos logo gente, se não a gente perde a carruagem. – Completou indo aos portões de Hogwarts.

- Tchau Hagrid. – Falaram todos os cinco ao mesmo tempo.

Os cinco começaram a caminhar na escuridão, uma bela lua cheia quase não iluminava o caminho que teriam que percorrer para chegar às carruagens, uma brisa gélida passou levando a maioria das folhas que estavam caídas no caminho. Os sons dos grilos eram acompanhados das risadas longínquas, a loira que caminhava com os outros quatro se sentia feliz em rever seus amigos, ao rever novamente aquele enorme castelo que há abriga todo ano letivo, a loira de tão feliz começou a cantarolar uma musica bem baixinho. A visão sombria da pequena floresta que rodeava o caminho era monótona, o frio estava se tornando cortante, a neblina cobria o castelo como se fosse uma manta bem fina e branquíssima, luzes amareladas contrastavam com a densa neblina. As risadas que antes eram longínquas agora estavam tão perto,era possível ver os alunos conversando e até mesmo brigando,chegava a ser confortante sair do escuro que estavam há pouco.Assim que viram uma carruagem vazia correram os cinco alunos para ocupá-la,logo que todos entraram na carruagem e moreno começou a observar o trestalio que começou a cavalgar lentamente.

- São diferentes néh. – Sussurrou a loira para o moreno que estava ao seu lado.

- É,são mesmo. – Concordou o moreno dando um sorriso para a loira.

Iam se aproximando do castelo, risadas e gritinhos eram ouvidos entre os sons estalantes dos cascos do estranho animal que puxava a carruagem, o frio ainda permanecia e a castanha sentia pena dos novos estudantes que teriam que ir de barco. Alguns minutos depois todos os alunos antigos de Hogwarts entraram pelo grande portão do castelo e foram direto para o Grande salão, onde se sentaram nas suas respectivas mesas, o salão estava enfeitado com as quatro cores principais e varias bandeiras das casas. O moreno olhou para a mesa dos professores a fim de ver Dumbledore sentado lá novamente, mais era em vão olhar e tentar acreditar que ele estava somente ausente, esse ausente era para sempre desde aquela noite fatídica. Chorar, berrar, gritar, surtar e correr não eram uma das opções corretas a se escolher naquele momento, pois ele já se foi e ninguém pode negar, pois já aconteceu. Ha pessoas que acreditam que ele não morreu como alguns trouxas acreditam que Elvis não morreu, mais isso não seria banal demais para ser real?

- Harry, você sabe que ele nunca mais vai se sentar ali. – Falou a castanha com um tom de voz bem doce.

- Mas... – Começou o moreno sendo logo interrompido.

- Mas nada, você sabe disso. Seja forte porque a culpa não foi sua. – A castanha colocou sua mão sobre o ombro do namorado e ficou o encarando.

- Mais se eu não tivesse... – a castanha o interrompeu novamente.

- Shiii. – Fez a castanha para que ele fizesse silencio.

O som dos portões do salão se abrindo causou o silencio, o som do salto que a professora vestia e os sons dos sapatos dos novos alunos ecoavam pelo Grande Salão. As pequenas crianças que adentravam a imensidão do local ficavam cada vez mais boquiabertas algumas tinham uma expressão de medo e outras de alegria, uns sorriam intensamente e outros não. Mais tinha uma menina que chamava a atenção de todos e essa era a Elizabeth que de tão bela parece uma boneca de porcelana, A professora McGonagall subiu os degraus e ficou ao lado do pequeno banco a onde estava o chapéu seletor. Ela abriu cuidadosamente o grande pergaminho, pegou o chapéu com a outra mão e chamou os alunos. Finalmente chegará a fez da pequena Elizabeth que expressava euforia com seu pequeno pulinhos.

- Hum... Difícil... – Comentou o chapéu. – Ela é ambiciosa, porém e muito leal, gosta de ter o que quer mais e muito corajosa. – Murmurou.

A pequena ainda estava eufórica, seus olhos brilham intensamente e seus dedos estavam cruzados.

- Quem sabe ela vá para a Grifinória. – Assim que o chapéu falou essa frase todos os Grifinórios deram um berro de alegria.– Ou quem sabe ela vá para a Sonserina. – Completou o chapéu com muita duvida.

 A menina trocou sua expressão euforia por uma de duvida.

- Sonserina. – Berrou o chapéu.

Os sonserinos berraram alegremente e a pequena menina correr eu direção a mesa da Sonserina. Os grifinórios não esboçaram nenhuma emoção ao saber que perderam uma nova integrante para a Sonserina. Pansy observou atentamente a cara que os grifinórios fizeram e cutucou o loiro que estava ao seu lado.

- Draquinho olha. – A morena apontava para a mesa da Grifinória.

- O que tem lá? – Indagou o loiro sem entender nada.

- Veja como estão tristes por terem perdido a menina para nós. – Comentou a morena com um sorriso de deboche.

O loiro nada respondeu, apenas deu uma risada alta e muito debochada. Todos os alunos pararam de conversar e observaram a grande cena que o loiro estava fazendo, imediatamente o mesmo parou de rir e fez a cara que sempre faz quando implica com alguém. Todos esperavam que ele falasse algo, mais todos se enganaram o mesmo ficou quieto mais ainda sim continuou com aquela cara de deboche. A Minerva sentou-se a grande cadeira onde Dumbledore costumava se sentar pegou seu talher e bateu de leve na sua taça de ouro, aquele pequeno barulho fez com que todos os alunos parassem imediatamente suas conversar.

– Que o banquete seja servido. – Falou se sentando novamente. Um grande banquete apareceu, muitos alunos pareciam animais famintos e desgovernados. O moreno mal conseguia tocar na comida, só pensava na morte de Dumbledore, a castanha que estava ao seu lado sussurrou em seu ouvido.

- Harry, esqueça pelo menos por hoje.

 


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