As Gêmeas Vampiras / Hiatus escrita por Asheley Dream


Capítulo 3
Os poderes da magia negra


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Aí vai mais um capítulo. Espero que gostem. *-* Desejo a todos um ótima leitura!



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Após sugar o sangue da irmã a fim de adquirir mais conhecimento sobre o então atual “futuro”, de total estranheza, agora, tornou-se o seu, então presente. Ália, com os lábios ensanguentados pelo sangue da irmã aproxima-se do corpo inerte e sem vida de David. Ela o segura firme em seus braços lhe beija os lábios sem vida. E através do beijo cálido, frio e desprovido de vida, Despeja o sangue de Ária que se encontrava em sua boca. A mais velha a observa, com uma expressão fechada e os braços cruzados.

_É sério? Vai querer isso? _Questiona, apontando para o corpo, com uma das sobrancelhas erguida. Ao encerrar o beijo, Ália dá um lindo sorriso a mais velha. O mesmo sorriso o qual já hipnotizou diversas de suas vitimas, o que as levou a um encantado e mortal encontro com a morte.

_Você sabe que precisamos de um servo. _Diz com um sorriso no rosto, puxando o espartilho para cima, fazendo com que seus seios aparentem serem ainda mais fartos.

_Com isso você quis dizer: Seu brinquedinho particular.

_Vamos, irmã! Seja legal! Além disso, você sabe que é a bruxa mais forte aqui, e que o seu sangue tem mais poder que o meu. Afinal, ainda não concluímos o meu treinamento.

_Eu sou legal! E, que não se interessou pela magia foi você. _Diz com a cara emburrada, desviando o olhar da irmã. Encarando qualquer outro ponto ao longe, olhando as árvores, balançando seus galhos e folhas suavemente ao tocar da brisa.

_Sei... Um Poço de animação! Contagiante! _Ália faz uma careta, enquanto fala, observa suas unhas, fazendo uma careta de desgosto.

_O que disse?

_Nada, não. Você é a melhor! _Volta a sorrir, como uma perfeita anjinha. Ária mantém o olhar duro sobre a mais nova. Está não se deixa abalar. Dando a irmã uma expressão digna de pena, um olhar de cão abandonado, com os olhos brilhantes de esperança.

_Tudo bem. _Ária suspira, descruzando os braços.

_Não quero esse idiota me seguindo como um cão sarnento. Irei realizar o feitiço, mas também terá que dar o seu sangue. _Ália apenas balança a cabeça, concordando e sorrindo alegremente. Ária se aproxima do corpo sem vida de David, ficando ao lado dele, com os olhos fechados e as mãos estendidas para o céu noturno. Sua irmã também se levanta, ficando de frente à Ária, também com os olhos fechados e os braços estendidos, como se quisesse tocar as estrelas no céu noturno.

_Eu vós convoco, espíritos ancestrais e elementares. Venham até sua suas filhas. Purifiquem este espaço e o nosso ritual, trazendo novamente vida a este ser. _Ária inicia o ritual, pronunciando as palavras em bom e alto som, convocando o poder dos quatro elementos e a força e magia dos grandes espíritos ancestrais. As duas dão as mãos. O Silêncio, companheiro da noite, domina como rei soberano. As nuvens cobrem a lua, tornando a noite fria ainda mais escura e sombria. Ocultando a sua luz pura. E um a um, elas sentem os elementos chegando. O primeiro é o ar, soprando fortemente, chacoalhando as árvores que balançam, ringindo fortemente, como se chorasse tristes, pela magia negra que ali agia. Levantando poeira do chão, ele gira em torno das irmãs, soprando-lê seus cabelos negros e sedosos, com fúria e graciosidade. O Segundo a chegar é o fogo, transformando a noite gélida como em uma tarde de verão extremamente quente, mandando o frio para bem longe. Ele forma um circulo no chão ao redor delas e do corpo de David. O som estridente e aterrorizante dos trovões ressoa por sobre toda a ilha de San Rose, acordando e assustando os moradores, que na madrugada dormiam tranquilamente, alheios ao que acontecia. Um indicar de que a água também se juntou ao circulo, e assim, a chuva noturna caí sobre eles, sem piedade. O ensopando por completo. As irmãs sorrirem, maravilhadas por tamanha força e beleza dos poderes elementares. Por último, mas não menos importante, a terra. Mãe de todos os seres vivos. Ela sede, somente ao redor do corpo de David, formando uma pequena cova. O soterrando. O acolhendo em seu ventre.

_Levante-se corpo errante! _Ária ordena, com a voz firme, carregada de poder.

_Acorde de seu sono eterno. Que as trevas lhe soprem vida... _O vento se agita ainda violentamente ao redor das duas.

_ O encham de escuridão... _Diz Ália, e todas as lâmpadas dos postes ao redor do terreno, onde ocorria à construção estilhaçando-se, lançando milhares de pedaços de cacos por todos os lados.

_E que somente as suas mestras sirva. E que a elas proteja com sua vida. _A terra treme ao redor deles. Como um pequeno terremoto. As nuvens se dissipam, revelando novamente a lua, que brilha intensamente sobre elas. E de repente tudo se acalma. Os ventos, o fogo se apaga, a chuva para e a terra não mais se movimenta. As duas abrem os olhos, ainda de mãos dadas, encarando uma a outra. Ália é a primeira a sorrir alegremente, seguida da mais velha que lhe retribui com um sorriso de mesma intensidade. Ária retira uma pequena, porém, muito afiada adaga, que se encontrava escondida em seu cabelo. Com está, corta o pulso da mais nova, deixando algumas gotas de sangue cair sobre a terra, onde se encontra o corpo de David. Uma mão se ergue da terra, logo em seguida, outra. Com os dedos cravados na terra úmida, aos poucos David vai ressurgindo, saindo de seu túmulo. Voltando a vida. Agora, como um novo ser, desprovido de alma. Seus olhos são completamente dominados pelo preto, sem nem um sinal do branco. Característica humana.

_Estou... Faminto. _Ele treme, mas não de frio, e sim, de fome. Gaguejando ao dizer as palavras. Como se falar fosse dificultoso. Olhando de uma para a outra. Talvez, tentando entender o que está acontecendo. Ária dá uma doce e deliciosa gargalhada.

_Seja bem-vindo David, a sua nova vida. _Ária sorrir.

_Encerre o ritual, maninha. _Diz para a mais nova. Se afastando, caminhando em direção aos caixões.

_Venha até mim e se encha de vida. _Ália se abaixa, o chamando, com um enorme sorriso de felicidade desenhando lhe o rosto tão belo como flocos de neve no inverno. Estendo-lê o braço, que ainda sangra, com o corte aberto. Ele o segura e sem dizer mais nem uma palavra, sacia a sua sede, sua fome por sangue. Bebendo como um louco desesperado. Um homem com a garganta seca no deserto sem fim.

_Ei! Vai de vagar aí! _Reclama Ália, fazendo uma pequena careta, mas sem tirar o sorriso do rosto. Ainda segurando o braço dela, ele a encara, e aos poucos, seus olhos voltam ao normal.

_Desculpe. _Ele sorrir, um pouco tímido. Soltando-lê o braço, que inicia o processo de regeneração. Ele limpa a boca. Ália se afasta enquanto David termina de se levantar de sua cova, limpando suas roupas.

_Está sujo aqui... _Ália limpa o canto de seus lábios com o dedo indicado, em seguida o levando até a boca. Sorrindo maliciosamente. Se divertindo com a expressão do jovem, sem jeito diante de sua ação.

_Ália! Não fique brincando com o cachorro. _Ária a repreende ao se aproximando dos dois.

_Cachorro? _O jovem questiona. As duas concordam, positivamente, balançando a cabeça. Ele da de ombros, decidindo não perguntar mais nada, por enquanto.

_Não consigo evitar. Ele é tão bonitinho. _Apertar as bochechas de David, que dá um pequeno sorriso.

_E, é só meu! _O abraça pela cintura. Afundando a cabeça em seu peito.

_Que nojo! Não está vendo que esse cão precisa de um banho? Você está ficando toda suja de lama. _Faz uma expressão de completo horror diante da então aparência de David.

_Eu não me importo. _Ália o aperta inda mais. Ária balança a cabeça negativamente. Sua irmã como sempre, impulsiva.

_Se vier me abraçar depois, te dou um soco. _Avisa. A mais nova faz um biquinho, com a expressão de choro.

_Como vou demonstrar meu agradecimento por ter me dado o David, se não abraçá-la? _Sorrir, perversa.

_Não. _Ária ordena, mas a pequena parece não ouvi-la e começa a se aproximar, como uma leoa prestes a saltar sobre sua presa. Mas sua atenção é desviada para o pedaço de papel que a mais velha segura na mão esquerda.

_O que é isso, mana? _Aponta para pedaço de papel amarelado devido à ação do tempo. Ária suspira aliviada. Agradecendo aos deuses por a irmã ser sempre tão curiosa.

_Isso. _Ela levanta o pedaço de papel, com um sorriso amargo desenhado-lê o rosto.

_É um bilhete do nosso querido criador.

_Mana, você não deveria tem raiva dele por ter transformado no que somos. Ele nos salvou, é isso que importa. E tenho certeza que só estamos aqui agora por causa dele também. _Ália sorrir com uma Expressão triste.

_Eu sei... Não é isso...

_Eu também sinto falta dele. _Ália caminha até a irmã mais velha, a abraçando. As duas tinham o misterioso demônio como à pessoa mais perto da palavra família, depois da morte da mãe das duas.

_Leia o bilhete! _Diz Ália ansiosa.

Minhas doces e tenebrosas damas noturnas. Bem-vidas de volta ao mundo! As salvei da destruição de seus corpos mortais, o que significa que vocês duas me devem... E espero que me paguem quando chegar à hora. Sinto muito não poder estar com as duas. Minhas queridas filhas sombrias. Aproveitem a vida que as concedi com muita diversão e tentem não chamar a “atenção”. Em breve, creio que nos encontraremos novamente.”

Éros


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Notas finais do capítulo

E aí? O que achou? E o ritual? Bem sinistro? Quem realmente é esse tal de Éros, além, é claro, de ser um demônio?