Dias atuais...

_Ália! _Em quanto tem a garganta dilacerada, o homem chama, implorando a outra irmã que assiste a tudo, para que ela tenha um pouco de compaixão e o salve de uma morte lenta e dolorosa. Mas esta apensa abre um enorme sorriso brilhante em seu rosto.

_Eu sou a Ária, ela... _Aponta para a outra que drena o sangue do homem, lhe sugando a vida.

_É a Ália. _Começa a gargalhar. Não é novidade que a confundam com sua irmã. Afinal, uma parece ser o reflexo da outra, como se fosse um espelho. Completamente iguais. Aos poucos a cor de seu rosto vai sumindo, e ele fecha seus olhos pela última vez. Sua mão, antes em uma tentativa falha de empurrar sua assassina, agora pendem ao lado de seu corpo. Ela solta o corpo completamente drenado e sem vida, que cai ao chão com um banque seco.

_Droga! Ainda estou com fome. Mana, ele morreu tão rápido. _ Faz uma carinha triste, logo em seguida dando um sorriso travesso, limpa a boca suja de sangue, falhamente, pois apenas espalha mais ainda o liquido vermelho. A irmã mais velha se aproxima, retirando do bolso um lenço branco, limpando o rosto de Ália.

_Você, sempre fazendo bagunça. _Sorrir divertida, segura a mão da mais nova, limpando o sangue delas.

_Pelo menos o sangue estava bom? Não deixou nem um pouquinho pra mim.

_Não estava gostoso, tinha muito álcool e era AB+, tão comum. Mas eu estava com tanta fome. _Rir um pouco mais alto, um pouco alegrinha.

_Sua idiota! _Assim que termina de limpa as mãos da irmã, lhe dar um peteleco na testa.

_Ai! Doeu! _Choraminga, voltando a rir.

_Legal! Agora eu vou ter que te aturar bêbada. Quantas vezes terei que te dizer para não beber sangue que tenha muito álcool? No momento em que tivesse percebido isso deveria ter quebrado o pescoço dele e partiríamos na busca de outra vitima.

_Ainda estou com fome... _Reclama, passando um braço sobre os ombros da irmã. Se apoiando nesta. Ária bufa irritada.

_Esquece, não adianta falar com bêbados. Ainda mais uma vampira bêbada. Vou te levar pra casa. E por sua culpa não poderei me alimentar. _Em questão de segundos as duas não estão mais ali. Se teletransportaram. Um corpo sem vida estirando no chão de um beco sujo e úmido. A única prova de que as gêmeas vampiras estiveram ali e fizeram mais uma vitima, a entrar para a longa lista de mortes feitas pelas belas e sombrias assassinas.