Saint Seiya New Generation escrita por Bárbara Szabo


Capítulo 3
Uma garota dos meus sonhos


Notas iniciais do capítulo

Foi mal pessoas lindas, a história foi trocada, desculpa mesmo. Eu só percebi agora porque meu computador tinha quebrado. Eu tinha postado pelo da biblioteca da minha escola. Net lenta, pc lendo, acabou trocando. Desculpem ; 3; Fiquem ai com o certo, boa leitura.



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– Pessoal! – Seiya chamou a atenção deles, acenando. Ele estava vindo da mesma direção de que vieram Shiryu e Hyoga, acompanhado por Bela.
– Olá Seiya! – O loiro levantou a destra, acenando de volta.
– Hyoga! Shiryu! Que saudade de vocês! Como vão? – Disse sorrindo, visivelmente animado.
– Estamos bem sim. – Shiryu sorriu. – Você está trazendo mais alguém?
– Sim, minha substituta. Seu nome é Bela. – Seiya colocou o braço esquerdo sobre os ombros da menina.
– Muito prazer. – Ela falou, sem deixar que sua timidez fosse obvia.
– Prazer. – Hyoga sorriu para ela.
– Bela. Imagino que deva ser tão linda quanto diz seu nome. – Falou o dos cabelos compridos, querendo ser gentil, pois já percebeu o desconforto dela.
Bela riu sem jeito, sentindo as bochechas queimarem e em seus pensamentos ela agradeceu pela mascara, embora não visse problema com Shiryu, já que ele não podia enxergar.
– E quem são vocês? – Falou o cavaleiro de Sagitário para os outros dois.
– Me chamo Rachel, sou a amazona de Cisne.
– Meu nome é Gustavo, sou o cavaleiro de Dragão.
– Como conseguiu sobreviver ao treinamento do Shiryu? – Brincou Seiya, fingindo estar surpreso.
– Muito engraçado. – Ele balançou a cabeça.
– Então estamos todos aqui?
– Não Hyoga, ainda falta os cavaleiros de Andrômeda, Fênix e Unicórnio.
– Mais o cavaleiro de Andrômeda já chegou Seiya, e é uma amazona de Andrômeda. – Riu o Libriano.
–É? Nossa! Agora só falta ser amazona de Fênix!
– Realmente. Como será que Ikki reagiria? – Shiryu inclinou um pouco a cabeça, pensativo e Hyoga e Seiya começaram a rir.
Enquanto isso, Gustavo ainda estava com a cabeça virada para seu lado esquerdo, olhando o corredor que a garota seguiu.
– Pessoal... O que acham de irmos atrás da menina?
– Que menina? – Perguntou Bela, chegando perto deles.
– Gustavo jura que viu uma garota indígena passar cantarolando por aqui. – Disse Rachel, ironicamente.
– Mais é verdade!
– Então vamos atrás dela! Se existir de verdade isso a torna uma invasora. – Bela colocou as mãos no quadril.
– Nossos mestres não vão reclamar? – Rachel virou um pouco o rosto para eles.
– Claro que não. Dou um jeito neles se formos. – Bela falou baixinho.
– Dar um jeito neles? – Falou igualmente baixo a de pontas verdes.
– Só acho que não vai ter problema, afinal vamos só conhecer o lugar. – Falou em tom normal.
Gustavo e Rachel riram um pouco.
– E também esse lugar é realmente interessante. – Asseverou a garota.
– Vamos dar logo uma volta antes do jantar?
– Vamos! – Elas concordaram.
Então eles foram para o corredor em que a garota tinha ido, pondo-se a andar. Ao lado esquerdo do corredor, tinha um cômodo, com só uma porta. E dentro dele era a biblioteca, que tinha uma escada em caracol ao canto e do outro, outra porta. Do lado direito do corredor, dava para o pátio, conseguindo ver as escadarias da parte de trás e ao lado delas a estatua de Athena.
Gustavo era o mais atento de todos. Não conseguia entender porque ela mexeu tanto com ele, e isso fazia sua cabeça ir a mil. Tão normal dita ao povo, mais vista era algo esplendido que nem parecia deste mundo, e isso o intrigava muito.
Mais um pouco a frente, havia uma grande sala de estar. Assim como a outra, ela tinha uma lareira ao canto esquerdo e de frente a ela se encontrava um divã repleto de almofadas; no meio da sala havia um tapete cor de vinho, com dois sofás de frente um para o outro; ao fundo do cômodo, de frente a porta de entrada e encostada na parede direita, ficava outra escada em caracol; ao lado esquerdo dela, uma porta. Do lado da lareira, tinha uma das portas da biblioteca, e do outro lado um corredor. Bem pertinho a entrada, na parede direita, tinha uma grande porta de mogno com vários detalhes e assim como a do Grande Mestre, parecia alcançar o teto.
Ao ver tudo isto Gustavo sorriu, estava começando a gostar do lugar.
– Vai ser quase impossível achá-la... – Rachel suspirou, olhando para os lados.
– Por onde procuramos agora? – Bela chegou perto da lareira, olhando o relógio antigo que ficava entre os dois candelabros na parte de cima.
– Vamos tentar primeiro essa porta. – Disse Rachel. Chegou perto da grande porta de mogno e a empurrou com um pouco de força, mas estava trancada.
– Por aqui não pode ter ido... – Gustavo deu alguns passos para o centro do cômodo, então se voltou para elas. - Que tal se nos dividíssemos?
– Eu topo!
– Contanto que esclareçamos isso logo, também fico de acordo.
– Ótimo! Bela, olha pela parte da biblioteca. Rachel. Vá por aquele corredor. Eu vou subir as escadas. Quem a achar primeiro a interroga, feito?
– Feito! – Respondeu as duas, indo para os lugares designados.
Gustavo subiu as escadas correndo, se deparando com mais um corredor. – Nossa! Alguém ama corredores...

As portas da sala do Grande Mestre foram novamente abertas e por elas passou uma garota de mascara prata, pele um pouquinho bronzeada e cabelos castanhos em uma trança que lhe caia sobre o ombro esquerdo; carregando uma mala de carrinho vermelha. Ela se dirigiu até perto de Michel e lhe fez uma mesura. – Grande Mestre. Apresento-me aqui atendendo à convocação de Athena.
– Seja bem vinda, minha jovem! Chamo-me Michel. Qual seu nome?
– Luna, senhor. – Ela ajeitou a postura, voltada para ele.
– Bem vinda Luna! – Disse Saori, saindo de trás das cortinas que ficavam atrás da cadeira de Michel. – Sou Athena, mas pode me chamar de Saori.
– É um grande prazer conhecê-la. – A garota fez mais uma mesura.
– Diga-me, qual sua armadura? – Perguntou ela, sorrindo e chegando perto da cadeira do Grande Mestre.
– Sou a amazona de bronze de Fênix. – E segurou a alça da urna.
Saori ficou um pouco surpresa, mas não deixou que ela notasse, voltando a sorrir. – Seu quarto fica no fim deste corredor, à direita. – Ela apontou para o caminho que Shun seguiu. – Verá o nome de sua armadura na porta.
– Certo. Ah... Athena. Posso lhe perguntar outra coisa?
– Claro, pode perguntar.
– O antigo cavaleiro de Fênix, onde posso encontrá-lo?
– Bom, ele ainda não chegou. Mas creio que não vá demorar.
– Obrigado. – Luna fez outra mesura e seguiu por onde Saori mostrou.
– Amazona de Fênix... – Comentou Michel, olhando a jovem dobrar à direita, perdendo a mesma de vista. – Eu esperava de Unicórnio talvez, mas Fênix?
– Pois é. Uma surpresa para todos. Mas, essa menina... Tenho a impressão de que a conheço.
– Verdade?
– Sim, mas... Deve ser só impressão mesmo.
Ele concordou com a cabeça. – Como Ikki vai reagir?
Saori deu de ombros, rindo um pouco.
– Bem, com sua licença Athena, eu vou repousar um pouco para o jantar de hoje à noite.
– Claro. Ficarei em meu quarto, até mais tarde.
– Até. – O Grande Mestre se levantou, fez uma mesura e saiu pelo corredor oposto ao outro.

Luna entrou no quarto - que era exatamente como o de Andrômeda; fechou a porta e colocou a urna da armadura aos pés da cama, se deitando e olhando o teto. – Pois é titio, eu estou aqui como você esperava, e vou dar meu melhor.
Ela se sentou e colocou a mala em cima da cama, abrindo a mesma. Lá, em cima das roupas, tinha uma foto de um homem com uma menina de seus oito anos. Luna pegou a foto e a olhou por um tempo, logo voltou a guardá-la. Ela soltou as tranças, balançando bem os cabelos cacheados e pegou a escova, indo para perto da mesinha, começando a penteá-los olhando no espelho. Foi quando viu, em cima da mesinha, uma carta.
– De Athena. – Leu, pegando a carta e a abrindo. – “Caro (a) cavaleiro/amazona. Convido você para se juntar a mim e aos outros, numa reunião que teremos após o jantar, às 20h dessa noite (29/03), para discutirmos sobre os recentes acontecimentos. Espero-lhe ansiosamente, Athena.” – Ela colocou a carta sobre a escrivaninha outra vez e olhou o relógio ao lado. – Tenho cinco horas, dá pra descansar um pouco. – E começou a pentear os cabelos.

Gustavo ainda procurava. Olhou dentro de quartos, banheiros, varandas. Mais não a encontrou, na verdade, não encontrou ninguém. Logo após dobrar a esquerda, se viu em uma grande sala e olhando para os lados suspirou ao ver a escada. Isso estava se tornando impossível. De repente sentiu uma mão em seu ombro e se assustou, se voltando para trás de uma vez, quase que dando um grito, mas viu que só era Bela.
– Que susto garota. – Ele colocou a mão no coração.
– Calma seu bobo, sou só eu. – Disse rindo.
– Já estou. Não faça mais isso!
A amazona deu uma longa espirada, parando o riso, então colocou a destra no quadril. - E aí, o que encontrou?
– Nada... – Ele começava a andar um pouco. – E você?
– Nada também. O que faremos agora?
– Você ainda vai procurar? – Ele a olhou.
– É claro, você não?
– Estou começando a pensar que é perca de tempo.
– Ora, que nada! Ainda temos todo esse prédio. Nunca saberemos se tinha alguém ou não. – Ela chegou perto dele. – E também, pensei que cavaleiros nunca desistiam.
Gustavo a olhou sobre o ombro e riu um pouco. – Você é insistente.
– Nada. Só estou gostando de ser caçadora.
Ele riu, balançando a cabeça. – Certo então, eu vou por ali, e você pela escada. Fechado?
– Fechado! – Disse indo para as escadas.
Ele sorriu, a olhando. Foi então que sentiu seu coração começar a bater descompassadamente. O cavaleiro começou a olhar para os lados e a andar devagar até o meio do cômodo quase vazio, a não ser por algumas postas. Então ouviu um doce riso, se virando de uma vez para onde Bela tinha vindo, com a respiração acelerada.
Mais não havia ninguém, ele estava sozinho ali. Deixando os ombros caídos, e um pouco perdido ainda, Gustavo pensou, talvez, que estivesse ficando maluco. E ao se virar mais uma vez, viu a garota que procurava entrar em um pequeno corredor entre um quarto e um banheiro.
– Hey espere! – Chamou, com a voz um pouco elevada, correndo até ela. Mas quando passou pelo corredor se deparou com uma enfeitada, aconchegante, e arredondada, sala de estar. Na mesma hora, ouviu então a porta, a direita dele, se fechar. O garoto correu até lá e ao tentar abri-la, notou que a mesma estava trancada. – Droga! – Disse batendo na porta, e quando foi olhar pela fechadura, ouviu um pigarro vir de trás dele.
Era o Grande Mestre, que o olhava confuso.
– Grande Mestre! – Ele se afastou ta porta, um pouco nervoso.
– O que o senhor estava querendo... No meu quarto? – Inclinou um pouco a cabeça, com o cenho franzido.
– Me desculpe senhor, eu não sabia que era seu quarto. Mais uma garota acabou de entrar aí.
Michel, na hora, gelou um pouco, mas logo relaxou as feições e ergueu as sobrancelhas. – Uma garota?
– Sim. Eu a tinha visto lá em baixo, e por não ter mascara presumi que era uma invasora.
– Posso garantir que não a nada no meu quarto. Veja. – Ele tirou uma chave dourada do bolso. – Ela está trancada.
– M-mais...
– Esta duvidando de mim, garoto?
– Não, não... – Gustavo se afastou um pouco. – Queira me desculpar.
– Tudo bem, só não quero que tente entrar em meu quarto novamente.
– Não precisa se preocupar, não vou mais.
– Bom. – E dizendo isso, entrou no quarto.
– Gustavo! – Chamou uma voz, ao lado dele.
Quando o mesmo olhou para baixo, viu Rachel nos pés da outra escada do térreo. – Oi.
– E aí, a encontrou? – Perguntou enquanto subia.
Ele pensou um pouco, e olhou mais uma vez para a porta do quarto. – Não.
– Viu! Eu te disse que ela não era real. – Parava ao lado dele. – Onde está Bela?
– Subiu, vamos atrás dela.
E eles começaram a andar, Gustavo cada vez mais se sentindo um idiota. Talvez estivesse mesmo tendo uma alucinação. Talvez ainda estivesse, ou ficou louco.
Quando chegaram à parte de cima, se depararam com o terraço, dando a vista de todo o lugar, e mais na frente, uma enorme coisa branca, arredondada e com uma porta entreaberta, igualmente branca.
– O que é isso?
– Sei lá. Mais Bela deve estar aí dentro. – Disse Gustavo, se aproximando, seguido de Rachel.
Quando abriram a porta, se depararam com um grande observatório. Suas paredes, teto e piso eram em uma cor azul super escura, quase preta, visando imitar a cor do espaço, com linhas e coordenadas, nomeando cada hemisfério do céu.
Bela estava parada perto a um computador extenso, em forma de balcão.
– Bela! – Rachel chegou perto. Sua voz ecoou um pouco pelo lugar.
– Ah! Oi Gente! – A garota se virou, acenando.
– O que esta fazendo aqui? – A garota parou perto dela.
– Corrigindo. O que é aqui?! – Disse Gustavo, olhando para os lados com um grande sorriso. Curioso como é, aquele lugar o fazia se sentir privilegiado.
Bela riu, se voltando para os botões na extensa mesa de controle. – É o Observatório do santuário, serve para olharmos os acontecimentos das estrelas, que às vezes significava algo futuro. Legal né?
– Super... – Ele sorriu, chegando perto da mesa de controle, já pensando em que botão poderia apertar primeiro.
– Arriscado. Melhor sairmos daqui. – Disse Rachel, olhando para a porta. - Creio que não tenha entrada livre.
Gustavo se afastou um pouco, lembrando que já tinha dado mancada com o Grande Mestre. Se desse algo errado dessa vez ele ia se meter em uma grande encrenca.
– Qualé! Vai dizer que não estão com vontade de ver o que isso pode fazer? – Bela apoiou a parte de trás do quadril na bancada.
E Gustavo estava sim, com muita vontade de mexer naquilo tudo. A curiosidade também era sua fraqueza. – Talvez se apertarmos só um botão não seja tão ruim.
– Que tal esse aqui? – Bela apontou para um dos grandes, perto a tela. – Ele é bonitinho, tem uma seta e é verde. Não pode causar tanto problema.
– Não, isso está fora de questão. Se fizer algo ruim?
– Vamos descobrir agora. – Gustavo sorriu, apertando o botão.
A tela ao lado ficou branca e emanou uma luz que cobriu o local, e ao parar, as paredes, teto e chão estavam cheios de pontinhos e algumas manchas coloridas que simulavam nebulosas.
Bela então apertou um botão menor e azul em baixo do primeiro. E os pontinhos que eram as estrelas, ficaram flutuando pelo lugar. Só que não era a única coisa que tinha acontecido, Em cima do painel de controle, estava uma bola, não muito grande, que representava o sol, com os planetas bem pequenos a sua volta.
– Uau...! – Gustavo olhou ao redor, muito animado.
– E você querendo ir embora. – A amazona de Pégaso deu uma sacudida de leve no ombro de Rachel, que olhava tudo realmente muito impressionada.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Kissus de menta e desculpem a titia Sz aqui ; 3;



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