Prólogo

“Como tudo isso foi acontecer, mãe?”

Essa era a unica pergunta que se passava pela mente atordoada e confusa de Adam Waller. Ele passa as mãos pelo rosto e então volta a fitar o corpo sem vida de Amanda Waller a sua frente.

Ele suspira pesadamente, tentando conter mais uma lagrima de cair de seu rosto. Adam esfrega os braços, tentando entender o aconteceu na última hora.

Ele estava em casa quando o chamaram. Alerta vermelho, assunto urente. Adam não pensou duas vezes e correu para a ARGUS só para descobrir que a base estava, de algum modo que ele ainda não conseguia compreender, sendo atacada.

Vários capangas - ainda não se sabiam de quem, os pegaram de surpresa. Como isso foi acontecer? Ele não sabia dizer, mas aconteceu. A unica coisa que sabia era que, assim como todo agente no lugar, Adam lutou contra eles, matou quando conseguiu e abriu caminho para o centro do ataque: o computador principal, na sala de arquivos mais antigos, no sétimo andar.

Ele e sua mãe foram direto pra lá. Assim que chegaram ao local, alguém estava hackeando todos os sistemas. A pessoa que hackeava os sistemas estava de capuz, não possibilitando a Adam identificar se era um homem ou uma mulher. Mas também, isso não importava. Tudo o que importava é que eles precisavam parar essa pessoa antes que ela pusesse as mãos em arquivos confidenciais.

Infelizmente, nessa, os Waller levaram a pior.

A pessoa que hackeava os sistemas não estava sozinha. Um capanga surgiu do nada. Houve uma luta, e Amanda foi baleada. Adam ainda tentou parar a pessoa, mas não foi capaz de concluir sua missão. Os dois escaparam, e quando ele foi ajudar a mãe, percebeu que ela já estava morta.

— Senhor. — Ele ouve a voz de um dos agentes, lhe arrancando de sues pensamentos. — Precisamos do senhor aqui.

Adam enxugou uma única lágrima e então se levantou. Se despediu da mãe e foi até o soldado, que o conduziu até uma sala, ondeelepode ver várias pessoas pelos monitores e telas espalhadas.

— Adam Waller. — Um deles diz. — Sinto muito pela sua perda.

Adam apenas assentu com a cabeça, em silencio.

— O que desejam comigo? — Ele se esforça para perguntar.

O homem na tela suspira.

— Adam Miles Weller. 24 anos. — O homem le em sua ficha. — Suas recomendações são excelentes. Dizem que voce tem talento, e que aprendeu mais com sua mãe em anos do que poeria ter aprendido sozinho.

— Aonde querem chegar com isso? — Adam o corta. Ele não estava com disposição para nada no momento.

Ms o que o homem tinha a lhe dizer, lhe interessou.

— Adam, sua mãe confiava muito em você. — Isso fez Adam sentir um vazio no peito, mas manteve a compostura. — Ela queria que você assumisse as coisas caso algo acontecesse a ela. — Adam olha para o homem, confuso com suas palavras. — Perdemos arquivos importantes hoje, e vidas foram postas em risco. Ela disse que você saberia como lidar com uma situação dessas.

Adam sabia de quais arquivos ele estava falando. E sim, ele estava preparado para lidar com os problemas que viriam.

Mesmo em luto, ele decidiu seguir os passos da mãe. O mundo fora posto em risco outra vez, e ele podia fazer algo para impedir que pessoas sofressem.

Então é o que ele faria.

— Sim, senhor, eu sei como lidar com isso. — Ele levanta a voz. — Vamos Vamos reativar o programa Liga da Justiça.