Thunder Clatter escrita por Atlas


Capítulo 1
Capítulo Único




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Thunder Clatter
Sad hopes I'd hidden under
Tangled inside of me
You spoke like broken thunder
Deep into the center of me

Primeiro, você tem Alice Prewett. Você nota o rosto redondo dela e as suas mãos salpicadas de sardas, e tem as bochecas rosadas e você sorri e diz que ela é um doce. Mas aí as pernas longas e o corpo atlético e você está elogiando a Apanhadora da Grifinória com o comportamento agressivo e a agilidade numa vassoura. São as respostas objetivas e graça na ponta da língua, e aquela garota é uma das primeiras da turma e ninguém duvida que ela vai se tornar uma Auror antes dos vinte-e-um. Ninguém duvida, também, que McGonagall deve amar aquela garota.

Mas você não vê Alice inteira. Você vê parte dela, para você ou ela é um doce ou ela é um dos caras ou ela é uma das garotas mais brilhantes (e arrogantes) que você já viu. Nunca é a Monitora-Chefe que consegue controlar a patrulha e a temporada de Quadribol, ou que completa um metro e meio de pergaminho para Feitiços e ainda arranja tempo para pregar peças nos colegas de casa. Nunca é aquela que é a definição em carne e osso de multitarefa ou de alguém que sempre tem tempo. Alice Prewett era muita coisa, mas faltava alguém vir e perceber que ela era tudo isso. Para muitos, ela era a engraçadinha de bochechas rosadas que garantiu a vitória da Grifinória por muitas temporadas.

Em segundo lugar, vem Frank Longbottom. O rosto angular e os olhos verdes concentrados e as sobrancelhas grossas que emolduram seu rosto. Frank é todo aparências e é todo o menino de ouro, com o seu distintivo vermelho e a sua presença constante em qualquer estufa. É a pele banhada pelo sol e as sardas que se espalham em consequência, ele é mais alto do que parece e mais musculoso do que parece, e ele é todo questão de aparências.

As pessoas veem Frank e elas se demoram e elas se encantam, mas ninguém parece interessado no que aquilo esconde. No que o levou a Monitoria ou porque sempre o faltam palavras ou porque Herbologia é uma das únicas coisas que ele gosta. Porque ele detesta luvas ou porque ele nunca usa protetor solar ou também, porque, ele está sempre rejeitando qualquer coisa. Porque uma únicas coisas que todo mundo sabe é que Frank rejeitou ser Monitor-Chefe e que Frank rejeitou um lugar no time e a capitania que seguiria e que Frank, também, rejeitou Alice Prewett no quarto ano.

Alice Prewett conhecia Frank Longbottom e Frank Longbottom conhecia Alice Prewett, mas nenhum dos dois estava muito impressionado. É a falta de segundo olhares ou palavras que passam do bom dia, Frank e Alice não tinham nada em comum. Porém, da mesma forma, ela o convidou para um final de semana em Hogsmead e ele a rejeitou. Alice deu de ombros e foi com Caradoc Deaborn e o assunto nunca foi tocado novamente.

Porque Alice também não encarava os outros por dentro e Frank não estavam muito interessado em partes.

E é no sétimo ano deles, ela com o seu pomo-de-ouro e ele com as plantas dele. É Outubro e são poucas semanas para o Halloween, e ele já nota os olhares furiosos que ela o manda de vez em quando. Ele, também, nota que ela sai do comodo quando ele entra e ela resmunga com a sua imagem. É um mês dentro do ano letivo e a mente dele rejeita o pensamento, até que se torna demais e ele tem que a confrontar. Porque Frank Longbottom não era odiado, nunca, e Alice Prewett apenas zombava das pessoas por brincadeira, sempre. Eles recontam e contam a história, como num dia o Sala Comunal estava vazio e Alice lustrava sua vassoura nova. Como num dia ela ficou horas antes da partida em seu uniforme e tendo um ataque de pânico. Como num dia Frank, também, deixou sua curiosidade agir pela primeira vez e se interessou no que alguém tinha a dizer. Como num dia Frank saiu de sua bolha e Alice parou de ser dividida.

Porque num minuto ele perguntou se ele tinha feito algo, e no outro eram gritos e uma discussão que se estendeu pelo que pareciam horas. E foi um tapa e foi um beijo e ninguém sabia de certo porque eles ficaram juntos.

Nem tudo era sobre Frank Longbottom, ela diz, ao mesmo tempo que se sente no direito de odiar ele. Porque ele rejeitou a Monitoria-Chefe e ele rejeitou captania do Quadribol e ele a rejeitou, e é Alice em todas essas coisas e ela ainda não entendia porque ele a odiava tanto. Nem tudo era Alice Prewett e suas zombarias, ele diz, ao mesmo tempo que se sente no direito de odiar ela. Porque ela tentou lhe pregar uma peça no quarto ano e ela competia com ele em Transfiguração e ela desfilava com os seus distintivos por aí e Frank se encontrava ressentindo sua coragem.

Porque a bolha de Frank protegia ele (das pessoas, dos seus sussuros e do que diriam) e as faces de Alice a mantiam inteira (das dúvidas, dos seus murmúrios e de que se não a aceitassem).

[ fredsgranger.tumblr.com ]


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Notas finais do capítulo

É curto, feio e mal-desenvolvido. Desanima ler uma história pela qual o autor não acredita que é bom e coisa e tal, é, mas eu perdi cinco meses de genuíno trabalho e eu quero pensar que eu ainda consigo.
04/08: Update para corrigir a ortografia, coisa que eu notei antes mas não corrigi por motivos de: era muito tarde, gente. askflaskd



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