Love Story escrita por Giulia Amell


Capítulo 3
Capitulo TRÊS


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite meus amores....

Mais um capitulo novinho para vocês

Beijos



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Capitulo TRÊS

Fomos informados pelo senhor Queen que hoje à noite teremos um jantar especial, aonde a namorada “Lauren Lance” e a sogra “Sra. Lance” viriam. Quem não estava gostando nada da Idea era Melanie e Antonie. Juravam de pé juntos que a mulher é insuportável e que por culpa dela, ela estudava em um colégio interno.

Durante todo o dia notei que as crianças estavam com um comportamento estranho. Silenciosas. Quietas demais. Posso jurar que vi Mel guardando alguma coisa debaixo da cama.

Vamos meus amores. Está na hora. – Falei olhando para cada um deles. Estavam lindos. Melzinha estava com um vestido em tom rosa, o cabelo loiro caindo em ondas pelas costas e Tony de terno e gravata azuis combinando com seus lindos olhos.

Os dois se sentaram lado a lodo na mesa, em frente estavam Laurel e a mãe, na cabeceira da mesa, o Sr. Oliver Lindo Queen.

– Podem comemorar que a titia mais legal de mundo chegou... – Disse uma garota baixinha entrando pela porta.

– TITIA... Titia... – Gritaram as crianças em uníssono, correndo para abraçar a mulher.

– Meus amores, como estão?!

– Bem melhor agora que chegou... – Respondeu Mel revirando os olhos. A tia das crianças olhou para a mesa e percebeu o que ela quis dizer.

– Boa noite, Ollie! – Disse se aproximando mais do irmão e lhe dando um beijo no rosto. Com laurel e a mãe ela cumprimentou apenas com um aceno de cabeça.

– E você quem é – Disse se virando para mim.

– Felicity Smoak! Sou babá das crianças – Me apresentei

– Muito prazer, Sou Thea Queen... Irmã desse desnaturado aqui – Respondeu apontando o dedo para o irmão.

Thea acabou ficando para o jantar, depois das crianças insistirem bastante. O mesmo transcorria tranqüilamente, até o Sr. Queen Pedir atenção de todos, que ele tinha um comunicado importante a fazer. Eu continuei perto, caso as crianças precisarem de alguma coisa. De onde eu estava pude ver bem Tony ir debaixo da mesa. A Ação foi tão rápida que a mulher mais gordinha, “mãe da Laurel” que chegou toda trabalhada na arrogância, agora pulava e gritava acompanhada da filha, que tirava a roupa para se livrar dos insetos que teimavam em subir nas duas.

As crianças riam tanto que não consegui agüentar, comecei a rir junto acompanhada de Thea. A única pessoa que não achou graça era o Sr. Queen. Com essa os diabinhos ficariam de castigo para o reto da vida.

–Vocês dois... Podem subir, depois conversamos. – Disse O Todo Poderoso vermelho de tanta raiva. Thea e eu os acompanhamos.

– Vocês ficaram malucos... Se continuarem a aprontar dessa forma acabarão perdendo a razão. – Repreendeu Thea assim que chegamos ao quarto de Melanie.

– Mas, foi bem engraçado... A mãe da Laurel criou a nova dança maluca. – Respondeu Antonie imitando elas. Tive que me segurar para não rir da dancinha, mas não consegui por muito tempo, Thea logo me acompanhou.

A irmã de Oliver me parecia uma pessoa completamente diferente do irmão. Ajudou-me a trocar as crianças e colocá-las para dormir. Déssemos e já não encontramos com Oliver a namorada e a mãe. Segundo Esperança foi levá-las para casa. Enquanto isso ficamos conversando sobre Melanie e Antonie.

– Eles ficarão órfãos muito cedo... Melanie pelo menos soube como era a mãe. Já Antonie nem imagina, só sabe como ela é fisicamente por fotos... Sinceramente não sei para quem é pior.

– Thea?! O que aconteceu com a mãe das crianças? – Perguntei curiosa.

– Vou te contar, mas o Ollie não pode nem sonhar que eu andei falando essas coisas.. – Disse se aproximando de mim e falando baixinho. – A mãe deles morreu no parto do Antonie... Antigamente essa casa era cheia de alegria. Meu irmão era outra pessoa, vivia para família e não trabalhava tanto. Movia céus e terra para fazê-las felizes. Quando ficaram sabendo que teriam mais um filho, ficaram tão felizes que fizeram uma festa em comemoração. Era tudo maravilhoso, tudo era festa. Desde que ela morreu, foi como se ela alegria fosse junto com ela. E agora mais essa...

– Como assim, mais essa? – Perguntei

– A namorada do Ollie é a Tia deles... Irmã da mãe... O pior de tudo é que a mulher é uma vaca... E nada do que a gente fala, faz o “cabeça dura” do meu irmão mudar de idéia. A mãe da Laurel aceita tudo com a maior naturalidade, já o pai... Como pode perceber nem apareceu no jantar.

– Mas se os dois se apaixonaram, não vejo problema... – Falei

– Que paixão que nada... Foi de tanto a bruxa insistir que meu irmão acabou aceitando. Se pelo menos ela gostasse das crianças... – Agora sei por que Melanie chama a futura madrasta de bruxa. – Até a nossa mãe evita vir aqui, para evitar as brigas.

Ficamos conversamos mais um pouco e acabamos trocando números de telefone. Descobri que ela tem uma quedinha pelo Roy e logo me ofereci para ajudar. "Acho que seremos boas amigas". Segundo ela, eu sim seria uma ótima esposa para o Sr. Queen, mas, claro que ela só pode estar delirando. Afinal de contas ele nunca olharia de uma forma de diferente para mim.

Em relação as crianças, depois de tudo que a Thea me falou, decidi me empenhar mais para mudar a vida dessas crianças. Eu não tive uma infância muito boa e não quero que elas passem por isso. O que eu puder fazer por elas, eu vou fazer.

...

Com um mês, me apeguei a elas. Já sentia como se fossem minhas. Minha vida antiga, já não me atormentava mais. Fiz questão de deixar para trás todos aqueles anos de tristeza e hoje tenho toda certeza do mundo que tomei a melhor decisão.

...

– Bom dia minha princesinha – Chamei Melanie lhe dando um beijo apertado no rosto. – Levanta e toma seu banho, enquanto eu arrumo seu irmão que nós vamos passear.

– Sério... Podemos mesmo?! – Começou falar e pode ver pela primeira vez uma sorrisinho no canto dos lábios dela. – Podemos sim. Podemos ir aonde você quiser. – Imediatamente ela se levantou e foi para o banheiro cantarolando.

Peguei o pequeninho e já fui logo lhe tirando as roupas. Depois do banho. Arrumei Antonie e o levei comigo para o quarto de Melanie. Depois de prontos. Dei café aos meus pequenos, arrumei uma bolsa com umas coisas que precisaria. Como o pai deles já tinha saído para o trabalho, avisei apenas Esmeralda onde estávamos indo. Apesar de ter me olhado assustada, pelo fato de que Melanie faltaria algumas aulas de sábado, mas concordou.

Fomos ao parque de diversões local, não era muito grande, mas tinha alguns brinquedos bem legais. Quando chegamos lá, não sei quem estava mais feliz. Eu virei uma terceira criança. Nunca me senti tão feliz e realizada ao mesmo tempo. Aquelas crianças eram como se fossem minhas de verdade. Naquele momento eu senti pela primeira vez que eu tinha uma família.

Gastei uma boa parte do meu primeiro salário em um único dia, mas não me arrependeria.

– Meus amores... Está na hora de ir embora – Gritei para Melanie e Antonie, que pulavam sem parar na cama elástica.

– Não quero, vamos ficar aqui... – Respondeu Mel fazendo biquinho.

– Não podemos, já está tarde e seu pai pode chegar – Lembrei a eles que estamos ali sem permissão e matando aula.

No caminho de volta para casa, avistamos uma caixa que se mexia bastante... Mel correu na frente para ver o que era com Antonie logo atrás.

– Que lindo... – Melanie pegava nas mãos um lindo cachorrinho peludinho. Olhei em volta para ver se alguém protestava, mas nada. – Posso ficar com ele? – Disse com olhos brilhando

– Também quero – Protestou Antonie

– Crianças têm que pedir permissão para o pai de vocês. Sabem como ele é.

Eu já falei que a qualquer momento posso perder meu emprego. Se não falei, falo agora. Elas conseguiram me convencer a levar o cachorro para casa. Segundo elas o pai nunca perceberia, já que nunca estava em casa. “Eu só me meto em problemas”

Entramos pelas portas dos fundos, para não correr o perigo do Senhor Coração de Gelo ver.

– Vocês demoram demais... O Sr. Queen já chegou e está louco atrás de vocês. – Balbuciava Esmeralda sem parar – Meu Deus o que é isso?... Vocês ficaram malucos de trazer um cachorro para cá?

– Eu vou matar essa babá – Disse o Sr Queen entrando na cozinha e nos pegando no flagra.

– UM CACHORRO. Chegam tarde, sem permissão e me aparecem com um cachorro. Basta?!... – Gritava nervoso, passando a mão pela cabeça. - Pode arrumar suas coisas Smoak, esta demitida e leve esse pulguento com você.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam?



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