Love Story escrita por Giulia Amell


Capítulo 1
Capitulo UM


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite meus amores... 1 - Está é a primeira Fanfics que escrevo sobre Olicity e espero que gostem. 2 -Espero de coração que vocês comentem...Comentários me anima a continuar postando. kkkkk Podem falar mesmo... Gostou? Não Gostou? Quem vocês gostariam de ver na fic...3 - O Próximo capitulo postarei no Domingo. 4 - Estou sem capa... Alguém gostaria de fazer a capa? 5 - Chega né?... kkkkBeijinhos



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– Capitulo UM -

Foragida, sem teto e sem comida. F-U-D-E-U. Essas cinco letrinhas norteavam e conduziam a minha cabeça a quatro anos. Desde que resolvi cometer a loucura de fugir de casa, apenas com uma mochila nas costas, contendo apenas documentos, algumas roupas, dinheiro (que não duraria muito) e muita coragem. Não, não roubei ninguém. Não cometi nenhum assassinato, (Pelo menos não... por enquanto.) nada disso. Só tive a infeliz sorte de nascer em uma família completamente maluca. Onde qualquer tipo de sentimento bom, era desconhecido.

Durante esses quatro anos trabalhei em diversos lugares. Porém sempre acabava demitida por algum motivo. As pessoas sempre diziam que eu era muito desastrada. “Eu discordo... uma das casas ter pegado fogo foi culpa da falta de manutenção elétrica”

E de novo fui mandada embora... Agora teria que arrumar outro emprego.

Casada de andar e morrendo de fome parei em uma lanchonete e me sentei em um dos banquinhos. O lugar não era dos mais sofisticados, mas parecia bem limpinho. Depois de alguns segundos vieram me atender. Pedi apenas uma coxinha e um suco, afinal de contas o dinheiro era pouco e eu não podia gastar. Ainda teria que encontrar um lugar em que eu pudesse passar a noite.

Depois de muito procurar, consegui achar um lugarzinho. Apenas um quarto com uma cama de solteiro. O lugar parecia antigo, a única janela existente, dava vista para outro quarto e pelo que pude observar também estava ocupado. “Momento vergonha”. Segundo a Dona do lugar, o chuveiro ficava no fim do corredor e só tinha água quente nos primeiros cinco minutos.

Acordei cedo no dia seguinte, fiz logo minha higiene matinal, juntei minhas coisas e fui embora dali. Nas ruas em que passava, parava em lojas, casas e empresas fazendo sempre a mesma pergunta. Vocês teriam alguma vaga de emprego em aberto? Porém as respostas eram sempre as mesmas. “Infelizmente não.”. “Acabamos de contratar”. “Você tem experiência em quê? Pois só contratamos pessoas com experiência em tal área.” “Alguém te indicou?”

Ficava complicado às vezes e Infelizmente nunca tive oportunidade de estudar. Minha família alegava que isso era besteira, meninas só precisavam saber lavar, passar e arrumar. Apesar da opinião machista, ela foi dita e repetida muitas vezes por uma mulher e hoje com vinte e um anos, essas são as únicas coisas que sei fazer.

Eu tinha que encontrar algo logo. Voltar para casa não era uma opção. NUNCA. Era a promessa que fazia a mim mesma, nunca mais passaria por aquela situação.

O sábado foi super cansativo e sem me alimentar direito, decidi passar a noite em um quartinho que encontrei. Dessa vez, não havia água quente nem nos primeiros cinco minutos. Tentei ignorar a água gelada e tomei meu banho, fui direto dormir para tentar disfarçar a fome.

Como estava muito cansada, rapidamente peguei no sono. Acordei no dia seguinte com uma enorme dor de estômago, devido ao logo período sem me alimentar. Juntei minhas coisas, paguei o que devia e sai pelas ruas em busca da minha solução. Do outro lado da rua observei uma senhora de idade, caminhar. Tinha em suas mãos algumas sacolas, não sei ao certo a quantidade, mas me parecia bem pesado. Resolvi ajudar.

Conversando com ela, descobri que seu nome era Esmeralda e trabalhava como governanta ali perto.

– Qual o seu nome mesmo, minha menina? – Perguntou Dona Esmeralda educadamente. Ela tinha aparência de uma vovozinha. Eu iria adorar ter uma como ela.

– Meu nome é Felicity Smoak, muito prazer!

– Você mora aqui perto?

– Sim. Moro aqui pertinho – Resolvi ocultar uma pequena parte da minha estória, afinal de contas eu não poderia contar a ela que eu havia fugido de casa. Contei a ela que estava à procura de um emprego. Ela imediatamente me disse que a casa onde ela trabalha, estão precisando de uma pessoa para cuidar de duas crianças, que se eu quisesse ela poderia me indicar. Eu só precisaria passar por uma entrevista. Assim que ela terminou de falar comecei a dar pulinhos de felicidade e um sorriso grande brotou dos meus lábios. Graças a Deus, e dessa vez vou tomar cuidado com o que eu faço e digo. Aquele trabalho tinha que ser meu. Posso nunca ter cuidado de crianças, mas não me parece ser tão difícil.

Entramos na casa pela portas dos fundos que dava ao um imenso jardim. Tinham rosas, tulipas, alguns girassóis e muitos pés de frutas. As goiabas se destacavam me chamando a atenção logo de cara, estavam enormes e pareciam bem suculentas. Apesar dos barulhos que meu estomago fazia em protesto, continuei seguindo Dona Esmeralda. Afinal de contas eu não tinha permissão para mexer em nada.

Chegamos à cozinha do local. Tudo estava no seu devido lugar. As paredes continham azulejos brancos até o teto. Tudo naquele lugar era moderno e bonito. Uma enorme bancada se estendia pelo centro da cozinha com alguns baquinhos de madeira. Colocamos as compras em cima dela. Rapidamente, Dona Esmeralda já começou a guardar tudo. Depois pediu para que eu me sentasse e aguardasse enquanto ela conversa com o dono da casa ao meu respeito.

...

Minutos depois, um homem alto, olhos azuis “e que olhos”, entrou a cozinha junto com Dona Esperança. Pela postura rígida e fria, imaginei ser o dono da casa.

– Pode me acompanhar Sr Smoak? – Falou me indicando o lugar. Entramos em uma grande sala. Mostrou-me uma cadeira e mais que rapidamente me sentei. Minhas mãos suavam e milhões de coisas passavam pela minha cabeça. Será que conseguiria? E se eu conseguisse... Poderia eu cuidar de duas crianças com tantos desastres no currículo?...

– Meu nome é Oliver Queen, tenho dois filhos, Melanie de sete anos e Antonie com quatro anos. Trabalho muito e preciso que alguém que possa cuidar deles nos momentos que eu estiver fora. A mãe deles... Bom, isso não vem ao caso – O que será que aconteceu com a mãe dessas crianças? – Você tem disponibilidade de horário?

– Tenho sim, Senhor. – Essa foi fácil

– Tem experiência com crianças? – E Agora? Nunca cuidei nem de bonecas para falar a verdade. Minha mãe sempre dizia que bonecas eram para crianças idiotas, que eu não precisava daquilo. Cuidei de um peixinho uma vez, mas provavelmente não contará... Ainda mais porque o mesmo morreu de fome.

– Não. Senhor. Mas sou muito paciente e aprendo rápido. – Decidi não mentir. Respondi atentamente cada pergunta que o Sr. Oliver Queen fazia. Atenta a cada detalhe para não cometer deslizes.

– Podemos fazer um teste de um mês. Pode ser? – Perguntou olhando uns papeis em sua mesa.

– Claro – Respondi feliz. Só não me levantei para fazer a dancinha da vitória, porque ele me acharia louca e mandaria embora na mesma hora, e chega de demissões – Mas, e a mãe dos seus filhos? Ela morreu? Foi embora... “Eu e minha boca grande” – Me desculpe, não foi isso que eu quis dizer...

– Estou lhe contratando para cuidar dos meus filhos e não para saber sobre a minha vida. Eu faço as perguntas aqui. Estamos entendidos? – Disse com sua postura séria. Imaginei como aquele homem ficaria perfeito se desse um sorriso de vez em quando. “Felicity! Não viaja”

– Me desculpe mais uma vez. Não quis ser intrometida – Respondi fazendo uma nota mental de não voltar a fazer esse tipo de pergunta a ele. Perguntaria a Dona Esmeralda. “Curiosa eu? Jamais”

Depois de conversamos, ele me deixou com a Dona Esmeralda para me mostrar onde eu dormiria e me apresentar às crianças. O meu quarto era PERFEITO. Todo branco, com cortinas rosa bebe. Quadros espalhados por todo o cômodo. E o melhor de tudo... Eu tinha o meu próprio banheiro.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Posso continuar postando? kkkkk



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