Atemporal escrita por Richard


Capítulo 1
Premonição


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo dessa nova história, o capítulo é curto, porque a história não vai ser muito longa mesmo galera, acredito que cada capítulo vai ter em média de mil palavras, de qualquer forma espero que gostem, e que isso não incomode tanto! Obrigado pelo interesse, e ótima leitura!



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Sabem aqueles dias em que você acorda, sonha com algo e não entende nada? Eu estava em um desses dias quando essa loucura toda começou.

Meu nome é: Ian Parker. Tenho vinte e três anos cerca de um metro e oitenta, geralmente estou vestido com as roupas do trabalho, que tem me sugado muito esses dias, as roupas consistem em uma camiseta social branca e calça social preta e um sapato preto mal engraxado, meu cabelo castanho é penteado no estilo: “Bom menino”.

Sai do meu apartamento pequeno e humilde, para chegar ao escritório de jornalismo. Enquanto estava no metrô fiquei pensando no sonho que tive a noite.

Era um sonho estranho, sonhei que saia do trabalho e estava sendo assaltado, e por um descuido ia receber um tiro, mas nessa hora eu acordei com o susto.

Aquilo foi tão estranho, mas parecia tão real.

Ao chegar no trabalho encontrei com o meu amigo o Isaac.

O Isaac é o galã da turma, loiro cabelo liso, olhos verdes, fala sério o cara já agarrou todas as mulheres desse escritório, não da nem pra acreditar.

— Ian! E ai cara, como é que você tá?

— Estou meio estranho hoje Isaac, tive um sonho perturbador.

— Se é perturbador então não é sonho cara, e sim um pesadelo!

— Não é perturbador nesse sentido, e sim de parecer real demais.

— Com o que você sonhou afinal de contas Ian?

Então contei para ele sobre o sonho, ele disse que era besteira e que eu não precisava me preocupar, queria que ele estivesse certo.

No fim de nossa conversa uma mulher que eu nunca tinha visto entrou no escritório e andou pelo corredor até a sala do editor-chefe. Ela é linda. Ruiva dos olhos verdes e de longos cabelos vestindo calça jeans, um salto preto, e camiseta social branca.

Quis saber de todas as maneiras quem era aquela moça, então perguntei pro Isaac:

— Cara, quem é ela?

— Gata né? Ela pelo jeito é a nova funcionária, ela veio entregar o currículo faz um tempo, e deve estar no meio de uma entrevista com o editor-chefe.

— Nova funcionária é?

Eu dizia babando.

— Se ela conseguir o emprego eu vou falar com ela.

Disse confiante Isaac.

— Não vai não!

— Ah você tá afim?

— Tá pensando o que cara? Que só você pode ficar com a mulherada?

— Então vai cara, tenta falar com ela, mas se tomar um fora já sabe.

— Eu sei, você vai falar com ela!

— Isso ai.

Então ela saiu da sala do editor-chefe e parecia bem confiante de que conseguiu o emprego.

— E ai? Acha que ela conseguiu o serviço?

Isaac perguntou, e eu respondi:

— Como é que eu vou saber cara?

— Sei lá, premonição.

— Não viaja cara.

O tempo passou e a noite chegou, eu sai do trabalho mas já tinha esquecido completamente do sonho. Despreocupado, andei em direção ao metrô, mas ao passar ao lado de um beco percebi um homem encapuzado com uma blusa de moletom preta, vindo em minha direção da escuridão do beco.

Foi naquela hora em que eu senti um: “Déjá vu” tudo era familiar, eu me lembrei do sonho.

O homem disse exatamente como no sonho:

— Passa a carteira.

E retirou uma pistola do bolso da blusa.

— Tá beleza cara, só não atira a carteira, tá aqui.

Eu retirei a carteira do bolso da calça e tentei dar para o ladrão, infelizmente eu a deixei cair no chão, e isso assustou o assaltante que instantaneamente puxou o gatilho e acertou um tiro a queima roupa na minha barriga, ele pegou a minha carteira e saiu correndo. Naquele momento tudo ficou branco enquanto eu caia de costas no chão, com as pernas bambas naquela hora eu não sentia nada, mas quando coloquei a mão na barriga e me vi jorrando sangue percebi que aquele era o meu fim.

Que ironia, eu tive o sonho de que iria morrer, e ele acabou se concretizando, se eu tivesse dado mais atenção a aquilo, isso jamais aconteceria, pensei comigo.

Mas naquele momento em que estava prestes a morrer, eu fechei os olhos. E quando os abri, me dei conta de estar de pé andando na rua alguns momentos antes de ter recebido o tiro, antes mesmo do assaltante aparecer, antes de passar na frente do maldito beco.

Naquele momento eu parei e pensei:

(O que está acontecendo? Eu morri? Estou sonhando?).

Mas olhando para as minhas mãos, resolvi me dar um beliscão na bochecha, e eu sentia a dor. Era impossível que fosse um sonho.

Eu tinha acabado de voltar no tempo. Pela primeira vez.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler até o final! Está gostando da história? Deixe um review do que gostou, e se não tiver gostado diga o porque não gostou também! Aceito qualquer tipo de críticas, e se quiser apontar algum erro fique a vontade também!