Mau dia escrita por Dyryet


Capítulo 1
☲ Raiva e desconforto.


Notas iniciais do capítulo

Oie! Minha ideia inicial era por em um ultimo capitulo vários relatos sobre as consequências da Jade. Mas vi que isso podia ficar estranho além do leitor (você) não conseguir se recordar exatamente de cada detalhe. Então resolvi por tudo em cada devido cap dividindo assim a trama entre ATITUDES presente e CONSEQUENCIAS futuro.
espero que fique algo legal de se ler.
Grata pela chance e boa leitura!



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Eu sou Jade Chan.
E esta é a historia de como...

Arg. Esquece... péssimo começo.

Vou tentar de novo.

A muito tempo.

Muito mesmo... As pessoas viviam submissas a seres poderosos que chamaram de demônios.

Cansados da escravidão eterna os seres humanos se uniram e estes seres foram derrotados por sábios guerreiros e logo tudo o que passamos no passado foi esquecido.

Bem... quase.

A humanidade nunca pode esquecer totalmente tudo o que passou. Aquilo ficou enraizado em seu genes.

E então tudo o que parecia estranho ou meramente deferente logo foi visto como errado, taboo. Daí veio os preconceitos, racismo, xenofobia e ate mesmo o famoso bullying.

Entendido esta parte eu posso continuar.

Quando criança sempre fui muito ativa e inteligente, por conta disso os mais velhos me chamavam de... peste. (risos) Nasci em Hong Kong e meus pais eram muito ocupados e foi desta forma que fui morar com meu tio Jeckie em uma loja estranha de antiguidades.

Meu tio era um arqueólogo (nem muito famoso ou importante) e "não sei como" acabamos nos envolvendo com tudo o que me envolvi; ate mesmo a seção 13 e o captao Black.

E é ai que a historia começa.

Enfrentamos: demônios, ones, Shado Khan entre outras coisas; todos muito poderosos. Alguns deles fizeram um estardalhaço em locais públicos e históricos, outros em cidades famosas; e mais uma vez a humanidade teme uma prova de sua existência e poder.

Por conta de todos estes fatos inegáveis a humanidade voltou a temer um ser superior. E com isso a corrida tecnológica se apressou como nunca antes. Afinal as guerras era o maior motivo para tal coisa, e admitindo ou não o mundo estava em pânico.

Teria de ser tecnologia vs magia.

E foi neste mundo de corre corre que eu cresci e vivi.


Claro que com todas as minhas credencias eu logo me tornei uma das agentes mais importantes (e famosa) da seção 13, coisa que sempre me trasia problemas na área pessoal.

Jura não entendeu? Tenta ser uma super agente e terminar o colegial. Ou os outros agentes não te levam a serio, ou o povo da escola pegava no seu pé... etc.

Por sorte eu era a Jade!

Para o azar de todos eles... (risos)

OoOoOoOoOo

–--- Jade! Acorda poxa! ---- e alguém vem me despertar de meus pensamentos, bem quanto resolvo escrever minha memórias. ---- Vamos nos atrasar! Você vê estas porcarias depois. ---- e não podia ser ninguém menos que ele...

–--- Paco... eu tenho entrada vip. Chego lá à hora que me der na telha. Sacou? Agora pare de me encher com estas coisas.---- fecho meu caderno e o guardo, ainda estava com o negro uniforme forrado de adornos e sem a mínima vontade de tira-lo ou de tomar um belo banho para ir a porcaria do encontro com meu namorado.

–--- Já se esqueceu que vamos encontrar com a galera lá? ---- e ele volta a me importunar abrindo um de meus armários como se estivesse em sua própria casa. Por que estávamos juntos mesmo?

–--- Quando você diz povo quer dizer os seus amigos idiotas que só querem andar conosco para aparecer? ---- jogo esta frase enquanto ponho um lindo vestido vranco com degrade para tons de vinho por cima da malha agarrada do uniforme; passo uma água no rosto e jogo uma maquiagem colando umas unhas postiças desenhadas para disfarçar o estado das minhas. E estou pronta.

–--- Jura? Você acha isso dos nossos amigos?

–--- Seus amigos. ---- retruco e saio pela porta, não estava com a mínima paciência para aquele tipo de sena ridícula. Na verdade paciência nunca foi algo que eu tive.

Cruzamos a cidade na madrugada agitada como sempre era, os prédios iluminados dala um ar de Las Vegas ao mundo ao meu redor; tudo parecia possuir movimento, desde as esplendorosas e magnânimas construções de eixos giratórios que forravam o centro da cidade, aos (nem tão) pobres comércios, que mesmo se tratando de prédios podiam "migrar" de um local de pouco movimento a outro como se fossem apenas "barraquinhas de cachorro quente".

Chegamos ao restaurante, era um local abastado e muito movimentado que misturava um tom do passado com uma modernidade impressionante (Ciberpunk). Sempre gostei destas cosias, mas eu logo me deparo com uma moça que não lembrava o nome; esta acenava e gritava meu nome de maneira irritante e embaraçante.

–--- Ta bem loca? Cala boca menina idiota. ---- já chego pondo um novo assunto em pauta. Minha educação. Serio? Não posso nem responder atravessado uma pessoa trouxa destas?

Pelo jeito não.

Todos na mesa se viram contra mim, pelo modo que tratei a tal dita cuja. Então saio de lá.

–--- Jade por favor. Você esta fazendo uma cena. ---- ele vem ate mim no peitoril e já me irrito. ---- Volta logo para a mesa.

–--- Pra que? Para vocês continuarem a me esporrinhar?

–--- Affe. Fala a verdade. Você mereceu... ---- quase o agrido por esta frase infame. ---- Como você pode chegar falando assim com ela?

–--- Tudo bem fui grossa idai. Não é desculpa para ficarem falando sobre isso durante todo o jantar. ---- indago furiosa e ele recua. ---- E o que tem de mais nesta tal ai.

–--- Ai Jade... Me jura que não sabe quem ela é?

–--- Não. Por que deveria? Ela luta em que área? Salvou quantas vidas?

–--- Nenhuma... Olha nem todo mundo que é impotante é um guerreiro. --- ele passa a mão sobre os cabelos sedosos se mostrando desconfortável com meu pensamento, mas eu não iria mudar. ---- Ela é uma modelo famosa que...

–--- Nossa que legal. Ela ganah a vida tirando fotos. ---- era o fim da picada, eu ser rebaixada por um ser destes. E o meu namorado, ser que deveria me apoiar concordava com tal idiotice. não só concordava como era quem estava a debater contra mim. ---- Não tenho que respeitar porra nenhuma!

Retorno a mesa pego minhas coisa e saio.


–--- Espere senhorita. ---- um senhor gordo e com um bigode que me chama a atenção vem atrás de mim. ---- Estava esperando que poderíamos conversar.

–---- Isso depois de me espurrinhar a noite toda? Não obrigada. ---- me viro e saio mas ele me segura. Ousado de mais.

–--- Sinto que tenha se ofendido. Mas tenho de defender minhas meninas... e olha você pode ser uma delas. ---- ele parecia uma batata tinha ate furinhos na cabeça calva e o bigode especo parecia um esfregão. Não conseguia me concentrar ou levar aquilo a serio. ---- Você é mesmo muito bonita. Se você se cuidasse poderia facilmente ser uma das minhas melhores modelos. ---- ele fala alegre como se aquilo fosse um elogio, e o bigode estranho parecia criar vida; ficava imaginando aquilo tentando me atacar. ---- Deixe esta coisa de lutas para os homens e venha...

Saio de lá antes que o partisse ao meio com uma de minhas armas. Que a propósito não tinha deixado em casa.


Paco vem atrás de mim no estacionamento, mas saio com minha moto antes que ele pudesse alcançar-me. Era fácil. Agora eu podia a levar por todo lado como uma linda bolsa e depois desdobra-la e partir de onde me desse vontade. Os eixos montáveis dava liberdade para todos os tipos de veículos, indo a locais que você nem pode imaginar.

A verdade é que muitas coisas tinham melhorado mas outras... Infelizmente só pioravam. Principalmente nos últimos dias.

Estava estressada e me irritava por qualquer coisinha.

Disso eu tinha pleno conhecimento.

Vou ate onde antes era a antiga loja do tio.

Os bons tempos da minha vida, lutando contra demônios, ones e seja lá o que surgisse na nossa frente.

Fico lá por algum tempo, ate que sou desperta pelo comunicador. ---- Diga. ---- a resposta vem apagada por um caos e destruição.

–--- Drago fugil!

–--- Já estou a caminho. ---- sorrio satisfeita. Finalmente algo para poder descarregar toda minha raiva.

A antiga seção 13 era escondida do mundo e possuía os mais surpreendentes recursos e trabalhava com as coisas mais interessantes que já vi. Na época...

Agora o local havia se tornado um pomposo prédio, de entradas e saídas sobressalente e elevadores panorâmicos. Todos podiam ter acesso ao local que simplesmente sedia tecnologias de todo o tipo, literalmente de graça. Bem nem tanto.

Em troca você perdia toda e qualquer liberdade e privacidade (o governo saberia ate o que gosta e não gosta de comer e como come.) e isso deixava algumas pessoas muito revoltadas.

Mas a final quem não quer...

Não é obrigado!

Fim acabo chega de passeata.

Agora quando digo que tinha todo tipo de tecnologia quero dizer, desde aparelhos eletrodomésticos, a armas (logico que esta precisava de autorização para porte). E claro que o sistema de defesa agora era surreal, parecia que alguém juntou uma convenção de quadrinhos e resolveram tornar tudo real. Era bizarro.

Tínhamos desde armas feizer e espadas lasers a teleportadores e naves interplanetárias!

E em falar de bizarro foi explicar a magia...

Mas isso falo daqui a pouco.

Agora eu tenho que resolver um pequeno probleminha, ou pelo menos ajudar.


Admito que desanimei quando vi uma das nossas armas mais poderosas despencar do vigésimo sétimo andar. Balancei.

Aquilo era mais que uma simples arma, podia ser facilmente apelidado de Society destroyer (destruidor de sociedade), mas mesmo assim invadi indo me juntar com meus colegas.

–--- Isso não é um baile! ---- um dos agentes me encara e logo me dou conta de que não havia retirado o vestido.

Como tive sorte em ser preguiçosa.

Retiro o vestido que agora já estava sujo e meio estragado, puxando duas ZF-1 e me preparo.

Não. Eu não saio atirando feito uma louca.

Vou calmamente pelos corredores, outrora lotados, atrás de meu alvo junto de meus companheiros, seguindo pelos corredores escuros e destroçados.


E ele estava lá, a nossa espera.

~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~

–*-Viper -*-

Desde que conheci Jade quando era uma criancinha eu já fui com a cara dela.

Lembrava a mim mesma!

Adorava como deixava o Jack maluco e muitas vezes me aproveitava deste fato.

A vi se converter em uma poderosa mulher te me trazia cada vez mais orgulhos quando me perguntavam -"É sua filha?".

Percebi que nestes últimos dias ela andava diferente do normal; muito irritada e desconfortável com tudo e pedi ao Jack se podíamos vir passar um tempo com nossa garotinha, e ele disse sim.

Mas não esperava que seus problemas fossem além de uma conversa de "tia / sobrinha"; e tentei a aconselhar o melhor que pude para seguir seu coração, não se importando com a mídia ou nada deste porte. Afinal tínhamos salvo o mundo diversas vezes e o mais importante era nossa alegria e não os paparazzi.

Mal sabia eu o que se passava naquela mente.

Mas não me arrependo do que fiz aquele dia e do apoio que dei e ainda estou dando a ela.

Que isso seja o inicio de um mundo novo.


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Notas finais do capítulo

Tive certa dificuldade em montar o mundo futurístico. Mas o que achou da nossa narradora? Fiel? ZF-1 é uma arma de laser baseada na ficção que já existe;
então podem mandar perguntas, duvidas e ate pontuações pq adoro pontuação! Bjs



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