Hogwarts: uma outra história escrita por LC_Pena


Capítulo 9
Capítulo. 9 – O universo sempre caminha para o caos


Notas iniciais do capítulo

E o plano vai tomando forma...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/635649/chapter/9

Capítulo. 9 – O universo sempre caminha para o caos

— Weasley, preciso falar com você. – Ela parou de andar, respirou fundo e colocou um lindo sorriso falso.

— Não sei se tenho tempo pra isso. – Ela me disse em um tom de voz bem condescendente. Algumas pessoas apenas nascem intragáveis, Weasley passou nessa fila várias vezes.

— Serei breve: você está acabando com a minha criatividade! – Não, eu não sou dramático!

— Oba!!! Quantos pontos a Grifinória vai ganhar por isso? – Hahaha, todo mundo se acha comediante esses dias.

— Tô falando sério! Que tipo de matéria é “Regras de uso da vassoura fora do Campo de Quadribol”? Ninguém liga pra isso! - Verdade, regras já são chatas, imagina aplicadas em algo tão legal quanto voar!

— Exatamente! Nós somos o futuro do mundo bruxo, logo temos que mudar essa situação! Formadores de opiniões, lembra, Fábregas? Estava no projeto que você tentou roubar de mim!

Weasley sempre tenta virar o jogo com acontecimentos irrelevantes...

— Eu nunca li o seu projeto, ok? - Ela estreitou os olhos. – Olha... -Respirei fundo, exasperado em menos de um minuto de conversa – As pessoas normais não leem esse tipo de coisa!

— Depende do seu conceito de normalidade... - Ela disse já se preparando para emendar um argumento final.

— A menos que você consiga fazer de Hogs News uma leitura obrigatória, em pouco tempo seu maravilhoso projeto vai acabar! – Que dia, humanidade! Eu como a voz da razão... Não achei que viveria pra ver isso!

Ela respirou fundo mais uma vez. Ela faz isso com frequência na minha presença, logo a Organização Mundial de Saúde escreverá um artigo sobre o meu método de cura da asma... Divagações! Foco.

— Weasley... Rose! – Dei a ela o meu sorriso quase inocente, porque não faço milagres – Nem se fosse leitura obrigatória as pessoas leriam! Acredite, eu sei do que eu estou falando.

— Por que eu não estou surpresa de ouvir isso?

— Não falo de mim! Eu leio até bula de remédio trouxa, com aquelas letrinhas miudinhas... Me ajudam a dormir! Mas isso não vem ao caso, o que eu quero dizer é que...

— Já sei! Estou acabando com sua criatividade! – Qual o problema das pessoas?

— Não. Me. Interrompa. – Agora quem respirou fundo fui eu! Céus, estamos perdendo o foco... Weasley tá começando a procurar uma rota de fuga e eu nem sequer posso culpá-la, eu queria fugir dessa conversa sem futuro também.

— Só me deixa escolher meus próprios assuntos! – Ela parou de olhar para os lados e me olhou de cima abaixo. Virou completamente pra mim, com as mãos na cintura.

Mãe, é você?

— E sobre o que, tremo em perguntar, você escreveria? – Que capacidade de dizer uma coisa e falar outra! A tradução é mais ou menos assim “ acha mesmo que acredito que você possa pensar em algo que preste sem supervisão de um responsável?”

—Bem... Tremo em responder... Algo como... O verdadeiro porquê da Sonserina ter perdido metade dos pontos, no campeonato passado! – Ela me olhou cética. Eu me olhei cético. Não faço ideia de como conseguiria essa informação!

—Ou... Ou! Poderia escrever a respeito da concepção de Hagrid! Ah, vamos lá! Quem não vai querer ler a respeito de um romance proibido entre uma gigante e um humano? – Ai. Meu. Deus. Agora eu a perdi. Weasley começou a ficar vermelha e acho que nem a respiração está funcionando... Ela tá contando até 10?

— Escreva sobre o que eu mandei. – Que menina cruel, não dá nem uma chance... Ela foi se aproximando de mim perigosamente, com o dedo em riste. – E não se atreva a mencionar nada sobre essa história, ou vou te expulsar do Hogs News antes que você possa terminar de dizer a palavra coito! – OI?

Ela virou tempestuosamente, se tivesse o cabelo mais cumprido e liso e não aqueles cachos bagunçados e curtos, provavelmente teria me cegado! Tenho certeza que ela queria que o poder dela fosse o suficiente para me expulsar da escola, mas não é.

Ainda.

Você vê, por um lado a conversa toda me pareceu muito infrutífera, mas por outro... Ao menos sei que não estava errado em pensar que Weasley é mesmo uma criatura intransigente. Que o inferno congele, mas Rebeca tem razão! Preciso tirar Weasley da chefia do jornal!

Significa dizer que talvez precise também de novas ideias pra distraí-la do seu aperto no Hogs... Quer dizer, precisamos ter um mínimo de confiança dela pra podermos postar a notícia de Haardy, sem passar pela fiscalização militar norte-coreana.

Nesse momento, não poderia chegar nem a 5 metros de distância da porta da sala de impressão sem levantar suspeitas. Claro que eu poderia apenas ir lá e invadir, mas aí eu estaria indo para um caminho sem volta no mundo dos crimes... Não queremos isso, não é mesmo?

— Tony, avise ao time que teremos treino surpresa amanhã! – Tony levantou a cabeça de seu pergaminho amassado com... Aquilo são poemas?

— Hum? Treino... Treino surpresa? Do nada? – Tony me olhou como se eu tivesse falando outro idioma, coisa que eu faço às vezes...

— Essa é a definição de surpresa! – Ele revirou os olhos, amassou o pergaminho e jogou num monte de papel que sofrera o mesmo destino anteriormente.

— Sua primeira decisão como capitão será mostrar a sua verdadeira cara? Que péssima jogada... – Ele me olhou com aquela expressão levemente condescendente, muito similar a de uma certa ruiva... Hoje é o dia de subestimar Cesc e eu não fui avisado?

— Estou assumindo um time que foi último colocado no campeonato e cujo meu antecessor saiu depois de nos custar metade dos pontos da Taça das Casas. Eu poderia dançar tango sobre suas cabeças, ainda seria melhor do que ele!

Tony olhou para sua pena pensativamente, fiquei olhando para o fundo do lago, que nesse momento de fim de tarde, só deixava entrever algumas sombras meio assustadoras...

Zabini quebrou nosso silêncio confortável. – Rebeca disse que nos ajudaria a levar a taça esse ano...

Levantei uma sobrancelha e cruzei as mãos – O que Rebeca diz não se escreve, não dá pra ficar contando com ela. Reservei o campo pra amanhã às 16 horas. Você pode avisar ao pessoal ou não?

— E por que você não avisa? – Insolente! A verdade é que eu ainda estou pensando num plano pra tirar a Weasley do poder... No caso, as coisas não estão indo bem, não consegui pensar em nada ainda... Burro! Burro! BURRO!

— Pra quem são esses poemas? – Tony chutou inutilmente as bolinhas de pergaminho pra longe de mim.

— Não mude de assunto! – Ele disse acusador. Minhas táticas de distração não são mais tão efetivas... O dia tá indo de mau a pior...

— Não estou mudando de assunto, estou apenas curioso... E só pra responder sua pergunta anterior, estou ocupado pensando num jeito do plano de Rebeca dar certo. – Ao menos em uma das 11 realidades alternativas possíveis.

— Eu também estou pensando nisso. – Ai senhor, dai-me forças! – E meio que tive uma ideia...

— É mesmo? Fale mais sobre isso, meu jovem... – Tony é muito lerdo na maioria das situações, mas não quando se trata de armações e planos. Ele é bom com planos.

— Eu pensei... – Ele parou bruscamente com a chegada de alguém na sala.

— Ei, gente! Acabei de sair da minha aula de voo e vocês não vão acreditar! Uma menina da grifinória caiu de cara no chão! – Pottinha chegou meio esbaforida com suas trancinhas balançando. – Mas eu não ri!

Eu sorri pra ela, aquela menina é um brilho de inocência no nosso mar de malícia.

—Não riu por que? Ela se machucou? – Pottinha franziu os olhos e me deu aquele olhar de “Sério?” e Tony apenas deu uma risadinha enquanto catava o lixo do chão e jogava na lareira.

— Porque é errado, Cesc! Ninguém nunca te disse que rir dos outros é feio?

—Minha cara Liv, pois fique sabendo que os cientistas trouxas dizem que o riso em situações como essa é para atestar que o outro está bem. Para acalmar o grupo! – Lily me olhou com cara de dúvida e Tony também. – Estou falando sério!

— Não acredito em você. – A ruivinha se jogou na poltrona próxima a Tony, largando a bolsa no chão, aos seus pés.

—Pois vai ter que começar a acreditar em mim, Lily... Sonserinos se defendem! Sempre. – Ela revirou os olhos pra mim e suspirou. Olhei pra Tony dizendo a ele com olhar que depois a gente continuava o assunto, não é como se a nossa sala comunal fosse realmente segura. Não passou despercebido a Lily, no entanto.

— Sobre o que vocês estavam falando antes? – Ela franziu o cenho de um jeito engraçadinho, mas a petulância dela me irritou um pouco.

—Achei que curiosidade fosse para fofoqueiros, Senhorita Potter! – Ela desfez a expressão “ameaçadora” e olhou de mim pra Tony e depois voltou a olhar pra mim apontando acusadoramente.

— Vocês estão aprontando alguma! – Me disse no mesmo tom de voz irritante da prima. – Não me envolvam nisso. – Mas as semelhanças familiares param por aí.

—Pode deixar, Pottinha! Nós sabemos o que estamos fazendo... – Olhei pra Tony e ele me retribuiu o mesmo sorriso sacana. Não temos ideia do que se seguirá, mas ninguém mais precisa saber disso, né?

A espera até o jantar é um dos momentos mais difíceis do meu dia. Poderia ser extremamente produtivas essas horas sem aula e Deus sabe que eu tenho muita coisa pra fazer, retirar um time de Quadribol das trevas não é tarefa fácil, mas a fome é cruel.

— Honestamente, eu não sei porque eu ainda tento! – Estava numa disputa com Pottinha e Tony pra tentar ver quem conseguia encontrar um feijãozinho de todos os sabores com um gosto decente primeiro.

— Tinha gosto de quer esse? – Tony analisava um feijãozinho amarelo vibrante com um olhar suspeito. – Será que esse é de limão?

—Eu duvido muito disso! – Lily olhava com suspeita para o saco de feijões jogado na mesinha de centro do salão comunal sonserino. Ela realmente acha que pegamos um dos produtos da loja do tio dela, Gemialidades Weasley, por engano e eu estou começando a concordar...

— O meu tem gosto de... – Fiz uma careta, passando os dentes na língua tentando tira o amargo de lá. – Argh! Lodo do fundo do lago! Eca, meu Deus, quem faz essas coisas?

Tony e Lily riram do meu sofrimento, mas tenho dizer que acho que os fabricantes dessa porcaria de “doce” deveriam ser presos! Acho que dá pra eu contar no dedo das mãos quantas vezes eu peguei um feijãozinho que realmente tinha sabor de algo comestível!

— Como você sabe o sabor de lodo? – Tony me perguntou, fazendo aquele barulho estranho, similar ao ronco de um porco. Ele chama de risada.

— Eu imagino! E imagino também que essas pessoas que fazem esses troços são verdadeiros sádicos! – Peguei o maldito saco de feijões com raiva. – Por que a gente ainda gasta dinheiro com isso?

Levantei meu braço pra atirar a coisa ofensiva na lareira, mas fui impedido pela Pottinha e pelo maluco do Tony. Eu estou tentando nos poupar de sofrimento e foi o que eu argumentei, é claro.

— É PARA O NOSSO PRÓPRIO BEM! – Nossa os dois juntos são muito efetivos na imobilização, Pottinha tá com o joelho bem do meu estômago e Tony está tentado arrancar o pacote dos meus dedos quase sem vida. Que selvagens!

— Mas o que diabos está acontecendo aqui? – Rebeca chegou pra me salvar!!! Apesar de eu dispensar a cara de riso dela.

— Eu tenho medo de saber! – Scorp falou ao mesmo tempo que tirava a Pottinha de cima de mim. Que menininha terrrível! Tony conseguiu pegar o saco de feijões e guardar no bolso das vestes, mas ele pagará caro por essa traição!

—Vamos vocês dois, temos negócios a tratar. – Rebeca saiu andando em direção aos dormitórios masculinos.

—Não pode ir entrando no nosso quarto assim. – Scorp meio que correu pra tentar atrapalhá-la. Não é como se Rebeca já não tivesse entrado lá milhares de vezes, mas... Se implicar com ela o faz feliz, vamos deixar a criança ser feliz!

—Posso ir também? – Lily perguntou com uma carinha inocente, que não me engana mais. Dei a ela um quase sorriso, estreitando os olhos.

—Tem certeza que quer se envolver nos nossos assuntos, Pottinha? – Cruzei os braços e levantei uma das sobrancelhas. Tony colocou o feijãozinho amarelo, que sobreviveu a nossa briga aparentemente intacto, na boca e fez uma careta logo em seguida.

—Limão? – Eu perguntei, mesmo já sabendo a resposta. Ele fez que não com a cabeça. – E então, Pottinha? Sim ou com certeza?

—Com certeza não! – Ela me olhou enfezada, mas honestamente, é melhor assim. Ela ainda não está pronta pra abraçar a causa. É muito nova na casa, tadinha...

Sorri pra ela e baguncei seu cabelo, que já era uma grande bagunça de fios soltos e tranças mal-feitas, mas ela deu um tapa na minha mão mesmo assim. Eu ri.

Fui andando em direção ao meu quarto, vai que Rebeca tem algo de útil a dizer?

— Cesc? – Olhei pra Tony do meu lado.

—Sim?– Continuei andando.

— Tinha gosto de formiga! – Ele falou fazendo uma cara miserável. Dei um tapinha consolador nas costas dele.

— Quase comestível, hein? Seu sortudo! – Nós rimos e eu meio que restaurei minha fé nos feijõezinhos, afinal, não é sobre comer. É sobre ter esperança! E Merlin sabe que precisamos de toda a esperança que pudermos conseguir nesses tempos difíceis!

Acabei de contar minha última experiência traumatizante com Weasley. Estou mentalmente exausto e só por isso me deitei na minha cama e coloquei o braço sobre os olhos.

Rebeca estava sentada de índiozinho na cama ao lado, com Tony. Scorp começou a andar de um lado para o outro e mesmo não vendo, estava me irritando.

— Posso falar minha ideia agora? – Tony perguntou como quem não quer nada.

—Deve! – Eu falei meio desanimado, ainda falta 20 minutos pro jantar, meu Deus!!!

— Pensei que deveríamos distrair a Weasley da maneira que fazemos melhor! – Ele disse empolgado!

—Seduzindo ela? – Rebeca não presta! Eu ri alto e levantei o tronco só pra ver que ela pareceu ofendida.

— Rebeca, nós não somos sedutores!

—Fale por você, querido! Eu sou e muito. – Eu revirei os olhos automaticamente, Scorp se preparou pra falar uma das suas tiradas engraçadinhas pra ela, mas pareceu pensar melhor, para o bem da humanidade.

—Não era disso que eu estava falando, Rebeca! – Tony franziu a cara, impacientemente. – Me referi a concorrência direta.

— Está falando criar um novo jornal? Porque, sério, eu não tenho mais tempo, nem paciência pra isso! – Vamos deixar logos os pingos nos “i’s”, né, galera?

—Não! Estava pensando mais em algo como uma resitência, algo anônimo, com notícias que nunca seriam colocadas nesse jornaleco antiquado que Weasley faz! – Tony falou com um brilho diabólico nos olhos cor de café. Medo.

—Algo sem compromisso? Tipo, tem babado, tem publicação? – Rebeca perguntou, já levemente animada.

— Não falei nada sobre publicação... – Tony estava feliz como um gato que tinha acabado de pegar o rato e não pude deixar de sorrir pra alegria genuína de meu amigo. – Estava pensando em algo mais rebelde que papéis secretos, algo que não deixasse evidências, que professor nenhum pudesse por as mãos!

— E o que seria essa incrível invenção de Morgana, oh, senhor de todos os planos? – Scorp despejou o seu veneno desnecessário, mas Tony não se abalou nem um pouco.

— Não é nenhuma invenção de Morgana, meu caro Scorp! É uma invenção nossa, que levamos quatro meses pra desenvolver e ficou tão incrível que seria um desperdício usar apenas para presentear minha amada...

Scorp parou de andar de supetão e olhou surpreso para Tony, eu sentei direito na cama, com a mesma cara de Scorp. Rebeca ficou olhando de um para outro, confusa.

— De que diabos vocês estão falando? – Rebeca perguntou já se estressando.

— Ele está falando do presente que ele deu a minha irmã! Um inocente diário que só pode ser lido por quem tem autorização, que pode enviar mensagens automáticas, que aparecerão em qualquer superfície disponível e que desaparecerão assim que forem lidas pelos destinatários... – Eu falei, completamente hipnotizado pela grandeza da ideia de Tony.

— O diário não faz as mensagens desaparecerem, Cesc. – Scorp me corrigiu, fazendo muito bem seu trabalho de estraga-prazeres.

—Mas ele fará! Bradbury nos deu a peça final para o nosso lindo projeto para arruinar Weasley! – Agora todos os meus queridos amigos me olharam confusos.

— No nosso primeiro ano, Tony, aquele feitiço que ele usou pra desfazer a mensagem da nossa primeira detenção no ar...- Tony olhou confuso pra mim, mas depois ficou óbvio que ele lembrou assim que sua expressão foi se clareando. – Sim, usaremos ele...

Sorri em direção ao meu fiel trio de loucos! Eles ainda não entenderam o quão genial a ideia de Tony é, quantas possibilidades ela nos abre. Vamos distrair a Weasley, vamos tirá-la completamente do sério e nem sequer vamos depender de sua aprovação para liberar as notícias sobre Haardy.

O pensamento que vi em um filme que assiti nas férias voltou pra mim com força: a ciência é essencialmente boa. Começa inocente, com foguetes, querendo curar, querendo salvar... Mas então o homem a corrompe. Um inocente diário se transformando em arma num projeto levemente questionável.

Ainda estou esperando a culpa pelas minhas ações aparecerem. Mas não, ela ainda não chegou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse filme que Cesc assistiu nas férias, por acaso é o Homem de Ferro 3, só pra vocês saberem. Sim, minha cultura é populacho mesmo.