Decidir o que fazer com uma grana que não é sua não é fácil. Decidir o que fazer com milhões de dólares que tem que ser dividido em varias partes que não podem ficar sem eles é muito pior. Naruto me deixou bilhões de dólares que eu nem imagino como usar. Na verdade, tenho uma idéia mais não com tudo isso.

- Aqui está senhorita! _ Acho que não disse que estou em uma sala ao lado da sala da presidência de Kakashi nas empresas Uzumaki. E a secretaria entra na minha sala, por que agora ganhei uma sala, para me trazer livros das contas a cada 2 minutos. Alguém pode me chamar o Albert Einstein pra me ajudar nessas coisas de doidos, por favor?

Eu sei o que fazer com parte do dinheiro que se destina a uma das partes. Só não sei ainda como fazer isso.

- Aqui estão os livros senhorita. _ Mais? Querem me deixar maluca com tanto números? Agora já me tiraram do serio.

Peguei todos os livros colocados sobre a mesa pela secretaria e os levei a sala de Kakashi. Ela me olhou assustada a me ver com tantos livros e correu ara abrir a porta da sala dele. Jiraya estava com ele na sala. Kakashi estava sentado em sua cadeira e Jiraya encostado próximo a janela. Eu mau entrei e já fui despejando os livros sobre a mesa de Kakashi.

- O que significa tudo isso? _ perguntei. Ele pós as mãos cruzadas próximo da boca e levantou calmamente os olhos em minha direção.

- Os livros dos movimentos bancários. _ respondeu Kakashi.

- Cadernos de desenhos é que não são. _ Ironizou Jiraya.

- Eu sei o que são mais o que faço com isso? Sou medica não contadora. De que isso vai me servir? Não entendo nada.

- Isso você tem que perguntar ao Naruto não pra gente. Afinal, Foi ele que te designou essa tarefa. Aliás, ele já está preso há dois dias. Por acaso você já foi visitar ele? _ Perguntou Jiraya olhando pela janela algo que eu já poderia imaginar.

- Isso não é da sua conta. Por que não cuida da sua vida? _ Fui ríspida mesmo. O que ele tinha que ver com isso? – Eu sei como usar o dinheiro... _ Mentira! - ... Não preciso desses livros. _ Agora eu disse algo que era verdade.

- SE você não analisar cuidadosamente os livros, como poderá saber se temos capital suficiente para realizar aquilo que você planeja? _ Perguntou Kakashi se recostando na cadeia com ar de risonho.

- Eu não pretendo investir Kakashi. Pretendo cortas custo elevados e desnecessários pra essa empresa. _ Respondi também sorrindo.

- E que tipos de custos são esses? _ Jiraya se servia de café enquanto eu me dirigi a uma cadeira para poder explicar o que pretendia tranquilamente.

- Cortar custos com as investigações por exemplo. _ Kakashi pulou da cadeira e Jiraya cuspiu o café após se engasgar. Me segurei para não rir com isso.

- Cortar os custos com as investigações? Quer que Naruto fique preso para sempre? Não acredita na inocência dele?

- Eu nunca disse nada disso. _ Respondi a Jiraya tranquilamente.

- Então, que idéia maluca é essa? _ Kakashi apenas me olhava ao passo que Jiraya elevava a voz. A secretaria entrou assustada com os gritos que Jiraya me deu. Eu fiz sinal pra ela sair e mesmo relutante ela atendeu.

- Tudo o que está sendo investigado não está nos levando a lugar nenhum. Informações estão escapando. Detetive Peres veio na mesma manhã em que Naruto foi preso e nós só ficamos sabendo da prisão dele quando a policia chegou. Por que o detetive não informou isso? Ele pode ser considerado o melhor detetive particular de São Paulo mais no momento pelo que parece ele não está apto para cuidar do caso do Naruto. Eu tenho o contado de um detetive que é bem mais barato e trabalha com muita rapidez. Acho que é melhor liberarmos o Detetive Peres e contratar esse novo que só pega um caso por vez.  Assim teremos a certeza que o detetive contratado está se dedicando inteiramente ao caso.

- Naruto escolheu o detetive Peres e...

- Naruto nem sempre faz as escolhas certas. _ Jiraya cortou Kakashi e eu me surpreendi com o fato dele dizer isso. – Peres tem muitos casos e não pode se focalizar em nenhum deles por completo. Embora possa ser uma decisão meio tola acho que a idéia dela pode dar certo. Que tal um teste? Aceitamos trocar de detetives por algumas semanas e vemos se vai haver progresso no caso ou não.

Olhei para Kakashi satisfeita e pela cara dele ele se deu por vencido. Corri e lhe dei um abraço. Depois abracei Jiraya que pareceu levar um susto com isso. Sai correndo para minha sala a fim de ligar para marcar hora com o novo detetive.

Entrei na minha sala e peguei o numero dele na bolsa discando os números avidamente. Fiquei tão empolgada que durante alguns minutos passei varias informações para o novo detetive pelo telefone mesmo. Quando já estava terminando baterão em minha porta e eu liberei a entrada. Era Jiraya.

- ...Gostaria de conhecê-lo imediatamente. Claro que posso anotar o endereço. _ Fiz um sinal para que Jiraya se sentasse enquanto eu anotava o endereço. – Claro daqui a meia hora estarei ai. Obrigada o senhor. Até mais. _ Desliguei o telefone. – Então o que deseja? _ Perguntei a Jiraya.

- O que você sabe sobre o caso do Naruto? _ Ele foi direto. Eu ri.

- Não espera mesmo que eu te diga né? _ Eu ri da cara dele. – Não sou tão idiota assim. Não vou ficar falando isso pra qualquer um. E mesmo que você seja o vó do Naruto... _ Eu apoiei as mãos sobre a mesa para encará-lo mais de perto. - ...Não confio em você.

Ele se levantou e também se debruçou sobre a mesa. Conhecendo a fama dele eu me afastei. Me sentei e fechei a cara para que ele entendesse que eu não era qualquer uma que ele poderia manipular como bem pretendesse.

- Pelo menos você é mais madura que o meu neto! _ Ele disse e tornou a se sentar. Não entendi a atitude dele. – Sabe como agir e isso é bom. Mesmo que não queira falar o que sabe, eu tenho algumas coisas a lhe dizer. Mais antes, quero saber o por que você não foi ver o Naruto na cadeia.

Me levantei e o encarando eu respondi da maneira mais ríspida e com a voz mais elevado do que da primeira vez.

- Isso não é da sua conta! Por que não cuida de sua própria vida? Nunca se interessou por Naruto por que isso mudou de repente?

- Não seja dura comigo. Não sabe o que diz. Se não é capaz ou crescida o suficiente para ver a inocência do meu neto é por que realmente não ama.

- Eu amo o Naruto mais do que o senhor pensa. Não preciso provar isso ao senhor. Por favor, saia da minha sala. _ Eu falei indo até a porta e abrindo para que ele saísse. 

- Se o amasse, acreditaria na inocência dele. E se realmente acreditasse iria vê-lo.

- Não sabe o que diz seu velho!

- Por que não quer ir vê-lo? Tem idéia do quanto ele está sofrendo lá dentro sabendo que você duvida da inocência e do amor dele?

- Eu não duvido! _ Gritei.

- Prove isso a ele então. _ Falou ele de modo claro. – Vá vê-lo.

- Eu..._ Engasguei com as palavras e as lagrimas vieram a meus olhos. – Não posso.

- Por que não?

- Não agüento mais o ver ele sofrendo assim. _ Comecei a chorar. – Não tenho mais forças para agüentar tudo isso. Não vou suportar ver ele naquele lugar por minha causa. Ele não fez nada. Por que fizeram isso com ele?

Jiraya veio em minha direção e me abraçou. Não sei por que mais pela primeira vez desde que Naruto foi preso eu consegui desabafar com alguém. Eu via Jiraya como um idiota por ter abandonado o Naruto. Mais a partir daquele momento, eu consegui ver que ele realmente amava o neto.

- Não precisa encarar isso sozinha. Pode conversar sobre isso com seus pais e seus amigos. Mais o Naruto só consegue se abrir com você. Quando fui até a casa dele contar que ele seria preso...

- Você sabia que ele seria preso? _ Eu o empurrei com a revelação.

- Sim. Eu sabia! Fui a casa dele aconselhá-lo a fugir. Mais o teimoso tentou de todos os modos se esquivar disso. Disse que faria as coisas do modo dele e não poderia fugir por que tinha que protegê-la. Não queria partir por que não queria deixá-la aqui sozinha. De certa forma, mesmo preso, ele ainda está por perto. E pra ele isso é mais importante que a liberdade.

- Aquele idiota! Deveria ter fugido.

- Mais não o fez! E agora precisa de sua ajuda. A decisão de ajudar ou não agora cabe a você.

- Você sabe muito sobre o caso não é? _ Ele afirmou com a cabeça. – Pode me acompanhar ate o novo detetive e dizer a ele o que sabe?

- Posso! Vou conversar com Kakashi e vejo você na garagem em alguns minutos.

- Tudo bem! Estarei no eu carro esperando.

Desci depois de alguns minutos e entrei no meu carro. Mais ao mesmo tempo em que entrei alguém entrou junto comigo e eu dei um grito de susto.

- Não precisa ter medo de mim. Jamais teria coragem de te machucar.

- Eu não tenho tanta certeza. Não deveria estar aqui. Quem te deixou entrar? Não importa! Saia daqui agora. _ Peguei meu celular e discretamente liguei a filmagem deixando ele em meu colo.

- Sakura você precisa abrir os olhos. Não está vendo tudo o que esta acontecendo? Naruto está te manipulando e se fazendo de vitima. Mais a própria policia o está desmascarando. Ele te seqüestrou e tentou abusar de você...

- Como sabe da tentativa de abuso?

- Eu tenho meus informantes. Acompanho o caso do seqüestro de perto mesmo que você não queria. Sakura eu me importo com você por isso...

- Chega de mentiras. Saia já do meu carro. Não quero ficar nem mais um minuto perto de você.

- Sakura não seja idiota.

- Idiota é você! Acha mesmo que vai chegar até aqui e fazer com que eu deixe de acreditar no Naruto para cair em seus braços? Não seja tonto Sasuke! Eu jamais trocaria o Naruto por você. E se você acha que tenho alguma duvida com respeito a inocência do Naruto não se engane. A única pessoa que me inspira cada vez mais duvida é você.

- Não diga besteiras.

- Não é besteira. Saia já do meu carro.

- Não me toque! _ Eu gritei enquanto ele tentava me segurar. Ele tentou me beijar e eu bati na cara dele. – Me deixa em paz!

- Você não vai voltar pro Naruto! Vai ser minha e o Naruto vai apodrecer na cadeia!

Ele ficou parado e eu tentei abrir minha porta para sair. Ele segurou minhas mãos e eu o empurrei. As segurou de volta e me acariciou. Ele teria conseguido me beijar na segunda tentativa se alguém não tivesse abrindo a porta do passageiro e puxado ele pra fora com força.

- Suma daqui agora!_ Disse Jiraya de modo firme. – Se não quiser que eu chame a policia.

- Velho intrometido! _ Falou Sasuke entre os dentes olhando para o braço ralado. – Isso não ficará assim. Você pagará caro por isso.

- Está me ameaçando? Continue! Quanto mais falar mais provas terei contra você.

Sasuke se levantou limpando a roupa e me encarando. Eu estava visivelmente apavorada e isso pareceu diverti-lo um pouco. Ele encarou Jiraya e então foi embora.

- Ele tentou me forçar..._ Eu disse tentando acreditar no que havia acontecido.

- Eu sei. Mais não fica assim. Logo ele terá o que merece.

- Ele nunca tinha feito isso antes. Nunca tinha tentado me forçar a nada. Eu me senti quando como eu estava seqüestrada. As mãos dele..._ Foi então que tudo veio à tona. Eu arregalei os olhos e olhei para Jiraya que pareceu já entender o que eu iria dizer. – Você sabia disso também?

- Não poderia te contar. Você na acreditaria em mim. O importante é que agora você não só sabe da verdade como terá mais fora para lutar pelo que é certo.

- Eu acreditaria sim em você. Com respeito a isso eu nunca pensei que ele tivesse alguma culpa. Mais eu sei que ele é culpado no que se refere ao atentado com o Naruto.

- Você é uma garota esperta. Naruto realmente soube escolher igual ao pai. _ Ele colocou o cinto e folgou no banco do carro. – Só eu não tive a capacidade de escolher a mulher certa em minha vida. Mais continuo a procurando. Então? Vamos ou não?

Eu ri enquanto ligava o carro e saia. Assim que saímos do prédio vimos Sasuke entrando em seu carro. Pensei que ele iria nos seguir mais não o fez. Tomou seu caminho na primeira esquina e isso me deu um enorme alivio.

Chegamos há alguns minutos ao prédio onde o detetive novo atendia. Ele era grande, porém era um pouco velho. Após estacionar eu parei e fiquei estudando o local. Jiraya desceu e foi longo entrando. Não me surpreende essa atitude. Conhecendo o pouco que conheço dele ele com certeza já deve ter passado a noite em locais bem piores.

Escadas! Odeio escadas! Tínhamos que subir até o 3 andar a escadaria. Nem chegamos ao primeiro e eu já estou morta. Foi ai que algo esquisito aconteceu.

- Gai sensei estamos atrasados! Cadê seu fogo da juventude? _ Perguntou um jovem mais ou menos da minha idade quando subia correndo enquanto tentava animar um senhor que vinha logo atrás.

- Lee eu estou chegando! Vá à frente e não deixe a dama a nossa espera. _ Ele passou por nos correndo também. Não tanto quanto o jovem é claro mais bem rápido pra alguém da idade dele.

- Sim senhor! _ Respondeu o jovem já longe. Como ele conseguia fazer aquilo? Eu e Jiraya olhamos admirados.

- Sakura! Tem certeza que é no 3 andar? Não é no segundo? _ Perguntou Jiraya na porta que dava pro segundo. Eu também queria me convencer que era lá mais não dava.

- Vamos continuar. Estamos quase chegando. Falta pouco.

- Falta pouco pra minha morte você quer dizer! _ Eu teria rido se não estivesse pensando o mesmo sobre mim.

- Por favor, morra quando já estivermos no terceiro andar. Não quero ter que levar peso até lá. Basta carregar o meu próprio peso.

- Tenho certeza que isso já é mai do que o suficiente para você carregar.

- O que quer dizer com isso? Está me chamando de gorda? _ Nunca vi Jiraya subir tão rápido. Mais se ele não tivesse subido tão rápido, ele iria subir voando com o soco que eu planejava dar.

Quando finalmente chegamos à porta, escutamos um som de guitarra. A música era conhecida mais eu não sabia dizer qual era. Olhei para Jiraya que cantava a letra da musica de cor. Parei e fiquei o encarando.

- O que foi? Minato escutava muito essa musica. Era uma das favoritas dele.

- Minato?

- Pai do Naruto. _ Achei melhor não perguntar mais nada. Bati na porta e a musica parou. Logo ela se abriu revelando o mesmo rapaz que subia as escadas correndo. Ele parou e me encarou por alguns instantes antes de pegar minha mão e a beijar.

- Dama linda dos meus sonhos veio até mim me presentear com sua beleza. Nesse exato momento peço que, por favor, me permita tomá-la como minha eterna companheira. _ Eu puxei minha mão mais rápido que pude e Jiraya riu alto.

- O garoto é bom!Me diga, onde aprendeu essa?

- Não aprendi em lugar nenhum. _ Ele não tirava os olhos de cima de mim. Isso tá me dando nos nervos. – São os mais belos olhos esverdeados que simplesmente fazem com que meus lábios expressem o que há em meu coração.

- Sinto informar mais o que seu coração vai sentir agora vai ser estilhaços já que a jovem a qual você galanteia é a namorada do meu neto e não está livre pra você. _ Ele arregalou os olhos para mim.

- É verdade isso? _ Me perguntou. Percebi que ele queria que eu negasse. – A mais linda dos meus sonhos pertence a outro? Cheguei tarde demais em sua vida para tomar seu coração.

- Tarde tipo uns 14 anos. _ Eu respondi e ele pareceu decepcionado. – Por favor, o detetive está? Tenho hora marcada com ele.

- Sim! Entre por favor. _ Ele disse com a cabeça baixa e nos dando licença. Juro que por um momento tive pena. Mais eu não podia demonstrar uma vez que já percebi que esse cara é meio louco.

Entramos na sala e entendi o motivo pelo qual ouvimos a musica. Tinha um cara sentado em uma cadeira, e a do lado estava vazia, provavelmente o carinha estranho que me cantou, que por sinal tinha um cabelo de tigela e as sombracelhas bem grossas, deveria estar sentado ali antes. A frente deles havia uma televisão com as notas passando.

- Sakura imagino eu! _ Falou o homem sentado se virando e ficando de pé. Engraçado ele tem a roupa e o cabelo de tigela igual a do rapaz. – É Guitar Hero! _ Disse ele vendo que eu analisava o que tinha na TV. – Ajuda a relaxar.

- Não obrigada! _ Como levar esse cara a serio?

- Perdão minha delicadeza. Podem sentar-se. _ Ele puxou as cadeiras para perto da mesa do outro lado da sala.

- Como espera que o levemos a serio se ao chegarmos seu filho... _ Falava Jiraya enquanto nos sentávamos.

- Ajudante! Estou treinando Lee. Ele é o meu melhor pupilo e o filho que ainda não tenho.

- Certo. Mais como quer que o levemos a serio se seu ajudante nos atende e começa a cantar minha neta e ainda por cima encontramos o senhor aqui jogando jogos de criança?_ Jiraya tirou as palavras da minha boca. Espera ai! Ele me chamou de neta?

- Entendo sua preocupação senhor Jiraya mais pode ter certeza que assim como o senhor eu jogo apenas para diversão. Quanto a Lee ele sonha desde criança com uma menina que conheceu na escola. Acredito que tenha estudado na turma da senhorita Ana na terceira seria não é Sakura? E que costumava também estar sempre com seu amigo Naruto. Que na época era seu amigo mais hoje, depois que retornou de Santa Catariana onde ele foi criado por um tio distante chamado Kakashi vocês descobriram que a amizade se transformou em algo mais forte estou certo.

- Como o senhor sabe? _Perguntei curiosa.

- E o senhor Jiraya criou esporadicamente Naruto até a pré adolescência e quando voltou de uma de suas viagens e não achou o neto entrou em desespero. Mais ao descobrir que ele estava com Kakashi ficou mais descansado, pois já o conhecia desde a infância e sabia que cuidaria bem do neto. Ainda assim sempre esteve por perto e inclusive estava presente no dia do atentado contra ele. Porem não foi aceito para depor por que a policia achou que o senhor não era apto pois somente queria usar isso para tentar uma reaproximação do neto.

- Você viu o acidente? _ Perguntei indignada para Jiraya.

- Quem você acha que tirou Naruto e Hinata do carro antes dele explodir? _ perguntou o rapaz esquisito.

Eu fiquei encarado Jiraya por um tempo. Foi difícil aceitar aquilo.

- Fez a lição de casa direitinho senhor...

- Gai! Me chame apenas assim.

- Gai! Mesmo assim, precisamos de mais para ter certeza que poderemos confiar no senhor.

- As digitais de Naruto foram implantadas na cena do crime. _ Ele virou o monitor do computador para nós. – Elas foram encontradas na parte inferior da maca, na porta, e finalmente na parede da ambulância como se estivesse se apoiado ali para subir. _ Ele mostrava as fotos e apontava os locais enquanto explicava. – Mais Naruto não teve acesso a cena do crime por isso os advogados acreditam que a defesa será falha.

- Mais os verdadeiros bandidos cometeram um erro grave. _ Falou Lee.

- Que tipo de erro? _ Perguntei.

- A maca em que você foi transportada para a ambulância, foi à mesma usada para levar Hinata ao necrotério. E..._ Ele abriu um arquivo intitulado prova. – Prestem atenção.

No vídeo um enfermeiro empurrava uma maca. Ele passou por varias câmeras ate em um corredor encontrar com Naruto. Eles conversaram algo e o enfermeiro o deixou sozinho com a maca. Naruto descobriu o rosto de Hinata e falou algumas palavras. Depois disso ele se apoiou na maca e beijou a testa dela. Gai congelou a imagem.

- Foi encontrada pele na maca que não bateu com a pele de Sakura nem com a de Naruto. Mais tenho certeza que daria positivo com a de Hinata. _ Explicou Gai.

- E quanto à outra digitais? Será que essa prova é o suficiente para tirar Naruto da cadeia?_ Perguntei já imaginando a resposta.

- Precisamos de acesso a ambulância para fazer uma análise mais completa. Antes disso essa é a única prova que temos. _ Respondeu Lee. – Mais duvido que só isso tire ele da cadeia.

- E se eu...

- E se você o que Sakura? _ Perguntou Jiraya.

- Eu não agüento mais saber que Naruto está preso por culpa minha.

- Ele não está preso por culpa sua. Armaram pra ele. E vamos conseguir provar isso. _ Disse Lee se ajoelhando perto de mim.

- Eu posso mais agüentar! Não importa mais de quem é a culpa. Eu vou retirar a queixa!

- O que? _ Perguntaram os três ao mesmo tempo.