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Chapter Eight

– Como assim?! – Ryo parecia estar à beira de um ataque de nervos.

– Isso mesmo que você ouviu Ryo – sama! – Teddy deu um sorriso sombrio. – Seu pai decidiu adiantar seu presente, que será uma viagem às montanhas com seus irmãos!

O de óculos ficava mais tenso a cada palavra pronunciada pelo ursinho, que agora era um lindo vampiro.

– Yay! – Exclamou Akari. – Um tempo ao ar livre é tudo que eu preciso!

– Teddy, existem fontes termais nessas montanhas? – Sorriu Reiko. – Comprei um biquíni novo lindo, mas não tenho tido oportunidade de usá-lo.

Sasuske estava visivelmente muito vermelho.

– O que foi, tomate – kun? – Provocou a mesma.

Ele não respondeu, apenas encarou silenciosamente o chão. Kayo parecia imensamente interessado no assunto.

– Pare de encarar. – Pediu Sayumi. – Pensar que você é um pervertido me deixa muito desconfortável.

O olhar frígido de Ryo agora caía sobre o loiro.

– Até o pequeno Ryo pode se divertir, e eu não? – Lamentou.

Kaori parecia estar prestes a tocar a figura de Teddy, apenas para senti-lo, como sendo real.

– Pode encostar, se quiser, Kaori – hime...

As ondas de ciúmes brotavam de Eri, da mesma maneira que sangue escorria de uma ferida aberta. Mayu apenas observava sua possível rival.

Kaori era visivelmente atraente aos olhos, apesar de não ser tão bonita quanta suas irmãs. Era como se fosse exótica e hipnótica. Com seus longos cabelos roxos e olhos da mesma cor. Sua altura chegava a ser infantil, mas as coxas torneadas e fartos seios denunciavam seus dezessete anos...

Quanto a sua outra irmã problema, essa era a dona do coração de Ryo, Sayumi. Ela sim era realmente linda. Mayu observou cuidadosamente cada curva perfeitamente desenhada, os longos cabelos loiros, ora dourados, ora platinados. Os olhos azuis eram de um tom que aparentavam ser a reflexão do céu noturno, salpicados de estrelas. Eles faziam os olhos azuis claríssimos da noiva serem sem graça e nem brilho.

Talvez ela não descobrisse o amor naquela Mansão. Mas Mayu ainda estava longe de desistir.

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– Pelo menos teremos tempo para nos organizamos... - Sorriu Azumi. – Mal posso esperar para finalmente ter um tempo a sós com o meu Casanova.

– Você está tão desesperada assim? – Perguntou Akari, um tanto incrédula.

– Quem deveria estar desesperada era eu... – Resmungou a outra ruiva. – Um exemplar de homem tão perfeito lá fora, e eu aqui...

– O Suke – kun é mesmo muito gentil... – Comentou Mayu.

– Não estou falando dele – Retrucou Reiko. – E sim Kayo...

– Gomen, Imouto – chan. Mas você ama o Sasuske, e ninguém aqui discorda disso! – Devolveu a ruiva mais escura.

Sayumi e Kaori não estavam tentando fechar suas malas em plena sala, assim como todas as outras.

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Eri arrumava suas coisas em silêncio. Quanto mais pensasse, mais doeria. Ele amava Kaori... Mayu bagunçava sua mente...

– Tudo bem, Eri – kun? – Perguntou Gin.

Ele balançou a cabeça, tentando afastar aqueles pensamentos devastadores. Gin parecia tão... Feliz. E ele nem fazia ideia de que sua namorada era apaixonada por Ryo.

– Sasuske! Tem certeza que você não quer? – Raizo saíra correndo atrás do albino.

– Pela última vez, não! – Ele parecia furioso. – Não preciso das suas técnicas sexuais sádicas, principalmente sabendo que não vou utilizá-las.

– Nunca se sabe... – Ele mostrou a língua.

– Vocês nunca aprendem... – Suspirou o urso. – Iguaizinhos aos pais...

– Quer dizer que o pai do Raizo também era um Casaniva sádico pervertido?! – Retrucou Sasuske.

– Eu não tenho permissão para falar sobre Ruki – sama... Mas posso afirmar, com toda certeza, que Rei – chan é a cópia do Laito – sama.

– Isso qualquer um de nós provavelmente sabe... – Murmurou Ryo, com sua cabeça escondida no travesseiro.

– E quanto ao meu pai? – Perguntou Kayo, curioso, esquecendo-se de seu papel de noivo de sacrifício.

O moreno, agora sem os óculos, arremessou seu travesseiro no rosto do loiro, fazendo um estalo.

– Ittai! – Reclamou. – Isso não vai ficar impune, *Shi – aizu!

– Tente me alcançar! – Berrou de volta.

Ryo saltou da cama e escondeu – se atrás de Gin, que acabou levando o travesseiro em seu lugar.

– É guerra que vocês querem? – O de olhos dourados arremessou o travesseiro em Eri.

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– Tão infantis! – Murmurou Reiko.

– Não somos infantis... – Retrucou Sasuske.

– Com certeza você é o pior! – Devolveu a ruiva.

– O jardim não é lugar para discussões de relacionamento... – Disse Gin, aborrecido.

– Disse quem está mais enrolado do que eu... – A paciência do albino esgotava-se.

Os vampiros e a noiva posicionavam – se esperando sua limousine. A tensão parecia aumentar na medida em que se provocavam.

Teddy finalmente saiu de dentro da Mansão, acompanhado por muitas malas.

– Teddy! – Kaori correu em sua direção. – Precisa de ajuda?

– Fique tranquila, hime. – Ele riu. – Posso parecer fraco, mas não sou tanto assim...

Kayo aproximou – se e pegou algumas malas.

– Eu não me importo em ajudar, é o mínimo que eu posso fazer.

Teddy lançou – lhe um olhar frio, demonstrando que ainda não havia o perdoado. Logo depois, voltou a sorrir para sua amada.

Reiko observava cada movimento de Kayo, e como os músculos de seu braço contraiam – se com a força utilizada.

Foi nesse momento em que ela percebeu que seus pés não alcançavam mais o chão.

– A limousine chegou! Hey, preste atenção! – Alertou seu albino preferido.

– Sasuske! Ponha-me no chão, agora! – Berrou.

Ele apenas devolveu a Reiko um sorriso travesso.

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– Uau! É linda! – Exclamou Mayu, observando a paisagem das montanhas.

– Aqui é um pouco mais frio do que estava na Mansão. – Disse Ryo. – Não se engane com o sol.

Agindo como um cavalheiro, ele retirou seu casaco e o colocou sobre os ombros da noiva, que lhe devolveu um grande sorriso.

Sayumi, que estava um pouco mais atrás do grupo, parou para observar a cena. De longe, os dois poderiam até parecer um casal normal, passeando. Uma dor latejante instalou – se em seu peito ao pensar nisso.

Desde que Kayo havia fugido de casa, a loira sempre se apoiara em Ryo para tudo. Ele era como o que mantinha a mesma com os pés no chão, acordada. E esse era realmente o problema. Nunca poderiam se tornar um par romântico.

Sua visão começou a embaçar enquanto ela apoiava-se em Gin. Ryo virou sua cabeça para trás, e ao perceber que Sayumi não parecia bem, foi ao seu encontro.

Ela não poderia mudar isso, jamais.

Será que ela queria?

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“É difícil esquecer-se de alguém pelo qual você luta para lembrar. “ – Sakamaki Gin.

*Significa quatro - olhos.

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Pov’s Teddy

Que capítulo curto, não é mesmo? E demorado para postar... Mas isso não é minha culpa! Vocês leitoras devem estar se perguntando o que eu estou exatamente fazendo aqui... Isso com certeza não faz parte da história!

Apenas passei para avisar que o próximo capítulo será o Eight – Five ou oito e meio. Da mesma maneira em que existe no anime. Porém vocês irão decidir o que querem nesse capítulo! Legal, não é mesmo?

É só vocês comentarem qual opção é melhor:

(x) Elos do Passado (x) Hentai ou Ecchi.

Explicando de uma forma rápida, elos do passado é realmente o passado de algum personagem que você pode escolher. Não preciso mencionar a segunda opção, não é? Escolham um casal, por favor. ( E especifiquem o gênero... )

Esse é o meu pequeno recado! Arigatou por ler essa história :3 E... Seria pedir demais... Alguma coisa minha com a Kao – hime?

( Era para ser Sasuske e Reiko, porém eu imagino o ruivo dela mais claro, igual o do pai, que é laranja. Os olhos dele também deveria, ser rosados, mas já podemos imaginar :3 Kawaii )