Diabolik Lovers - Crazy Paradise Castle escrita por Fernanda Di Angelo


Capítulo 7
Chapter Seven


Notas iniciais do capítulo

Muito sono... Zzzzz
Fiz excursão a um tempinho atrás e agora é a hora da redação T-T Alguma ajuda?
Dedicado as minhas amadas Dialovers: Byna Hime, Cni, Meives, Auriell e Fanny 💕 Amo muito vocês!



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~*~

Chapter Seven

Sayumi acordou com a sensação de algo descer por sua garganta, queimando. Ela engasgou – se a abriu os olhos, respirando pesadamente. Ryo estava na sua frente, secando algo que escorria de sua boca com a manga esquerda de seu belo casaco.

– Está melhor? – Ele perguntou, evitando encará-la por muito tempo.

– O que foi aquilo?

Ryo permaneceu em silêncio. Sayumi tocou levemente seus lábios, que agora obtinham um gosto doce.

– Você me drogou?

– Não! Isso é uma espécie de energético com sangue e beijo! – Ele riu.

– Beijo?

O silêncio constrangedor retornou. Tentando fugir de encarar os lindos olhos róseos, a loira acabou encontrando Gin dormindo na poltrona ao seu lado. Diferente das marcações habituais, durante o sono, o rosto dele obtinha uma calma e suavidade que chegavam a serem delicadas. Ela o estudou silenciosamente.

– Ele está aqui desde que você desmaiou... E não saiu... – Contou Ryo.

– Onde ele está, Ryo? – Perguntou Sayumi.

– Ele quem?

– Kayo...

Ryo a encarou. Ambos sabiam muito bem que algo estava muito errado.

– Ele quer falar com você... Só vou avisar que é melhor eu levá-la até lá do que tirar o Gin daqui... – O moreno disse em um tom provocador.

– Como você vai me levar? – Sayumi levantou uma de suas sobrancelhas.

A loira teve seu copo retirado da cama.

– “Não olhe Sayumi... Você não está no colo do Ryo...” – Ela tentou desviar seus pensamentos, o que, por acaso, não funcionou.

~*~

Sayumi sentiu seus pés tocarem o chão novamente. Agora os dois encontravam – se diante da porta que, antigamente, era o quarto de seu gêmeo. As madeiras haviam sido removidas, e permitiam sua passagem.

– Boa sorte... – Murmurou Ryo.

Ela respirou fundo antes de entrar.

– Imouto – chan? – Kayo ajeitou os óculos nos olhos azuis.

Sayumi permaneceu em silêncio, encarando – o.

O cabelo loiro estava mais comprido do que a da última vez que o vira. Ele também estava mais alto e forte, mas seu porte nunca deixara de ser esguio e delicado.

– O que você está fazendo aqui? – Perguntou Sayumi.

– É uma longe história... – Começou.

– Eu tenho tempo. – Ela rebateu.

– Bom tudo começou com aquela briga. Eu saí de casa e tem toda aquela história que você já sabe... Sim, eu me aliei as Tsukinami. Eles me deram abrigo, uma casa...

– E uma missão, não é?

– Em parte. – Kayo concordou.

– Posso saber qual seria?

– Claro... Eu devo me infiltrar na Mansão, passando – me pelo noivo de sacrifício e roubar sua noiva. Quando eu obtiver o poder da noiva, serei o Rei Vampiro e poderemos ajustar as diferenças...

– Você é um ser horrível... – Sua voz saiu carregada de mágoa.

– Eu sei disso... – Kayo abaixou a cabeça, parecendo sentir culpa.

E ficaram em silêncio por um longo tempo...

~*~

– A Yumi – chan está bem? – Perguntou Mayu.

– Espero que sim... Entretanto, devido a alguns contratempos, devemos mantê-la segura. – Respondeu, refletindo no que seu pai dissera.

Kayo havia tomado o sangue do noivo de sacrifício antes do humano morrer. Isso fazia dele o novo noivo, e não havia nada que eles pudessem fazer. Isso acabou como um segredo entre apenas Ryo, Sayumi e Raizo.

– Então a partir de hoje eu vou ter que dormir no seu quarto, é isso? – Ela ergueu uma sobrancelha.

– Isto é uma medida de segurança! Deixe de ser convencida! – Relcamou Ryo.

– Se isso é uma medida de segurança, eu não poderia dormir com o Eri – kun?

Ryo resmungou baixinho.

– O que tem aqui dentro? – Mayu girou a maçaneta da outra porta que havia no quarto do moreno.

– Não abra! – Ele ameaçou. – Eu deveria ter deixado você com o Eri mesmo...

A noiva o abraçou.

– Eu sei que você nunca será capaz de me amar, Ryo – kun. – Mayu disse suavemente. – Seu coração pertence a Yumi – chan... Mas você se esforça para gostar de mim por ser a noiva de sacrifício...

– Talvez gostar de você não seja tão difícil assim... – Ryo devolveu o abraço.

~*~

– Acho que você já sabe, mas Ryo – kun gosta muito de você... – Kayo sorriu. – Ele ainda não superou a queda por você?

– Nem um pouco... – Sayumi tentava ficar séria.

Isso era uma missão completamente impossível. Kayo a conhecia como a si mesmo, e o mesmo valia para o quanto ela o conhecia. Odiá-lo seria o mesmo que odiar a si mesma. A loira podia sentir que apesar de estarem em lados completamente diferentes, eles não se viam como inimigos, mas como irmãos se reencontrando após muito tempo.

– Você também adora muito o seu Nii – san, Imouto – chan. – Sayumi tentou conter o sorriso. – Por que raios você está com o Gin, afinal?

A loira não quis continuar o assunto.

– Não posso negar que estou um pouquinho feliz com o seu retorno. Agora tenho meu melhor amigo de volta...

– E esse melhor amigo pode ganhar um abraço? – Kayo fez uma expressão pidona.

Sayumi abraçou seu gêmeo sem pensar duas vezes. Ela poderia confiar nele afinal... Ou não?

~*~

Reiko estava nervosa, uma coisa completamente nova para a mesma.

Tudo começou com a chegada daquele exemplar de homem magnífico cujo nome era Soranin Kayo, o que acabou provocando uma espécie de guerra entre Sasuske e a ruiva.

– Já faz três dias que vocês não se falam... Admitam que se amam logo! – Suspirou Akari.

– Eu não amo esse albino! – Reclamou Reiko.

Sasuske levou um susto. Nunca vira Reiko negar, ou parar de provocá-lo.

– Uau... Nee, Suke – kun... Parece que você perdeu a Rei – chan!

O albino saiu, perturbado.

~*~

– Posso me sentar aqui? – Perguntou Eri.

– Fique a vontade, apenas cuidado com as minhas flores! – Exclamou Gin.

O moreno segurou o buquê que estava ao seu lado.

– São lindas... Rosas azuis?

– Sim! – Respondeu o de olhos dourados, animado. – São para a Yumi – chan...

Eri suspirou, olhando para as flores.

– Nee, Gin... Você teria alguma rosa para dar para mim?

– Claro! Fique com essa rosa aqui. – E entregou com uma piscada.

O moreno sabia muito bem que seu irmão descobrira quem era a dona da rosa.

~*~

Eri tocou na porta de Ryo.

– Quem é? – Uma voz feminina risonha vinha de lá.

– Mayu – chan?

– Eri – kun! Entre!

Ele abriu a porta delicadamente.

– O que vocês estão fazendo?

O quarto de Ryo, que normalmente era impecável, estava uma bagunça enorme.

– Estamos jogando cartas! Quer participar? – Perguntou Mayu.

Eri a observou bem. Apesar do sorriso contagiante, a maior parte de seu corpo estava coberta por mordidas impiedosas de Ryo.

– Por que ela está assim?!

– Estamos jogando, oras! A cada jogada ganhada, uma mordida. – Ryo mostrou que seu pescoço também estava marcado de dentes humanos.

– Não era você que dizia que não deveríamos nos rebaixar ao limite dos humanos, e que eles deveriam ofertar seu sangue?

– Eu não tenho mais motivos para defender essa teoria! Cansei de ser o líder perfeito! – Ryo disparou. – Quero ser um jovem vampiro normal!

– Você o deixou beber? – Eri ficou incrédulo.

– Ops... – Murmurou Mayu.

~*~

– Hahaha me contem a parte da bebida de novo! – A ruiva mais clara morria de rir.

– Isso não tem graça, Reiko! – Advertiu Ryo.

No dia seguinte, todos acabaram sabendo do ocorrido.

– Se eu soubesse... – A noiva lamentou - se.

– Não ligue! – Respondeu Akari. – O quatro – olhos precisa mesmo aprender a se divertir!

– Verdade! Ele só sabe reclamar que nós comemos demais! – Concordou Azumi.

– Posso imaginar... – Riu Kayo.

– Você, calado!

– Isso é jeito de tratar nosso noivo de sacrifício? – Perguntou Raizo, imitando Ryo.

Ele o xingou em pensamento.

Kaori prestava toda sua atenção em Kayo e em seus hábitos. Ele, como Sayumi, era louco por música, e tinha um grande talento para isso. Apesar de seus óculos, os olhos ganhavam uma marcação maior, o deixando sexy.

A porta da sala se abriu com um grande estrondo, deixando o calor fervente do verão entrar, e junto com ele, uma pessoa.

– Ohayõ!!! – Sorriu o vampiro moreno que os encarava.

– T-Teddy? – Gaguejou a roxa.

– Kao – hime...

– Teddy! – Reiko não descansou até conseguir mordê-lo nas bochechas.

– O que você está fazendo aqui? – Perguntou Kaori, incrédula.

– Fui libertado da minha pena por uma semana... Apenas para organizar o aniversário do Ryo – sama e vigiar Kayo de perto...

– É seu aniversário, Ryo – kun?! – Perguntou Mayu.

– Eu não pretendia comemorá-lo... – Lamentou.

– Mas foi uma ordem do seu pai... E Reiji – sama está muito furioso com você... Sobre ontem...

– Não me lembre!

– Hey Teddy! Quanto tempo! – Exclamou Kayo.

– Eu não tenho permissão para falar com você... – Respondeu entediado. – Enfim... Quem quer fazer uma viagem para as montanhas?!

~*~

“Sinceramente... Você bagunça minha mente... Quando eu penso que estou em minha zona segura, tudo começa a desabar. Sem querer, acabo abrindo as portas do meu íntimo para pessoas que não deveriam vê-lo. Meu maior defeito é a pressão. E ela você sabe como exercer sobre mim. Mantenha os olhos abertos! Um passo em falso e o abismo é profundo!” – Sakamaki Ryo.

( Mayu e Eri ♥ )


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Notas finais do capítulo

Achei a imagem da Kao - chan :D
Ela é a Vocaloid Yuzuki Yukari
Matta né