Taylor P.O.V

Depois do pequeno incidente na escola, eu e Bruno fomos matar aula na minha casa, mas era para ficarmos na escola.

FLASHBACK ON

O alarme de incêndio começou a soar e não parava mais. Eu e Bruno fomos os primeiros a descerem as escadas. Corremos para nossa classe, pegamos nossos materiais e corremos para saída. Já que com certeza algum funcionário havia corrido para abrir o portão.

Corremos e chegamos ao gramado. Esperamos todo mundo ir para lá para matarmos aula. Fomos para um restaurante perto de uma praça que era próxima a escola.

Pedimos duas latinhas de coca-cola, bebemos e ficamos conversando, falando das garotas que o Bruno rejeita.

- Mas aquela era muito gata, rejeitou ela porque, idiota? – Perguntei.

- Ah Taylor, não era do meu tipo. Menina louca. – Ele fez uma careta. – Agora liga pra sua casa pra saber se tem alguém lá. – Disse Bruno.

 - Não tem ninguém lá.

- Tem certeza? – Pediu.

- Absoluta. Meu pai tá viajando a negócios e minha mãe foi trabalhar hoje cedo, só volta amanhã. – Disse me levantando do banco.

- Então beleza, vamos lá. – Disse ele já de pé, indo em direção para saída, em quanto eu pagava as latas.

Fomos para minha casa que não era muito longe do restaurante.

Chegamos, troquei de roupa e fomos assistir algo na televisão.

- To com fome... – Dei um pulo do sofá. – Quer comer alguma coisa? – Perguntei.

- Claro, só estava esperando você ficar com fome. – Ele riu.

Fomos comer alguma coisa lá na cozinha e depois voltamos à sala. Desliguei a televisão, pois não estava passando nada que preste, e ficamos deitados nos sofás, observando o ventilador girar.

- O que você acha que aconteceu lá na escola? – Perguntou Bruno.

- Sei lá. Mas lá na frente da escola eu ouvir falar que só explodiu o microondas da sala dos professores. Daí acionou o alarme irritante.

- E a gente matando aula por causa do microondas! – Ele riu.

- Pois é cara.

E ficamos na sala conversando uns 15 minutos.

FLASHBACK OFF

- Porra, não tem nada para fazer. – Reclamou Bruno, depois se levantou e foi tomar água.

- Não mesmo. – Disse. – Hey! Vamos encher o saco da Melissa.

- Como?

- Vamos ligar lá na casa dela. – Eu disse indo para sala.                                                        

- Você tem o telefone dela? – Pediu, já me seguindo.

- Tenho. Minha mãe é colega de trabalho da mãe dela. – Disse procurando a agenda telefônica.

- Caralho... – Disse Bruno se jogando no sofá.

- Vamos ligar logo lá. – Disse eu já discando o numero.

Bruno começou a rir sem parar.

- SHHHHHHHHHHHHHHHH! – Exigi silencio.

Ele ria mais ainda.

- CALA BOCA CARA! – Gritei.

Ela atendeu.

- Alô? – Dizia ela do outro lado da linha, com aquela voz irritante.

- E aí retardada, o que tá fazendo? – Perguntei me jogando no sofá.

- Quem quer saber?

- O bicho papão. O Taylor né idiota.

- O que você quer?

- Encher seu saco.

- Então tchau.

- Hey hey, espera.

- Que foi?

- Você não me respondeu ainda.

- Eu estava conversando com meus amigos até você ligar e estragar meu dia!

- Nossa insensível. – Eu ri. – Que amigos?

- Camy, Luck e Guilherme.

- Não sei quem é Luck. Nem quem é Guilherme.

- É? Jura? Foda-se. Descubra amanhã então. – Ela desligou o telefone.

Eu não parava de rir. Muito menos Bruno, que já estava vermelho e rolando pelo tapete da sala.

- Ela desligou na minha cara. – Eu ainda ria.

- Total sensibilidade das garotas. – Ele ria mais ainda.

Fui para a cozinha tomar mais água.

- Hoje tá um calor do capeta hein! – Disse Bruno se sentando na cadeira.

- Tá mesmo. Vamos dar um pulo lá na casa da Melissa?

- Fazer o que lá? Tá louco? Puta que pariu, já não basta dividir o mesmo ambiente com aquela louca na escola?

- Vamos jogar ela e Camilly na piscina daqui de casa.

- AE! Agora gostei de ver. Vamos então. – Disse Bruno pegando seu boné que estava em cima da mesa e colocando na cabeça.

Então fomos para a casa dela, que não era tão longe da minha, infelizmente.

Eu, Bruno, Camilly e Melissa morávamos meio perto um dos outros. Uma bosta essa vida.

Chegamos lá e tocamos a campainha.

Melissa atendeu.

- O que vocês querem demônios?

- Ajuda. A gente não sabe... A gente não tá conseguindo arrumar uma TV lá em casa. – Eu disse.

- E vocês querem que a gente vá lá?

- Sim, por favor.                                                                                                                                                            

Logo apareceu um emo loiro branco e de olhos azuis-cor-de-Gremio lá na porta.

- Ah vamos ajudá-los. O que custa? – Disse ele.

- Tá bom. – Melissa revirou os olhos. – Vamos então.

- Vamos aonde? – Disse Camilly pulando de cavalinho em Melissa.

- Na casa desse demônio aí. – Respondeu Melissa.

- Qual deles?

- Eu! – Disse.

- Vamos então né. – Camilly revirou os olhos. – LUUUUUUUUUCK, VAMOS LÁ AJUDAR ESSES ALEIJADOS AQUI!

Logo apareceu o metaleiro com cara de louco da nossa classe.

- Vamos. – Ele disse.

Então fomos todos para minha casa.

Levei-os para os fundos da casa, onde estava a piscina e umas caixas. Disse que a TV estava lá.

Estavam todos na beira da piscina. Quando chegou Bruno e empurrou Camilly. Depois empurrou o metaleiro louco e eu empurrei a Melissa e o emo loiro lá.

Pulamos em seguida.