A Orfã Black escrita por BlackPotter


Capítulo 18
Você não me deixou...


Notas iniciais do capítulo

HEY!
Eu demorei.. Mas eu tive um sério bloqueio mas to de VOLTA!
APROVEITEM!



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E em um último gesto de aproximou de Harry, e colou os seu lábios em um inocente selinho nos agora, frios lábios do moreno de olhos-verdes.
.........**.........**........
Nicoly estava pronta para girar a maçaneta, quando uma voz fraca se fez presente fazendo seu coração disparar.
—Nicoly?
Nicoly fechou os olhos com força, ainda de costas pensava se aquilo era ou não uma ilusão criada por sua mente.
—Ruiva? Você voltou?
Finalmente Nicoly se virou, e com os olhos marejados de felicidade correu para cama de Harry, e sem esperar permissão se jogou no moreno. Tanto Nicoly quanto Harry abraçava um ao outro temendo que isso fosse apenas um sonho.

Nicoly sussurou no ombro de Harry:

—Você não me deixou...
Nicoly estava tão feliz. Seu Harry estava de volta. A explosão de felicidade era tanta que encheu o rosto de Harry de beijos, parando para dar um selinho demorado na boca deixando Harry paralisado, sem palavras e tão vermelho quanto os cabelos de Nicoly - que haviam voltado ao normal assim que voltou para seu tempo -, e um sorrisinho bobo em que o moreno não pode deixar de delirar, que ser amaldiçoado tinha lá suas vantagens.
Nicoly por sorte, pensou Harry, não notou sua reação de extrema felicidade, pois saiu correndo para avisar Madame Pomfrey que o moreno já estava bem.
Ao Madame Ponfrey - com muita insistência da parte de Nicoly - liberar Harry. Os dois, o mais discretos possíveis com a possibilidade de trombarem com algum monitor, seguiram para a sala do diretor - mesmo que Harry ficasse enchendo Nicoly de perguntas de onde ela foi parar mas a menina não cedeu aos olhos pidões -, quando finalmente acharam a sala diretor - que parecia aguardar alguém - pois a gárgula assim a tocaram nos degraus ela girou, assim como antes de baterem na porta, já ouviram um sonoro "Entre".
Ao entrarem, não tiveram a recepção desejada. Pois assim que olharam para o diretor, viram uma expressão pensativa, mas ao mesmo tempo triste.
Mas os dois mesmo assim correram para as cadeiras enfrente sua mesa.
Nicoly se sentia agitada ao extremo, quando foi começar a tagarelar o diretor ergueu as mãos em ato de silencio.
—Por favor, não torne as coisas mais difíceis Srta Black, o futuro não pode ser mudado. - E estranhamente não a olhava nos olhos, como se esse ato pudesse revelar segredos.
—Mas diretor você vai...- Mas essa frase nunca pode terminar e nem ao menos se lembrar, pois Dumbledore erguer sua varinha e sussurrar: —Obliviate.
Todas as memórias do futuro sumiram, tanto sobre a sala secreta, e agora em sua mente apenas lembraria de visitar suas "Filhas" mas Dumbledore não poderia ser tão cruel e posteriormente criou uma situação onde o selinho dos dois continuasse viva na memória dos dois.
Já Harry pensaria que o motivo de estar ali seria acompanhar Nicoly da volta da visita na casa dos Weasley's, depois de sua liberação da enfermaria, mas já que Dumbledore não poderia mudar a parte de Harry ser enfeitiçado deixou assim mesmo.
Ao voltarem para o salão comunal, estavam tão cansados que não tinham nem um pouco de vontade de levantar do aconchegante sofá e nem perceberam quando caíram no sono juntos. Acabando assim dormindo juntinhos enfrente a lareira.
Nicoly estava em um sonho tão gostoso que não queria abrir os olhos, mas foi obrigada ao ouvir um berro conhecido, mas Harry acordou tão assustado que não percebeu que os dois estavam tão enroscados no sofá, que isso causou a queda dos dois do sofá, e afastaram-se coradíssimos ao notar o quanto estavam colados.
—Hermione? Rony? - perguntou Nicoly.
—Onde você estava Nicoly? E Harry como conseguiu alta tão rápido? - Perguntou Hermione aflita, parecia já ter esquecido a briga entre eles.
—Olha, aqui não é o lugar certo para discutir isso. - Harry apontou para os olhares curiosos nele e a ruiva ao seu lado, apos terem levantado.
O resto assentiram, e Rony e Hermione seguiram para o salão principal. Enquanto Harry e Nicoly seguiam para seus dormitórios para no mínimo vestir algo confortável para o ensolarado sábado. E se lembrou, naquele dia Harry jogaria sua primeira partida de quadribol.
Ao se encontrarem na escada trocaram sorrisos tímidos e seguiram em um silencio confortável. Para Nicoly isso era tão estranho, é como se algo continuasse faltando mas não conseguia adivinhar o que seria.
No caminho caminhavam tranquilamente, ate Nicoly sentir ser abraçada.
—Cedrico!
—Nicky que saudade ruiva, onde você foi parar? Ficamos todos preocupados! - disse Cedrico e Harry bufou impaciente.

Nicoly forçou-se a se lembrar o motivo de ir para a casa dos Weasley's, mas como não conseguiu disse apenas:

—Tive uns probleminhas com meus parentes...

—Bem, que tal irmos ao lago mais tarde para você me explicar esses ''Probleminhas''?

Mas antes que Nicoly respondesse Harry interrompeu irritado de ciúmes.

—Não vai dar por que ela vai sair comigo! - E puxou a ruiva pelo braço arrastando-a pelo corredor da entrada do salão principal.

Nicoly olhou para trás e viu Cedrico soltando altas gargalhadas e gritar:

—EI! Potter! Boa sorte no seu primeiro jogo e principalmente dessa ruiva ao seu lado!

—Pode deixar que eu cuido da minha ruiva!

Ás vezes o ciúmes de Harry era extremamente fofo, mas as vezes a irritava profundamente. Por isso soltou-se do aperto de Harry e acelerou o passo para a mesa da Gryffindor - e alguns até se levantaram da mesa para olhar a volta da menina desaparecida -, se sentando entre Freddie e George que começaram a contar animados a reação hilária de Olívio ao descobrir o coma que Harry tinha se encontrado em véspera do jogo contra a Slytherin.

E Harry ao tentar seguir Nicoly foi justamente impedido por Olívio que iria começar seu longo discurso sobre como estava feliz por ele poder jogar.

Ao terminar seu café, Nicoly viu que os alunos logo seguiam para as arquibancadas também, não sem deixar de desejar Boa Sorte para o gêmeos que seguiram para os vestiários. Mas Harry a impediu.

—Ruivinha, você não vai me desejar boa sorte?

—Não - disse ríspida, ainda se sentia irritada com ele.

Mas Harry não iria deixar por isso mesmo. E decidiu apelar para a ''Carinha Fofa'' que aprendeu com Agnes, destacando os olhos esmeraldas que derretiam Nicoly.

—Me desculpa?

A menina tentou a todo custo desviar os olhos, mas como sempre não conseguiu.

—Ah está bem. - Harry sorriu vitorioso.

—A é bom você pegar aquele pomo Sr.Potter, se não...

—Se não oque?

—Pode descobrir depois - sorriu travessa, e foi mais rápida, conseguido assim morder a bochecha de Harry e sair correndo em direção ao campo de Quadribol.

Nicoly observou de longe Madame Hooch puxar um silvo forte no seu apito de prata.
Quinze vassouras se ergueram no ar. Fora dada a partida.
E a goles foi de pronto rebatida por Angelina Johnson de Gryffindor que ótima artilheiro é essa menina, e bonita, também.
— JORDAN!
— Desculpe professora.
O amigo dos gêmeos Wesley, Lino Jordan, estava irradiando a partida, vigiado de perto pela Professora Minerva.
Ela está realmente jogando com força total, um passe lindo para Alicia Spin net, um bom achado de Olívio Wood, no ano passado ficou no time de reserva, de volta a Johnson e... Não, Slytehrin tomou a goles, o capitão de Slytherin rouba a goles e sai correndo. Marcos está voando como uma águia lá no alto, ele vai mar... Não, foi impedido por uma excelente intervenção do goleiro de Gryffindor, Olívio, e Gryffindor fica com a goles, no lance a artilheira Katie Bell de Gryffindor, dá um belo mergulho em volta de Marcos e sobe pelo campo e... Ai, essa deve ter doído, ela levou um balaço na nuca, perdeu a goles para Slytherin. Agora Adriano Posse corre na direção do gol, mas é bloqueado por um segundo balaço arremessado por Freddie ou George Weasley, é difícil dizer qual dos dois em todo o caso uma boa jogada do batedor de Grifinória, e Johnson tem outra vez aposse da goles, o caminho está livre à sua frente e lá vai ela, realmente voando, desvia-se de um balaço veloz, as balizas estão à sua frente... Vamos agora, Angelina... O goleiro Bletchley mergulha, não chega a tempo... PONTO PARA GRIFINÓRIA!
A torcida de Grifinória enche de berros o ar frio, e a torcida de Sonserina, de lamentos.
— Cheguem para lá, vamos.
— Rúbeo!
Rony, Hermione e Nicoly se apertaram para abrir espaço para Hagrid se sentar com eles.
— Estive assistindo da minha casa — disse Hagrid, indicando um grande binóculo pendurado ao pescoço. Mas não é a mesma coisa que assistir no meio da multidão. Nem sinal do pomo ainda, não é?
— Não — respondeu Rony. — Harry ainda não teve muito que fazer.
— Pelo menos não se machucou, já é alguma coisa — disse Hagrid, levantando o binóculo e espiando o pontinho que era Harry lá no céu.

Sonserina de posse da goles — Lino Jordan continua narrando. — O artilheiro Pucey se desvia de dois balaços, dos dois Weasley, da artilheira Bell e voa para, esperem aí, será o pomo?
Correu um murmúrio pelas torcidas quando viram Adriano Pucey deixar cair a goles, ocupado demais em espiar por cima do ombro o lampejo dourado que passara por sua orelha esquerda.

Nicoly se tremia toda ao ver Harry ser quase derrubado em pleno ar por Terence, apanhador da Slytherin. Sem falar nas inúmeras vezes em que fagulhas voavam de sua varinha quando por nervosismo sussurrar azarações.

Então, depois dessa desonestidade óbvia e repugnante...
— Jordan! — ralhou a Professora Minerva.
Quero dizer, depois dessa falta clara e revoltante...
— Jordan, estou lhe avisando...
Muito bem, muito bem. Marcos quase matou o apanhador da Grifinória, o que pode acontecer com qualquer um, tenho certeza, portanto uma penalidade a favor de Grifinória, Spinnet bate, para fora, sem problema, e continuamos o jogo, Grifinória ainda com a posse da bola

Mas repentinamente a vassoura de Harry deu uma guinada forte, fazendo Nicoly soltar um gritinho sufocado ao ver outras virem e o menino parecer perder o controle de sua vassoura.

Sonserina ainda com a posse, Marcos com a goles, passa por Spinnet, por Bell... Atingido no rosto com força por um balaço, espero que tenha quebrado o nariz, é brincadeira, professora, Sonserina marca. Ah, não!
A torcida da Sonserina vibrava. Ninguém parecia ter notado que a vassoura de Harry estava se comportando de maneira estranha, apenas Nicoly que se mantia concentrada nele. Carregava-o lentamente cada vez mais alto, afastando-se do jogo, dando guinadas e corcoveando pelo caminho.
— Não sei o que Harry acha que está fazendo — resmungou Hagrid. E espiou pelo binóculo. — Se eu não entendesse da coisa, eu diria que perdeu o controle da vassoura... Mas não pode ser...
De repente, as pessoas em todas as arquibancadas estavam apontando para Harry no alto. Sua vassoura começara a jogar para um lado e para o outro, e ele mal conseguia se segurar. Então a multidão gritou e Nicoly ofegou. A vassoura dera uma guinada violenta e Harry desmontara. Estava agora pendurado, agüentando-se apenas com uma mão.
— Será que aconteceu alguma coisa à vassoura quando Marcos o bloqueou? — cochichou Simas.
— Não pode ser — respondeu Hagrid, a voz trêmula. — Nada pode interferir com uma vassoura a não ser uma magia negra muito poderosa, nenhum garoto poderia fazer isso com uma Nimbus 2000.
Ao ouvir isso, Hermione agarrou o binóculo de Hagrid, mas ao invés de olhar para Harry no alto, começou a espiar agitadíssima para a multidão.
— Que é que você está fazendo? — gemeu Nicoly, o rosto branco.
— Eu sabia! — exclamou Hermione. — Snape. Olhe.
Rony e Nicoly agarraram o binóculo um de cada lado, Snape estava no centro das arquibancadas do lado oposto. Tinha os olhos fixos em Harry e movia os lábios sem parar.
— Ele está fazendo alguma coisa, ele está azarando a vassoura. — disse Hermione.
— Que vamos fazer?
— Deixem comigo.
Antes que Rony nem Nicoly pudessem dizer mais nada, Hermione desapareceu. Rony tornou a apontar o binóculo para Harry enquanto Nicoly rorria as unhas. A vassoura vibrava com tanta força, que era quase impossível Harry se agüentar por muito mais tempo. A multidão se levantara, acompanhara com os olhos, aterrorizada, os gêmeos Weasley voaram para tentar transferir Harry a salvo para uma de suas vassouras, mas não adiantou, toda vez que se aproximavam dele, a vassoura subia mais alto. Mantiveram-se em um nível mais baixo fazendo círculos sob Harry, obviamente na esperança de apará-lo se caísse... Marcos Flint apoderou-se da goles e marcou cinco vezes sem ninguém reparar.
— Anda logo, Hermione — murmurou Rony desesperado.
Hermione abrira caminho até a arquibancada onde estava Snape e agora corria pela fileira atrás dele, nem parou para pedir desculpas quando derrubou o Professor Quirrell de cabeça na fileira da frente. Ao chegar perto de Snape, ela se agachou puxou a varinha e disse algumas palavras bem escolhidas. Chamas vivas e azuladas saíram de sua varinha para a barra das vestes de Snape.
Levou talvez uns trinta segundos para Snape perceber que estava em chamas. Um grito súbito confirmou que Hermione conseguira o seu intento. Recolhendo o fogo num frasquinho que trazia no bolso ela retrocedeu depressa pela mesma fileira. Snape nunca saberia o que acontecera.
Foi o suficiente. No alto, Harry conseguiu de repente voltar a montar a vassoura.
— Neville, pode olhar! — disse Rony. Neville passara os últimos cinco minutos soluçando no casaco de Hagrid, enquanto Nicoly se segurava para não seguir o mesmo rumo que o amigo.
Harry estava voando rápido de volta ao chão quando a multidão o viu levar a mão à boca como se fosse vomitar, ele pousou no campo de gatas, tossiu e uma coisa dourada caiu em sua mão.
— Apanhei o pomo! — gritou, mostrando-o no alto, e o jogo terminou na mais completa confusão, e Nicoly correu para abraçá-lo com o olhos lagrimejantes.
— Ele não agarrou o pomo, ele quase o engoliu — continuava a esbravejar Flint vinte minutos depois, mas não fez diferença, Harry não infringira nenhuma regra e Lino Jordan continuava a gritar alegremente o resultado, Gryffindor ganhara por cento e setenta pontos a sessenta. Harry, porém não ouvia nada disso.
Hagrid lhe preparava no casebre uma xícara de chá forte, em companhia de Rony, Hermione e Nicoly.
— Foi Snape — explicou Rony — Hermione e eu vimos. Ele estava azarando a sua vassoura, murmurando, não despregava os olhos de você.
— Bobagens — disse Hagrid, que não ouvira uma única palavra do que se passara ao seu lado nas arquibancadas. — Por que Snape faria uma coisa dessas?
Rony e Hermione se entreolharam, imaginando o que lhe contar e os outros dois ficaram confusos ao notar os olhares.
— Descobri uma coisa — falou Rony a Hagrid. — Ele tentou passar pelo cachorro de três cabeças no Dia das Bruxas. Levou uma mordida. Achamos que estava tentando roubar o que o cachorro está guardando.
Hagrid deixou cair o bule de chá, e Nicoly e Harry arregalaram os olhos.
— Como é que vocês sabem da existência do Fofo?
— Eu vi quando a Hermione me obrigou - mas ao notar o olhar furioso da morena mudou - quer dizer... Eu fui por espontânea vontade pegar o livro de transfiguração que ele havia pegado injustamente, mas Hagrid, que historia é essa de Fofo?
— É... É meu... Comprei-o de um grego que conheci num bar no ano passado. Emprestei-o a Dumbledore para guardar o...
— O quê? — perguntou Harry ansioso.
— Não me pergunte mais nada — retrucou Hagrid com impaciência. — É segredo.
— Mas Snape está tentando roubá-lo.
— Bobagens — repetiu Hagrid. — Snape é professor de Hogwarts, não faria uma coisa dessas.
— Então por que ele tentou matar Harry? — perguntou Hermione.
Os acontecimentos daquela tarde sem dúvida tinham mudado a opinião dela sobre Snape.
— Eu conheço uma azaração quando vejo uma, Rúbeo, já li tudo sobre o assunto! A pessoa precisa manter contato visual e Snape nem ao menos piscava, eu vi!
— Estou dizendo que vocês estão enganados! — falou Hagrid com veemência. — Não sei por que a vassoura de Harry estava agindo daquela forma, mas Snape não iria tentar matar um aluno! Agora, escutem bem os três: vocês estão se metendo em coisas que não são de sua conta. Isto é perigoso. Esqueçam aquele cachorro e esqueçam o que ele está guardando, isto é coisa do Professor Dumbledore com o Nicolau Flamel...
— Ah-ah! — exclamou Harry, — Então tem alguém chamado Nicolau Flamel metido na jogada, é?
Hagrid parecia furioso consigo mesmo.


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