A Orfã Black escrita por BlackPotter


Capítulo 16
O Trio de Ouro da Slytherin


Notas iniciais do capítulo

HEEY!



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Para Nicoly o mundo havia desabado.
Não sabia quando, muito menos como.
Mas quando tomou consciência de seu estado percebeu que lágrimas manchavam seu rosto enquanto era abraçada por seu filho.
Seu filho. Essa palavra para ela não soava nem um pouco estranha, já que estava costumada por tratar os mais novos como filhos, e não ao contrário.
Agora lá estava ela chorando nos braços de Albus como uma criança que havia perdido o brinquedo favorito. Para ela foi tão natural estar no futuro, ter filhos, casar com Harry, parecia que esse futuro era perfeito.
Mas não era. Edith estava morta - por comensais da morte que nem se importava com quem eram -, quem mais poderia ter morrido?
Ela só queria acordar desse terrível pesadelo que lhe parecia a realidade de um futuro distante.
—Venha mãe, daqui a pouco vão servir o almoço.
E a ajudou a subir ás escadas até o dormitório.
Nicoly se olhou no espelho jogando uma água no rosto, e prometeu a si mesma que faria o possível para evitar a morte de Meredith.
E junto de Albus seguiu para o salão principal.
E logo Scorpius e Rose chegaram e se sentaram com eles.
—Oi, não conseguimos conversar direito não é? Sou Rose e esse é o imbecil do Scorpius - ouve uma exclamação de um Scorpius indignado - Não reclama que você sabe que é verdade.
—Pode até ser mais eu sei que você me ama - retrucou risonho.
—Não, não amo, mas você continua um imbecil, o Al concorda comigo né? Al? ALBUS! - gritou a última parte para Albus que parecia concentrado em algo na mesa da Ravenclaw.
—Ahn? Que?
Mas surgiu um sorrisinho malicioso no rosto tanto de Rose quanto de Scorpius e mais tarde de Nicoly, ao notar o que tanto Albus estava concentrado.
Uma garota ruiva, a mesma que Nicoly não pode distinguir naquela manhã.
—Ainda de olho na Hillary Zabine Al? Ela nem sabe que você fala!
—Como assim? - perguntou Nicoly confusa.
—Ela é uma Ravenclaw, filha de Blaise Zabine e Gina Weasley.
—OQUE?
—É eu sei, mas Blaise assim como o pai de Scorpius ele mudou, os dois se conheceram depois um jogo das Harpias de Holyhead como artilheira.
—Uau... - essa foi a única coisa que conseguiu falar depois disso, realmente o futuro só a surpreendia mesmo tendo seus pontos negativos.
—Mas voltando, toda hora que Albus cria iniciativa pra falar com ela, ele simplesmente fica mudo, ou sai correndo. - falou dando risada da cara emburrada de Albus que estranhamente lembrava para Nicoly quando Cedrico fazia de propósito ciúmes em Harry.
— Nós somos conhecidos como a nova geração do quarteto de ouro, só que em forma de trio e na Slytherin - disse Scorpius de forma orgulhosa.
Mas logo Scorpius e Rose tiveram que voltar para aulas.
E enquanto isso Nicoly e Albus estavam a coisa mais infantil que poderia ser feita naquele momento. Passaram o resto da tarde planejando e concluindo "misteriosos" ataques de neve em plena outono contra
Gryffindor's que estavam de tempo livre de aulas, que nem sabia quem os atingia já que os dois estavam de baixo de uma curiosa capa de invisibilidade de Albus mas o mesmo não contou para Nicoly a sua origem, insinuando que quando voltasse para o passado saberia.
Assim que as aulas acabaram, contaram para Rose e Scorpius suas aventuras, e juntos de Albus contaram ás próprias que viveram apenas no primeiro ano, que envolviam desde bombas nos banheiros dos monitores, desde um acordo com pirraça de dar uma "nova decoração" para o salão comunal da Gryffindor, e os quatros gargalhavam lembrando de cada momento.
Mas junto do toque de recolher veio o sono e todos subiram para deitar em suas camas macias.
Mas quando Nicoly estava pronta para se entregar ao cansaço um vulto surgiu em sua frente, estava pronta para gritar quando este se revelou ser Albus coberto pelas capa da invisibilidade fazendo gestos para segui-lo, e assim fez, entrou por debaixo da capa enquanto os dois faziam o menor barulho possível.
Quando percebeu já estavam caminhando para a sala da diretora enquanto Albus explicava:
—Eu estava fazendo um passeio noturno - sorriu sem graça -, quando ouvi vozes, e vi que na verdade eram papai e você, que falavam algo sobre qual motivo Tia Minney queria conversar com eles já que eles só viriam amanhã para acertar os detalhes para trabalhar aqui ano que vem, mas enfim, se sermos rápidos vamos conseguir ouvir a conversa ainda no inicio.
E assim o mais rápido que seus pés proporcionavam corriam tomando cuidado para não deixar a capa escorregar e um tanto ofegantes chegaram no mesmo momento de ouvirem uma voz que lembrava a de Nicoly dizer:
—Vera verto!
Os dois prenderam a respiração quando Harry olhou ao redor com a testa franzida, e nem Nicoly, muito menos Albus pode deixar de perceber que seu olhar mesmo que por um milésimo de segundo demorou onde eles estavam antes dos dois subirem pela gárgula.

Antes de subirem, contaram até cinco antes de falarem a senha para gárgula. Os dois se encontravam agora em frente á porta, quando Albus tirou um objeto esquisito que lembrava um pedaço de carne, e vendo a confusão de Nicoly fez um sinal de que explicaria depois. Estendeu então um para Nicoly que só agora viu que verdade era um orelha de tamanho maior e mostrou como se fazia colando a tal ''orelha'' na sua própria orelha e a menina repetiu o gesto.

Mas algo que ouviram fez o sangue dos dois gelarem:

—Parece que temos alguns visitantes que também queriam participar da nossa conversa não é mesmo?

E isso foi a última coisa que ouviram antes da porta -onde estavam apoiados-, ser aberta e os dois caíram de cara no chão.

Quando Nicoly ergueu os olhos, viu sua ''eu'' mais velha, que tinha uma expressão de total choque, a mesma estava tão incrédula no que via que se aproximou para tocar em seu rosto. Mas apenas esse toque causou muito estrago.

As duas e até Nicoly, que ainda estava no chão foi lançada contra a parede do corredor e enquanto a sua ''eu'' do futuro foi jogada contra a mesa da diretora, deixando assim as duas inconscientes

Enquanto isso no passado...

No dia seguinte Harry foi encontrado desmaiado por um Hufflepuff que passava no corredor.

E o alvoroço que Dumbledore quis evitar aconteceu. Todos se perguntavam; Quem seria capaz de amaldiçoar o menino-que-sobreviveu? E agora todos já notaram o desaparecimento de Nicoly causando apenas mais dúvidas nas mentes dos alunos.

Já na Ala Hospitalar a conversa era outra:

—Ele simplesmente não acorda Minerva, já tentei todas as poções e feitiços possíveis para seu estado, mas parece que há alguma barreira que impede que façam algum efeito.

—Mas você tem alguma suposição do que pode ter causado isso Papoula?

A enfermeira suspirou.

—Não há duvidas Minerva, foi causado por alguma magia negra muito antiga, mas presumo que isso de alguma está ligado ao desaparecimento da Srta Black.


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Notas finais do capítulo

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