From Y to Y escrita por Miss Black Hair


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores ♥
Eu demorei? Sim, demorei, mas final de ano é complicado, e administrar outras fics também
Eu pensei em excluir essa fic (sou uma autora sincera) mas mudei de ideia e aqui estou eu :)
Eu agradeço a Vasilissa por ter comentado, seu comentário me deixou muito feliz e inspirada ♥
Vida longa as pessoas trouxas :D
Espero que gostem ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/634582/chapter/2

Miku Pov

Após toda a historia “troca de olhares indescritível do Sr. Misterioso” meus amigos casais chegaram perto de mim e me convidaram para almoçar com eles em um restaurante aqui perto, não queria ir, iria velar demais, mas acabei concordando, apesar de tudo é sempre bom a companhia de amigos.

Chegamos ao o restaurante e sentamos na disposição, casais na minha Gakupo e Luka na minha frente, e casal incestuoso do meu lado, seria engraçado chamar eles assim em voz alta, mas eu seria morta por eles. Fizemos nossos pedidos, e para minha sorte (ou não) o assunto da vez era a minha resposta perfeita para o professor de filosofia.

– Serio Miku, tu conseguiste calar a boca dele de tão boa a resposta que tu deste, foi melhor que toda aquela explicação chata que ele deu sobre filosofos antigos- Disse Rin se empolgando- Agora é a vez de eu ter orgulho de ti por ter parado de ser tão santinhas em todas as aulas- Rin me abraçou com força me apertando toda.

– Quer que eu te dê uma resposta a altura da Luka?- Perguntei de maneira ironica para Rin, ela só se encolheu corada e balançou a cabeça negativamente, eu e Luka rimos, Miku wins. Os meninos se olharam confusos e perguntaram:

– Que resposta?

– Uma ai , apenas ignore, acredite, é melhor- Rin falou toda envergonhada para Len, e dando leves tapinhas em seu braço, ele entendeu e corou também, mas pegou a mão de Rin e entrelaçou seus dedos, fazendo a loira corar mais ainda, se isso fosse possível, ele só deu uma risada, ainda um pouco corado, sorri felize pelos dois, que aos poucos conseguiam expressar seu amor de uma forma singela.

– Devo imaginar como foi, já que foi a Luka que disse- Gakupo falou sem pensar, rindo

– O que você quis dizer com isso?- Luka perguntou com sua aura maligna

– Nada não, minha polvinha linda

– Melhor mesmo, minha berinjela fofa- Luka respondeu, desaparecendo sua aura de raiva. Ah não, começou a fase dos apelidos melosos, pior fase. E quando me vi, eles estavam no maior mega melação e eu lá, de vela.

– Nee, Miku-chan, converse conosco- Gakupo viu minha situação e resolveu ajudar, te amo Gakupo, seu lindo- Já se resolveu com o Kaito?- Te odeio Gakupo, as meninas lançaram um olhar mortal para Gakupo, que de tão lerdo que é, não entendeu o porquê de tanta raiva, eu só suspirei e respondi:

– Não, não me resolvi, mas queria resolver- Olhei triste para baixo

– Então por que não resolve?- Perguntou Gakupo ainda insistindo no assunto, recebendo de novo um olhar mortal de Luka e Rin

– Não é tão fácil assim, eu precisaria de muita coragem para o fazer- Eles se olharam confusos, principalmente as meninas que não faziam ideia do que eu estava falando.

– O que você tem em mente?- Luka perguntou confusa, eles são meus amigos, acho que eu devo contar.

– Eu planejava em chamar o Kaito para conversar e dizer o que eu sinto sobre tudo, dar um basta, quem sabe ai as coisas ficassem menos estranhas entre nós.

A verdade é que nós eramos um grupo de amigos, antes de qualquer casal acontecer nós já eramos amigos, mas desde do dia em que tudo deu errado, as coisas mudaram. Kaito se afastou completamente de nós, principalmente de mim, os meninos ainda conversam com ele, as meninas nem tanto, mas comigo ele ignora a minha existência. Gakupo e Len tentaram conversar sobre o assunto “O que diabos deu em ti para fazer isso com a Miku” mas ele nunca fala nada.

– Mas você acha que essa seria uma boa ideia?- Len perguntou preocupado, ele é tão fofo.

– Achar, eu acho, mas é difícil demais chegar para o garoto que eu sou apaixonada, dizer tudo o que eu sinto, e levar um fora, tem que ter uma puta coragem, porque eu só vou ouvir o que não quero, e vou ter que aguentar calada, já que fui eu que comecei a “brincadeira”- Falei um tom triste

– E por que você não nos contou sobre essa sua ideia?- Foi a vez de Rin perguntar.

– Eu acabei de a criar, na aula de filosofia enquanto não tinha nada para fazer- “e fiquei trocando olhares com Kaito” completei em minha mente. Luka interrompendo meus pensamentos perguntou:

– E você acha que iria dar certo?

– Eu não sei, isso é só uma ideia idiota que se passou pela minha cabeça, não iria conseguir a realizar nem se eu quisesse, iria ficar gaguejando e iria me enrolar toda- Falei rindo de mim mesma para quebrar o clima estranho que havia se instalado entre nós.

– Eu acho que você deveria tentar, Miku!- Disse Gakupo empolgado com a ideia- Afinal, o que é um peido pra quem tá cagado? (Na: Não me julguem, eu amo essa frase, acho hilaria KKKK)- Finalizou rindo, Rin, Len e Luka arregalaram os olhos, e para completar Luka deu um belo de beliscão em Gakupo. Não aguentei a cena e comecei a rir, então todos viraram para mim com aquela cara de “por que tu estas rindo da tua própria desgraça?” Melhor rir do que chorar, né amigos?

– Nee Luka-chan, isso doeu- Gakupo fez cara de bebê chorão.

– Gakupo eu vou começar a pensar em fazer isso só porque eu amei a tua frase- Disse rindo mais, no final, todos riram.

A comida chegou pouco tempo depois, Gakupo ficava fazendo graça como sempre, e Luka envergonhada dava uns tapas para ele se tocar, Rin e Len continuavam de mãos dadas, sorriso um para o outro as vezes, e eu só observava toda a situação, feliz pelos meus amigos, feliz por ter amigos como eles que não me abandonam.

***

Depois de comer nos despedimos, e cada um foi para um canto, comecei a caminhar em direção a minha casa, colocando os fones de ouvido, e ouvindo a mesma musica que escutava durante a manhã a caminho do colégio, voltando a trazes as lembranças de tudo que ocorreu entre eu e o azulado. Tento distrair minha mente com outros assuntos mas não consigo, não por muito tempo, suspiro pesadamente pensando nesses pensamentos (Na: Vish) e para minha sorte chego em casa.

Abro a porta e percebo que estou sozinha, meus pais estão trabalhando me deixando sozinha nesta casa enorme me torturando com esses pensamentos chatos e irritantes. Passo na cozinha e pego um pote de Nutella que deixo reservado para emergências emocionais, como hoje, e fui direto para meu quarto que é no segundo andar de casa. Para mim, o melhor lugar de todos, apesar de conter algumas memorias referentes ao Kaito, tento as ignorar para não estragar o único lugar que me deixa em paz.

Quando cheguei primeira coisa que fiz foi me jogar em minha cama agarrando o pote de Nutella como se fosse meu bem mais precioso, se tivesse morango seria melhor ainda. Olho para o teto e fico pensando sobre o péssimo ocorrido que aconteceu aqui em casa, exatamente aqui nesse quarto, fecho os olhos tentando evitar essa memoria, mas é inevitável.

Flashback ON

Kaito e eu tínhamos acabado de sair do colégio, cansados, então resolvemos ir a minha casa para ficarmos lá só por um tempo, antes de meus pais chegarem. Por eles serem muito super protetores, eles não gostavam de que Kaito frequentasse a nossa casa, então as vezes nós vinhamos depois da aula para cá, e ficávamos conversando, fazendo graça, víamos series, enfim, só passávamos tempo juntos, mas naquele dia tinha sido diferente.

Lá estava nós dois, deitados na cama do meu quarto, de conchinha, vendo um filme de romance clichê em que o casal briga, e parece que nada mais da certo e depois BUM eles vivem felizes para sempre.

– Por que o filmes sempre acabam na hora do final feliz? Por que eles não continuam?- Perguntei indignada com o mesmo roteiro de sempre das historias de amor.

– Eles fazem, se chama “porno” (Na: Peguei isso do filme amizade colorida, amo muito esse filme)- Corei e me sentei na cama envergonhada, enquanto ele continuou deitado rindo da minha cara.

– Muito obrigada pela explicação, Pervertido-san- Disse fazendo graça da sua cara

– Ah Miku-chan, você não tem o direito de me chamar de Pervertido-san só por causa disso- Disse fingindo uma falsa indignação- Mas se eu fizer isso- Ele me puxou de volta para cama e ficou por cima de mim, segurando meus pulsos os imprensando sobre a cama- Você tem todo o direito de me chamar- Finalizou sussurrando em meu ouvido.

– Kaito…- Falei sem reação

– Eu não vou fazer nada que você não quiser- Disse passando a mão sobre minha coxa levantando minha saia plissada e passando levemente a mão sobre a minha barriga até chegar em meu sutiã- Você só precisa dizer pare- Então começou a distribuir pequenos beijos em meu pescoço me fazendo ficar arrepiada. Agora com minhas mão livres as envolvi no pescoço de Kaito o puxando para mais perto e o beijei, um beijo cheio de desejo, mas com uma pitada de amor, carinho, cuidado, paixão e luxuria.

Nos sentamos na cama sem interromper o beijo e comecei a tirar sua blusa, meio desajeitada, então ele me ajudou, e assim que terminou de a tirar, começou a tirar a minha, enquanto dava leves mordidas em minha orelha.

O que nós não esperávamos, é que meus pais chegariam mais cedo naquele dia.

Flashback Off

Depois desse dia nossa relação ficou mais complicada, pois meus pais ficaram bem irritados com a situação que viram e não gostaram da ideia de um garoto tirar sua Inocência, ou aceitar que a sua garota já estava “crescidinha”, afinal, que adolescente de 16 anos não está com os “hormônios a flor da pele”? Apesar de tudo, eles nos perdoaram, e permitiram nós mantivéssemos um relacionamento, mas a partir desse dia, tudo mudou.

Kaito ficou estranho, não era o mesmo namorado de antes, ignorava minhas mensagens, me evitava no colégio, me tratava com frieza, mudou completamente, e o dia que nós discutimos sobre isso foi o pior de todos.

Flashback On

Não aguentando mais toda essa situação, o chamei para conversar em um canto isolado do colégio. Cheguei lá antes que Kaito, e fiquei lá o esperando, com o coração na mão, tentando fazer um discurso montado na minha cabeça, o que não estava dando muito certo, e quando ele chegou, tudo que eu consegui planejar sumiu da minha cabeça, me deixando sem saber o que falar.

– Oi Kaito- Disse tentando achar as palavras certas para continuar a conversa- Tudo bem?- É, eu não encontrei.

– O que você quer conversar comigo, Miku?- Ele cortou o assunto com seu tom de voz frio, que me deixava cada vez mais ma, eu consigo fazer isso.

– Eu quero saber o que está acontecendo, você mudou tanto desde “aquele dia”- Disse aquele dia com uma tristeza na voz- Eu não acho que nós devemos acabar só por causa de um problema

– Talvez eu ache que devemos- Meu coração parou

– Q- Que?- Gaguejei

– Eu não sou um bom namorado mesmo não é? Sou um covarde que só pensa em sexo- Kaito disse, seus olhos começaram a ficar vermelho e poucas lagrimas começaram a surgir. Ele ouviu minhas conversas com as meninas…

– Mas isso é mentira… - Falei em voz baixa, não querendo acreditar no que estava acontecendo, meus olhos começaram a arder, sinal que lagrimas estavam começando a ser produzidas.

– Acabou Miku, acabou tudo- E depois de dizer isso, Kaito virou as costas para mim, sem dizer mais nenhuma palavra. Em meu coração oscilante, gritava feito uma criança “Não vá, não vá, nee..”

Virei de costas e comecei a andar, precisava ir antes que as lagrimas caíssem.

Flashback Off

Depois me encontrei com as meninas e contei tudo o que aconteceu, primeiro fingir odiar estar tão feliz, afinal, era um problema a menos na minha vida, mas não aguentei muito tempo e desabei em lagrimas, recebendo consolo de minhas melhores amigas.

Pensei que superaria rapido, mas não foi o que aconteceu, parece que tudo me fazia lembrar a ele, uma das coisas que mais me magoa é ter a certeza que até aquele “eu”que restou em suas memorias, irá sumir. E para piorar, a noite quando durmo, muitas vezes sonho que ainda sigo em sua memoria, como sua namorada, ou até mesmo amiga.

Um novo tipo de stalker foi criado, aquele que penetra a nossa mente e não sai de jeito nenhum.

Olho para minha escrivanhinha e vejo um caderno, tenho uma ideia genial que pode me fazer melhor, mesmo que temporariamente. Levanto da cama e pego meu violão e o caderno, começo a testar algumas melodias até que encontro a certa, começo a escrever no caderno.

Vou escrever uma musica.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram?
Como já disse, estou tentando criar uma historia baseada na musica, mas senti dificuldade ao longo da fic kkkk
Então desculpe se a historia ficou meio estranha, eu tentei
Eu ouvi essa musica enquanto escrevia a fic, e não consegui enjoar até agora (eu amo demais a letra)
Enfim, o próximo é o ultimo, e está menor do que esse :(
A crise de falta de criatividade apareceu :(
Mas eu tentei o meu melhor :)
Mereço reviews? :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "From Y to Y" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.