Book 5: Love escrita por VeraLGPedrosaBadWolfPT


Capítulo 10
Capitulo VII: A Batalha Final - Última Parte


Notas iniciais do capítulo

Guess who's back
Back again

Helloooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
Minha gente querida.
—------queria estar morta---------------------
Desculpe por este enorme atraso mas é que eu já tinha a última parte do capítulo pronta, só que eu perdi-a ;-; e tive que escrever tudo de novo, e com os estudos e exames, a falta de tempo era outro problema. Peço muitas, mas muitas desculpas, eu sei o quão frustante é ter de esperar para ler algo, além de escritora tbm sou leitora, por isso sei como vocês se sentem quando o autor de certa história não posta com tanta regularidade.
;-; sorry
espero que gostem do capitulo :D



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Explosões cor-de-rosa ocorriam uma por uma dentro do robô.

Asami levantou o braço para proteger os olhos. Korra estava dentro daquela coisa, a lutar contra Kuvira.

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A pedra acertou –lhe em cheio na cabeça e Korra cai para trás, antes que ela sentisse a dor. Kuvira correu para o meu da floresta. A visão de Korra estava turva. O seu espírito obscuro estava diante dela. Ela vira-se para o lado e suspira. Levanta-te, levanta-te. Tu tens de lutar. Lentamente, ela fica de pé e começa a correr atrás de Kuvira por entre as árvores. Ela tinha de conseguir apanha-la.

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Kuvira queria morte. Ela não se importava de quem fosse. A dela ou a de Korra, mas era isso que ela queria. Korra olhou para o canhão espiritual. Havia tanta coisa que ela ainda queria fazer. Ela pensava nos seus pais, em Asami e nos seus amigos. Não, não. Ela não podia morrer agora.

O canhão dispara e Korra salta para o lado. A floresta brilhava com a energia. O canhão disparava descontroladamente.

“Estas a destruir a cidade! Desliga isso!”

Kuvira estava desesperada:

“Eu não consigo!” Então ela cai da plataforma, aterrando no chão. A sua expressão era de puro horror.

Mas não. Não haveria mais mortes. Nem para a cidade, nem para Kuvira. Nem mesmo ela merecia morrer.

O canhão dispara descontroladamente, o feixe de luz ia em direção a Kuvira. Korra salta para a frente dele. Ela levanta as mãos no último momento possível, entra no Estado Avatar e direciona a energia para tudo em volta dela. A força mais destrutiva que o mundo já vira.

“Sai daqui!” Grita Kuvira. “Deixa-me morrer!”

Os pés de Korra afundaram mais no chão. Seria mais fácil proteger-se a si mesma. Garantir que só uma delas sobreviveria, mas não. Ela tinha não podia, era não iria fazer isso. Ela tinha de salvar as duas.

O fim do mundo, da sua visão, ofuscante, ofuscante até que só se via a luz ardente.

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Kuvira acorda nos braços de Korra e logo empurra-a para longe com se estive-se perante uma assombração. Korra cai para trás no campo repleto de flores. Kuvira olha em volta desorientada, assustada. Ela estava com medo de Korra? Da morte? Havia coisas piores que a morte. Houve um tempo em que Korra queria...implorava por ela. Mas não agora. Tinha muito para viver.

Kuvira estava perdida. Ela tinha feito o que podia para restaurar a ordem na ausência de Korra. Talvez por isso Kuvira fosse sua responsabilidade. O que teria acontecido se ninguém tivesse entrado em cena para ajudar o Reino da Terra enquanto ela estava fora? E se tivesse sido uma tirano muito, mas muito pior que Kuvira?

“Porque me salvas-te? Mesmo depois de tudo o que eu te fiz.”

“Um vez, tu salvas-te o meu pai.”

De cabelos soltos, Kuvira parecia mais jovem, vulnerável. Era difícil acreditar que a mulher que havia construido um império, agora estava com medo dela. Elas não eram tão diferentes assim. Como é que ela poderia ter medo dela mesma?

“E...Eu acho...Eu vejo muito de mim em ti.”

“Nós não somos nada parecidas!”

“Sim, somos!”

Elas discutiram. Kuvira chora. Korra entende-a. Ela admirava-a de certa forma. Ela não conseguia ficar com raiva, apesar das ações de Kuvira. Sentando-se no campo, Kuvira usa a palma da mão para limpar as lágrimas do seu rosto.

“Eu magoei tantas pessoas quando o que eu queria era proteger o meu povo.” Ela estremece. “O que foi que eu fiz?”

Korra chegou mais perto e ajoelhar-se à beira dela.

“Tu podes reparar isso. Tu ainda podes reparar o que fizeste.”

“De onde? De uma cela de prisão? A minha vida esta acabada.”

“Tu não sabes.” Korra levantou-se e estendeu-lhe a mão. “Vamos. Temos de voltar. Toda a gente provavelmente deve estar preocupada e temos de ver o que aquela explosão fez a Republic City. Estás pronta?”

Kuvira olhou em volta dela e então pegou a mão de Korra e ela puxou-a. Kuvira tropeça, mas Korra envolve um braço em volta dos seus ombros. Juntas elas caminham em direção do portal.

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Uma celebração tranquila encheu Republic City, para descanso de todos. Logo, logo ele iriam ter de reconstruir a cidade.

Korra estava magoada, triste e feliz, tudo ao mesmo tempo.

A noite estava repleta de energia que irradiava pelo portal. Korra agarra a mão de Asami e elas voltam para a Ilha do Templo do Ar. Asami deixa Korra segurar a sua mão, mas não entrelaça dos seus dedos, nem mesmo a agarra de volta. Um leve sorriso preenche o seu rosto, pois eles ganharam, e agora estavam a comemorar, eles tinham de celebrar, de superar tudo aquilo que havia acontecido. Porém o seu pai estava morto.

Korra levou Asami para o seu quarto. Todos sabia que elas queria ficar sozinhas. Assim que a porta do quarto se fechou, Asami desmoronou. Korra envolve os seus braços em volta dela. Asami soluçava contra ela. Doí-lhe vê-la assim, a perda de Hiroshi pesava muito. Então, ela entendeu que o amor é uma grande responsabilidade.

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O casamento de Varrick e de Zhu Li estava bastante animado. Tinha passado semanas desde o ataque de Kuvira, e agora Republic City estava a recuperar-se. Korra gastou muito tempo a deslocar-se até à cidade para ajudar no que fosse preciso.

O Funeral de Hiroshi foi feito. Korra havia passado a noite com Asami, ajudando-a a superar a tristeza.

Eles começaram a agir como antes. Havia uma luz dentro de Korra, uma esperança. Ela viu Tenzin a andar até ela. Ela sentiu-se num momento tão feliz, que até lhe apetecia chorar.

“Eu sei que eu estava num lugar muito escuro depois de eu ter sido envenenada. Mas eu finalmente percebi que eu tive de passar por tudo isto. Eu precisei de entender o verdadeiro sofrimento, para que eu pudesse me tornar mais compreensiva com os outros. Mesmo com pessoas como a Kuvira. Se tudo o que Zaheer fez não tivesse acontecido, eu não sei se eu conseguiria evitar a destruição total de Republic City. Talvez a Kuvira estivesse morta agora...e eu estaria me sentindo péssima por isso. Mesmo que eles estivesse errados...há algo de bom dentro deles...tanto que eles podem oferecer...eles não deveriam ser presos só por estarem fora do equilíbrio.”

“Essas são palavras para se viver.” Tenzin coloca a mão no ombro dela. “Eu estou muito orgulhoso de ti, Korra.”

Korra não tinha palavras, somente gratidão por ele. Pela sua bondade e pela paciência que ele havia lhe dado.

Então, Asami vinha em direção a eles, e Korra já não prestava atenção a nada. Não ouvira o que ela dizia, nem o que Tenzin havia lhe respondido. Só sentiu a felicidade de ver Asami mais uma vez, apesar de só se terem passado alguns minutos da ultima vez.

Elas sentaram-se juntas, a observar a luz dourada vinda do portal.

“Sentes-te melhor?” Korra pergunta.

“Não muito.” Asami sorri. “Eu tenho de confessar uma coisa.”

Korra olha para ela assustada.

“Varrick não estava a procura do fato planador. Eu inventei a desculpa para que pudesse passar algum tempo a sós contigo.”

“Oh.” Korra sorri “ Ainda bem, eu também queria isso. De qualquer forma, o que inventas-te provavelmente seria algo que Varrick faria. Mas Tenzin iria impedi-lo antes mesmo que ele tentasse.”

O sorriso que antes estava no rosto de Asami, desapareceu, transformando-se numa expressão triste.

“Eu sei que as coisas têm sido...” Ela lambe os lábios, franzindo as sobrancelhas. “ -Foi realmente difícil perder o meu pai assim. Eu fiquei chateada e distante. Mas eu espero que tu saibas...” Ela para outra vez, as suas bochechas coram. “Uau, eu normalmente sou melhor a com as palavras que isto.”

“Tudo bem.” Korra diz-lhe calmamente.

“Eu espero que tu saibas...o quão feliz eu estou por estares viva. Quando o robô desapareceu da cidade, e em seguida, aquela explosão veio do meio da floresta, eu pensei que o meu coração havia parado que bater. Eu nem conseguia chorar. Era como uma parte de mim recusava-se a acreditar. E a outra parte despedaçou-se só de imaginar. Não havia maneira alguma de que eu aguentaria perder te a ti e ao meu pai no mesmo dia. Mas ti conseguis-te, ficas-te bem, fiquei tão feliz, mas o meu pai tinha ido embora...os meus sentimentos estavam baralhados. Eu precisei de um tempo para mim. Mas obrigado por estares ao meu lado. Não sabes o quanto isso me ajudou.

“Tu não tens de agradecer por nada. Era o mínimo que eu podia fazer por tudo o que fizeste por mim ao longo dos anos.” Ela levanta a mão para limpar uma lágrima que escorria pelo rosto de Asami. “ Eu sou a única que tem de agradecer. Durante muito tempo, eu só te dei um monte de desculpas por ter estado longe, mas eu realmente nunca pedi desculpa por isso. Eu sei que tu nunca tinhas-me pedido nada em troca, mas eu pedi. Eu pedi para seres paciente. Eu pedi-te para tu me perdoares.”

“Tu não tens de pedir desculpa por nada disso. Eu estou feliz que estejas aqui agora.” Ela funga levemente e depois ri. Triste e alegre ao mesmo tempo. “Eu estou feliz por estarmos juntas.”

“Eu também.” Korra respira profundamente. “Então, o que fazemos agora? Voltamos para a festa?”

“Não me apetecia.”

“Então tudo bem.” Korra resmunga. “Eu não estou assim tão mal. Estava nervosa pois estas mais bonita que o habitual. Eu não deveria de ser a líder?”

“Porquê? Porque tu és o Avatar?”

“Eu não sei.”

Asami sorri.

“Não sejas ridícula. Não vamos voltar para a festa, okay? Nada de trabalho hoje à noite. Honestamente, depois de tudo o que aconteceu nestes últimos meses, umas férias calhavam bem.”

“Então vamos. Vamos de férias, só nós as duas! Para onde tu quiseres!”

“Sério?” Asami parecia surpreendida e Korra ponderava se existia alguma interferência por parte das duas, uma falta de vontade de acreditar que aqueles sentimentos realmente existiam entre elas.”

“Tudo bem...” Korra solta o ar de dentro dos seus pulmões.

“Bem...Eu sempre quis saber como o Mundo Espiritual é.”

“Perfeito.”

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Elas não esperaram nem mais um minuto. Só parecia certo elas irem embora nesta noite de felicidade e amor. Asami esperava por Korra em frente ao Templo, enquanto a outra se mudava e colocava os mantimentos na mochila. Elas não sabia exatamente quanto tempo elas iriam lá ficar.

Depois disso, elas dirigiram-se para a mansão Sato e desta vez era Korra quem esperava por Asami.

Não demorou muito para que elas chegassem ao portal. Asami estava tão nervosa e animada. Elas trocaram um olhar.

“Tens a certeza que queres fazer isto?” Korra pergunta-lhe “Só tu e eu no mundo espiritual?” Ela esperou pela resposta de Asami. Vai que ela poderia recusar a última da hora. “Tu sabes bem o que isso significa.”

Asami pega a mão dela.

“Eu quero.”

Os seus dedos entrelaçam-se e juntas elas entram no portal. A luz dourada era muito bonita. Elas olharam uma para a outra. O sorriso de Korra era radiante. Asami já não se sentia nervosa, não havia espaço para isso no meio do amor que radiava pelo ar. Elas beijaram-se, como uma promessa, em antecipação do que estava por vir. Juntas, elas deixaram Republic City para trás.


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Notas finais do capítulo

Looooove is in the aaaaaair (8)



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