Book 5: Love escrita por VeraLGPedrosaBadWolfPT


Capítulo 9
Capitulo VII: A Batalha Final Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas é que a minha escola já começou e eu ando meio ocupada e cançada, mas para nossaaaa alegriaaa, eu vou começar a postar com mais frequencia....por isso, aguardem ;D



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Asami salta quando uma mão posa no seu ombro e quase queima o rosto de Korra com o maçarico. Ela desliga-o e abraça-a fortemente.

“Estou feliz que estejas bem.” ela diz quando elas se separem. “Estava preocupada que fosses desistir.”

Korra estava pálida, mas com uma expressão de determinação.

A fábrica estava bastante movimentada e cheia de barulho. Martelos e brocas, eram os ruídos que podiam ser ouvidos. Estavam a colocar os toques finais nos fatos.

“Eu não salvaria Republic City se fosse presa.” Ela respira fundo “Como estão os fato?”

“Estão prontos em uma hora no máximo, todos eles vão estar prontos para voar.”

“Ótimo.” ela sorri suavemente “Vai ser uma grande ajuda. Tenho de encontrar os outros. Precisamos de um plano para parar aquela coisa. Vejo-te mais tarde.” Ela apertou a mão de Asami e vai embora sem olhar para trás.

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O feixe de luz atravessou pela fábrica como se fosse uma faca quente a passar pela manteiga. Asami fica sem ar. Os fatos explodiram um a um. As paredes começaram a ruir e ela sentiu-se imponente, ouvindo os gritos e gemidos de dor, quando o edifício começou a cair.

Mexam-se, mexam-se.

Ela reconhecia a voz, mas não conseguia identificar de quem era. Todo o trabalho que ela havia tido, foi-se. Um braço envolve-se em volta da sua cintura, empurrando-a para baixo. Outro feixe é disparado, atingindo o local onde ela estava há poucos segundos atrás.

Em seguida, eles estavam no lado de fora. O ar era extremamente fresco, mas estava impregnado com o cheiro de coisas queimadas e a fumo. Fumo este que saia dos escombros. A sua fábrica. A sua casa.

Korra larga-a-

“Acorda!” Korra grita, dando-lhe um leve estalo, para que Asami olhasse para ela. “Eu preciso que tu te concentres. Eu não vou conseguir por a minha cabeça a trabalhar se tu não pores tua. Ok ?” Asami acena com a cabeça. “Isto ainda não acabou. Não podemos desistir.” Ela acena outra vez.

Varrick aponta para os fatos que agora estavam totalmente destruídos. Os airbenders estavam por conta própria. Asami respira, ainda havia esperança.

“Existem dois protótipos no meu escritório.” Era alguma coisa, melhor que não ter nada.

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A cidade gritava em desespero. Explosões por tudo o quanto é lado. A cidade estava submersa em fumo e fogo. Os protótipos precisavam de mais ajustes. Asami verifica tudo vezes e vezes sem conta. O sistema de hidráulica já estava instalado e a funcionar como deveria. Agora era só questão de arranjar uma maneira de converter o maçarico do fato numa serra de plasma.

Korra e os airbenders iam tentar empatar a Kuvira. Quando eles foram, ela e Korra trocaram apenas olhares de despedida. O dia parecia interminável.

“Ela vai ficar bem.” diz Hiroshi à filha. Asami olha para ele. Ele estava a entrar no fato. Parecia apropriado, afinal ele havia construido esta empresa, e talvez ele poderá ser o único a conseguir salvar Republic City. Era estranho estar com ele, onde ambos já haviam trabalhado juntos. Era bom vê-lo sem aquela monótona farda de prisioneiro. “Tu sempre ficas com esta linha aqui.” ele passa o dedo pela testa dela “Quando fica preocupada. Mas a Avatar é forte. Ela vai voltar.”

Asami não sabia o que falar, apenas conseguiu dizer:

“Vamos voltar a trabalhar.”

Eles começaram. Ambos era génios, tal pai, tal filha. Apesar de ela ainda odiar as coisas que ele tinha feito, ela não conseguia odiar o pai. Ela perguntava-se se ela já o odiara ou se tinha sido só raiva por tudo o que os igualitários haviam feito de mal.

Ela devia ter feito as pazes com ele mais cedo. Os seus olhos brilhavam tristemente, quando ela pensou na oportunidade desperdiçada. Hiroshi percebeu isso:

“Ela vai ficar bem filha.” disse novamente.

“Não é isso...” Ela percebeu então que o seu pai não tinha nenhuma razão para pensar que ela estava triste por causa dele, dado aos problemas que ele havia causado. “Estou contente pela Lin ter-te trazido.” Ele sorri, e as rugas apareceram no canto dos seus olhos, algo que a muito tempo Asami não via. “Se nós conseguirmos para o robô gigante vai ser tudo graças a ti.”

“Fostes tu a pessoa quem projetou estes fatos incríveis. É ótimo que estejamos a trabalhar juntos outra vez.”

Ele coloca a mão sobre a dela. Uma parte de Asami sentia-se criança novamente. Ela sempre queria deixa-lo orgulhoso. O seu pai amava-a incondicionalmente. Talvez como a Korra, ela também teve um período obscuro, um tipo de veneno diferente que a deitou abaixo.

“Eu amo-te pai.” pareceu-lhe importante dizer isso agora, num dia em que a cidade estava em chamas, num dia em que ela poderia morrer.

“Eu também te amo.”Ela sobe ao fato e da-lhe um abraço. Ele cheirava a sabão e ao cheiro a moço que as pessoas mais velhas costumam ter. É estranho quando os nossos pais envelhecem, e percebemos que um dia eles vão nos deixar...Quando somos pequenos os nossos pais parecem ser imortais.

“A serra de plasma é um pouco difícil de controlar, por isso eu vou fazê-lo, enquanto tu conduzes. Vamos?”

“Vamos.” Ela salta para o banco do piloto.

Do outro lado da sala, Varrick pedia a Zhu Li em casamento. Asami e o seu pai assistiam à cena em silêncio, ela até se emocionou. Ela não sabia se estava preocupada ou feliz, ou as duas coisas. Ela ficou de pé e bateu palmas quando Zhu Li aceitou o pedido. Talvez quando isso tudo acabar, eles dois irão começar a sua própria empresa. Ela sorriu abertamente, estava bastante feliz por eles. Qual é a coisa mais bonita que o amor que floresce durante a guerra?

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O Robô destruía tudo o que apanhava há sua frente. O ar frio e o calor sufocante misturavam-se. Korra viu os fatos da Future Industries a aproximar-se. Ela sorriu. Aquela era a sua chance.

Pousar no robô não era fácil. Eles tentaram varias vezes. A emoção do momento começou a preocupa-la. Eles não era nada mais do que mosquitos para aquela coisa. Se a mão gigante batesse num dos...não pensei nisso, age.

Ela corre em direção ao rio, tinha de fazer alguma coisa. Os sons da cidade estouravam os seus ouvidos. Ela respira fundo e forma uma enorme parede de água, mandando-a contra o gigante, e com a mesma rapidez ela congelou a água. O robô ficou preso, mas ela reparou que um dos fatos cair em direção a um prédio, explodindo com o embate. Não é a Asami...mas como é que eu posso saber...Argh não é a Asami, mantém a calma. Logo ela provou estar certa quando viu Varrick e Zhu Li a aterrar de para-quedas. Ela olhou para o robô, ele estava a tentar libertar-se do gelo. Pedaços enormes caiam. Mesmo que ela quisesse, ela não tinha água suficiente para fazê-lo novamente. Hiroshi e Asami. Se aquilo não funciona-se, eles estavam feitos. Se aquilo não funciona-se, Republic City cairia, e com ela, o resto do mundo.

Korra e os outros assistiam, estáticos, o fato a cortar a abertura para dentro da maquina. Eles ficaram horrorizados quando a mão gigante bateu onde eles estavam. O coração de Korra para. Ela procurava no céu em desespero. Então ela viu um pontinho. Um para-quedas. Era Asami. Tinha de ser Asami. Se Hiroshi fosse metade do homem que Asami pensa que ele é, era ela. Korra não podia pensar em outra coisa.

“O plano do Hiroshi funcionou. É a nossa chance.”

Ela não podia parar agora.

continua...


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