Apaixonado Por Um Poste! escrita por bubbigless


Capítulo 21
Amie, Amie e Amie


Notas iniciais do capítulo

Boa noite!!!
O Nyah resolveu brincar comigo, então eu não consegui escrever o que eu queria nas notas, e teve que ficar junto com o capítulo, bem lá no final. COISA ESCROTA, tô sabendo, mas não tive escolha né :'(.



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Eu ainda não consegui colocar na minha cabeça que minha mãe realmente já teve um caso com minha diretora. Que ela teve um caso com outra mulher. E, o pior que ela nunca me contou.

Sempre pensei que soubéssemos de tudo um do outro; mas, agora que descobri isso, do seu passado, acho até engraçado! Afinal, escondemos praticamente a mesma coisa... Ela, a sua ex-namorada, e eu com meu atual... Charlie. Por que, eu não sei o que somos exatamente. Porém, agora não é hora de pensar nisso, Sebastian, foque na mamãe. E é exatamente por isso que não estou bravo com ela por não me contar. Um pouco chateado, mas não bravo. Pois eu sei o motivo dela ocultar isso.

Medo. Simplesmente medo.

Se eu tivesse que me preocupar apenas com isso, estaria tudo bem, mas... Claro que o universo ia se aproveitar de mim, e jogar mais alguns problemas na minha vida, como sempre. Não que eu esteja reclamando, por que saber que Amie confia em mim o suficiente para me trazer até a casa dela apenas para conversarmos sobre o que ela deve fazer em relação á Samanta foi bem surpreendente, mas... Eu tinha tanta coisa para resolver. Por causa desse convite (não foi bem um convite, na verdade), eu tive que chegar em casa correndo – desta vez, apenas o Carl me buscou na escola, e... o mais anormal, foi que ele entrou na escola, e foi me pegar na sala! Mentira, o mais estranho foi que, ao toparmos com o professor Joshua no corredor e o gordinho ficou todo vermelho, e começou a gaguejar – mandar uma mensagem de texto toda desengonçada para minha mãe explicando que eu não sabia que hora iria voltar, trocar de roupa e sair correndo atrás de um táxi.

— Quer? — ela empurrou uma fruteira, pegando uma maça antes.

— Hum, não, obrigada... — murmuro. — Sua casa é bem legal.

— Valeu — sorri desajeitada. — Minha mãe é decoradora... Então... Sabe como é.

— Aliás — me apoio no bancada, fitando-a. Seus fios roxos desbotados estavam presos em um rabo de cavalo firme no topo da cabeça; e, mesmo estando em casa, seus olhos ainda estavam se destacando no rosto redondo com o lápis de olho preto. — Onde ela está?

— Trabalho, oras — revira os olhos.

— Oh, como eu ia adivinhar? — bufo.

Soltamos risadas sincronizadas logo em seguida.

— Quer ir pro meu quarto?

Dou ombros.

— Espero que não esteja flertando comigo — comento, segundo a risada. — Convidar alguém para o quarto é algo bem óbvio.

— A menos que você seja um tomboy, desculpe, não me interessa.

Sorriso torto.

— Ei, qual é. Sou bem atraente — emburro a cara enquanto sou guiado por vários corredores, tantos que minha cabeça ficou confusa com todas aquelas portas iguais, da mesma cor.

— Eu não disse que não era — faz um biquinho.

— Acho bom, mocinha! — cerrei os olhos em sua direção.

Amie riu mais uma vez, e, finalmente abriu uma das portas, dando espaço para que eu entrasse antes.

— Damas primeiro — diz irônica.

Reviro os olhos e entro no quarto.

— Sinto algo muito estranho nesta frase... — comento.

— Sinto algo muito estranho em você ter entrado antes, mesmo depois de eu ter dito “damas primeiro”.

— Oh, você descobriu meu segredo — rebato.

Para por um segundo para observar o cômodo. O quarto de Amie é tão... Amie. As paredes, são lilás bem claro, sendo que apenas uma é pintada de preto, e todas elas lotadas de cartazes e pôsteres de filmes, bandas de metal (sei lá o que são esses homens de cabelos compridos e roupas escuras), e algumas animações bem fofas. O gosto dela é tão estranho. De um lado, caras assustadores, de outros desenhos adoráveis.

Vai entender.

— Incrível, não? — ela suspira, após me pegar analisando o quarto. — Minha mãe não gostou nem um pouco, mas... Uau. É o melhor lugar do mundo.

— Você não tem medo? — indago baixinho.

— De que? — franze a testa.

— De dormir com esse tanto de coisa te encarando! — e é por esse motivo que meu quarto é totalmente “limpo”. Quando eu tinha seis anos, ganhei um enorme pôster do Bob Esponja do meu pai, e implorei para minha mãe colocá-lo na parede ao lado da minha cama. Péssima ideia. Durante um mês, eu acordava a noite o tempo todo e encontrava aqueles olhos azuis gigantes me encarando. E, sério, ele não parece tão legal quanto é na televisão.

— É até legal, eu não me sinto sozinha — ela riu. — Senta aí.

— Vamos conversar, Amiezinha!

E assim passamos a tarde toda, deitados na gigantesca cama de casal dela, abraçados com os bicinhos de pelúcia macios que ela possuía, e, principalmente, falando de Samanta.

Ela me disse que já estava apaixonada pela ruiva fazia dois anos, mas nunca tivera coragem de fazer nada até aquele ano. Sempre esteve a observando de longe, imaginando o futuro das duas juntas de longe, ignorando a realidade (a realidade na qual, a outra é hétero). E, que, a minha chegada, finalmente ajudou-a a ter coragem de se declarar para Sam, por que pelo visto graças a mim as duas ficaram amigas (mas eu não fiz absolutamente nada; elas que vieram falar comigo praticamente ao mesmo tempo), e a paixão dela por Samanta aumentou ainda mais.

Tirando, claro, os momentos que a ruivinha insiste em contar de seus casos com garotos ricos, populares, e... Muito bonitos. Amie contou que morre de ciúmes, que tem vontade de jogá-la em um armário, assim não teria que ouvir Sam falar de experiência com garotos. Não consegui não rir quando ela admitiu isso (além disso, também achei bem assustador).

Depois de me contar tudo isso, me senti um pouco culpado por não falar meus segredos para ela (ou seja, Charlie, já que ele, aparentemente, é a coisa mais interessante na minha vida, e a única), principalmente quando disse:

Eu confio bastante em você, Sebo, espero que também confie em mim.

Afinal, o que custa contar para uma pessoinha só?

E, além do mais, é a Amie! Uma de minhas únicas amigas por aqui... Acho que tenho que, no mínimo, confiar nela.

OI, NOVAMENTE, PESSOAL (isso ficou igualzinho ás aberturas daqueles desenhos infantis, que adultos com cara de pedófilo apresentam '-.-)!

Então.

Sinceramente, eu não sei se eu demorei ou não!

Minha vida anda muito coisada, e não tenho tido tempo para nada ultimamente. E... estou com medo de prejudicar o enredo da fanfic! Odeio quando eu faço isso, ferro com a história no meio, pooor isso, será que vocês podem me dizer o que estão achando, sinceramente, dela, nos comentários (aliás, vocês podem comentar? Por favorzinho ♥) ou sei lá, por MP, sinal de fumaça qualquer coisa! Estou muito insegura com o andamento de A.P.U.P (Apaixonado por um poste)! Sério, nem que seja um "precisa melhorar" ou um "tá ótimo :)". Como eu disse, pode ser por Mensagem Privada também u-u.

Então, tenho uma má notícia pra vocês...

Bem, não sei se é uma má notícia, aí depende se você gosta de A.P.U.P ou não.

Bom, eu tô num momento meio ferrado da minha vida~

Não vou dar detalhes, por que vocês não estão interessados, imagino.

O negócio, é que vou demorar para postar. Tenho que ficar estudando e pah, então o tempo para escrever é muito pouco, principalmente por que também tenho outra fanfic para atualizar ( ♥ O amor é como a gravidade ♥ ), então complica um pouco as coisas. Se você quiser que eu te avise quando eu postarei, ou como está o desenvolvimento dos capítulos, é só falar nos comentários (vocês vão comentar né? ♥ ) que eu dou um jeito, tá?

Entãoooo, era só isso que eu tinha pra falar u--u

Até mais!


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