Apaixonado Por Um Poste! escrita por bubbigless


Capítulo 1
Prólogo - A chegada na cidade nova.


Notas iniciais do capítulo

Oie, pessoinhas ^-^ Estava tão animada para postar essa fic, mas, como eu não gosto de postar muitas de uma vez, tive que esperar mais um pouco, e, como a minha outra já esta na sua reta final, decidi não esperar mais!! Beeem, é meu primeiro yaoi postado *-* e NÃO vai ter lemon, por que... por que não. Hahah', enfim, espero que vocês gostem, aproveitem e comentem, favoritem e recomendem haha'.
:*
P.S.: Eu já estava esquecendo, mas, só par dizer, não pretende fazer uma fanfic tão grande. Talvez 20 capítulos no máximo. Ou menos, ou mais. Só o tempo dirás (filosofando).ENJOY!



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— Acorde Sebastian.

Abri os olhos instantaneamente.

Hum... O que foi? — indaguei com a voz o mais sonolenta possível.

— Já estamos chegando — explicou sorridente. Sentei-me direito e arrumei a gola da blusa que usava, tentando deixar mais confortável, para, enfim, virar o corpo e observar o lado de fora do carro. Era uma cidade bonita e simples, com casas coloridas e árvores grandes e bastantes verdes. Bem diferente de onde eu venho, Nova Iorque. Lá era muito barulhento, poluído e apertado. Por isso, depois do divórcio, mamãe decidiu se mudar para cá, está cidade pequena e bonitinha, onde toda nossa família (materna, claro) vive.

— Onde fica nossa casa? — voltei a fita-la no banco de motorista. Dona Anne estava sorridente, com as maças do rosto levemente coradas.

— Na próxima rua — informou. — Era lá que eu morava com seus avós quando tinha a sua idade.

— Eles não moram mais lá? —perguntei, esfregando os olhos.

— Infelizmente não.

— Por quê?

— Por que tantas perguntas? — riu. — Meu irmão mais velho, Artur, foi nomeado prefeito da cidade, eles moram naquela mansão ali — indicou, nada discreta, uma casa enorme, com grades douradas e lindas árvores em volta. Ficava bem no meio da cidade, de todos os ângulos, era capaz de vê-la.

— E por que não vamos morar lá também? — eu adoraria viver em uma mansão como aquelas.

— Eu prefiro morar sozinha com você, Sebastian. Mas, não se preocupe, logo visitaremos o vovô e a vovó, além do tio Artur e tia Mary.

— Tudo bem — encerrei o assunto, me virando novamente para a janela.

Não demorou muito para mamãe parar o carro em frente a uma casa mediana, com paredes alaranjadas (bem velhas, na verdade). Não havia muro ou grande, o que me deixou receoso se não seríamos assaltados. Saltei do carro antes mesmo da minha mãe desliga-lo. Meus músculos estavam doloridos, precisava logo me espreguiçar.

— O que achou? — dona Anne saiu logo em seguida. Ela ainda sorria como boba.

— Legal — fui sincero, com um leve sorriso lateral. — Mas... — tentei pensar nas palavras certas.

— Mas?

— Não precisamos de um muro, ou alguma coisa assim? E se formos roubados?

Mamãe soltou uma gargalhada alta, me assustando um pouco.

— Não se preocupe, Sebastian — piscou. — Você vai descobrir que aqui é bem diferente de Nova Iorque.

— Hum... Tá.

Logo, já estávamos com caixas e mais caixas nos braços, subindo e descendo a escada. Mamãe estava bem mais animada que eu, ela ficava cantando música da década passada, enquanto saltava os degraus de dois em dois com várias caixas perfeitamente equilibradas; enquanto eu, após a terceira subida na escada já estava suando horrores, e ofegante como se tivesse corrido uma maratona.

— Está tudo bem, Se? — mamãe se curvou em minha direção, quando percebeu que eu tinha me jogado em um degrau qualquer.

— Só um pouco... cansado — suspirei passando as costas das mãos no rosto. Ele estava quente.

Ela parou um pouco para pensar, e depois, com um sorriso contagiante, se sentou ao meu lado.

— Vamos fazer assim, você vai ao supermercado para mim, e compra alguns hambúrgueres congelados para almoçarmos... E eu fico aqui, acho o micro-ondas e termino de entrar com as caixas.

— Mas você vai terminar sozinha? — perguntei, sentindo um pouco de culpa.

— Ei, você não conhece sua mãe? — recebi um tapa de leve na cabeça. — Sou animada, está lembrado? Muito mais que você — apertou meu nariz.

— Tudo bem então — me levantei, e, involuntariamente passo as mãos na calça jeans. — Para que lado é o supermercado?

— Pergunte para alguém — ordenou. — Se vire.

— Mas...

— Aproveite e faça amigos — se levantou igualmente.

Resmunguei derrotado, indo até a porta, que não ficava muito longe da escada. O Sol não estava forte, apenas alguns raios escapavam das sombras das nuvens. A rua estava um pouco deserta; ou melhor, totalmente deserta. Não havia nenhuma alma viva fora de sua casa, por isso optei ir em direção ao centro da cidade, talvez, por lá, ache alguém que me diga onde fica o mercado.

— Ei você — ouvi uma voz desconhecida, e por algum motivo me virei instantaneamente para trás, encontrando dois garotos e uma menina, talvez da minha idade. Os três eram bem parecidos, todos morenos de olhos azulados, além de possuírem piercings na região dos lábios e orelhas.

A garota começou a caminhar na frente, com um sorriso Colgate nos lábios avermelhados.

Aloha! — estende a palma da mão, pedindo um high-five.

— Ahn... oi — sussurro, batendo de leve em sua mão. Ela era fria, macia e delicada. Combinava bem com a garota, que era bem baixinha e possuía olhos grandes e brilhantes; facilmente confundida com uma criança, se não fossem as tatuagens.

— Nunca te vi por aqui... — comentou direta.

— Acabei de me mudar.

Hum... é mesmo? — sorriu, logo, os garotos já estavam ao seu lado. Pude analisa-los melhor. Um, era sorridente, um pouco menor que eu e certamente gordinho. Os fios castanhos eram curtos, formando um pequeno topete. Já o outro, parecia mais sério, com o cabelo com quase o mesmo corte que eu, totalmente repicado e bagunçado. O que mais chamou minha atenção foi seu tamanho. Ele era um pouco mais alto que eu. — Eu sou Camily! Qual seu nome? — perguntou calmamente.

— Sebastian.

— Esses daqui são meus irmãos, Carl — apertou as bochechas do gordinho. — E Charlie — cutucou o abdômen do outro.

Hum... — não sabia muito bem o que dizer, sentia minhas bochechas um pouco quentes, e só queria ir logo para o supermercado.

— Quantos anos você tem? — Camily, eu acho, voltou a falar.

— Quinze.

— Ah, então você ainda esta no colégio... — sorriu. — Nós três acabamos de entrar na faculdade — diz orgulhosa. — Aliás... onde você mora?

Um pouco constrangido, apontei para o final da rua.

— A casa laranja, ali, ó.

— Jura? — o garoto sorridente se interviu. — Nossa casa é bem em frente.

— Pensávamos que aquela casa era amaldiçoada — a baixinha exclama. — Ninguém mora nela á anos.

— Acho que era dos meus avós... Aí eles se mudaram e deixaram para minha mãe, algo assim.

— Hum... você mora com seus pais? — o gordinho indagou curioso.

— Só com minha mãe.

Os dois irmãos falantes abriram a boca, mas, o garoto que não falara nada até agora, os interrompe.

— Seus idiotas, o Sebastian estava indo para algum lugar antes de vocês se meterem, não acham que estão atrapalhando? — diz, com um sorriso sarcástico. E se virando para mim, sorri novamente, só que desta vez, simpaticamente, mostrando as covinhas profundas. — Não atrapalharam?

Deus, acho que não é normal o coração de um homem ficar descontrolado por outro homem.


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Notas finais do capítulo

*w* E então? Expectativas?