A segunda cicatriz escrita por Myrra Batch


Capítulo 7
A volta dos que não foram.


Notas iniciais do capítulo

YEEEEEEY
OI GENTE, MIL DESCULPAS PELO ATRASO! Minha vida está muito corrida ultimamente, mal tenho parado em casa >< But, ai está o novo capítulo para os meus amados leitores!

Xoxo, Mel.



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Hoje seria um dia cheio. Durante a semana toda, Mellinda estava evitando Malfoy o máximo que podia e Dumbledor ainda não tinha voltado da visita que fora fazer a Quíron e isso preocupava Mel. Harry finalmente havia concordado em ensinar os alunos a se defenderem, mesmo que Harry achasse que eles o achavam louco.

– Ninguém vai vir, Hermione, eles me acham louco!

– Harry acalme-se, dê um tempo para eles chegarem.

Enquanto Hermione tentava calmar Harry no Três Vassouras, os alunos se preparavam aos poucos para irem. Mellinda estava em algum lugar da floresta proibida, tentando convencer Nico e Annabeth, de que tudo estava sob controle. É claro que eles sabiam dos gigantes. Annie ficou desconfiada quando Dumbledor apareceu no acampamento, no meio daquela noite de ronda, quando o diretor fora denunciado pelo barulho de chicote que atravessava o silêncio da floresta.

– Mel, Quíron deu uma missão a Talha para ir até o Olimpo falar com Zeus, mas ela ainda não voltou e esta atrasada três dias. Estamos preocupados, você não está segura em Hogwarts.

– Eu nunca estive segura em lugar nenhum... eu não sei como, mas Voldemort sabe que eu estou viva.

– Mel, seu nível é alto suficiente para você não deixar ele entrar em sua mente como faz com Harry, se você usasse aqueles feit...

– Sem chance Nico! Eu já disse que só vou usa-los quando necessário, porque quando chegar a hora, Harry deve morrer.

– Você ainda não contou a ele não é? – Annabeth perguntou. Desde que Annie descobriu que Harry era o eleito, ela havia me feito prometer que ia contar a ele, mesmo que Dumbledor fosse contra isso.

– Não.. eu vou contar hoje, depois da aula. Falando nisso, eu estou atrasada.

Antes que eles pudessem protestar, Mellinda atravessou as mãos, deixando os amigos desaparecerem no ar. A garota colocou o capuz da capa negra e andou apressadamente pela trilha. Mellinda havia decidido que seria melhor conversar com eles na floresta proibida, ou na sala precisa. Cerca de uma hora se passou até que Mel finalmente achou o tal dos Três Vassouras. Ela cumprimentou O irmão do Dumbledor, que era o dono do bar.

– ... Quem quiser se juntar a nós, seremos a Armada de Dumbledor. – Mel entrou no momento em que Harry anunciara o nome do grupo.

– Eu adorei o nome- Mel se anunciou enquanto passava pelos alunos, ela se senta na mesa e cruzando as pernas. Mel usava um vestido preto e longo, que apesar de ter mangas, deixava os ombros de fora, formando uma gola elegante que era fechada por uma pedra azul. Os olhos de Mel, normalmente eram vistos na cor Azul ou verde, mas a névoa em spray os deixava incrivelmente negros. O vestido tinha um corte lateral, que ia até o meio das coxas a deixava elegante, discreta e sexy ao mesmo tempo.

– Harry, tenho uma missão pra você. E você vai precisar de ajuda. Eu poderia fazer isso sozinha, mas Dumbledor nunca permitira, ele diz algo sobre você crescer com as dificuldades. Aliás, ele vai precisar de ajuda de todos aqueles que se comprometerem em ajudar a derrotar o Lordes das trevas. – Alguns alunos trocaram olhares assustados, ou intrigados. Hermione percebeu.

– Er.. você disse Lorde das Trevas.

– Todos nós sabemos que ele é um bruxo temido, mas não podemos negar que as armas que ele possui são no mínimo... intrigantes. – “Não é atoa que Nyx se apaixonou por ele” Mel completou mentalmente. – Mas não estamos aqui pra falar disso.

– É verdade, precisamos de um lugar para treinar.

– A floresta proibida?

– Não, é arriscado de mais – Harry vetou a ideia.

A sala caiu em um silêncio profundo. Mellinda parecia imersa em pensamentos. Ela e Hermione trocaram um olhar duvidoso, pareciam estar pensando na mesma coisa.

– Mel... – Hermione chamou em um fio de voz. – Você não cresceu em uma fazenda ou algo assim? E se..

– Impossível. É... complicado. Eu não tenho permissão para levar ninguém até ela. E o lugar é protegido por uma barreira mágica, só quem é da família consegue entrar. Existem formas de entrar de dentro, evitando as barreiras, mas vocês seriam expulsos ou pegos. La é uma espécie de... acampamento.

– Eu aposto que Quíron não se importaria.

– Hermione é complicado, Quíron é o menor dos problemas. Além disso, vocês seriam literalmente cuspidos para fora.

Quando Mel terminou de falar, algo acendeu na mente de Luna. O fato de Mel ter mencionado Quíron, clareou a mente da loira. Luna não era a única, afinal.

– Então é isso, nos ajudem a achar um lugar para treinarmos, aqueles que quiserem se juntar a causa, assinem o nome na lista.

Harry sentou-se na mesa e Hermione tirou da bolsa um pedaço de pergaminho escrito “ A Armada de Dumbledor”. Harry foi o primeiro a assinar. Hermione, Rony e Mellinda assinaram em seguida, aos poucos, os alunos foram se levantando para assinarem o papel.

(...)

PDV Mellinda

Faziam algumas horas desde a reunião. Hermione estava certa, o acampamento seria um lugar perfeito para os treinos.

Há algumas semanas decidi que seria melhor contar a verdade, ao menos para Hermione. Eu não sabia ate que ponto ela guardaria os segredos, então não revelei nada sobre meu parentesco mortal, apenas disse que meu pai havia me abandonado no acampamento quando eu tinha apenas três anos de idade. E que ele provavelmente havia morrido. Cogitei a possibilidade de falar sobre as Horcrux.

Para Harry, não era necessário destruir Voldemort. O garoto queria apenas sobreviver. Deuses, como ele era lerdo. Eu não sabia se ele iria aceitar que, para sobreviver, Voldemort tem que morrer. Precisava faze-lo mudar de ideia, só assim eu conseguiria minha vingança.

Claro que eu queria que as coisas fossem diferentes. Eu havia adotado Quíron como meu pai, e me acostumei a chama-lo assim, mas eu ainda imagino como seria ter convivido com ele. Eu sei, eu sei, ele é mau e blablabla. Mas não deixo de ter curiosidade em saber o motivo de Nyx ter se apaixonado por ele.

– Por que você não sugeriu o acampamento? – Hermione perguntou quando entramos no quarto.

– Não é algo que eu posso decidir, são leis que vão além de mim, eu estaria quebrando regras realmente sérias se levasse vocês.

Eu disse enquanto procurava minha lanterna. Eu queria muito enviar uma mensagem de íris agora, precisava mesmo pedir reforços. Esses garotos não estavam nem um pouco preparados para Voldemort.

– O que está fazendo?

– Procurando minha lanterna, preciso mandar uma mensagem de Íris, não podemos ir la, mas sei quem pode vir aqui. – Disse pensando em Nico. Eu estava morrendo de saudades dele.

Quando finalmente encontrei a lanterna, posicionei ela em frente a uma lupa, que fazia a luz se direcionar par ao espelho do banheiro e então, para a água que caia de vagar. Não demorou muito para um pequeno arco íris se formar dentro do nosso banheiro.

– Que lindo! – Mione exclamou e eu sorri enquanto tirava o dracma do bolso.

– Ó glorisa deusa Íris, com seus feitos e magníficos arcos que alegram nosso dia. Aceite essa oferenda, por favor, mostre-me Anabeth e Nico no Acampamento meio sangue. – Proferi as palavras levantando as mãos para cima. O ar em frente ao espelho tremulou, mas ele me mostrou Anabeth, Percy e Grover discutindo ao mesmo tempo.

– Gente? GENTE! – Gritei e eles pararam.

– ... Nico se machucou quando caiu por mim? – Dou uma varinha de alcaçuz par aquém adivinhar quem disse isso!

– Como assim ele Nico caiu por você?- Disse tentando parecer indiferente, e senti meus olhos ficando marrons, como quando ficavam quando eu estava muito triste com algo.

Por favor, não seja o que eu estou pensando. Por favor, Não seja o que eu estou pensando....

– Er... oi abelhinha. – Grover me chamava de abelhinha por causa do Mel no meu nome. Vai entender.

– Nico teve uma queda pelo Percy quando fomos ao palácio de Hades, mas ele insiste que já superou por causa de oura pessoa. – Anabeth diz cruzando os braços. Ela parecia um pouco nervosa e apreensiva, como quando ficava quando algo a irritava.

– Não me diga que o Nico é...

– Bissexual – Completou Annie confirmando com a cabeça. Fiquei pasma. MAS QUE PALHA ASSADA É ESSA? Se eu perder o Nico pro Percy eu juro que vou...

– Quem é essa?- Percy perguntou me tirando do meu mini ataque de ciúmes. Que foi? Eu tenho um tombo pelo Nico.

– Er, pessoal essa é Hermione. Ela descobriu sozinha que sou filha de Nyx. – Mel diz olhando Mione de relance.

– Ah, agora temos duas Annabeths- Percy murmurou fingindo desanimação e ganhou um pescoção de Annie. Eu não segurei o riso.

– Como descobriu isso?- Annabeth perguntou tomando a frente da nuvem, parecendo mais interessada.

É, ou elas iam ser melhores amigas ou iam se odiar.

– Eu juntei as peças. Mel me lembra muito a descrição que eu li uma vez sobre Nyx. E um dia eu descobri que ela tem a cicatriz de Harry e que também tinha sobrevivido. Ela me contou a história dela, mesmo eu achando que ainda tem algo ai que eu vou descobrir mais cedo ou mais tarde. – Hermione contou sentada na cama. Os três pareciam meio apreensivos, todos sabíamos sobre o que ela estava falando.

– Gente, onde está Nico? – Perguntei tentando quebrar a tensão.

– Er.. ele teve que ir ao mundo inferior. Foi um chamado urgente de Hades, parecer que algumas almas estão fugindo com bastante facilidade. O esquentado precisa de ajuda.

– Droga. Annie, eu preciso que fale com Lucy e com Tiffany. Preciso do chalé de Hécate em peso aqui.

– Aconteceu alguma coisa? Você não vai tentar...

– Vou. Precisamos pegar a profecia antes de Voldemort. – Mel diz de forma decidia – E por favor, não venham aqui! Eles não lutam com espadas, usavam varinhas. Podem matar você há 5 metros de distância. Por favor, não venham.

– Tudo bem, eu falo com a Tiffany.

Alguns segundos depois, Harry bateu na porta dizendo que Tobby, um elfo doméstico, havia conseguido encontrado a sala precisa. Havia um número razoável de pessoas.

A maioria dos alunos da Grifinória estavam ali e até alguns Lunfanos. Eu usava uma capa negra e comprida que cobria as minhas vestes. Por baixo, eu vim completamente armada. Enquanto Harry falava, me concentrei em projetar o formato da sala. Uma sala simples, parecida com uma sala de aula ficou dez vezes maior. Ela também projetou algumas estátuas, que ajudariam os garotos a lutarem, como as que tinham no acampamento.

– Estar a poucos segundos da morte, não é tão fácil quanto parece. Mellinda vai me ajudar a treinar vocês. Vamos começar com feitiços de ataque e defesa. Formem pares para lutarem entre si.

Dito e feito, os alunos começaram o treinamento e Mel os surpreendeu, demonstrando todas as suas habilidades com adagas e com as armas extras que possuíam. Foi a primeira vez que Mel fez o feitiço do patrono, e descobriu que seu patrono é um lobo. Ficou feliz por isso, ela adorava lobos eles eram o animal que mais representavam sua mãe.

O treinamento foi longo e produtivo e durou a semana toda. Enquanto isso, soubemos que Dolores havia convocado alguns alunos para ajudarem ela a descobrirem o que os alunos estavam aprontando na sala precisa. As paredes do castelo estavam ficando cada vez mais cheias de quadrinhos com regras.

Os dias passaram se arrastando. Os alunos tentavam suportar as regras e a chatice de Dolores enquanto Harry os ensinava.

(... )

Era sábado. Nesse dia não teríamos aula e finalmente poderíamos invadir o ministério. Eu havia chamado reforços. Harry e os outros já haviam ido e eu estava atrasada. Ansiosa, eu andava de um lado para o outro até que um vulto cai do céu em rodopios. Aconteceu algumas vezes. Ótimo.

– Eu não tinha dito pra ficarem lá ?! – Esbravejei ao perceber Annabeth, Percy e Grover vindo em uma das chaves de portal. Haviam cinco delas, e vários campistas.

– Achei que fosse precisar de reforços.

– Vocês são loucos. Vamos, temos que correr. Filhos da magia, vocês sabem o que fazer

Caminhei até o pentagrama que havia desenhado no chão. Comecei a recitar feitiços antigos e minha voz se juntou ao dos outros campistas. Entre duas arvores, um portal negro foi aberto.

– Irado. – Grover soltou e eu sorri de canto.

PDV DA AUTORA.

Enquanto o exército estava chegando, Harry ficava mais tenso. Eles entraram com facilidade no ministério, mas a cicatriz doía cada vez mais. A de Mel também incomodava. Mel desceu junto com os campistas no ministério. Ela havia distribuído armas normais para eles.

Annabeth e os irmãos traçaram rapidamente um plano que seria perfeito, mas eles haviam chego tarde. Mel estava diferente. Ela usava um vestido comprido e elegante. Tinha um plano e seus dentes estavam afiados. Sua capa estava aberta mas uma espécie de botão a prendia em seu pescoço. Ela também escondia o rosto no capuz e estava pronta pra a batalha. Sua cicatriz não estava coberta por maquiagem e seus olhos não estavam mais com a névoa. Agora eles estavam mais vermelhos do que nunca.

Eles seguiram por infinitos corredores com cacos de vidros no chão, até que Annabeth achou uma porta. A cicatriz de Mel doeu como nunca e no momento em que a porta foi aberta, vultos negros passaram entre os campistas e poucos instante se passaram, até perceberem que não estavam sendo atacados.

Eles haviam entrado pela porta que Annabeth abriu. A porta dava para uma espécie de alçapão e lá eles viram a Armada de Dumbledor presa em uma emboscada.

– Vocês realmente achavam que crianças como vocês iriam... vencer.. comensais da morte tão facilmente ? – Lúcios tinha uma voz aveludada e suave. No meio do salão, la estava ele. Um portal que dava direto para o palácio de Hades. Mellinda o reconheceu imediatamente.

Naquele instante, uma onda de nostalgia percorreu seu corpo e ela foi atingida por uma enxame de memórias passadas. Seus olhos correram pelo salão e ela avistou a verdadeira razão de tanta raiva que Mel escondia: Bellatrix Lestrange.

Mel esqueceu tudo, até mesmo da dor latejante na testa. Sentiu suas unhas se alongarem, suas presas crescerem e seus olhos ficarem ainda mais vermelhos. Sua sede cresceu e ela sentiu os poderes aumentarem.

Com uma velocidade sobre humana, Mellinda ignorou os avisos de Annabeth e través das sombras percorreu todo percurso do alçapão.

~~ GENTE, APARTIR DAQUI A HISTÓRIA VAI MUDAR, SE FOSSE PRA SER IGUAL, NÃO SERIA UMA FIC. GRATA, A GERÊNCIA. ~~

Bellatrix sentiu ser puxada pela escuridão. Ela não conseguia ver nada e tateava o escuro em busca da varinha que batia no chão e se quebrava ao meio em uma explosão que fez um flash de luz verde percorrer as paredes e atingir o portal, atravessando-o, o flash de luz atingiu Lúcios no peito. O grito da bruxa ecoou pela sala, causando arrepios desorientando todos. Voldemort surgiu das paredes e outros comensais vasculharam o lugar em busca dela. Silêncio. Três gotas de seu sangue pingaram no piso e do teto, o corpo sem vida de uma das bruxas mais loucas que já existiu, repousava sem suspiro.

O sorriso cresceu nos lábios de Mel e várias coisas aconteceram ao mesmo tempo. Annabeth ordenou o avanço e os semideuses desceram por todos lados. Os comensais que estavam na sala tiveram o oxigênio retirado do corpo aos poucos. Fracos e desorientados uma risada estridente varreu o local.

– Ora, ora o que temos aqui ? –A voz do bruxo mais temido de todos os tempos deu espaço a sua materialização. Ele estava sorridente. Os semideuses apontaram suas armas para os bruxos que prendiam os membros da Armada de Dumbledor e os fizeram solta-los e se afastarem. Em cima, filhos de Atena e de Apolo estavam dispostos por todo perímetro do corredor superior da sala, apontando suas flechas para os alvos. Mas quando Voldemort percebeu a sua fiel comensal morta no chão, sem uma gota de sangue no corpo, seus olhos fundos se arregalaram

– Oi papai.


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Notas finais do capítulo

YEEEEEEY

O que acharam? GENTE, MIL PERDÕES PELA DEMORA! Sério, fiquei sem internet de novo e foi uma *&¨%##%&*¨$#¨*¨$#

Enfim, agora estou de volta. esse capítulo foi meio suspense né, mas também tentei por um pouco de comédia e humor negro nele, pra deixar mais leve. Me digam o que acham, por favor!

Quero conhecer meus leitores, comenteeeeeem eu juro que respondo todo mundo!

Xoxo, Mel



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