Como recuperar o tempo perdido? escrita por bells


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Mais um!



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_ Noah! Corre até o quarto e paga a malinha da sua irmã! – Meu menino estava de pé ao nosso lado, muito assustado, mas ele saiu correndo como eu pedi.

Depois olhei para Christian que estava congelado no lugar, pedi para ligar pra uma ambulância. Ele pareceu não me ouvir, mas depois de alguns segundos pareceu sair do choque e ligou.

_ Emma, meu amor, você precisa respirar! Olha para a mamãe, tudo vai ficar bem, eu prometo. Respira comigo, eu sei que você pode. – Eu falava com ela enquanto a segurava nos meus braços. _ Vamos meu amor, eu sei que você consegue, sinta o ar entrando e saindo.

Emma estava começando a ficar vermelha eu tinha que fazer alguma coisa.

_ Eles estão vindo! – Christian chamou minha atenção. _ O que ela tem? – Perguntou assustado.

Nessa hora Noah apareceu com a mala com os remédios da Emma, nela tinha um remédio injetável que abriria suas vias aéreas, nunca tinha usado uma antes, mas o médico tinha me ensinado.

_ As vias aéreas se fecharam. – Foi o único que respondei sem olhar pra ele, no momento o único que me importava era minha filha.

Preparei a seringa e injetei o remédio na minha filha, esperando que ela conseguisse respirar logo.

_ Vamos lá Emma, eu sei que você consegue. Não faz isso com a mamãe.

Mesmo depois do remédio ela não reagia. Agora ela tinha os olhos fechados e sua pele adquiriu uma coloração azulada. Vendo que não estava dando certo o pânico me atingiu com força e as lagrimas começaram a descer. Eu não podia perder minha filha.

_ Vamos meu amor, respira eu sei que você consegue. VAMOS!

Nesse momento minha filha abriu os olhos e pude ver como o ar voltava aos seus pulmões, ao mesmo tempo em que o ar voltou aos meus. Seguidamente ela foi tirada dos meus braços e colocada em uma maca, só então eu percebi a presença dos paramédicos no apartamento. Eles me fizeram várias perguntas sobre a condição da minha filha e eu respondi todas, ela foi entubada e os paramédicos disseram que ela devia ser levada imediatamente ao hospital.

Levantei-me e peguei o Noah, que ainda chorava em um canto da sala. No momento eu até esqueci que meu pequeno estava tão assustado quanto eu. O apertei contra meu corpo e disse que tudo iria ficar bem. Peguei minha bolsa e corri atrás da maca. Quando chegamos à rua vi como minha filha entrava na ambulância e me preparei para ir atrás, mas alguém segurou meu ombro.

_ Eu sigo vocês com o carro. – disse Christian olhando pra mim.

Só então reparei nele, ele parecia assustado, tão desesperado quanto eu. Ele podia não ter visto eles crescer, mas era pai deles também. Alguma coisa ele devia sentir. Eu nada respondi, só assenti com a cabeça e fui em direção à ambulância.

A ambulância corria pelas ruas, os paramédicos faziam de tudo para manter a minha filha estável enquanto outro ligava para o hospital e explicava a situação, uma equipe estava esperando por nos. Noah se manteve calado o caminho todo apenas podia escutar seus leves soluços contra meu pescoço.

Chegamos ao hospital e minha filha foi guiada pelos corredores rodeada de médicos e enfermeiras. Eu os seguia de perto, mas quando chegamos a um par de portas fui impedida de continuar.

_ A senhora tem que esperar aqui, nos cuidaremos de sua filha. – disse uma enfermeira.

_ Ela precisa ficar bem, por favor! – pedi chorando.

_ Faremos o possível, prometo!

Depois disso, eles seguiram pela porta deixando a mim e meu filho no corredor. Eu queria chorar, gritar, bater em alguém... mas não podia, tinha que pensar no Noah, ele precisava de mim, precisava que eu ficasse calma e era isso que eu iria fazer. Sentei em uma das cadeiras com Noah em meus braços. Suas mãozinhas seguravam minha blusa com força e seu rosto estava escondido em meu pescoço.

_ Noah? Bebê, você está bem? – Perguntei tentando separar ele um pouco do meu corpo.

Ele tirou seu rosto do meu pescoço, ainda soluçava enquanto olhava pra mim. Seus olhinhos estavam vermelhos, assim como suas bochechas e seu narizinho.

_ A Emma vai ficá bem mamãe? – Perguntou entre soluços.

_ Claro que vai meu amor! Lembra que sua irmã e uma menininha muito forte! Já, já ela volta com a gente em casa.

_ Plomete mamãe? Plomete que Emma vai ficar boa?

_ Prometo bebê! – Ela ficaria bem, tinha certeza disso. Minha pequena é muito forte. _ Agora a mamãe tem que ligar pra tia Kate e pro tio Leo, ok? Você vai ficar aqui sentadinho e eu vou até ali e vou ficar olhando pra você ok? Disse apontando em direção ao corredor ao lado direito da sala.

Noah estava apreensivo em ficar sozinho, mas não queria assustar ele enquanto falava com a Kate.

_ Eu posso ficar de olho nele. – Ouvi sua voz atrás de mim.

Ele deve ter chegado antes, mas não se aproximou.

_ Não! Eu não quelo fica com o moço malvado! – Meu filho falou alto demais.

Pude notar uma pontada de dor no rosto do Caleb ao ouvir isso. Ele estava sendo rejeitado pelo próprio filho, mas ele é o único culpado disso, mesmo assim eu posso imaginar o quão doloroso isso devia ser. Eu não conseguiria viver com a rejeição dos meus próprios filhos.

_ Meu amor, olha, eu juro que não vou demorar, só preciso falar com sua tia. Eu vou estar bem ali. Qualquer coisa é só me chamar. – Ele ainda olhava pra mim me pedindo pra ficar com ele. _ Eu sei que assim como sua irmã, você é um menino forte e corajoso. Eu preciso que você seja forte agora e fique aqui um pouco ok?

_ Ok mamãe eu sou fote!

_ Sei que você é! Eu já volto. – Disse, terminando com um beijo na testa dele.

_ Eu já volto, só fica de olho nele. – Disse olhando para o Christian dessa vez.

_ Pode ir, eu cuido dele.

Minha cabeça gritava para não deixar meu filho com ele, pra não confiar nele. Mas meu coração me dizia que ele ainda era o homem que amei e que eu podia confiar. Sempre acreditei que devemos confiar nos nossos corações, mesmo já tendo sido machucada por causa disso. Mas neste momento eu não tina muitas opções.

Andei até o corredor sem tirar os olhos do meu filho. Peguei meu celular e liguei pra Kate.

_ Já está com saudades de mim amiga? – Atendeu bem do jeitinho dela.

_ Kate, eu... você está no trabalho?

_ Estou, e isto aqui está bombando, mas pode deixar que damos conta. Agora mesmo eu... – Kate continuava tagarelando, mas eu realmente tinha que falar com ela.

­_ Kate, me escuta. Eu estou no hospital e...

_ Hospital? O que aconteceu? Você está bem? E as crianças? – Ela e interrompeu antes de terminar.

_ Kate, por favor, só escuta! – Ela se calou. _ O Christian apareceu em casa hoje e nós brigamos, as crianças escutaram e a Emma teve uma parada respiratória. – Minha voz se quebrou nas últimas palavras. _ Eu não sei o que fazer... o Noah ainda não comeu, mas eu não posso sair daqui, não posso deixar minha filha, eu...

_ Ana eu estou indo pra aí agora ok? Vou falar com o Leo e nos dois estaremos aí o mais rápido possível! Só espera mais um pouquinho. E me escuta, ela vai ficar bem ok!

_ Obrigada eu realmente preciso de vocês.

_ Estamos indo, amo você amiga!

Ela desligou e eu ainda fiquei de pé alguns minutos. Eu não sei o que faria sem eles. Eles são minha família e neste momento é deles de quem preciso. Respirei fundo, sequei minhas lagrima e voltei até as cadeiras na sala.

Quando cheguei perto vi que Noah falava com Christian. Pelo visto ele conseguiu reverter a situação. Noah ainda estava desconfiado e tímido, mas pelo menos falava com ele. Quando cheguei perto os dois pararam de falar e olharam pra mim.

_ A tia Kate está vindo pra cá, você vai voltar com ela, ok?

_ Mas eu quelo fica aqui com você e com a Emma, mamãe! – Resmungou.

_ Meu amor, você precisa comer e descansar, assim você fica forte pra poder cuidar da sua irmã quando ela sair do hospital.

_ Você vai fica aqui mamãe?

_ Vou sim! Não vou sair de aqui até saber que a Emma vai ficar bem.

_ Você plomete me avisá quando a Emma acoldá?

_ Prometo, você vai ser o primeiro em saber. Agora senta aqui com a mamãe. – o peguei no meu colo novamente e sentei.

Nos três ficamos em silencio. Noah não chorava mais, mas ainda estava encostado no meu peito, triste e preocupado. Eu não parava de olhar pra porta por onde a minha filha foi levada, esperando alguém sair com informação e Christian olhava para o chão com os cotovelos apoiados nos joelhos e a cabeça entre as mãos.

_ Ana... nós precisamos conversar, eu queria... – ele falou tão baixinho que eu mal conseguia ouvir.

_ Agora não. – Falei antes que ele continuasse. Não tinha cabeça pra mais nada, só podia pensar na minha filha.

Ele só assentiu e voltou para a posição anterior. Não sei quanto tempo se passou, mas para mim pareceu uma eternidade, quando vi Kate e Leo andando pelo corredor em nossa direção. Levantei, com Noah ainda nos meus braços, e Leo correu na minha direção e me abraçou, com cuidado para não machucar o meu filho. Kate veio logo atrás.

_ Como ela está? – Perguntou Leo.

_ Ainda não sei. Ninguém falou nada.

_ E vocês? Como vocês estão?

Antes de responder, olhei para o Noah e Leo entendeu. Não queria falar sobre o que aconteceu com meu filho aí. Kate entendeu também e pegou Noah dos meus braços.

_ Como este meu afilhado lindo? – Perguntou Kate fazendo carinho na cabeça dele.

_ Eu to bem tia, é a Emma que tá dodói, mas a mamãe disse que ela vai fica bem.

_ E ela vai, sua mãe sempre tem a razão. – Eu apenas sorri pra eles.

_ Noah ainda não comeu, eu estava terminando o almoço quando... quando tudo aconteceu. – Ao ouvir isso Leo fechou os punhos com força e eu pude que ele olhava por cima do meu ombro na direção do Christian. Eu sabia que Kate tinha contado a ele, e sabia que ele estava com raiva, mas iria ignorar isso por enquanto. _Será que você pode levar ele pra casa? Um hospital não é um lugar adequado para uma criança.

_ Mas eu quelo fica mamãe...

_ A gente já falou sobre isso. Você vai com a Kate para casa e espera lá. Eu prometi ligar, lembra?

_ Tudo bem... – Disse triste.

_ Obrigada Kate!

_ Não precisa agradecer. Você precisa de mais alguma coisa? Você também não deve ter comido.

_ Pode deixar que cuido disso Kate. – Disse Leo. _ Qualquer coisa a gente liga. E você garotão... – disse olhando para o meu filho. _ se cuida e come direito, cuida da tia Kate que eu cuido da sua mamãe. – Enquanto Leo falava com meu filho eu pude ouvir alguém bufando atrás de nos. Espero que só eu tenha percebido isso.

_ Nos vamos indo então. – Disse Kate. _ Me liga quando souberem de alguma coisa, por favor.

Assenti, dei um beijo no meu filho e Kate saiu andando com meu filho. Olhei pros dois andando pelo corredor, até que os perdi de vista.

_ Você também precisa comer alguma coisa, amor. – Disse Leo.

_ Estou bem, posso esperar mais um pouco. Não vou sair daqui até saber da minha filha.

_ Mas se você quiser pode ir comer na lanchonete eu espero aqui.

_ De jeito nenhum! Eu não vou deixar você aqui sozinha, muito menos com esse cara. – Disse ele se referindo ao Christuan, que decidiu não deixar isso quieto.

_ Olha aqui! – Disse se levantando e andando na nossa direção. Leo me puxou e me colocou atrás dele, encarando Christian de frente. _ Você não me conhece e nem eu conheço você e estou pouco me importando com o que você pensa, mas é minha filha que está lá dentro e não vou tolerar você e suas indiretas! Tenho mais coisas em que me preocupar!

_ Sua filha?! – Leo soltou uma risada debochada. _ E posso saber o que faz com que você se considere o pai dela? Você simplesmente aparece e a proclama como sua? Pois saiba que você é um mero doador de esperma! Eu sou muito mais pai dela que você! – Disse gritando as últimas palavras.

O rosto de Christian era raiva pura, não muito diferente da do Leo. Quando vi que os dois estavam perigosamente perto decidi que era hora de interferir.

_ Chega! Estamos em um hospital e minha filha está lá dentro! – Disse aos dois. _ Olha Christian, eu não posso e nem vou impedir de ficar aqui. Você tem o direito de ficar e nós ainda temos muitas coisas para conversar, mas agora não é o momento certo para isso.

Christian abaixou a cabeça e voltou para o seu lugar. Ele parecia verdadeiramente arrependido pela sua atitude. Já o Leo... ele parecia ainda mais chateado, mas mesmo assim pegou na minha mão e me levou para sentar com ele o mais longe possível do dele.

_ Eu não gosto daquele cara! Porque você disse a ele que podia ficar? – Disse irritado.

_ Leo... por favor, agora não. Eu também não gosto desta situação, mas ele tem o direito e você sabe disso. Vamos deixar para resolver isso depois, ok?

_ Tudo bem, me desculpa. – Disse botando sua mão em meu rosto. _ É só que tudo isso com a Emma e agora esse imbecil... Me perdoa, você não precisa de mais problemas. Eu estou aqui para te ajudar ok? – Me deu um selinho. _ Eu te amo.

_ Obrigada... – foi só o que eu consegui dizer, me sentindo mal novamente. Mas eu só pensaria nisso depois, agora o único importante é minha filha.

Esperamos por horas, Christian saiu da sala algumas vezes com o telefone em mãos. Ele parecia chateado enquanto falava. Leo ficou o meu lado o tempo todo, segurando minha mãe e me transmitindo segurança. Eu já estava desesperada por informação e quando estava perto de entrar por aquela porta, o médico saiu por ela.

_ Senhora Steele. – Eu levantei sendo seguida por Leo e Christian.

_ Como ela está? – Pergunte, antes mesmo de chegar perto dele.

_ Ela está estável, senhora. Daqui a pouco vai ser transferia para um quarto e a senhora poderá vê-la. – Um suspiro de alivio saiu pela minha boca. _ A parada respiratória foi grave, mas devido a sua ação rápida o dano não foi maior. Ela ainda está desacordada, mas não vai demorar em acordar. Eu mando uma enfermeira avisar quando puderem entrar no quarto.

_ Obrigada Doutor, mas eu achei o tratamento melhoraria a situação dela. Porque isso aconteceu? – Queria entender o que tinha acontecido, era para ela estar melhor e não piorando.

_ Ela iniciou o tratamento recentemente, não deu tempo de fazer grandes mudanças na condição de Emma. Acredito que este ataque tenha sido desencadeado por um choque emocional. – e ele estava certo, a cena que presenciou deve ter sido muito forte para uma criança da idade dela.

_ Tratamento? Que tratamento? O que ela tem? – Perguntou Christian se fazendo presente na conversa.

_ O senhor me desculpe, mas eu não tenho autorização de dar informação sobre meus pacientes, a não ser aos pais. – Respondeu o médico.

_ Eu sou o pai dela! – Disse Christian rispidamente.

O médico olhou para mim pedindo uma confirmação e eu não sabia o que fazer ou dizer.

_ Eu... pode deixar doutor. – Disse olhando ao médico que parecia confuso. _ Eu explico tudo pra você depois, prometo. – Desta vez olhando para o Christian.

_ Tudo bem. Quero que saiba que pode fazer tudo que seja necessário e eu quero que ela fique no melhor quarto e tenha o melhor atendimento possível. – Disse Christian. O médico só assentiu e se retirou.

_ Então é isso? Acha que pode chegar aqui esbanjando dinheiro e já e pai dela? – Disse Leo irritado. _ Nos não precisamos do seu dinheiro!

Pois é... eles vão começar de novo.

_ Eu não me importo com o que você pense ou com o que você precise e sim com o que minha filha precisa. E a única opinião que me importa aqui e a da Anastasia.

_ Agora você se importa com o que ela pensa? Eu acho que é um pouco tarde para isso!

_ Isso não é da sua conta.

_ É ai que você se engana. Qualquer coisa relaciona com a Ana e as crianças é sim de minha importância! Eu cuidei dela quando você a rejeitou, eu vi essas crianças nascerem enquanto você brincava de menino rico!

Podia saber, apenas pelo rosto do Christian, que ele estava prestes a bater no Leo. De novo eu tive que intervir.

_ Chega! Esqueceram que estão em um hospital. – Os dois pararam ao mesmo tempo ficando constrangidos, Leo ficou do meu lado e Christian voltou até as cadeiras e se sentou.

_ Leo você poderia ir para casa e pegar algumas coisas para mim. Eu vou ficar com a Emma o tempo que seja necessário e preciso de roupa e minhas coisas de higiene.

_ Vamos juntos. Eu não vou deixar você aqui sozinha Ana.

_ Por favor, Leo. Eu não quero sair de perto dela, ela pode acordar a qualquer momento.

_ Mas esse cara está aqui, eu não quero você com ele.

_ Hey... olha para mim. – Disse segurando seu rosto. _ Eu preciso falar com ele, e essa conversa tem que ser só entre nós dois. Eu sei que você está preocupado, mas eu preciso resolver isso o mais rápido possível. Preciso saber o tamanho do problema. Faz isso por mim? Por favor.

Leo deu um suspiro profundo. Eu sabia que ele só queria meu bem, ele sabia tudo o que eu sofri quando Christian me deixou, mas eu precisava resolver isto sozinha.

_ Saiba que eu estou odiando isto, mas eu confio em você! Prometa-me que se ele fizer alguma coisa com você, ira me contar. – Disse segurando meu rosto.

_ Prometo. Você não tem com que se preocupar, vou ficar bem. – Quando terminou, Leo me pego em seus braços e colou seus lábios contra os meus. Este beijo foi diferente, não era calmo e carinhoso como os outros, era intenso e apaixonado. Quando nos separamos ele olhou direto nos meus olhos me transmitindo segurança, confiança e principalmente amor.

_ Te amo! Cuide-se.

_ Também te amo. E vou me cuidar sim, pode ir tranquilo, estarei aqui quando voltar. Não se esquece de avisar pra Kate e para o Noah que a Emma está bem.

_ Pode deixar. – Disse e me deu um selinho. _ Volto logo.

Leo se separou de mim e andou até a saída, mas antes de ir ele chegou perto do Christian e disse uma coisa que eu não consegui ouvir. Christian ficou tenso, mas não respondeu nada, ficou apenas encarando Leo enquanto ele saia pela porta. Esperei Leo desaparecer da minha para me aproximar ao Christian. Quando cheguei perto ele se virou na minha direção e ficou me encarando, esperando que eu falasse alguma coisa.

_ Acho que temos que conversar. – Disse séria.


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