Escrito nas estrelas. escrita por hollandttinson


Capítulo 3
God, help me.


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores, voltei! Quero logo dizer que estou super feliz pelas reviews, e que espero ter muito mais nessas de agora. Vamos de capítulo novinho?



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NARRAÇÃO: EDWARD.

Isabella era a garota mais adorável com quem já conversei, mamãe e papai nunca teriam apostado nisso. Não que eu tenha conversado com muitas garotas além das minhas primas, mas eu nunca prestei atenção o suficiente para gostar da companhia de outra garota antes.

Apresentei Isabella á algumas garotas que eu conhecia, e outras apenas se aproximaram de nós e se apresentaram, sorrindo gentilmente para a minha colega. Ela parecia mais tímida ainda quando isso acontecia, o que a deixava ainda mais adorável. Era possível que ela ficasse ainda mais bonita quando seu rosto estavam vermelhos como uma pimenta madura? Ela era bonita sem ter a pretensão de ser bonita, ela parecia não se dar conta do quanto era bonita.

– Alguma coisa de errado?- Ela perguntou, passando as mãos nos cabelos. Parecia assustada, então percebi que a estava encarando a muito tempo. Balancei a cabeça lentamente, sorrindo para ela.

– Está tudo certo, para ser sincero.- Eu disse, dando de ombros gentilmente. Ela concordou com a cabeça, olhando para o salão.

Os casais ainda dançavam animados, a aniversariante estava muito ocupada conversando com casa mesa – ela ainda não tinha me visto, acredito – e sendo a anfitriã perfeita. Eu e Isabella dançamos até ela dizer “chega”, e então voltamos para a mesa. Era mais fácil analisar seus movimentos dessa forma.

– O que está achando da festa? Melhor ou pior do que você esperava?- Eu perguntei, tentando mantê-la falando. Era difícil arrancar as coisas dela, se ela não me falasse com palavras. Isso era intrigante, já que eu costumo ler bem as expressões da pessoas.

– Pra ser sincera, eu esperava que você não fosse me buscar, então eu não teria de participar de nada disso.- Ela disse. Eu ergui uma sobrancelha, confuso.

– Mas eu lhe prometi que a buscaria.- Ela mordeu o lábio inferior lentamente, chamando a minha atenção.

– Eu sei, eu sinto muito por não ter confiado na sua palavra, mas... Bem, eu realmente não queria estar aqui.- Ela disse, corando de novo. Seus dedinhos magros e brancos batucavam a mesa nervosamente e timidamente, ela estava constrangida. Eu sorri para ela, dando de ombros.

– Mas quando viu que eu estava lá, quais foram suas expectativas quanto á festa?- Perguntei, me inclinando sobre a mesa e me aproximando mais dela. O ato foi involuntário, eu sabia que se mamãe estivesse aqui ela reclamaria da minha postura, mas estava tão despreocupado com a conversa e com a companhia dela, que não me importei.

– Nada do que realmente é, com certeza.- Ela disse arregalando os olhos, demonstrando a intensidade das suas palavras. Eu crispei os lábios, ela ainda não tinha me dado nenhuma resposta concreta. Em outras ocasiões, eu ficaria irritado, mas agora eu estava apenas intrigado. Ela pareceu perceber e balançou a cabeça, mordendo o lábio inferior novamente. Como uma reação tão mínima e rápida pode chamar tanto a atenção? Talvez seja só o fato de que tudo dela me chama a atenção.

– Você não é mesmo alguém que fala muito, certo?- Eu perguntei, sorrindo para que ela entendesse que não era uma crítica. Ela fez uma careta tão delicada, que mal era uma careta de verdade.

– Eu estou tornando as coisas complicadas para você, não estou?- Ela perguntou.

– Não, eu gosto da forma como você lida com as coisas, é, no mínimo, interessante.- Eu disse, sincero. Ela sorriu.

– Me preocupo com o que deve ser o máximo.- Ela disse, eu a acompanhei com um sorriso, dando de ombros.

– Edward! Eu não esperava vê-lo aqui!- A Srta. Stryder pareceu me ver pela primeira vez na noite. Sua mão foi até meu ombro, apertando gentilmente. Seu sorriso era cálido, parecia realmente feliz em me ver. Sorri de volta, só por educação. Levantei-me lentamente para beijar-lhe o peito da mão.

– Foi uma decisão de última hora por um bem maior.- Eu disse, apontando sorrateiramente para Isabella, que estava escondendo o rosto com a mão, sem sucesso algum. Eu sorri para a sua vergonha.

– Oh.- Stryder exclamou, percebendo a presença da minha colega. Analisou Isabella de cima a baixo, piscou algumas vezes, então por fim sorriu. Ela era sempre educada e gentil com todos que conhecia, o que me fazia ter um carinho especial por essa garota.

– Feliz aniversário.- Isabella disse, levantando-se para cumprimentá-la. Eu sorri, piscando para Isabella, tentando mostrar confiança.

– Meri, essa é Isabella Swan, filha de amigos dos meus pais. Isabella, essa é Meredith Stryder.- Eu as apresentei. Meredith abraçou Isabella, que olhou para mim pedindo socorro, então abraçou-a de volta.

– É um prazer conhecê-la, é sempre adorável conhecer pessoas novas. Vai ficar na cidade por muito tempo?- Meri perguntou, Isabella mordeu o lábio inferior.

– Sim.- Ela respondeu minimamente. Meri olhou para mim com um sorriso divertido.

– Então ela é a sua futura esposa?- Perguntou, olhando de volta para Isabella, focando em sua mão, provavelmente procurando um anel. Eu revirei os olhos, Isabella corou e olhou para o chão.

– Ela é apenas uma colega.- Eu expliquei, colocando as mãos nos bolsos. Meredith concordou com a cabeça, apesar de eu ter certeza que ela não acreditou em mim. Olhou para Isabella de novo.

– Bem, é realmente um prazer conhecer a pessoa que fez o insociável Edward Masen sair de casa. Nem me lembro quando foi a última vez que o vi, além de hoje. Você é realmente alguém que merece ser conhecida.- Meredith disse sorrindo. Isabella sorriu e olhou para mim, dando de ombros um pouco.

– É uma bela festa.- Disse ela, sendo gentil. Eu concordei com a cabeça. Meredith suspirou aliviada, olhando ao redor com um orgulho singular.

– Obrigada. Espero vê-la nas minhas próximas festas, e você também.- Ela disse, olhando para mim. Eu fiz uma careta.

– Não vou lhe prometer nada.- Eu disse, ela balançou a cabeça, dando de ombros. Olhou para Isabella.

– Perdão por deixá-la sozinha, eu gostaria de poder dar atenção á todos, mas...- Meredith se desculpou, ela estava mesmo se sentindo culpada.

– Oh, não. Não se preocupe com isso, estamos bem.- Isabella a poupou, erguendo as mãos. Meredith suspirou mesmo assim.

– Bem, até mais. Não sumam.- Ela pediu, dando um beijinho na bochecha de Isabella e acenando para mim, caminhando na direção da próxima mesa. Me sentei novamente, e Isabella também.

– Eu não sou insociável. - Eu resmunguei. Isabella riu, riu mesmo. Eu fez uma careta.

– Perdão, eu não queria ter dado risada.- Ela se desculpou, tapando a boca com a mão. Eu dei de ombros.

– Eu estou socializando com você.- Eu observei. Ela concordou com a cabeça.

– O que não significa muita coisa.- Ela disse, dando de ombros. Eu suspirei. Significava muita coisa para mim.

(…)

– Aqui estamos!- Saudei quando parei o automóvel na frente da residência dos Swan. A luz de dentro estava acesa, provavelmente o Chefe Swan estaria acordado esperando sua garota. Isabella olhou para a casa, mordendo o lábio inferior. Porque ela ficava fazendo isso?

– Eu... Quero agradecer, Edward. Foi muito gentil da sua parte me levar e trazer. A festa foi incrível, me apresentou á pessoas que pareciam ser muito gentis. Tenho certeza de que tudo isso vai me ajudar muito. Obrigada.- Ela disse sorrindo para mim, sua mão esquerda estava no seu peito. Eu apenas sorri.

– Bem, eu também tenho o que agradecer. Fazia tanto tempo que eu não via a maior parte daquelas pessoas, nem tinha certeza se estavam vivos ou se me reconheceriam. Por sua causa eu os reencontrei.- Eu disse, sorrindo para ela. Que concordou com a cabeça.

– Você tem amigos incríveis, ficaria triste se você fosse para a guerra e eles te perdessem.- Ela disse, com sinceridade. Eu ergui uma sobrancelha.

– Não é como se eles já não me tivessem perdido, não é? Eu... Eu não... Não soube lidar com a situação. Fico feliz por ter estado com eles, mas não é a mesma coisa de qualquer forma.- Eu dei de ombros. Ela concordou com a cabeça.

– Você fará mais amigos se ficar aqui.- Ela disse, mordendo o lábio inferior. Eu revirei os olhos.

– Meu pai te mandou dizer isso?- Perguntei erguendo uma sobrancelha. Era riu.

– Oh não. Mas eu acredito na ideologia do seu pai. Não concordo, mas é compreensível.- Ela disse, inclinando a cabeça para o lado. Ela estava tão bonita, eu quase perdi a linha de raciocínio. Na verdade, não me lembro se eu penso em qualquer coisa racional quando olho para seus olhos cor de chocolate derretido.

– Quem sabe, um dia, você possa me explicar sobre isso. Porque eu, sinceramente, não entendo.- Eu disse, passando as mãos no cabelo. Ela suspirou.

– Você é um garoto esperto, vai aprender sozinho.- Ela disse. Eu sorri para ela.

– Me acha esperto?- Perguntei, erguendo uma sobrancelha. Ela mordeu o lábio inferior novamente, e corou.- O que mais acha de mim?

– Acho que... Meu pai vai matá-lo se eu não entrar agora.- Ela fugiu do assunto, eu revirei os olhos. Abri a porta do carrou, e fui andando até a sua porta, abrindo para ela, que desceu do carro com a minha ajuda.

– Espero vê-la novamente.- Eu declarei, ela sorriu, ainda corada.

– Será um prazer.- Ela disse. Lhe dei meu braço e, juntos, caminhamos até a porta de entrada da sua casa. Ela bateu na porta, o que era confuso, afinal ela morava aqui. Sua mãe abriu a porta, estava vestida da mesma forma de quando saímos. Será que ela não tinha se preparado para dormir? Sorriu abertamente para nós dois.

– Finalmente!- Ela disse, esticando o braço para abraçar a filha, que largou meu braço sem o menor pesar, enquanto que eu gostaria de ser seu braço ao redor do meu por toda a noite. Engoli em seco.

– Obrigada mais uma vez, Edward.- Isabella disse sorrindo. Eu sorri de volta.

– Disponha, Isabella.- Eu disse. Ela revirou os olhos.

– Me chame de Bella, eu gosto mais.- Ela disse. Eu concordei com a cabeça, preferia Isabella, mas se ela prefere assim...

– Certo. Disponha, Bella.- Eu disse, esticando o braço. Ela me deu sua mão e eu a beijei.- Tenha uma boa noite de sono. As duas.

– Obrigada, você é um garoto muito gentil.- A sra. Swan disse, olhando para Isabella. O seu sorriso continha uma malícia que eu reconheceria em qualquer lugar. Ela tinha percebido o meu interesse por sua filha, e eu realmente esperava que ela acreditasse nos seus instintos, pois eram sinceros.

Dei a volta e fui para o carro. De lá de dentro, acenei para as duas, que entraram em casa. Liguei o automóvel e o guiei até casa. Mamãe e papai estavam acordados na sala de estar... Bem, mamãe estava acordada. Papai cochilava preguiçosamente em sua poltrona. Eu balancei a cabeça, ele estava sem exausto.

– Edward!- Mamãe me alertou, acordando papai. Eu tirei o paletó e o sobretudo, colocando-os no suspensório. Fui até mamãe e lhe beijei o alto da cabeça. Apertei a mão de papai.

– Não devia estar dormindo dessa forma, sente dores quando assim faz.- Eu disse, apontando para o sofá. Papai deu de ombros.

– Eu precisava ouvir sobre a festa em primeira mão. Nos conte como foi.- Papai disse, ficando de pé e espreguiçando-se. Mamãe concordou com a cabeça, sorrindo animada. Seus olhinhos verdes brilhavam.

– Como todas as outras festas de aniversário do mundo... Exceto pelo fato de que tinham tantos cristais e tanto champagne, que eu quase achei que era a festa de alguém da realeza.- Eu disse, dando de ombros. Mamãe bufou, revirando os olhos. Ela não costumava bufar com frequência, já que era falta de educação, acho que eu a irritei.

– Seja mais explicito, querido, nós não temos a vida toda.- Ela disse, cruzando os braços. Ela também não vivia cruzando os braços, eu estava me divertindo, então ri.

– É sério, foi normal.- Eu disse, dando de ombros. Papai deu um tapa no meu ombro, eu massageei o machucado.

– Queremos saber de você e a senhorita Swan!- Ele reclamou. Mamãe concordou com a cabeça, levantando-se do sofá e ficando de pé ao lado de papai, de frente para mim. Ambos estavam ansiosos.

– O que querem saber exatamente?- Perguntei.

– Vão se encontrar novamente?- Mamãe foi direta. Eu arregalei os olhos, depois suspirei.

– Bem, eu pretendo, mas não há nada planejado.- Eu disse. Mamãe deu de ombros.

– Tudo bem, o que não é planejado acontece com mais leveza e costuma ser mais inesquecível.- Ela disse, sorrindo. Eu revirei os olhos.

– Gostou de estar na companhia dela, filho?- Papai perguntou. Seus olhos estavam serenos, ele parecia feliz e aliviado, o que me fez revirar os olhos novamente.

– Edward! Não revire os olhos dessa forma, é falta de educação! Espero que não tenha feito isso na frente dela, o que pensaria de nós?- Mamãe brigou comigo, arregalando os olhos e levando a mão ao peito. Segurei a vontade de revirar os olhos de novo, então apenas ergui uma sobrancelha.

– Que outra reação eu teria ao fato dos meus queridos pais estarem sonhando com o meu casamento com a filha de seus amigos?- Perguntei. Papai riu.

– Não estamos sonhando com nada. Eu só estou satisfeito por você ter feito uma amizade.- Ele disse, crispando os lábios. Mais uma vez, não revirei os olhos.

– Ela é uma companhia adorável. Meredith Stryder pareceu gostar dela, assim como qualquer pessoa normal faria após conhecê-la, eu não seria uma exceção. O que mais precisam saber?- Perguntei, cruzando os braços. Mamãe sorriu.

– Nada, por enquanto.- Ela disse, e eu suspirei.

– Posso me retirar?- Perguntei, olhando para a escada que dava para os quartos.

– Sim, é claro. Boa noite, filho.- Papai disse, apertando meu ombro. Mamãe me beijou a bochecha e eu subi as escadas.

Não consegui dormir de princípio, pois meus pensamentos estavam todos direcionados para a garota de olhos e cabelos castanhos, de pele alva e lábios vermelhos. Era óbvio que a pequena dos Swan tinha me tocado de uma forma que nenhuma outra tinha sido capaz até então, mas me recusei á acreditar que eu estivesse começando á gostar da ideia de ter uma esposa.

Não, eu estou apenas aguardando fazer 18 anos para que possa me alistar para o exército americano, para servir o meu país da forma que eu devo... Mas quando penso sobre isso, também me recordo de suas palavras. De repente eu percebi que a ideia de ir para longe, ficar longe daqueles olhos lindos, me doía. Santo Deus, meus pais tinham jogado sujo dessa vez. Como resistir á aquela garota? Eu precisava vê-la o mais rápido possível.

(…)

Tereza também quis saber tudo o que aconteceu na festa, e eu tive de repetir novamente o quanto tudo foi normal, apesar de não achar nada daquilo normal. Quando foi a última vez que eu dancei com uma garota e fiquei feliz por isso? Quando foi a última vez que eu gargalhei com as palavras de uma garota? E quando foi, mesmo, que eu achei uma garota tão encantadora á ponto de não conseguir dormir por ela, e quando dormisse, sonhar com ela, e ao acordar, pensar apenas nela? Pode qualquer coisa, menos normal.

– Você parece estar realmente gostando dessa garota.- Tereza disse sorrindo. Eu revirei os olhos, cutucando a maçã com descuido.

– A conheço á apenas 1 dia, não seja exagerada.- Eu disse. Ela virou-se para mim, deixando de lado as batatas que descascava.

– Isso não é mais incrível ainda? Você a conhece á 1 dia, mas fala dela como se conhecessem-se a milênios. Talvez vocês tenham tido um encontro de alma.- Tereza disse, seus olhos brilharam. Eu revirei os olhos.

– Todos vocês estão ficando malucos.- Eu disse, como se eu também não estivesse. Ela sorriu e deu de ombros, voltando a atenção para as batatas.

Mamãe entrou na cozinha e veio na minha direção, dando-me um beijo no alto da cabeça. Olhou para Tereza, que acenou para mamãe, parando os movimentos apenas para isso. Mamãe crispou os lábios.

– Tereza, relaxe. Sou eu, não o Sr. Masen.- Mamãe a tranquilizou, tocando seu ombro. Hoje era sábado, papai ainda ia para o escritório dia de hoje. Mamãe virou-se para mim.

– Ficaria muito incomodado em me acompanhar até a feira? Eu preciso comprar algumas verduras, e parece que Tereza está muito ocupada no momento.- Mamãe disse, fazendo uma careta para todas as batatas que Tereza tinha de descascar e cortar. No sábado, a única empregada que tínhamos era Tereza, pois ela morava conosco.

– Eu posso descascar as batatas, se você quiser ir com a Tereza.- Eu sugeri, apesar de nem saber pegar numa faca direito. Mamãe fez uma careta.

– Só se eu quiser que nosso purê de batatas apodreça. Não mesmo, você vai comigo, e Tereza fica aqui cuidando da casa.- Ela disse, colocando as mãos na cintura. Eu suspirei, olhando para Tereza.

– Foi um prazer conversar com a senhora enquanto minha mãe não me escravizava.- Eu disse. Tereza riu, revirando os olhos.

– Dramático.- Mamãe disse, sorrindo e me esperando levantar.

A feira estava cheia de senhoras, como sempre. Era constrangedor pois todas aquelas mulheres pareciam ter me posto no colo quando bebê, e sempre que me viam agiam como se eu não tivesse crescido. Algumas delas apertavam a minha bochecha, outras falavam comigo como se eu não entendesse nada do que falavam. E tinham também aquelas que me falavam de suas filhas: moças de respeito, boa família, e ricas. Como se eu realmente me importasse com qualquer um dos adjetivos.

– Você tem de ser um pouco mais receptivo á garotas novas, Edward.- Mamãe reclamou em algum momento. Eu fiz uma careta.

– Perdão? Acredito que eu esteja sendo mais gentil do que realmente merecem. Mamãe, eu não quero uma esposa!- Eu disse, apesar de não ter mais tanta certeza disso. Mamãe deu de ombros e suspirou.

– Vou fazê-lo mudar de ideia.- Ela prometeu. Como se já não soubesse que já o tinha feito.

– Edward!- Uma voz fina me chamou. Virei-me para encarar Meredith. Estava companhada da mãe, que sorriu para mim. Beijei as mãos das duas.

– Bom dia, senhora e senhorita.- Eu disse, sorrindo educadamente. Mamãe sorriu também.

– Meredith, á quanto tempo não a vejo, querida. Como foi a festa ontem? Espero que tenha sido o melhor aniversário da sua vida.- Mamãe disse, sorrindo. Meri sorriu.

– Só de o Edward ter estado lá, me surpreendendo, já ganhou de outras. Onde está sua noiva, Edward?- Ela me perguntou, piscando para mim. Eu engoli em seco, mamãe riu.

– Isabella Swan? Oh não, ela não é a noiva do Edward. Eles são apenas amigos.- Mamãe explicou, apesar de estar claramente divertida com a situação. A sra. Stryder balançou a cabeça.

– Oh, é uma pena! A garota parecia ser adorável, além de ser muito bonita. Seria uma ótima escolha para esposa.- Disse ela. Ramona Stryder era a única amiga de mamãe que nunca jogou sua filha para cima de mim. Não acho que ela tenha tido, em algum momento, a pretensão de casar sua filha comigo. Não imagino o porquê, talvez Meri já esteja prometida para outro rapaz.

– Sim, ela é adorável. A conheci minimamente, e já gostei dela bastante. Acho que vou ter de dar outra festa para vê-la novamente? Nunca a tinha visto antes.- Disse Meredith, inclinando a cabeça para o lado. Isso me lembrou o quanto Isabella... Quer dizer, Bella estava linda ontem. E em todos os outros momentos, é claro.

– Ela é tímida, e acabou de voltar de uma escola no exterior.- Eu expliquei. Mamãe concordou com a cabeça, e as duas mulheres pareceram compreender.

– Ela tem mesmo um ar de intelectual. O que a faz ser ainda mais perfeita para você.- Disse Ramona, apontando para mim com o queixo. Eu estava começando á ficar desconfortável com o assunto, e Meredith percebeu, pois logo balançou a cabeça.

– Mamãe, não vamos nos intrometer nos assuntos da família Masen. Tenho certeza absoluta de que Edward sabe muito bem quem é a garota certa para casar-se, e que ele vai fazer uma ótima escolha.- Disse Meri, sorrindo para mim. Mamãe suspirou.

– Estamos contando com isso.- Ela disse, dando tapinhas nos meus ombros. Eu dei de ombros.

A garota certa para qualquer um, qualquer homem que exista no mundo, seria Isabella Swan. E eu a escolheria mil vezes se tivesse a oportunidade... Mas não existe a menor chance de eu casar-me com ela. Eu tenho um objetivo, e não vou deixar ele ser estragado por uma garota de sorriso lindo... Ou será que vou? Deus, me ajude.

(...)


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