Sob As Luzes de Paris escrita por Letícia Matias


Capítulo 44
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, tudo bem? Espero que sim. Espero que gostem do capítulo porque eu tive que escrever ele três vezes porque não sei o que acontecia mas, duas vezes, desapareceu tudo o que eu havia escrito!
Espero que gostem!! Estava com saudades de vocês :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/633534/chapter/44

A manhã seguinte chega e trás consigo uma nevasca intensa. Está tudo silencioso e calmo A claridade no quarto é suave por conta da cortina bege e pesada que cobre a porta de vidro da sacadinha. Do meu lado, Alexander ainda dorme. Observo-o por um momento. Seu peito sobe e desce lentamente conforme sua respiração. É algo que poderia observar por horas e mais horas e eu não me cansaria. Vê-lo dormir era um dos meus prazeres secretos.

Eu sei que Alexander já havia comprado a passagem para irmos para Nice, de Nice iríamos para Monte Carlo e depois voltaríamos para Paris, mas, o que eu mais queria era ficar o dia inteiro com ele naquele quarto e talvez, mais tarde, poderíamos sair e dar uma volta pela cidade ou ele poderia me levar onde ele quisesse.

Não pude me conter e me inclinei para beijar seus lábios carnudos e entreabertos. Alexander acordou e piscou algumas vezes antes de sorrir.

— Desculpa, não quis te acordar. - falei e sorri.

— Não quis?

Dou uma risadinha.

— Não. 

Ele suspira.

— Não tem problema, adoro quando você me acorda assim. - ele diz e me puxa para deitar em seu peito.

Sua pele está tão quente contra a minha que até me provoca calor. Ás vezes desconfio que ele nunca sente frio, ele está sempre quente.

Sorrio para ele enquanto ele olha para o meu rosto. Nossos narizes estão quase se tocando.

— Eu tenho uma proposta para você. - sussurro.

— Ah é? E que proposta é essa?

Me curvo para lhe dar um selinho e depois deixo uma trilha de beijos em todo o seu maxilar e queixo. Suas mãos passeiam por minhas costas nuas e vão até minha coxa. Tento não levar isso como uma provocação.

Sussurro perto do seu ouvido:

— Que tal ficarmos o dia inteiro aqui nessa cama, só eu e você? E aí mais tarde, você pode me levar para ir a algum lugar, só nós dois. - lhe dou um beijo abaixo da orelha e fecho os olhos esperando ouvir um suspiro de frustração.

Sei que Alexander esteve muito preso dentro dessa casa recentemente comigo e sei que não é justo com sua tia, mas sou egoísta e tudo o que consigo pensar é em ficar com ele, só nós dois, sozinhos. É como se meu mundo girasse apenas em torno dele, eu não precisava de mais ninguém.

Meus medos não se concretizam, após um breve silêncio, Alexander não suspira frustrado, ele apenas sussurra:

— Eu acho uma ótima ideia. Eu aceito sua proposta. - sua boca deixa trilha de beijos até meu pescoço e ele suga a pele fina com uma pressão forte que com certeza deixará marcas.

— Jura? - pergunto realmente surpresa.

— Sim. - sinto sua língua pelo lugar onde ele acabou de sugar e então sinto sua boca descer até minha clavícula e ele recomeçar o processo de me deixar marcada. - Posso dizer para minha tia que o voo foi cancelado.

Sorrio satisfeita sabendo que ele não pode ver minha cara naquele momento. Seus dedos apertam minhas coxas com força o suficiente para me distrair.

— Você está tentando me provocar? - pergunto.

Ele olha para mim, deitando sua cabeça no travesseiro novamente e sorri inocentemente.

— Não, por que? Você está se sentindo provocada?

Estreito os olhos e encosto o nariz no seu, olhando em seus olhos castanhos.

— Não.

Ele reprime um sorriso.

— Não?

Balanço a cabeça negativamente e me sobressalto quando sinto seus dedos deslizarem para meu sexo. Olho para ele, surpresa e solto uma risadinha quando vejo um sorriso em seus lábios.

— Você não está jogando limpo. - digo com dificuldade quando ele enfia dois dedos dentro de mim.

Gemo baixinho e encosto a testa em seu peito. Meu coração parece que vai sair pela boca e minha respiração está ofegante. Beijo seu peito nu enquanto ele me provoca com seus dedos longos.

— Para de me torturar. - reclamo e o ouço sorrir.

Rapidamente, Alexander muda de posição, ficando em cima de mim, deitando-me no colchão. Ele olha nos meus olhos e eu não posso evitar sorrir.

— Eu te amo. - ele diz.

— Eu também te amo.

Ele torna a me beijar lentamente e então sinto ele me penetrar. Solto um gemido baixo enquanto ele desce a boca até meu pescoço, chupando-o com força. É um misto de sensações.

Ele continua a se movimentar, aumentando o ritmo e eu não demoro muito em atingir o orgasmo. Enquanto eu tremo embaixo dele, com a sua boca colada na minha enquanto nossas respirações se misturam, ele continua a se movimentar com mais força até gozar, logo depois de mim.

Alexander cai do meu lado, cansado e me puxa para seu peito nu. Nossas peles estão irradiando calor uma contra a outra e os lençóis estão quentes também. Está tudo calmo novamente, tudo o que podemos ouvir são nossos corações lutando para voltar a um ritmo calmo. É o jeito perfeito para começar uma manhã. Enquanto nossa cama está quente, a neve gelada e grossa cobre tudo lá fora com um manto branco. É a melhor maneira de se passar o último dia do ano, minha pele contra a dele, nossos batimentos cardíacos sincronizados.

Olho para seu rosto e ele olha para mim também.

— Eu te amo.

Não importa quantas vezes eu diga isso, nunca deixará de ser verdade.

Ele afasta um cabelo que gruda na minha testa.

— Eu te amo. - e me dá um beijo.

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai pessoal, vocês gostaram? Eu espero que sim!
Esse capítulo foi curtinho, mas logo logo terá outro.
Um beijo grande para vocês



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sob As Luzes de Paris" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.