Contos sobre o fogo escrita por AoiB


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Então... Eu não sei o que aconteceu neste capítulo, outra vez.
Coloquei uma música para tocar (Michelle Chamuel - Face the fire), ouvi alguns segundos, abri o evernote, pisquei e de repente este pequeno monstro estava a minha frente. Ele me parece confuso e uma total loucura, mas acredito que combina com está história. Não está da maneira que eu quero, mas vamos tentar, né? *dar de ombros*
Outra coisa, aqui tem várias convergências com a história original. Veja bem, Tsuna aqui tem uma grande ligação com as chamas dele e eu acredito que isso posso aumenta-las. Mesmo que na faixa do tempo que eu escolhi para começar está história o meu querido Tuna não esteja ainda tão impressionante, eu quero mostrar como a visão dele devia ser para os outros. Se tiverem algum problema em se impressionar com o Tsuna desta época, pensem nele como o da batalha dos Representes. (Tsunayoshi já me tirou o fôlego nesta luta, mas eu sou facilmente impressionável com os personagens que eu gosto)
De qualquer maneira, obrigada por todos os comentários e acompanhamentos. Vocês são demais por gostar desta pequena leitura e acredite, seus comentários me fazem querer escrever. Então não sumam, okay? Bom agora para o capítulo:
Beijos e sayonara - AoiB.



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Havia algo muito perigoso dentro de Tsuna e ele arranhava seu caminho para fora.

As mãos de Tsuna era determinadas enquanto aplicavam golpe atrás de golpe contra seu oponente. Não havia chance para Xanxus. Perto das chamas de seu oponente, todo seu poder era como uma fogueira de ira. Nem ao menos perto do incêndio que era o paraíso laranja de Tsunayoshi.

Em um lado distante da batalha, Hibari observava a luta com um aperto no lugar onde devia ficar seu coração. Aquele herbívoro estava saindo de seus parâmetros. Ele não estava se tornando um carnívoro, mas sim o que todo animal temia. Tsuna, com cada golpe e aumento de suas chamas, se tornava cada vez mais perto de ser o próprio fogo. Algo cativante e mortal, que possuía a atração de um demônio que chamava os pecadores. Kyoya gostaria de ignorar todos os sinais, mas havia algo dentro dele - uma fúria violenta e roxa que as vezes não podia ser controlada nem por ele - que era atraída para aquele mar laranja, algo que desejava se juntar e enrolar-se até os limites do impossível com aquele céu que não podia ser controlado. E, amaldiçoe tudo, se Hibari não simplesmente odiava o sentimento.

Ele próprio gostaria de entrar dentro daquela luta. Não para lutar contra o chefe da montanha de macacos, mas sim para lutar contra aquele senhor do fogo. Hibari queria testar o que sua força podia fazer perto da insanidade que eram aquelas chamas. O moreno queria ir contra aquele poder, como desejava ardentemente se juntar ao fogaréu, contribuindo para a destruição que geraria o renascimento de um mundo mais brilhante e forte, controlado pela força daquela chama.

Suas mãos se apertaram sobre as tonfas, o corpo de alguns de seus adversários herbívoros caídos ao seu redor. Aqueles sentimentos... ele realmente precisava com todas as suas forças lutar contra Tsunayoshi. Provar que ele era apenas um herbívoro e tira-lo daquele ar místico que a observação de longe dava a ele. Porque Hibari Kyoya não era fascinado por pessoas abaixo dele e ele só precisava subjugar Tsuna para que tudo voltasse ao normal.

Mas...Tsunayoshi voou ao redor, erguendo as mãos, ele absorveu as chamas da ira antes de acertar Xanxus com um golpe de pura chamas céu. Algumas fagulhas voaram ao redor do campo do colégio Namimori, o calor acertando-os como o próprio golpe. Mesmo tão longe, a força da vontade de Tsuna trazia os sentimentos mais primitivos de todos os observadores. Havia algo acima de tudo que eles já tivesse visto naquelas chamas. Os mafiosos mais velhos aguentavam a pressão exercida pelas chamas com mais facilidade, mas mesmo neles, havia certo temor em seus olhos. O garoto que antes era apenas um civil, agora se emparelhava com alguns dos mais fortes homens já vistos no mundo e havia realmente algo para se temer naquele percepção.

Hibari se inclinou contra um dos prédios de sua amada escola, o rosto sempre indiferente escondendo o turbilhão de pensamentos em sua cabeça. Havia certos sentimentos primitivos dentro dele, vozes que nunca se calavam mesmo quando ele lutava contra elas, que estava lhe apontando coisas que não queria saber. Havia o desejo o avisando do clamor de seu corpo e mente para com aquele senhor do fogo, a ira que o avisava de seu ódio contra aquela vontade e havia o temor que mesmo sem permissão, sussurrava no fundo de sua mente que nem mesmo os mais fortes carnívoros podiam ir contra forças da natureza. Havia uma diferença entre ser constante e efêmero na natureza. Um ser vivo, por mais forte e poderoso que era, se acabaria em algum momento, mas uma força da natureza se manteria com o tempo. Ela estaria enquanto houvesse algo para se estar. E isto, para alguém que via apenas o primitivo como Hibari, era o bastante para faze-lo querer rasgar Tsunayoshi em pedaços, antes que ele pudesse se tornar algo muito além do seu poder. Destrui-lo com seus próprios dentes, engolindo os pedaços de sua vontade junto com o veneno roxo de suas próprias veias, e acabar com aquele céu, abrindo o caminho para a visão escura e imutável do universo. Trazer as coisas de volta para o que era antes e apagar aquela insanidade.

Tsuna voou ao redor, golpes trocados entre os lutadores, chamas se entrelaçando em uma batalha de vontades, e os guardiões presentes em suas próprias lutas pessoais. Havia muito mais para aqueles no lado de Tsuna naquela batalha. Existia ali, naquele momento de puro fogo, um segredo sendo desvendado lentamente para os elementos daquele céu. E todos eles, começavam ali a tomar suas decisões. Era muito mais do que um título, várias vezes mais preciso do que os anéis, era algo fora daquele mundo. Uma decisão que envolvia apenas o mundo privativo daqueles que Tsunayoshi escolheu como seus elementos.Talvez o futuro Décimo ainda não soubesse o que estivesse fazendo, havia a possibilidade de que seus guardiões estivessem cegos para a verdade ali, mas suas chamas sabiam.

Elas sabiam, cada uma delas sendo tão diferentes entre si, que era o momento de se preparar. Um paraíso de fogo estava preste a se levantar e o céu estava apenas começando a surgir. Os pobres seres corruptos de baixo não tinham ideia do que os esperava.

(Desconhecido para seu dono, pequenas vinhas roxas brilhavam nos olhos cinzentos de Hibari. Ele podia lutar quanto quisesse, arreganhar suas presas e arranhar com suas garras, mas não podia impedir de se juntar aquilo. Era uma ordem da natureza e ele iria obedece-la. Não havia como ir contra o fogo.)


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Notas finais do capítulo

P.S. capítulo sem revisão. Para aqueles que leram antes de eu revisa-lo, sinto muito.



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