And In This Pool Of Blood escrita por gaara do deserto


Capítulo 29
Perigo de VIDA? - Dois punks da Saint Louis!


Notas iniciais do capítulo

Bem, não vou dizer nada. Só que eu estou novamente atrasada e com motivos serios dessa vez.
obs: dessa vez, finalmente, calei a boca do Gerard.



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Hum, o que eu estava fazendo mesmo? Ah, tá, tava andando de volta para casa...

(N/A: Não, de Volta para minha Terra...).

Nossa, tava tudo muito escuro mesmo, os postes de luz estavam apagados no trecho da Saint Loius... que era uma daquelas estradas que você só passava quando queria viajar... Cheias de arvores, dos dois lados, completamente desértica... E toda aquela neve, que ar sinistro, parecia filme de terror...

Bem, não vou fingir que não estava bem depois da conversa com o Way, alias, eu estava muito bem, não pensava nem no Bert...

Pronto, agora eu pensei!

“Natallie, o que é que te deu?”

“Sei lá, foi a autora que quis começar assim...”

*pigarro*

Pois é, eu estava meio desnorteada agora. Mesmo assim, não percebia que ninguém em sã consciência sairia por aí depois das 10 da noite em um trecho daqueles. Mas é como eu disse, não estava nem um pouco normal.

Saber que Gerard Way era drogado não constituía um grande problema, já que ele tinha um jeito mesmo de transgressor. Mas... Saber que ele confiava tanto assim em mim, a ponto de dizer o que realmente lhe incomodava...

“No final das contas, ele não é um completo mentiroso...”.

O estranho eram essas coisas que ele vivia dizendo pra mim, quase como se fossem indiretas... Não, eu estou pensando demais nisso, era obvio que ele não estava apaixonado por mim.

“Apaixonado... essa palavra era um pouco forte demais para descrevê-lo. Não conseguia imaginar o Way apaixonado por ninguém... Menos ainda por mim...”.

E acabar direcionando meus pensamentos para esse tipo de coisa não batia com a antiga Natallie. Meses atrás, nem sonhava com o Way, meramente eu o detestava e era o suficiente.

“Bert... Quando você voltar, o que eu poderei dizer...?”

Eu me aproximei justamente da pessoa que sempre odiei. Mas, definitivamente, ele não parecia mais aquele Way infantil e arrogante de outrora.

“Será que de fato eu estou conhecendo o verdadeiro Gerard Way?”

Aquilo poderia ser também uma mera brincadeira de mau gosto, assim como ele havia planejado em relação à Jamia Nestor...

“Porém, se fosse isso, por que ele não mandou alguém em seu lugar? Não foi o que ele fez antes?”.

Essas contradições giravam na minha cabeça e eu mal conseguia ver por aonde ia, não prestava atenção alguma...

“- Que fique claro, Natallie – sussurrou em seu inconfundível tom cínico – Se tem uma pessoa que não estraga a minha noite, é você. Até mais.”

Por quê? Por que ele me deixava tão confusa?

*tapum!* - N/a: tá, isso foi um tosco efeito sonoro de alguém colidindo com algo!

Recuei vários passos, tonta pelo choque.

Recuperei-me em poucos segundos e antes de desferir um monte de insultos, olhei firmemente para o que estava no meu caminho.

“Não pode ser...”. Não era o que e sim quem!

- Ei, você não olha onde anda?

Isso se parecia muito com as primeiras palavras que Bert tinha dirigido à mim, mas não era ele que me olhava agora. Na verdade, eu nem sequer conhecia a figura.

- Perdida?

Era um garoto de quase dois metros de altura, que usava um moicano imenso e levava em uma das mãos um bastão de beisebol de aspecto pesado. Um punk.

Não ousei responder coisa alguma, mas o cara me olhava com uma curiosidade que dava nos nervos. Por um momento, ocorreu-me varias respostas terríveis, mas pensei direito e achei que seria uma IMENSA estupidez puxar briga com ele.

- Hum... Você é muda, garota? – a voz dele tinha um tom autoritário meio semelhante ao de Jamia Nestor, só que bem mais aterrorizante.

- Não, eu não sou – respondi tremulamente.

- Olha, veja que você arranjou! – exclamou uma segunda voz. Dei as costas ao garoto de moicano, bem a tempo de ver outro garoto que vinha saindo detrás de uma arvore. Tinha o mesmo jeito que o primeiro só que menos grosseiro e não usava nenhum moicano.

Mas trazia consigo um bastão de beisebol de metal, que apoiava atrás do pescoço, ameaçadoramente.

“Não acredito que isso tá acontecendo”, pensei furiosa comigo mesma. Não sabia como ia escapar dessa... Dei um passo em falso, sem querer. O segundo garoto passou por mim, indo para o lado do primeiro. Eles sorriram malignamente, não parecendo novidade encurralarem as pessoas. Já tinha lido muito sobre pessoas que desapareciam por aquele trecho ou que só eram encontradas semanas depois...

“Por que eu não fui com o Way??? Mas que droga!”

- E-eu só quero voltar pra casa – murmurei rapidamente – N-não tem porque vocês se incomodarem comigo...

- Nossa, que bonitinho – caçoou o garoto de moicano – Ela fala.

- Logo – emendou o segundo -, deve ter por aí uns 50 dólares, não?

Senti, inconscientemente, onde aquele conversa iria chegar. Meu coração batia muito depressa, dava pra ouvir o barulho. Meu cérebro tentava trabalhar com igual rapidez, mas não adiantava nada. Menos ainda quando o garoto de moicano bateu o bastão na própria perna, ávido.

- E então?

- Por que eu daria dinheiro a vocês? – QUE MALDIÇÃO! Não consegui controlar a minha língua!

- Pra que senão drogas? – sibilou o outro – Sugar, a gente precisa sobreviver, sabe? E você teve a má sorte de topar conosco depois das 10...

- Afinal – completou seu amigo -, garotinhas bem comportadas como você não deveriam andar tão tarde por aí em tempos como estes...

Engoli em seco, ainda pensando. Não é que eu não tivesse dinheiro, mas uma incrível má vontade não me deixava seguir obedientemente.

- Nada contra, mas... Se você não cooperar com a gente, vai ser mais difícil fazer você voltar pra casa – disse o de moicano.

Seu colega cruzou os braços, começando a demonstrar sinais de aborrecimento.

- Anda logo se não quiser morrer – ameaçou ele, dando um passo à frente.

Me enchi de pavor e coragem – Sou maluca!

- EU NÃO TENHO ESSE DINHEIRO E MESMO QUE TIVESSE NÃO DARIA NADA PRA VOCÊS! – tô perdida.

Eles pararam bruscamente, como que surpreendidos. Parecia que eu era a primeira pessoa que lhes negava dinheiro.

“Agora, definitivamente eu já era!” – Os dois grunhiram como animais ao mesmo tempo em que avançavam pra cima de mim. Nem deu tempo pra distraí-los com aquela piada de “Olha lá um Disco Voador!”... (N/a:¬¬, quem já caiu nessa?)

O que mais eu podia fazer? CORRER!

Saí correndo como se minha vida dependesse disso (N/a: E NÃO DEPENDIA???), retrocedendo pelo caminho que tinha vindo antes, pois seria uma burrice seguir pela floresta, ia acabar só piorando as coisas. A estrada para o cais estava uns cinco minutos à frente, mas nem sei se agüentaria isso.

Percebia pelo canto do olho eles chegavam cada vez mais perto, gritando muito, enraivecidos. Só tinha receio de que acabassem jogando aqueles bastões e que me acertassem, mas meu milagre é que eles deveriam ser burros, seria a primeira coisa que eu faria.

“Não acredito que tô pensando como um bandido agora!”

Arfava, mal conseguindo respirar. A vento frio parecia encher os meus pulmões, o que dificultava tanto pra mim como para eles. Eu precisava de ajuda. Decidira tomar aquela precipitada atitude e agora teria que arcar com ela.

Olhei perigosamente para trás, vendo eles no meu encalço.

“Me enganei, agora sim estou perdida!”

tapum! – preciso explicar?

Pela segunda vez batera em algo (ou alguém). Mas como eu estava correndo, fui parar diretamente no chão com o impacto.

- Ai! – passos que mais pareciam uma manada em fúria finalmente alcançariam sua presa.

- Nata... llie?

Levantei os olhos, mal conseguindo crer.

- VOLTA AQUI, SUA DESGRAÇADA, FILHA...!!!

Mas uma vez meu caminho cruzava o de Gerard Way.


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Notas finais do capítulo

eita, que o Nyah tá esquisito hj!
Bem, já faz tempo q eu não posto. Peço desculpas ao leitores por quase um mês sem fic (não estava contando os dias...). A pressão da escola é uma merda, tantas provas me deixam doida, meu pc é uma maquina q vive me dando avisos de erro e minha mãe é alguém q vive me dando avisos para ficar longe do pc.
Gerard continua calado em seu cantinho.



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