Pretending escrita por Aline Song


Capítulo 3
Acordo selado


Notas iniciais do capítulo

Então, chegou o fim de semana, e eu voltei com mais um capítulo. Não tenho nada de especial pra dizer, então vou deixar vocês lerem logo, só gostaria de pedir, pra quem realmente estiver acompanhando a fic, deixar um comentário, pode ser qualquer coisa, um simples "gostei" ou um "não gostei, deleta", mas é que eu queria muito saber o que vocês estão achando da história. Não quero ser aquelas autoras que ficam cobrando reviews, mas é realmente importante pra mim saber a opinião de quem lê.
No mais, é isso. Vamos ao capítulo!



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Capítulo 2

POV Tracey

– Não ria, Mollie, não tem graça nenhuma. – digo enquanto tento prender o celular entre a orelha e meu ombro para procurar as chaves de casa na bolsa.

Não tem como não rir, amiga. Desculpe. – A voz de Mollie sai abafada do outro lado da linha. – Mas imaginar você e Luke passando as tardes juntos é hilário. Eu queria estar ai para ver vocês.

Ouvir Mollie falar isso me dá uma ótima ideia.

– Você pode vir! Pode estudar com a gente. Venha, por favor.

Nem pensar, Tracey. Eu te amo, você é minha melhor amiga, mas perder minha tarde ao lado do Luke não está nos meus planos.

– Tudo bem, eu entendo, não estava nos meus planos também. – tranco a porta de casa e jogo minha mochila em um dos sofás, me jogando de qualquer jeito no outro e arrancando as sapatilhas de meus pés doloridos – eu preciso desligar. Luke deve estar chegando a qualquer momento e eu nem sequer tomei banho.

Ok, só explique por que vão estudar na sua casa e não na escola?

– Porque hoje é meu dia de balé, e eu não quero ter de voltar para escola depois do ensaio. E ir para casa dele não é uma opção, sem chance. Nunca.

Tudo bem, eu entendi. – minha amiga ri e o som de sua risada sai abafado novamente – vá se trocar então e depois nos falamos. E, Tracey, seja paciente.

– Vou tentar.

Desligo o celular e estico minhas pernas sobre e mesinha no centro da sala e flexiono as pontas dos meus dedos. As vezes me pergunto porque não desisto do balé, mas depois me lembro da sensação maravilhosa que só vem quando estou dançando, e que compensa todas essas dores nos pés, e esqueço a ideia de desistir.

A campainha toca e eu me sobressalto no sofá. Não é possível que Luke já tenha chegado. O relógio no visor do celular marca quatro e dois, e embora nós tenhamos marcado para as quatro, Luke nunca chega na hora a um compromisso, todo mundo sabe disso. Espio pela fresta da cortina, e vejo seu Audi estacionado bem em frente a minha casa. Não tenho como fugir, preciso abrir a porta para ele.

POV Luke

Tracey abre a porta vestida como uma bailarina, e eu fico sem entender o que está acontecendo. Não posso deixar de reparar que ela fica até bonina assim, mais bonita do que com as roupas que costuma ir para escola, já que agora posso ver perfeitamente cada curva de seu corpo.

– Por que está vestida desse jeito?

– Por que chegou agora?

– Eu cheguei na hora que combinamos.

– É, mas você sempre chega atrasado. Por que escolheu justo hoje para ser pontual?

– Você é maluca? – Tracey é a primeira pessoa que me repreende por chegar na hora, definitivamente ela é estranha. Não dou importância e a afasto com o braço, entrando em sua casa. – Sua casa continua igual há anos atrás. Precisa ver a minha, minha mãe trocou todos os móveis depois do divórcio.

– Não, obrigada, não estou interessada. Olha só, eu acabei de chegar do balé – tá explicado as roupas – e preciso tomar um banho e trocar essas roupas, você pode, por favor, me esperar por quinze minutos?

– Eu tenho outra escolha?

Tracey faz que não para mim, e eu me jogo no sofá de sua sala.

– Bom, já que você está à vontade, eu vou subir. Pode esperar aqui ou ir para a mesa de jantar. Nós vamos estudar lá.

Nesse momento, a mãe de Tracey entra na sala com um sorriso largo no rosto e eu me levanto do sofá. Ela continua do mesmo jeito que eu me lembrava, muito parecida com a filha.

– Ah, querida, é sobre isso mesmo que eu queria falar – ela diz apressada – Boa tarde, Luke, como vai?

– Bem, e a senhora?

– Bem, obrigada.

– O que aconteceu, mãe?

– Bom, como você sabe, estamos com problemas de infiltração, e os encanadores chegaram faz pouco mais de quinze minutos. Não tem como fazer nada aqui embaixo que precise de concentração, vocês vão ter que estudar no seu quarto.

No mesmo momento em que ela termina de falar, eu olho para Tracey. Ela arregala seus olhos, mas depois os fecha, respirando fundo lentamente, e eu tenho que me segurar para não rir.

– A senhora está brincando?

– Não, querida, eu também não sabia que eles viriam justamente hoje.

– Ótimo, que belo dia escolheram.

– Tudo bem, Tracey, eu não me importo de estudar lá em cima. – Tracey está claramente contrariada, e é por isso que eu tenho que dizer alguma coisa para irritá-la ainda mais.

– Sabe, Luke – a mãe dela volta a falar, chamando minha atenção – fiquei muito feliz quando Tracey disse que você viria estudar aqui, eu e sua mãe sempre fomos grandes amigas, e faço muito gosto da amizade de vocês.

Como essa eu tenho vontade de gargalhar, e Tracey começa a ficar vermelha. Quando saí de casa para vir pra cá, não pensei que seria tão engraçado.

– Mãe, nós não somos amigos, só vamos estudar juntos. – Tracey então pega em meu braço e começa a me puxar em direção às escadas – vem logo, Luke.

– Até mais tarde, senhora Morgan.

– Até, Luke. Mande lembranças a sua mãe.

O quarto de Tracey é a única parte da casa da qual não me lembro muito bem, mas ele reflete bem sua personalidade, ou o que acho que conheço dela. Ele é amplo e impecavelmente arrumado, com as paredes pintadas de um rosa tão claro que quase parece branco. A cama fica bem no centro do quarto, em uma das paredes há uma escrivaninha e prateleiras repletas de livros, em outras duas há uma infinidade de fotos e outras coisas penduradas, provavelmente lembranças que ela gosta de guardar, na última parede, está seu guarda-roupas, que tem as portas cobertas por um espelho.

– Quarto legal.

– Obrigada. – ela diz sem olhar para mim, mexendo em suas roupas no armário. – vou tomar banho, não demoro. Vê se não mexe em nada.

Então, Tracey some por uma porta que eu mal tinha notado no quarto, e eu fico sozinho. Começo observando as fotos. Reparo que elas estão em ordem cronológica, em uma ou duas, eu me reconheço. São fotos de aniversários antigos de Tracey. Depois, a maioria das fotos é de algum momento dela com sua melhor amiga, Mollie, ou dela dançando balé. Me enjoo rápido das fotografias e ando pelo resto do quarto, olho pela janela ao lado da escrivaninha, quando algo em cima dela me chama atenção. É um caderninho de folhas coloridas e, como ele está aberto, posso ver a letra de Tracey desenhada nele. Nem penso em controlar minha curiosidade e me sento para lê-lo.

“Mollie e eu nunca tínhamos brigado para valer antes. Essa foi a primeira vez, e espero que seja a única. Amanhã mesmo vou falar com ela, e se for preciso, pedirei desculpas, mesmo achando que estou certa, não quero perder minha melhor amiga.”

Viro a página e encontro a continuação da pequena história.

“Eu e Mollie conversamos hoje cedo e já resolvemos o problema. Nós concordamos que estávamos brigando a toa, e agora está tudo bem entre nós.”

É um diário! Esse é o diário da Tracey. Pelo amor de Deus, quem ainda escreve em diários em pleno século 21? Mas, se Tracey é uma dessas pessoas, eu serei uma das que lê o diário das outras escondido.

Pulo algumas páginas porque não estou interessado em saber nada sobre as briguinhas entre Mollie e Tracey, até que vejo um nome que me chama atenção. Jake Carter está escrito entre corações. Eu olho a data e aqueles escritos são de dois anos atrás, exatamente a época em que Jake se mudou para nossa cidade.

Eu conheço Jake. Ele é capitão do time de futebol. É um cara legal, mas não tem muitos amigos, conversa com todo mundo, mas não faz amizade de verdade com ninguém, e claro, como um bom quarterback, já pegou várias meninas do colégio. Não acredito que logo Tracey seja apaixonada por ele.

Continuo a passar as páginas e o nome de Jake é uma constante. Pelo jeito, Tracey vem escondendo isso todo esse tempo. Chego a sentir um pouco de pena dela. Não deve ser fácil gostar de alguém por tanto tempo sem poder dizer nada. Chego a última página, com a data de dois dias atrás, e meu nome está lá.

“Luke é um idiota. A pessoa mais idiota que já conheci. Eu sempre soube disso. Mas fazia tanto tempo que não conversávamos por mais de um minuto que eu tinha feito questão de apagar da minha mente. Hoje ele foi tão grosseiro comigo, e segurou meu braço com tanta força, que tive que me segurar para não chorar em sua frente.”

Quando leio isso, me sinto culpado, não queria que Tracey se sentisse assim por minha causa. Ela é chata, ok, e é irritante, capaz de me tirar do sério em alguns minutos, mas não queria fazê-la chorar. Só estava nervoso demais por causa de tudo que estava acontecendo, e ela, pra piorar tudo, não parava de falar merdas na minha cabeça.

“Mas então, Jake apareceu e sorriu para mim, e eu esqueci todas as coisas que Luke tinha dito.”

Ai meu Deus, como garotas são patéticas. Sinto vontade de rir, mas tenho medo de que Tracey saia do banheiro e me pegue no flagra. Tenho certeza de que se ela descobrir que li seu precioso diário, vai tentar me matar da maneira mais cruel possível. Mas então, uma ideia brilhante me passa pela cabeça, e eu decido deixar que Tracey saiba o que andei fazendo enquanto ela tomava banho.

POV Tracey

Quando volto para o quarto, Luke está deitado confortavelmente em minha cama, como se estivesse na sua própria, sem sequer ter tirado seus tênis imundos.

– O que pensa que está fazendo?

– Você estava demorando, então eu resolvi relaxar um pouco.

– E quem te deu o direito de deitar na minha cama?

– Calma, Tracey, eu só queria ler confortavelmente. A propósito, peguei uma das suas coisas.

– Apesar de eu ter dito para não mexer em nada, acho até bom que esteja lendo um dos meus livros, assim quem sabe consegue exercitar um pouco do seu cérebro que já deve estar em desuso por um bom tempo. – digo enquanto pego algumas coisas para começarmos a estudar, mas Luke nem se move, e parece não se importar com minha alfinetada. – Só não sei por qual motivo precisa ler esparramado em minha cama.

É então que noto qual dos livros está em sua mão. Não é sequer um livro. É o meu diário. Imediatamente me lembro de estar escrevendo nele anteontem a noite quando comecei a sentir muito sono e me deitei para dormir. Devo ter deixado ali e é óbvio que Luke não perderia a oportunidade de ler cada página que pudesse.

– Me devolve isso agora, Luke. – eu voo para cima dele deixando com que todo o material que segurava caia no chão. Ele não se esquiva, apenas se senta na cama e tenta me afastar com um de seus braços, enquanto com o outro esconde o diário atrás de si. Claramente está se divertindo com a situação, o que só me deixa com ainda mais raiva. – Não tem graça nenhuma. Esse diário é meu, nada do que está escrito ai é da sua conta.

– Se não queria que eu o lê-se, não deveria tê-lo deixado aberto.

– Você é que é um mal educado, invasor de privacidade! Agora me devolve.

Surpreendentemente, Luke estende a mão pra mim e devolve o diário. Percebendo minha surpresa, ele diz:

– Eu já li tudo que queria.

– O que você leu? – tenho medo do que ele vai responder.

– Jake Carter é o cara mais lindo de toda a escola. Ele é tão inteligente e confiante, diferente de todos os outros, acho que dessa vez estou realmente apaixonada. – Luke fala com uma voz afetada e depois cai na gargalhada. Estou morrendo de vergonha, gostaria de poder cavar um buraco para enfiar minha cara, mas não quero que ele perceba. – Sério que você gosta do Carter?

– Eu escrevi isso há muito tempo, Luke. – falo, na esperança de que ele não tenha lido as últimas páginas.

– Não foi o que pareceu quando li o que você escreveu há dois dias. – droga, ele leu. – Agora vai, me responde, por que logo o Carter?

– Qual o problema com ele?

– Nenhum. Mas ele não é o cara mais bonito da escola. Sou muito mais bonito que ele.

– Corta esse, Luke. – mesmo ainda estando tensa, eu consigo rir. – Jake é muito melhor que você.

– Sabe que não tem chances com ele não é? – não sei se Luke diz isso só para me magoar pelo que acabei de dizer, ou se realmente é o que pensa, mas me sinto magoada, e tenho que me esforçar para não deixar transparecer a decepção em meu rosto. – Jake é um cara popular, metade das meninas da escola é a fim dele. Ele pelo menos sabe quem você é?

Ouvir isso me faz sentir ofendida, e eu respondo imediatamente.

– É claro que sabe. Nós fazemos biologia juntos desde o primeiro ano. E agora ele é minha dupla em biologia aplicada.

– Bom, isso é ainda pior.

– E por quê?

– Tracey, pense comigo – Luke fala com calma, como se estivesse explicando algo para uma criança e eu começo a me sentir tão indefesa quanto uma. – Jake sempre ficou com várias garotas, nunca se amarrou em uma só. Você não acha que, já que se conhecem há tanto tempo, se ele tivesse algum interesse em você, não teria tentado algo a mais?

Ouço Luke falar cada palavra e me obrigo a engolir o nó que se forma em minha garganta. Sou apaixonada por Jake desde que ele apareceu pela primeira vez em minha turma de biologia. Era nossa segunda aula daquele ano, ele tinha acabado de ser transferido de outra cidade. Nós tínhamos sido divididos em duplas, e como Mollie não era daquela classe, eu acabei sobrando e tendo de ficar com o novato. No meio da aula, o professor mais bizarro que já tive decidiu que devíamos dissecar um sapo, acontece que eu tenho pavor de sapos. Na mesma hora comecei a passar mal e Jake me levou para enfermaria. Ele foi tão atencioso e tão compreensivo comigo que não pude parar de pensar nele pelo resto daquele dia. Depois, no dia seguinte, quando ele veio me perguntar se eu estava melhor, senti meu rosto inteiro corar, e notei que algo ficava diferente quando ele estava por perto. Agora, mesmo dois anos depois, ainda me sinto da mesma forma, mas Luke está certo, Jake me vê apenas como uma amiga, menos que isso, como uma colega de classe.

Sinto que não vou mais conseguir fingir que estou lidando bem com essa situação. No fundo, eu sempre soube que não tinha chances com Jake, mas enquanto eu e Mollie éramos as únicas que sabíamos disso, estava tudo ok. Falar sobre meu amor não correspondido com Luke não é nada legal, assim como não é nada legal ouvir outra pessoa dizer na sua cara que a pessoa que você gosta não está nem ai para você. Digo a mim mesma que estou proibida de chorar na frente de Luke, mas sei que ele pode ver as lágrimas se acumularem em minhas pálpebras.

– Hey, também não precisa reagir assim, eu não disse isso pra te ofender.

– Então disse por quê? Aliás, porque leu meu diário, e por que está fazendo isso tudo?

– Porque eu sei como posso te ajudar com Jake.

– E porque você me ajudaria com ele? O que você ganha com isso?

– É ai que está. Eu te ajudo com Jake, e você me faz um favor.

– Nem pensar, não vou mentir para a senhorita Herrera. Eu preciso que ela me escreva uma carta de recomendação e...

– Você quer me deixar falar? – Luke então se levanta da cama e se aproxima de mim. Algo me diz que o que ele vai propor não é nada bom. – Eu quero que você namore comigo.

Fico calada por um momento, esperando que ele diga alguma coisa que mostre que está blefando, mas ele não diz.

– Você enlouqueceu?

– Não grite. Presta atenção, Tracey. Você gosta do Jake, mas ele só te vê como amiga, e você precisa que ele te enxergue além disso. Já eu preciso que Georgina perceba que é uma otária por ter terminado comigo, e que saiba que não estou sofrendo e nem sentindo falta dela.

Então é essa a questão. Georgina. Luke quer que ela sinta ciúmes.

– Quer que eu namore com você para fazer ciúmes na Georgina?

– Não é só fazer ciúmes. Mas você já deve ter ouvido falar que Georgina está com outro. – não é uma pergunta, mas eu balanço a cabeça concordando. – eu não posso sair por baixo. E nós não vamos namorar de verdade, vamos fingir na frente de todos. Assim eu consigo o que quero com Georgina e você chama a atenção do Jake. É perfeito.

– Eu não sei, Luke. É arriscado demais. Nós vamos ter que mentir pra todo mundo, se alguém descobrir vamos ser a piada do colégio. Sem contar que se eu aceitar terei de passar mais tempo ainda com você, e eu nem gosto de você.

– Acontece que você não tem escolha, Tracey.

– O que?

– Ou você aceita minha proposta, ou todos vão ler o que escreveu sobre Jake em seu diário.

– Mas... você me devolveu o diário.

– Não sem antes fotografar as páginas.

Estou perplexa, chocada, e com vontade de enforcar Luke. Ele é um psicopata.

– Como pode me chantagear desse jeito?

– Não considere como chantagem, mas sim como oportunidade de fazer algo que você sabe que vai te ajudar, só não tem coragem de fazer por conta própria.

– Você é doente.

Ele ri e logo depois se senta na cama, puxando meu braço para que eu me sente ao seu lado. Ficamos nos encarando por um momento, e eu tento ver nos olhos de Luke algum sinal de que ele também esteja confuso com tudo isso, mas seus olhos azuis estão tão tranquilos que começo a relaxar também, e a pensar que a ideia pode nem ser tão ruim assim.

– E então, o que me diz?

– Você mesmo disse, eu não tenho escolha.

– É não tem. – ele sorri e olha para o teto, como se estivesse planejando algo. Sinto um calafrio na espinha. A luz do sol que entra pela janela bate em seus cabelos castanhos claros os deixando quase loiros – Amanhã mesmo as pessoas vão começar a ouvir boatos sobre nós dois. Prepare-se Tracey, porque sua vida vai mudar.


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Notas finais do capítulo

Comentem e até o próximo! Xx



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