Férias Inesquecíveis. escrita por Júnionline


Capítulo 11
O fogo da alma.




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Enquanto OJ descansava no quarto, Mandinha e Cris voltaram para pousada com seus amigos. Paula, Gabriel, Bia e Igor já haviam ido para o quarto, mas Nathaniel e Linnah encontraram Mandinha e Cris no caminho.

— Aonde vocês vão ? - Nathaniel perguntou.

— Estávamos voltando para a pousada para descansar - Cris disse com um ar cansado - Foi um dia muito cheio, assustador e difícil.

— Sabem quem também teve um dia difícil ? - Nathaniel os encarou - OJ.

— Deixaram ele sozinho? - Linnah perguntou.

— Ele tá bem, ele tá descansando - Mandinha disse com o objetivo de acalma-los - E aonde vocês estão indo?

— Estamos indo para a cidade procurar por pistas, informações, qualquer coisa sobre a lenda em cima de Marybelle.

— Você está indo - Nathaniel disse para Linnah - Eu estou indo ver o OJ.

— Mas...

— Relaxa, Linnah - Mandinha sorriu - Eu vou com você.

— Então Boa sorte pra vocês duas - Criss foi na direção da pousada.

Nathaniel foi sozinho ao hospital. Ele andava por aquela rua deserta, larga e longa, sentindo que alguém (ou algo, talvez) o perseguia. Ouviu um som de algo quebrando enquanto estava no seu caminho, então ele resolveu pegar um atalho, em uma cidade em que ele estava pela 1° vez. Achou um beco que o levava para o hospital e ninguém iria acha-lo por entre aquelas paredes. Enquanto caminhava em silêncio e encarando suas sombras, ouviu um choro bem baixinho e rapidamente parou. Olhou ao redor procurando a origem daquele choro infantil e trágico. Ao perceber uma caçamba de lixo, ele se aproximou com calma, sem saber o que aguardar. Achava que poderia ser uma criança abandonada e ele não poderia deixa-la, sozinha no frio, em perigo. Levantou a tampa devagar, e aproximou sua cabeça para tentar achar algum vestígio humano, mas tudo o quê conseguiu foi que algo o atingisse, o deixando cegos por alguns segundos. Ele se arrastou para longe, mas sentiu algo segurar seu pé e o erguer de cabeça para baixo no ar. Quando conseguiu enxergar novamente, sua vida já estava no fim e sua última visão foram aqueles olhos negros o consumindo.

De volta a pousada, Cris voltava ao bar carregando Manda e Linnah, obrigando as duas a adiarem a investigação para o próximo dia. Paula havia convencido todas a irem relaxar no bar, assim como havia convencido eles de que queria dormir cedo, pois Gabriel iria fazer uma massagem em seus pés. Mas o quê ela queria realmente era a suíte só para eles dois.

— Finalmente todos estão longe - Paula os olhou pela janela, antes de fechar as persianas, deixando o quarto escuro - Estamos sozinhos.

— Pior, ficar com eles o tempo todo estava me cansando - Gabriel se sentou na cama - Não que eu não goste deles, mas é chato ficar 24h grudado com um monte de gente.

— Verdade - Paula sentou ao seu lado, acariciando sua barriga - Sabe, faz algum tempo que não me divirto...

— Com toda essa aventura você não tá se divertindo ?! - Gabriel olhou pra ela confuso - Então não sei o que vai te divertir.

— Amor - Ela o fez deitar na cama, em seguida se posicionou em cima dele - Não estou falando desse tipo de diversão.

— É... eu... - Gabriel começava a ficar ofegante - Eu vou me trocar.

Gabriel foi para o banheiro tirar sua roupa. Enquanto Paula ia até o corredor colocar a placa de não perturbe. " É fofo essa insegurança dele, mas é chato ser o alfa da relação. Quando ele vai finalmente entender que não importa como ele se sinta, eu sempre vou ver ele como o cara mais sexy que eu nunca trairia?!" Paula pensava enquanto voltava para a cama. Quando ela chegou, encontrou o quarto escuro com a luz da lua iluminando somente o canto da cama. Apenas podia ver o pé de seu amado de meia, que rapidamente o colocou no escuro.

— Nossa - Paula sorriu sem jeito - Você foi rápido.

— ... - Ele apenas fez um gesto a chamando para a cama.

— Sério ? Vai tentar um estilo diferente ? - Paula riu - Sem dizer que me ama ou coisa do tipo ?

— ... - A silhueta dele apenas fez sim com a cabeça.

— Okay...

Quando Paula tentou subir na cama, ele a puxou com força, a pressionando entre ele e a cama. Ela não sabia o quê esperar, Gabriel nunca tinha feito algo tão excitante. Foi beijada no pescoço e enquanto estava com suas mãos sendo seguradas, os lábios dele foram descendo entre seus peitos até chegar em sua barriga. Teve suas mãos largadas para, assim, ele poder ir descendo por suas curvas, até tirar sua calcinha e arremessa-la pelo quarto. Ele colocou suas mãos no pescoço de Paula, que já estava preparado para recebe-lo. Ela tentava ao máximo gemer baixo, para que os outros que passassem pelo corredor não a ouvissem tendo o melhor sexo de sua vida.

Quando ela finalmente chegou no seu ápice, ouviu o barulho do chuveiro vindo do banheiro. Ela levantou com as pernas ainda bambas, pegou o abajur e correu até o banheiro, mas ao abrir a porta, ficou confusa:

— Gabriel? - Ela soltou o abajur no chão.

— Foi mal, amor, mas eu estava fedendo, precisava de uma ducha.

— Não ... por favor... não

Paula correu de volta a cama e só encontrou a cama completamente revirada, a janela aberta e com o cheiro de sexo ainda reinando pelo local. Na cabeceira, um bilhete, junto de sua calcinha molhada:

" Que bom que você gosta de fogo, assim não reclamará quando for queimada viva.
P.s.: Você não é tão chata quanto eu achei. "


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