Pokémon Universe - Fic Interativa escrita por Kazunari, Novus


Capítulo 1
Prólogo - O instituto para aventureiros


Notas iniciais do capítulo

Bem-vindos ao primeiro capitulo espero que gostem tanto quanto eu e o senhor Novus estamos adorando ter essa ideia.A propósito, muito Obrigado ao Kevin que aprovou o uso de uma coisinha que por enquanto é uma surpresa aos demais e claro obrigado também a me inspirar a criar essa fic com sua fic PET e PEV, simplesmente maravilhosas e recomendo a todos ^^. As fichas estarão no final do capitulo e já digo que os personagens não aparecerão assim de primeira então peço um pouco de paciência para que a história tenho um fluxo bom.



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“Cerca de quinze anos atrás, a Liga Pokemón em união com todos os centros e ginásios criaram uma organização revolucionária. Sua principal missão era servir de meio de comunicação dos pokemóns aventureiros, dando-lhes carteiras de atividade e facilitando sua comunicação com os demais setores da sociedade. Com um código moderno e atualizado de informações, foi possível criar o sistema de “quests”, onde cidadãos comuns poderiam realizar pedidos e submetê-los para que algum aventureiro ao redor do mundo pudesse ajudá-lo.

Esse momento foi um marco na história, uma vez que o aventureiro passou a ser reconhecido como um funcionário de uma empresa cujo objetivo era ajudar no funcionamento da sociedade, com uma renda fixa para subsistência e um salário variável de acordo com os trabalhos que realizasse. Desde então, o preconceito gerado pela sociedade quanto aos “vagabundos sonhadores” que almejavam chegar ao topo da Liga foi diminuído e tornar-se um aventureiro foi uma forma de participar ativamente da sociedade como qualquer outro trabalho.

O Instituto Miyama, como foi nomeado também passou a exercer outras funções. Dentre elas, podem-se citar: criação de escolas em cada cidade com o objetivo de preparar os mais jovens para a profissão, elaboração do Canal da Liga que seria responsável por mostrar as lutas e atualidades da Liga Pokemón, convênio com laboratórios ao redor do mundo com o intuito de facilitar a coleta de materiais de pesquisa e promover o progresso da ciência e, principalmente, uma forte integração com a polícia com o intuito de ajudá-la em situações de calamidade a ponto de evitar desastres como o incidente na cidade de Shinjuku.

Uma das missões ocultas do Instituto é manter os pokemóns nomeados “selvagens” fora dos limites das cidades. A verdade é que não se sabe bem como surgiram ou quais os seus objetivos, entretanto, alguns pokemóns sem consciência alguma misteriosamente passaram a surgir fora das cidades e a atacar sem motivo aparente os demais. Não se sabe de onde vieram ou para onde vão, uma vez que seus corpos viram fumaça e desaparecem quando morrem, e não parecem ter capacidade de comunicação com outros, além dos demais da mesma espécie.

Entretanto, há muita dificuldade na formação de aventureiros que possam ser contratados pelo Instituto, uma vez que apenas 30% dos aspirantes à carreira que realizam a prova são aprovados. A verdade é que cerca de 70% dos pokemóns conseguem passar nos exames físicos e teóricos, entretanto, o exame de sobrevivência é o estágio mais problemático. Desistências, traições, assassinatos, desaparecimentos misteriosos comumente ocorrem nessa fase e acaba por ser responsável pelo baixo ranking de aprovação.”

– Essas são as informações básicas que vocês devem saber. Sei que já devem ter ouvido toda a história através das mídias ou pelos seus pais, mas como seu orientador sou responsável por dar essa aula. Passamos esses três anos focando em treinamentos teóricos e práticos de batalhas e acho que finalmente todos estão prontos para começar a atuarem como aventureiros – um pequeno fragmento de sorriso diabólico foi formado nos lábios do instrutor da academia, um grande Rhydon que possuía uma cicatriz no braço esquerdo e a presa direita quebrada, possuía mais de 1,80 de altura e era extremamente forte – isso é claro, se passarem na prova de admissão.

– Claro que passaremos instrutor Gregor, três anos nesse treinamento infernal para reprovar no começo da jornada? – esbravejou o Pidgey sentado na cadeira rente à parede no canto da sala.

– Claro, claro, pivetes treinados por mim não morreriam facilmente, não é? – falou o Rhydon conhecido como Gregor mostrando confiança.

“Três anos se passaram desde então, huh?”. Esse pensamento não poderia deixar de passar na mente de Gregor, afinal, a partir do dia seguinte teria que se despedir e deixar que todos aqueles garotos fossem para um teste onde poderiam ser reprovados e ter seus sonhos destruídos, ou pior, morrerem e serem apenas mais alunos a serem enterrados por ele. Ao final, achou melhor dar uma última olhada na turma e fazer uma brincadeira interna que sempre faz a cada graduação.

“Qual minha aposta para o futuro de cada um deles?”. De fato, não era uma turma grande, talvez a menor que fora ministrada por ele, apenas 6 alunos. “Talvez o sonho de ter um filho aventureiro tenha diminuído com o passar do tempo?”. Fugiu da questão que foi formada em sua mente e decidiu continuar com seu pequeno ritual. A turma era composta por 2 fileiras com 3 estudantes cada: Na fila mais à direita estavam: Magnemite, Poliwag e Machop, enquanto na fila à esquerda, estavam: Pidgey, Sandshrew e Nidoran(macho). Essa era a ordem vista de acordo com a proximidade ao centro da sala, onde estava posicionado. “Aprovados: Magnemite, Machop e Sandsherew; desistentes: Pidgey; mortos: Nidoran(macho) e Poliwag”.

Seu julgamento, de fato não era completamente imparcial, principalmente no que se refere à categoria “mortos”, mas não podia deixar de pensar assim. O Poliwag sempre fora lento e de pouca atitude, pessoas com esse perfil geralmente não conseguem sobreviver muito tempo em condições extremas, a vida lhe provara isso. Quanto ao Nidoran(macho), talvez fosse uma torcida interna? No fundo desejava uma espécie de punição divina por vê-lo dormindo em suas aulas, fazer corpo-mole nos combates físicos e desistir antes que a luta chegasse a ficar interessante e nunca tirar nota muito superior à média nos exames teóricos. Mesmo agora, perante o discurso final, todos estavam ali, olhando-o atentamente e ele estava debruçado sobre a cadeira tirando um cochilo. Como poderia torcer por alguém assim?

Olhou para o relógio pregado na parede no fundo da sala e viu que o horário da aula já estava chegando ao fim. Suspirou e, por fim, decidiu fazer o discurso final:

– Encerraremos por aqui hoje. Não sou bom com discursos finais então serei breve, não morram. Há mais mérito em se manter vivo e ter a chance de progredir no futuro do que ser um morto que nunca soube a hora de parar. Estarei torcendo por vocês! – Falou com ternura em sua voz.

– Não se preocupe conosco, somos seus estudantes, lembra? – Respondeu o Machop.

– Claro que passaremos e quando estivermos no topo da Liga, iremos fazer um discurso citando o senhor – Brincou o Sandshrew.

– O senhor foi como um pai para mim, desde os meus 12 anos convivendo diariamente com o senhor. Desculpe-me às vezes que fui um pouco lento, mas tenho certeza que irei deixá-lo orgulhoso passando amanhã – Desabafou em lágrimas o Poliwag.

– Finalmente livres desse velho chato – Comemorou o Magnemite.

– Velho? Só tenho 35 anos! – Esbravejou Gregor enquanto dava uma das suas famosas patadas carinhosas no Magnemite.

– Ai! Tá vendo? Aguento suas patadas, nada pode me machucar – respondeu o Magnemite enquanto tentava superar a dor.

– Na dúvida, posso apenas voar para longe. Pode contar que já passei! – Contava vantagem o Pidgey enquanto estufava o peito.

Essas cenas talvez fossem o motivo pelo qual tenha se tornado um instrutor. Após 3 anos podia ter o reconhecimento dos seus alunos e poder se orgulhar deles. Mal podia esperar para realizar seu sonho de ver um de seus estudantes na televisão e poder bater no peito e dizer “Fui eu quem ensinou esse pirralho a lutar”.

– Algodão doce... ZzZzZz – reagiu o Nidoran(macho) enquanto espalhava sua saliva em cima da cadeira.

Gregor olhou um pouco esbravejado para o Nidoran(macho) que continuava a dormir. “Bem, é merecido e uma última lembrança para ele, não é?”.

E assim aproximou-se da cadeira no fundo da sala e elevou sua pata o mais alto que pôde. Pegou o máximo de velocidade que a gravidade poderia lhe proporcionar e desferiu um golpe que levou o Nidoran(macho) a acordar.

–Ai?! Ai! Por que? – Reclamou enquanto levava as patas à cabeça – o que fiz para o senhor? Meu chifre vai quebrar com uma dessas patadas a qualquer momento!

– Já está na hora de se despedir dos seus colegas, não é? E dormir na minha aula pela enésima vez é um bom motivo, não acha? Sem falar que se eu quisesse quebrá-lo já o teria feito, não acha? Tenha um pingo de decência senhor Axel – Respondeu Rhydon com um sorriso de satisfação.

O Nidoran(macho) conhecido como Axel olhou em volta e viu seus colegas de turma perto da mesa do instrutor. “Se despedir, huh?”. Não é como se fosse sentir falta de algum deles, eram somente desconhecidos que passaram pelas mesmas dificuldades que ele. “Qual o ponto em dar um discurso, chorar e nos abraçar se depois da prova nunca mais iremos nos ver?”. Essa questão era inevitável, afinal, era sua maior crença. “Bem, que seja, vou irritá-los pela última vez então”.

– Oh! E então, galera? Gravem em suas mentes, afinal, na frente de vocês está um futuro aventureiro e próximo campeão da Liga – Contou enquanto mostrava confiança.

– Você? Não é capaz nem de nos derrotar, imagina ganhar a Liga – respondeu com desprezo o Magnemite.

– E qual o ponto em te derrotar numa mera lutinha dentro da escola? Quero ver me derrotar valendo alguma coisa. – Desafiou Axel enquanto encarava friamente Magnemite.

– Oh? Eu não deixava em Magnite! – Provocou o Machop.

– É tão ridículo que nem reconhece as lutas em que vai perder? É óbvio quem ganha entre nós dois, seus ataques de veneno não me afetam e seus outros golpes quase não me dão dano. Numa luta comigo, sua derrota é certa. Além do mais você é tão fraco que não venceu nenhum de nós em nenhuma batalha até hoje. – Respondeu o Magnite enquanto retribuía a encarada.

“Bem, o que ele disse é verdade, provavelmente é uma luta que a vantagem não estaria do meu lado, mas ... ”. Pensou Axel enquanto parava de encarar Magnite e decidiu se voltar para o Machop.

– Você como sempre querendo ver o circo pegar fogo, não é Mario? – Perguntou querendo provocar o jovem Machop e dando um sorriso cínico.

– É natural que você queira que seus rivais se destruam antes de uma prova como a de amanhã, não é? – Respondeu Mario com um sorriso irônico.

– Gente, isso é uma ideia que me veio agora. Que tal apostarmos algo? Quem conseguir chegar no local destinado do teste de sobrevivência primeiro vence. – Ofereceu o Pidgey.

– Apostar o quê? – Perguntou o Poliwag.

– Oh? Parece interessante. Quando você consegue passar no exame de graduação, recebe uma quantia bem interessante de admissão. Que tal o último a chegar paga um jantar para todos? – Ofereceu Gregor pensando em conseguir uma refeição de graça.

“Sabe como é, instrutores não recebem muito e as minhas idas ao clube em Cerulean são caras. Mas elas são tão lindas, não resisto”. Pensou com um sorriso bobo imaginando as garotas do clube em que visitava.

– Interessante, acho que estou dentro. – Confirmou o Pidgey.

– Acho que não vale muito a pena, mas estou dentro. – afirmou Axel.

– Podem se preparar que vou comer o máximo possível. – Ameaçou Magnite.

– Eu... não quero ficar fora, estou dentro. – Disse o Poliwag.

– Bem, nunca cai mal uma comida de graça. – Comentou o Machop.

– ... – Confirmou balançando a cabeça em sinal positivo o Sandsrew.

– É isso! Vejo vocês amanhã na sede principal, pessoal! – Falou se despedindo o Pidgey e todos foram para direções diferentes.

Treinar, descansar, ler, comer ou dormir. Todos buscavam uma distração para ocupar seu tempo e evitar pensar na pressão à qual seriam submetidos. Amanhã suas vidas seriam decididas: viver e alcançar a glória como um aventureiro, fugir e viver como um covarde ou morrer como um sonhador. O dilema do teste de admissão.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por acompanhar a história e espero que tenham gostado. Podem comentar a vontade e estou aberto a críticas para melhorar cada vez mais. E para que todos saibam o Nidoran chamado Axel é meu personagem e um dos membros da equipe que a história se baseia, os outros membros serão escolhidos pela qualidade de sua ficha. OS pokemons sem nome são apenas personagens genéricos que não merecem atenção. Então boa sorte aos que pretendem participar.FichaNome:Idade(14 a 16): Pokemon(deve ser primeira evolução e da primeira geração):Personalidade:História(nada exagerado como todos parentes mortos por favor):Estilo de Luta:Sonhos:Gosta de:Não gosta de:Fraqueza(pelo menos uma ... medo, raiva excessiva, etc...):Virtude(uma também ... esperto, estrategista, etc...): Características(acessorios, cicatrizes, cor, etc... pra destacar seu persongem):