Amar Nem Sempre É Fácil. escrita por Anieper


Capítulo 1
Capítulo 1




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Harry e Hermione estavam deitados na cama da mulher. Eles tinham passado as últimas três horas no quarto dela. Depois de terem se amado, ficaram horas conversando sobre tudo o que tinha acontecido nos últimos anos. Harry contou quase tudo da infância da filha. Contou dos primeiros passos, quando os dentes nasceram, a primeira palavra, tudo. Hermione não se surpreendeu ao descobri que a filha amava voar. Ela ficava cada vez mais admirada com a filha. Harry contou tudo o que achava parecido nas duas. As manias, o modo de falar, como ela sempre que estava com raiva e que colocava as mãos na cintura igual Hermione quando brigava com ele e Ron na escola. E ainda ela batia o pé no chão e ficava encarando o pai até ele responder. Falou das descobertas, das vezes que pensou que iria surta, dos medos, de tudo.

- Uma vez cheguei de uma missão com um corte horrível no braço. – Harry disse passando a mão nas costas dela lentamente. – Ela me deu uma bronca por que fui para a casa antes de passar no medi-bruxo. Eu não sabia se ria ou se lembrava para ela que o pai sou eu. Então, enquanto me decidia, ela pegou o quite de primeiro socorros e começou a cuidar do meu braço. Depois desse dia, ela passou uma semana na casa as vizinha que é medi-bruxa para que ela pudesse cuidar de mim adequadamente. Eu fiquei muito orgulhoso. Ali vi que eu tinha feito a coisa certa. Que mesmo com todos os meus medos tinham sido sem fundamento. Eu fiz a coisa certa toda que falava não. Toda vez que vencia aqueles olhinhos verdes me pedindo.

- Ela me lembra alguém. – Hermione olhou para ele e sorriu. – Ainda me lembro que cada vez que tinha que te falar não e você me olhava, eu fazia uma fora enorme para te falar não.

- Então acho que não terá tantas dificuldades como eu para dizer não. – ele disse sorrindo. – Eu vou falar Lily amanhã. Vou ver o que ela acha sobre te conhecer. Quero deixar claro que sempre levo em conta o que ela fala, mas mesmo assim eu e vocês vamos continuar juntos. Sei que ela vai aceita, mesmo que fique com raiva.

- Eu não quero que ela me odeie. Tenho tanto medo disso.

- Ela não te odeia. E nunca vai te odiar. – ele disse beijando a testa dela. – Ela te ama, pode ficar com um pé atrás por causa do que aconteceu entre nós dois.

Eles ficaram em silêncio apenas curtindo a presença um do outro. Hermione estava tensa por causa disso. Tinha medo de quando se encontra com a filha, mas sabia que um dia teria que enfrentar isso.

Dois dias tinham se passado. Harry estava em sua casa. Ele iria ver a filha na escola. Ele conversaria com ela sobre seu relacionamento com Hermione. E como ela se sentia ao conhecer a mãe. Hermione queria ir com ele, mas sabia que não poderia. Que era um momento pai e filha. Harry arrumou o cabelo e saiu de casa, apartando assim que fechou a porta. Quando chegou em Hogsmeade, muitas pessoas olharam para ele. Harry apenas acenou e passou a caminha em direção a escola. O jovem homem sentia falta de seguir aquele caminha. Ele nem mesmo sabia disso até que deu seu primeiro passo naquela direção. Quando chegou ao castelo, ele sorriu. Harry sabia que tinha escolhido uma hora ruim para ir para a escola. Provavelmente seria hora do almoço, mas ele sairia em uma missão naquela tarde, e não queria esperar mais dias para falar com a filha. Quando entrou na escola as lembranças. As boas e as ruins. Harry parou na porta do salão. Depois de respirar fundo, abriu as portas.

Assim que escutaram a porta ser aberta, todos vivaram para ver quem estava entrando. Ouve um segundo de silêncio e então todos começaram a murmura. Harry sorriu para eles e começou a caminhar em direção ao fim da mesa de grifinória, onde Lilian estava sentada. Quando viu que o pai caminhava até ela. Lily se levantou e começou a correr em direção ao pai. Assim que chegou lá, ela pulou nos braços do pai e a pegou e a girou no ar.

- Que saudades. – ela disse escondendo a cabeça no vão do pescoço do pai.

- Eu sei, amor. Eu também estava morrendo de saudade.

- Senhor Potter, não me importa que seja maior de idade, ou mesmo um grande auror, a escola tem regras. – a diretora McGonagall exclamou se levantando.

- Me desculpe, diretoria. – ele disse sorrindo. – Sei que não avisei. Tinha planos de avisar para a senhora que gostaria que Hagrid a levasse até os Três Vassouras. Mas vou ter que sair em uma missão e não tenho dia para voltar. Por isso vim hoje. Preciso conversa com Lilian.

- Tudo bem. – Minerva já tinha dado a volta na mesa e caminhava em direção ao homem. – Você nunca foi muito bom em seguir regras.

- Certas coisas nunca mudam. – ele disse quando a mulher parou na frente dele.

- Vem cá.

Harry se surpreendeu quando ela o abraçou forte. Ele devolveu e sorriu para ela.

- Vamos pode conversar? Tem algumas coisas que temos que falar.

- Eu sei. Mas não terei muito tempo. – ele disse se afastando. – Quando voltar da missão, prometo que venho conversa com a senhora.

- Claro. – ela disse.

- Venha, Lilian. – Harry disse pegando a mão dela. – Não quero que você se atrase para as aulas.

- Claro.

Harry a guiou para o salão principal da Grifinória. Assim que se certificou que estavam sozinhos se sentou no sofá de frente para a filha.

- Falei com Hermione. Ela quer te conhecer. – ele disse indo direto ao ponto. – Eu e ela estamos namorando, mas, amor, você sabe que sempre pode falar para mim o que acha. Não quero te pressionar a nada. Hermione também não. Quando estiver pronta, vocês vão se conhecer. Sei que pode ser difícil e que é difícil para você. Mas sempre estarei ao seu lado de aceitarei sua decisão.

- Eu acho que se ela te faz feliz e se você está feliz, não posso pedi para terminar com ela. – ela disse calmamente. – Já sobre conhecer ela, ainda não estou pronta para isso.

- Tudo bem. – ele disse sorrindo para ela.

- Mas isso não significa que eu e ela não podemos trocar cartas. – ela disse fazendo com que o sorriso do pai aumentou. – Para onde você vai?

- Não sei ainda. Mas não se preocupe. É apenas uma missão de rotina. Agora me conta como está indo a escola.

Lilian e Harry conversaram por alguns minutos até que Harry foi embora e Lilian para aula.

Dois dias se passaram depois disso. Lilian estava brincando com seu café da manhã. Desde da noite passada, ela estava com uma sensação ruim. Alguma coisa estava errada. Lilian olhou para cima esperando as corujas. Ela e Hermione tinham trocado várias cartas. Por dia eram pelo menos cinco. Elas falavam sobre as coisas que gostavam, que não gostava. Livros que tinham lidos, que queriam ler. Lilian suspirou e olhou para sua comida. Ela definitivamente não iria comer aquilo.

- Que coruja é essa? – Victore perguntou ao lado dela. Ela tinha sido apresenta a Victore por Teddy. Descobriu que ela é filha de antigos amigos do pai dela e isso a deixou feliz. Mesmo sendo dois anos mais nova do que ela, as duas se davam bem. – É cedo demais para o correio.

Assim como os outros, Lilian olhou para cima e sentiu a cor sumi de seu rosto. Ela conhecia aquela coruja e sabia que era para ela. Assim que a coruja posou na frente dela e estendeu a pata, ela sentiu as mãos tremerem e soando. Aquele coruja era do Ministério da magia. Toda vez que ela entregava alguma carta para Lilian era por que alguma coisa tinha acontecido com seu pai.

- Lilian, não vai pegar a carta? – Victore perguntou olhando para ela.

Ainda com as mãos tremendo, ela pegou o pergaminho e abriu.

Cara senhorita Potter,

Venho por essa carta informa que seu pai foi ferido na batalha e está no Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos. Ele está bem, mas inconsciente. Sabemos que assim que acorda gostaria de ter ver.

Atenciosamente,

Maginus Lewis.

Lilian tentou controlar a respiração e se levantou em um pulo, fazendo com que todos olhasse para ela. Sem se importa com isso, ela correu até a diretora.

- Senhoria Potter, o que...

- Preciso ir para o St. Mungus. Meu pai foi ferido. – ela disse tremendo. – Acabei de receber isso.

Ela entregou a carta para ela. A diretora olhou para ela e depois leu.

- Algum professor a levará. – ela disse olhando para a menina.

Cinco minutos depois, Lilian estava no hospital. Ela ficou do lado de fora já que seu pai ainda estava sendo examinado. Ela já estava pirando quando viu uma mulher com os cabelos iguais aos seus, olhos castanhos. Ela sabia quem era. Seu pai tinha mostrado uma foto da mãe dela para ela. Tanto que ela a tinha pegado dele e a mantinha no quarto.

- Mãe. – ela disse e correu até Hermione.

Hermione ficou surpresa ao senti o corpo indo para trás com o impacto da filha. Hermione a abraçou e notou que a menina chorava.

- Está tudo bem, querida. – ela disse passando a mão no cabelo dela. – Ele está bem.

- Eu sei, mas estou com medo. Eles não me deixam ver ele. – ela disse passando a mão no rosto.

- Vai ficar tudo bem.

Hermione a fez se sentar e se sentou de modo que ficasse mais perto possível dela. Como Harry disse, ela era muito parecida com Harry, mais mesmo assim, ela podia ver alguma coisa dela ali.

- Ele é forte. Vai ficar bem. – Hermione disse passando a mão no rosto dela. – Eu sei que isso é assustador, mas ele está bem.

- Eles nunca me deixaram de fora. – ela disse mexendo a mão. – Sempre pude entrar.

- Vai ficar tudo bem, anjo.

- Papai me chama assim. – ela disse passando a mão no rosto. – Você é mais bonita do que nas fotos.

- Obrigada.

- Olá, Lilian. – o medi-bruxo disse se aproximando dela. – Estamos mais uma vez aqui.

- Como que meu pai está?

- Bem. Já vi que não te falaram nada. – ele sorriu para ela. – Ele caiu da vassoura e quebrou o lado esquerdo do corpo. Mas não se preocupe, nada que não dê para ser consertado.

- Mas... Mas... Eu vou matar o papai. – ela disse colocando as mãos na cintura. – Já disse para ele não voar em uma missão. Onde ele está? Eu tenho que dá um sermão nele. Como vou cuidar dele estando na escola?

- Venha eu ou te levar. – ele disse sorrindo para ela. – E quem é essa moça bonita?

- Minha mãe. – ela disse rolando os olhos.

As duas foram para o quarto de Harry. O homem estava deitado na cama com o lado esquerdo enfaixado. Lilian se aproximou do pai. Ela se sentou ao lado do pai e pegou a mão dele. Hermione se aproximou dela e se sentou perto dela. As duas ficaram em silêncio por um tempo. Até que Hermione decidiu falar.

- Eu queria me desculpar por não estar lá quando você precisou. – ela disse olhando para ela. – Eu queria, mas muitas coisas aconteceram e eu fiquei com medo do que poderia acontecer se ficasse com você. Lilian, eu te amo. E eu sempre te amei. Quero te conquista aos poucos, não quero que sinta que precisa ficar comigo ou ter um sentimento por mim apenas por que sou sua mãe, ou por que estou namorando com seu pai. Eu quero ser sua mãe, porque você me ver assim.

- Eu não vou falar que vou te aceitar tão fácil ou que te odeio. Eu te amo e quero ter uma relação legal com você. Quem sabe um dia não podemos ser mãe e filha?

- Claro.

As duas ficaram em silêncio. Apenas velando o sono de Harry.


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