–Bem eu ainda quero usar o banheiro! - Thalia gritou, bufando mais uma vez. Estava parada na frente de uma das cabines do banheiro feminino e quem quer que estivesse la dentro realmente não queria sair. A porta se abriu e Calypso Atlas saiu de la com um sorriso nada sincero. - Achei que estivesse morta la dentro! -a punk gritou entrando e fechando a cabine em um estrondo.
Thalia deixou a bolsa em um gancho na porta e ouviu alguém entrar no banheiro. Seus passos eram longos e pesados e Thalia quase soltou um grito ao espiar pela fresta e ver uma figura vestida de preto com uma faca na mão. A figura de preto caminhou lentamente e apagou as luzes. A punk subiu no vaso procurando o celular no bolso da jaqueta, ela escutou um estrondo e depois a porta se bateu. Tinha lágrimas em seu rosto e deslizando os dedos mandou uma mensagem para Silena.

T: Socorro estou no banheiro não demore!!

Silena recebeu a mensagem depois de bebericar seu café.
–O que foi Silena? - Annabeth perguntou ao seu lado enquanto folheava uma revista sobre arquitetura. Depois de Hylla contar sua historia bizarra para o auditório, todos foram liberados para ter o horário vago.
–Thalia precisa de nós -ela disse se levantando. -Você vem?
– O que você acha? - Annabeth perguntou se levantando e seguindo Silena para fora do refeitório.
As duas encontraram Thalia trancada na cabine do banheiro, abraçada aos próprios pés enquanto murmurava coisas sem nexo.
–o que aconteceu com você punk? - Silena perguntou enquanto puxava Thalia.
–Eu... -Thalia não disse mais nada. As lágrimas escorriam em seu rosto. Era difícil para suas amigas ver uma pessoa que quase nunca demonstrava sentimentos chorar assim. A punk enxugou as lágrimas e olhou para as amigas, as puxando para um abraço. - Eu amo vocês.
Silena sorriu. Annabeth também. Já era hora de perdoar a punk.
*****

Piper passou suas mãos pelas costas de Jason deixando as marcas de suas unhas. Ele ofegou a beijando intensamente enquanto procurava os botões de sua camiseta. Eles estavam no banheiro abandonado do segundo andar tentando ter um momento intimo, bem intimo demais.
–Jason, acho que não podemos fazer isso aqui... E se o diretor nos pega?
Jason continuou a beijar Piper enquanto entrelaçava as pernas da garota em sua cintura. Eles estavam perdendo o controle, nunca tiveram ido tão longe.
–é só uma despedida, Mclean. Você vai viajar hoje a noite não é? - Jason perguntou fazendo Piper arrepiar.
–Sim, mas....podemos fazer....- ele depositou um beijo no vão entre seus seios enquanto tirava calmamente seu sutiã. Piper procurou tirar a camisa de Jason enquanto beijava seu pescoço.
–Pra quem não queria nada, você ta bem apressadinha em?
Jason tirou a camisa expondo as vantagens de uma boa academia. Eles se beijaram ferozmente.
É, talvez eles estivessem indo rápido demais.
*****
5 horas depois.

Thalia ajeitou mais uma vez o vestido preto no corpo soltando um longo suspiro de frustração. Quando finalmente conseguiu que o vestido ficasse ao menos um pouco menos vergonhoso ela desceu as escadas onde seu pai, e Hera, a terrível, esperavam sentados no enormes sofá da casa dos Grace.
– Ate que enfim! - Hera gritou - Não aguentava mãos esperar sua boa vontade!
Thalia sorriu fingidamente levantando o dedo do meio discretamente para que Zeus não a repreendesse.
–.Eu so vou nessa budega, porque realmente não sou nada egoísta de deixar meu irmão sozinho com um bando de gente velha!
–Jason não vai.
– Por que? - ela perguntou.
– Ele esta acompanhando Piper ate o aeroporto. Ela viaja hoje.
–filho da...
– Thalia vamos? - Zeus perguntou estendendo o braço para a filha - a propósito quanto vai querer?
–acho que mais do que minha mesada.
– Mas é claro. - Hera murmurou enquanto alisava o longo vestido vermelho e extravagante.
Talvez Thalia ainda não soubesse, mas aquele jantar, que tinha tudo para ser horrível pudesse ser a causa, para salva-la das terríveis coisas que aconteceriam noite a dentro. E ela ainda não estava pronta para lidar com sangue jorrando de cadáveres sem vida. Estava?
*****
Silena gritou quando subiu na calçada atropelando um ciclista. Ela voltou, mas a polícia já a perseguia.
–acho esses jogos muito violentos! - Drew, sua irmã disse enquanto observava Silena jogar video game com as pernas apoiadas na mesa de centro.
– Onde esta Afrodite? - ela perguntou para a irmã que fuçava alguma coisa na estante ao lado da enormes televisao.
– Ela disse que ficou presa no trabalho. Não vamos sair hoje.
Silena suspirou puxando o fio da tomada.
– Eu podia ter acompanhado a coitada da Thalia. Hera deve estar a torturando - ela disse enquanto bebia um copo de suco.
Drew se virou para ela. Um sorriso estampado no rosto.
– Já sei o que vamos fazer para aliviar a cabeça!
– O que? Invadir algum presidio?
Drew alargou o sorriso.
–Bem eu queria apenas pedir uma pizza, mas já que prefere invadir algum local.

Silena ainda não acreditava que havia concordado com a ideia absurda da irmã de invadir algum lugar. Ainda mais quando esse lugar era a escola.
–tem certeza de que é seguro? Eu realmente estou com medo.
– Silena, você tem medo de sua própria sombra!
– Como você sabe? - ela perguntou. Suas botas de cano alto faziam um baque surdo pelo chão. Drew caminhava ao seu lado. - Esquece. Quando disse que queria invadir algum lugar estava sendo irônica ok?
– O problema das suas ironias é que elas são incriveis!
Elas ouviram vozes atras e se assustaram. Um grupo de garotos caminhavam em direção ao lado oposto, mas quando Leo Valdez reconheceu a cabeleira de Drew ele mudou o percurso.
–Bem o que temos aqui? - Seu sorriso estava ainda maior, e Silena reconheceu ao seu lado Frank Zhang do time de basquete.
– Cai fora Leo -Drew falou amarrando os cabelos lisos em um coque mal feito.
– Que educação em gata! Pensei que você era Team Leo - ele fingiu estar magoado. - Doeu.
Drew fez uma careta.
– Não Serio doeu.
– Quem é? - Drew perguntou nem um pouco sutil apontando para o garoto ao seu lado.
– Gatas apresento a vocês meu irmão: CHARLES! - Ele começou a dançar enquanto o tal Charles fazia uma careta.
Silena o reconheceu. Ele era o garoto novo. Seus olhos se encontraram por um segundo e ela desviou novamente.
– Cara você é ridiculo! - Frank exclamou batendo na cabeça de Leo.
– Mas sou feliz! - ele soltou uma gargalhada. - Enfim, o que fazem aqui?
– Viemos dar uma distraída. - Silena respondeu.
– Invadir o colégio?
– Como soube?
– Bem, os alarmes não funcionam então o zelador dorme ai, mas sabemos que ele vai toda a noite se encontrar com prostitutas no bar daqui alguns quilômetros.
–Então já invadiram aqui antes? - Silena perguntou.
– Com certeza, uma vez eu vim comer a comida da cantina a noite.
Charles concordou com a cabeça.
–sabe antes desta historia de psicopata louco. - Ele disse.
Neste momento Drew soltou um grito. Silena olhou para irmã para ver o que aconteceu e quase gritou também quando viu o sangue jorrando de seu braço direito. Leo olhou para trás vendo a figura de preto caminhar lentamente em sua direção.
– PRA ESCOLA! CORRAM!
Os cinco correram até os enormes portões da escola.
– Esta trancada! - Silena gritou olhando para trás. A pessoa havia sumido, mas não por muito tempo.
–a fechadura é frágil, da pra arrombar - Charles disse se jogando contra o portão.
– Drew o que esta fazendo?
– Tem alguém ali! - Ela gritou correndo até o homem com um macacão azul escuro. Silena nunca ficou tão feliz em ver o zelador, que ela nem sabia o verdadeiro nome.
Uma figura apareceu atrás dele fazendo Drew parar. O zelador urrou de dor quando a faca foi encravada em suas costas, ele deixou a garrafa vazia cair no chão como um baque surdo. Drew ficou paralisada no mesmo lugar enquanto ouvia gritos por toda parte.
– Drew corre! - Silena gritou.
A morena se abaixou ate os bolsos do zelador olhando para a figura preta a alguns metros de distância que parecia observar tudo com diversão. Ao pegar as chaves ela correu de volta aos amigos abrindo os enormes portões.
– Vamos para o andar de cima! - Frank gritou subindo as escadas.
– Entrem!- Silena abriu uma porta. A sala de artes não era bem o melhor lugar para se esconder, mas tudo estava valendo.
– Gente - Leo observou- precisamos de um lugar sem janelas.
–Por que? - Charles perguntou confuso.
Um estrondo irrompeu pelo lugar. Cacos de vidro voaram para todos os lados. Uma das enormes janelas foram quebradas.
– Talvez por isso - Leo disse correndo pelos corredores. A sala de laboratório era a alguns metros e a unica menos perigosa.
Quando um maníaco estiver correndo atrás de você, lembre-se de usar sapatos baixos - era o que Silena pensava e tinha quase 100% de certeza que sua irmã pensava o mesmo. Elas seguiram Leo até a sala de laboratório e depois o ajudaram a trancar por dentro.
– Ah, meu Deus! O QUE TA ACONTECENDO? - Frank gritou assim que conseguiu trancar a porta.
– Vamos todos morrer! - Leo berrou.
– Não vamos morrer ta legal? - Drew disse puxando algumas cadeiras para barrar a porta.
– AH É MESMO? ENTÃO DIGA ISTO PRO ZELADOR! - Silena berrou.
– O ZELADOR NÃO TA MORTO! ELE NÃO PODE ESTAR!
– TINHA SANGUE ESCORRENDO PELAS COSTAS DELE! UM FERIMENTO DAQUELE NÃO SE CARACTERIZA COMO LEVE OK? ELE ESTA MORTO E NÓS SOMOS OS PRÓXIMOS!
– Gente gritar um com a outra não vai adiantar nada! - Leo disse tentando acalmar o clima. - Vamos pegar nossos celulares e ligar para a polícia ok?
Leo pegou seu celular enquanto discava o numero da policia ainda tremendo.
Silena se sentou no chão, Drew ao seu lado.
– Me desculpa pelos gritos - Drew disse.
– Acho que também gritei.
– Você acha? - Elas sorriram. - Vamos sair desta ok?
– Queria poder acreditar. - Leo desligou o celular suspirando. - Eles estão vindo?
– Estão, mas vão demorar.
– Por que?
– Parece que todas as viaturas foram mandadas para o que parecia ser a casa do assassino.
– E era?
– Era a casa de um velho que mal sabia falar.
– Então eles vão demorar - Frank disse se sentando ao lado de Drew.
– Enquanto isso vamos esperar. - Charles disse enquanto mexia em alguns frascos de vidro.
– Esperar a morte iminente? - Leo perguntou sarcástico.
– Se é o que você acha.
*****

A musica alta tocava enquanto Atena Chase sorria como se nada estivesse acontecendo. Mas estava. No andar de cima, uma loira cantava loucamente sua musica preferida enquanto penteava os cachos loiros. Ela sabia que a mãe estava em um jantar de negócios e não perderia por nada a oportunidade de irritá-la. Alguém bateu em sua porta, mas ela não fez questão de abrir. Caminhou até seu closet , vestindo uma calça preta e uma blusa azul marinha colocando por cima apenas uma jaqueta escura e calçando seus vans. Depois trancou a porta por dentro colocando as chaves no bolso enquanto descia as janelas de seu quarto com cuidado.
–.Tentando fugir? - Ela ouviu alguém perguntar as suas costas. Receosa se virou encontrando órbitas verdes a encarando com um sorriso no rosto. O sorriso de psicopata.
–o que você acha? -ela perguntou sarcástica.
–posso ir também?
Um sorriso se formou nos lábios de ambos.
–por que não?

Alguns minutos depois, os dois adolescentes dirigiam loucamente pelas ruas de San Francisco. Annabeth nunca se sentiu tão viva como se sentia agora. Por um segundo pode esquecer todos os seus problemas. Os familiares, os sociais e todos os outros que ela nem fazia questão de se lembrar.
– Bem minha querida donzela -Percy começou. O vento batia em seus cabelos, os fazendo ficarem mais bagunçados ainda. - O que faz você querer fugir com um assassino a solta?
Annabeth soltou os cabelos loiros, os fazendo balançarem com o vento.
–BEM, eu realmente não sei do que esta falando! Segundo Hylla o assassino pode muito bem ser eu, já que a doida enfiou uma faca no próprio irmão.
Percy soltou uma gargalhada enquanto virava em uma esquina. O céu estava escuro, nem uma estrela o iluminava. Era uma daquelas noites em que ser quer esquecer da vida e se deitar no jardim observando os aviões passarem. Por que era sempre em noites como esta que coisas terríveis acontecem?
– Bem considerando este fato eu mesmo posso ser o assassino não é? - ele diminuiu a velocidade do carro parando em um acostamento. Annabeth colocou a cabeça pra dentro do carro.
–por que parou? -ela perguntou confusa.
– Talvez por isso. -Ele disse se aproximando de seu rosto e selando seus lábios. A loira imediatamente correspondeu enquanto deslizava as mãos pelos cabelos de Percy. Ele destravou o próprio cinto é depois destravou o dela a puxando para si. Annabeth envolveu as pernas em sua cintura, enquanto ele abaixava ainda mais o banco.
–aiii! - Percy exclamou quando bateu os joelhos no volante.
– Isso é tão... - Annabeth começou enquanto Percy depositava beijos pelo seu pescoço.
–exitante?
– Então é isso? Você me traz para um lugar afastado, só pra se aproveitar de mim?
Percy puxou seus lábios para mais um beijo apaixonante enquanto tirava a jaqueta da loira.
– Você também esta se aproveitando de mim - Ele disse ofegante enquanto Annabeth beijava sua nuca. -viu? Você sempre se aproveita de mim!
–tudo bem, então - a loira sorriu. - Não faço mais.
Percy piscou os olhos não acreditando, depois envolveu seus braços na cintura de Annabeth enquanto beijava ferozmente seus lábios.
Ele deslizou as mãos para a blusa azul e fina que ela vestia enquanto a puxava pra cima, revelando um sutiã azul escuro.
– Azul é minha cor favorita! - ele disse paralisado enquanto olhava os perfeitos seios de Annabeth cobertos pelo tecido azul.
– Espero que a sua cueca seja cinza! - ela disse soltando uma gargalhada.
– Só tirando para descobrir!
Annabeth soltou uma gargalhada se inclinando para dar mais um beijo em Percy, mas foi interrompida pelo seu celular que vibrou indicando uma nova mensagem. A loira pode ouvir o zumbido de frustração que Percy soltou assim que ela se levantou.
– Quem é? Por favor, me diga que podemos continuar!
–Não vai dar! -ela disse pegando sua jaqueta. - Silena precisa de mim.
– Eu dirijo?
– O mais rapido possivel!
–Isso não é um problema.

Eles chegaram a escola depois de alguns poucos minutos. Assim que entrou, Annaneth pode perceber os rastros de sangue que iam deste a grama verde ate o outro lado da rua.
– Ah, meu Deus! Parece que arrastaram um porco sangrando ate o outro lado da rua!
– O que exatamente dizia a mensagem de Silena?- Percy perguntou vendo o portão aberto.
– Dizia S.O.S venha ate o colégio.
– Vamos entrar.

– Silena! - Annabeth gritou pela décima vez.
– Beauregard! - Percy acompanhou.

Silena se levantou em um pulo.
– Ouviram isso?
– Parece a voz da Annabeth - Drew disse.
– Ah meu Deus o que ela ta fazendo aqui?
– Liga pra ela Leo!

A loira atendeu no segundo toque.
– Annabeth? - Leo perguntou.
–Valdez?!? O que é?
– Onde você esta? Em qual parte da escola?
– Como você sabe que estou... PERCY - ela exclamou quando ouviu o o moreno cair dentro da enorme Piscina que rodeava a área de lazer da escola.
– Annabeth o que aconteceu? - Leo perguntou confuso. - Loira esquece, vem ate o laboratório no segundo andar. Agora!

Annabeth desligou o celular correndo ate Percy.
– Resolveu dar um mergulho?
Ele soltou uma risada sarcástica saindo da piscina.
– Alguém me empurrou. - ele disse tirando a camisa molhada. Annabeth o encarou por um tempo. - Gostando da vista?
– Esquece. Precisamos ir para o laboratório.

– Como vocês vieram parar aqui? - Silena perguntou assim que Annabeth e Percy entraram no laboratório.
– Ué, eu recebi sua mensagem - a loira disse mostrando a mensagem para Silena.
– O que eu nunca te mandei isto? Eu nem estou com o meu celular!
– Então quem foi?
– Típico. - Murmurou Leo.
– Típico o que? - Charles perguntou.
– Típico do assassino, foi ele quem mandou as mensagens. - ele disse se levantando e olhando pelas frestas da janela.
Todos o olharam confusos.
– Qual é nunca assistiram filmes de terror? O assassino é quem controla todos os celulares. Foi ele quem mandou a mensagem.
– Então ele nos encurralou aqui para morrermos de fome é sede? - Frank perguntou confuso.
– Talvez.
– Eu não vou morrer aqui neste lugar! - Frank berrou.
– Isso não se trata so de você Frank! Se trata de todos nós! - Leo disse no mesmo tom. - Todos estamos na mesma encurralada, e se você não pensa em ninguém além de você isso te torna um dos suspeitos da lista ok?
– Que lista?
– De psicopatas que matam por prazer!
Frank se levantou encurralando Leo na parede.
– Do que você ta falando Valdez? Se isso fosse uma verdadeira lista de psicopatas você seria o primeiro suspeito.
Annabeth segurava Percy pelo braço para que ele não avançasse em Frank e fizesse uma besteira. Charles estava a ponto de explodir.
– Sim, se fosse um filme de terror eu seria o primeiro suspeito. - Leo observou.
– Isso ai, porque você é psicótico!
– Você não precisava ser psicótico pra se tornar um assassino, as vezes só precisava de um motivo.
– E qual seria seu motivo? - Frank perguntou mais uma vez.
– O motivo é o de menos.
Frank jogou Leo contra a parede e desferiu um soco em seu maxilar. O garoto urrou de dor.
– Para com isso seu idiota! - Annabeth gritou puxando o amigo pra longe de Frank.
– Sai daqui sua putinha! - ele puxou o cabelo da loira. Percy se levantou.
– NÃO FALA ISSO DELA! - Ele gritou dando um soco no estômago de Frank.
– Leo levanta! - Charles puxou o irmão quando ouviu o som das sirenes virar a esquina.
– A policia! - Frank gritou abrindo a porta. Péssima ideia. Ele tentou desviar mas a faca atravessou o seu peito perfurando seu coração. O sangue manchou a camiseta branca e os olhos, agora sem vida, estavam perplexos com a imagem que tivera antes de cair no chão em sua própria poça de sangue. Quem quer que ele tivesse visto antes de morrer, seria um mistério, mas não por muito tempo.