Arya escrita por PandaRadioativo


Capítulo 3
Caça à Bandeira - Parte Dois




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Eu ainda estava encarando o Punho de Zeus, quando os arqueiros de Apolo prepararam seus arcos, mirando em nós. O garoto de Poseidon ergueu a espada, não muito certo do que estava fazendo.

Atrás dos garotos, vinham dois pequenos Touros de Colchis.

– Claro, esquecemos de Hefesto! - murmurou Annabeth. - Mas vamos vencer.

Nosso grupo se juntou. Não era uma boa hora para fazer planos, mas era isso ou nada.

– Eu e Annabeth vamos atacar os touros, vocês atacam os campistas. Quando for possível, escalamos o Punho para pegar a bandeira. - eu disse.

– Mas é uma de vocês duas que deve pegar a bandeira. - disse a garota de Afrodite. - Vocês nos fizeram chegar até aqui.

– O.k... Quando for possível.

Voltamos a encarar o que íamos enfrentar. Uns dez campistas armados, dois Touros de Colchis e uma escalada de seis metros.

– Agora! - disse Annabeth.

Corremos para os Touros, enquanto os nossos campistas atacavam. Mas o garoto de Poseidon entrou na frente de Annabeth.

– Percy! Saia! - ela gritou.

– Não posso Annie!

– Dessa vez nós vamos ganhar, Percy!

Eles começaram a duelar. Annabeth era boa, mas o tal Pery era igualmene bom.

– Arya! A bandeira! - ela gritou, desviando um golpe com o escudo.

– E os Touros? - respondi.

– Esquece os Touros! Pegue. A. Bandeira! Pegue-a e volte!

Não contestei Annabeth. Alguns campistas nossos lutavam com os Touros, e outros duelavam com os campistas adversários. Percy estava decidido a não deixar Annabeth passar.

Comecei a correr enquanto os campistas estavam ocupados, embainhei Skotádi, e comecei a escalar as pesdras. Eu podia ser rápida, já que era uma vampira, mas ninguém sabia disso, e eu não pretendia contar agora. A escalada era difícil, já que, nesses dias eu não tinha me preocupado em escalar a parede com lava do Acampamento.

Os campistas ainda duelavam, a garota de Afrodite derrubou um Touro e comemorou, feliz. Duas arqueiras de Ártemis tentavam derrubar o outro, sentadas em galhos de árvores. O canto das dríades foi ficando mais rápido e bonito a medida que eu me aproximava da bandeira. Ela reluziu, e apoiei meus cotovelos na pedra. O.k, consegui. Fiquei de pé e puxei a bandeira. Ela tremeluziu e ese tornou prateada, com a coruja de Atena. A luta parou lá em baixo.

– Conseguimos! - gritei. - Annabeth! Conseguimos!

Annabeth não conseguiu conter a felicidade. Joguei a bandeira para ela, que, junto com os nossos campistas, voltaram correndo para o norte da floresta. Desci lentamente o Punho, mal contendo a felicidade. Assim que toquei o chão, comecei a correr, antes que um daqueles energúmenos dos Deuses me alcançassem.

Quando cheguei, Quíron soprou a concha. Os Lobos latiram felizes à distância. A equipe de Clarisse levou pouco menos de cinco minutos para chegar. Ficou vermelha de raiva.

– Equipe de Atena venceu! - anunciou Quíron, com uma coroa de louro dourado em mãos. Ele caminhou para colocar a coroa em Annabeth, mas ela recuou.

– O que foi, criança? - perguntou.

– A coroa. - ela disse. - Deve ser de Arya. Sem ela, não teríamos recuperado a bandeira.

– Se assim deseja...

Ele caminhou até mim e colocou a coroa na minha cabeça.

– Parabéns, criança.

Todos começaram a bater palmas, exceto a equipe de Clarisse. Então, os campistas levantaram Annabeth e eu nos ombros, gritando e comemorando.

– Parabéns. - eu griitei, em mei ao barulho. - Foi um bom jogo!

– Parabéns. - ela respondeu.

E assim fomos levadas até o refeitório.

– Atena. - eu disse, deixando cair uma parte do meu jantar.

Me sentei com Jeanine.

– Foi um bom jogo. - ela disse.

– Por que não quis participar?

Hm... Não sou muito ligada à esses jogos.

– O.k.

[...]

Acordei gritando de novo. Minha cicatriz estava sangrando. Isso era possível?

– Arya! Tudo bem?

Eu estava chorando.

– Ai meus Deuses! Vou... Vou...

Ela saiu do Chalé, gritando por ajuda. Os outros filhos de Ártemis acordaram. As luzes se acenderam, e eu não conseguia me acalmar.

Jeanine voltou com Quíron.

– O que aconteceu? - perguntou.

– Ela... Ela sempre tem esses pesadelos, mas nunca assim.

Ele dobrou as patas, ficando no mesmo nével que eu. Pegou a ambrósia e o néctar.

Alguns minutos depois, ele perguntou:

Aquele de novo? - afirmei. - Daquele dia?

Mais uma vez, afirmei.

– Venha. - Ele me ajudou a levantar. - Voltem a dormir. Está tudo bem.

Saímos do Chalé.

– Preciso de uma Missão. - eu disse.

– Eu ía falar com você amanhã.

– Porquê?

– Porque tenho uma missão para você, criança.


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Notas finais do capítulo




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