Arya escrita por PandaRadioativo


Capítulo 2
Caça à Bandeira - Parte Um




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– Pronta? - perguntou-me Annabeth, colocando a cabeça para dentro do Chalé.

– Sim.

Os Chalés das Deusas estavam todos já preparados, em uma fila imensa do nosso lado dos chalés, encarando todo o pessoas dos Deuses.

– Isso vai ser divertido. - disse Annabeth, apertando seu boné dos Yankees.

Um garoto do Chalé de Poseidon (o único na verdade) acenou para Annabeth, mas antes que ela pudesse acenar de volta o pessoal de Ares levou ele para o fundo da fila.

Ao centro do " U " de chalés, estavam armas e armaduras gregas completas. O pessoal de Atena foi o primeiro a se equipar, depois Ártemis, Afrodite, Deméter... O mesmo foi feito com os Deuses.

Peguei um dos escudos que estavam na mesa, justamente porquê tinha meu medalhão, Skotádi, que significava Escuridão, não impotava qual fosse sua forma.

Quíron entrou na área, com uma armadura e um escudo:

– Muito bem, campistas. Prestem atenção: Todo e qualquer tipo de artefato mágico é permitido. Estarei por toda a floresta socorendo campistas feridos. A equipe de Atena fica com a parte norte da floresta a partir do rio. E a equipe de Ares, com a parte sul. Não se esqueçam, a bandeira deve ficar, propositalmente visível, mas não desprotegida.

Com isso, o pessoal de Ares e Atena levantara as bandeiras. A de Ares era vermelha, como sangue, e uma lança negra. A de Atena era prateada, com uma coruja graciosa azul turquesa.

As duas equipes marcharam, já traçando o caminho para o norte e sul.

Entramos na floresta, e as sombras dos monstros pareciam estar à espreita.

Annabeth fincou a bandeira no chão, onde poderia ser vista.

– O jogo começa quando Quíron soprar a concha. Temos que achar uma uma boa proteção para a bandeira antes disso.

– Porquê não usamos... Um monstro? - sugeri.

– É, Quíron não disse nada sobre monstros serem proíbidos. - concondou uma garota do Chalé de Afrodite. Annabeth sorriu.

– Arya e eu vamos procurar um monstro, enquanto isso, armem suas defesas, planejem o ataque. Voltamso antes de Quíron soprar a concha.

Transformei Skotádi em um arco. A aljava apareceu em meu ombro como que por mágica.

– Bonita arma, Arya.

– É do Tartáro. - Annabeth se arrepiou. - O que foi?

– Nada. - ela disse. - Que monstro vamos colocar?

Hm não sei...

– Já sei. - os olhos de Annabeth se iluminaram. - Da última vez que as... Que as...

Ela não conseguiu terminar.

– As Caçadoras?

– Sim. Da última vez que vieram, deram de presente ao acampamento alguns filhotes de Lobos. Eles vivem aqui na floresta e são treinados para proteger qualquer coisa.

– Então vamos.

Andamos mais, até que ouvimos um latido, alto e estridente.

– São eles.

Nos viramos e damos de cara com seis Lobos albinos de olhos prateados deitados aos nossos pés como filhotinhos. Assim, deitados, eles eram a metade do meu tamanho.

– O.k, eles são bem grandes. - eu disse à Annabeth.

– Pois é.... Oi, pequeninos. - Um dos Lobos latiu. Pequeninos? Olha o tamanho dessas coisas!– Precisamos que protejam algo para nós, está bem?

Os outros cinco latiram, se levantaram e abanaram os rabos, felizes. O.k, agora eles eram bem mais altos que eu, e isso assustava.

– Vamos garotos! - disse Annabeth, correndo de volta para onde estava a bandeira. Eu corri também, para não ser pisoteada por seis Lobos gigantes.

O resto do pessoal se assustou, mas os Lobos se davam bem com os filhos de Ártemis, então foi fácil convencê-los à guardar a bandeira.

– Vocês, de Ártemis e Atena. - disse Annabeth, apontando para alguns campistas. - Fiquem aqui, deem ordens para os Lobos. Acho que Quíron não vai ficar feliz de ter os Lobos machucados, então, tomem cuidado com eles. O resto do pessoal de Afrodite deverá ficar espalhado por aqui, sem ir muito longe, serão nossa linha de defesa. Não deixem o pessoal dos Deuses passarem. E o resto, vem comigo. vamos atacar.

Todos assumimos as posições, e era a primeira vez que o pessoal de Afrodite participava realmente de uma Caça à Bandeira.

O som da concha de Quíron chegou até nós.

Annabeth me colocou ao seu lado, comandando o ataque com ela.

– Confia realmente em mim, não é?

– Não é todo o dia que se tem uma filha de Nyx e Morpheu no Acampamento. E outra, você é legal.

– Obrigada.

Annabeth parou, e meu reflexo foi parar também. Os vinte campistas que estavam conosco pararam tabém.

– O que foi? - perguntei.

– Eu... Ouvi barulho...

Agora eu também ouvi. Entre o farfalhar das folhas, o canto das dríades, galhos eram quebrados, em um som ameaçador de marcha.

– O pesoal de Clarisse. - eu disse. - Vão atacar.

Mas eu era mais que filha de Deuses, eu era vampira. Forcei a vista e pude ver a distância, Clarisse liderando, atrás dela, o pessol de Apolo, arcos erguidos e preparados, e o resto do pessoal, armados.

– São em torno de vinte campistas, como nós. - eu disse. Ah droga.

– Como sabe? - perguntou Annabeth.

– Só... Sei. Sugiro que demos a volta, contornemos os campistas de Clarisse e cheguemos na bandeira. Mas teremos que ser silenciosos e esperar que o pessoal de Hermes tenha planejado alguma coisa.

– O.k. - disse Annabeth. - Não saiam da formação, sejam silenciosos. Seguiremos o plano de Arya.

Começamos a andar novamente.

– Mais à direita. - eu disse. - Ainda estamos na linha de fogo de Apolo.

E assim fomos contornando o pessoal de ataque.

– Por aqui! - gritou Clarisse. - Annabeth não sabe esconder as coias.

Annabeth ficou vermelha de raiva.

Ah... Me deixe ir lá dar um murro na cara dela!

– Ei! Calma! Isso não vai adiantar de nada, Annie. - ela assentiu, ainda nervosa.

Voltamos a andar. Minhas pernas doíam, e meu braço se cansava de ficar atento com arco preparado. Então, deixei que Skotádi virasse uma espada e a embainhei.

– Ali! - disse animadamente uma das garotas de Afrodite que tinha ido conosco. E ela estava certa. Lá estava a bandeira de Ares, reluzente no topo do Punho de Zeus. Mas mais alguém guardava o lugar.

O pessoal de Dionísio, o garoto de Poseidon, e o resto dos arqueiros de Apolo marcharam até nós. E atrás deles...

Ah não! - murmurei. - Só pode estar de brincadeira.


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