Chiaroscuro escrita por ChopperChan


Capítulo 11
Capitulo Bônus: Buggy e Shanks.


Notas iniciais do capítulo

Oi oi oi Minna-san!!
Mil perdões pela demora, ams eu tive um bloco de provas relativamente difícil semana passada, e o daqui a duas semana vai ser ainda pior.... Mas deu tempo de escrever o capítulo bonus!! É esse aqui vai ser exclusivo do Nyah, então aproveitem!!
E agora eu tenho que correr, porque vai vir visita aqui em casa daqui a uma hora e eu ainda preciso postar o Spirit e começar uma nova aqui--Mais detalhes nas notas finais--
Não vai ter citação porque é FILLER, não inspirado em nenhuma parte do livro.
Enjoy!!



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(Parte 1- Buggy)

Naquela época, navios circenses eram comuns.eles cruzavam os mares menores fazendo apresentações cada semana em uma ilha diferente, sem nunca passar mais tempo que isso. Não retomavam a mesma ilha em hipótese alguma. Nunca a a mesma trupe atracaria no mesmo cais,
Aquele grupo não era diferente. Bailarinos, contorcionistas, domadores e animais, equilibristas e palhaços faziam parte da mesma tripulação que atracava em Long Town naquela manhã.
Conforme a tenda ia sendo montada, alguns curiosos se aproximavam para ter uma pequena prova do que esperar no espetáculo da noite. Mas nenhum deles conseguia ficar muito tempo.
Não porque eram enxotados pelos artistas ou porque tinham algum outro compromisso. Não, eram todos um bando de desocupados mesmo.
O motivo era o barulho agudo, irritante e ensurdecedor que vinha de dentro de de uma das tendas menores já armadas.
–-MEU DEUS DO CÉU, JÁ FOI DEMAIS.- Gritou o líder do circo, arrancando os tampões de ouvido que usava.-- SE ESSA PORCARIA DE CRIANÇA CONTINUAR CHORANDO ASSIM ESTAREMOS ARRUINADOS!
–-Mas senhor...-- Começou um dos equilibristas-- o que quer que fazemos? Ninguém consegue se aproximar dele sem entrar em colapso!
O chefe limpou o suor da testa com as costas das mãos.
–-Francamente... Como um o mero bebê consegue chorar assim tão alto?
–- Não sabemos!
–-Ele já tem quase três anos e ainda age como se tivesse meses. Deve ter algum problema.
–-É certo que ele tem algum, senhor.
–-Malditos país esses... Largando o circo e nos deixando com essa porcaria pra criar!!
–-Eles não têm culpa da corda bamba ter se partido senhor.
O rosto gordo do chefe se inflou e se tornou vermelho como um dos balões de gás que enfeitavam a entrada do circo.
–-CHEGA DE "SENHOR", "SENHOR", "SENHOR"!!! Parece uma vitrola quebrada!! Vá dar um jeito nesse choro!!
–-Mas... Mas....
–-Sem mas!!! Vá logo!-- ele virou de costas e partiu, deixando o pobre subalterno falando sozinho.
–-... Mas já estamos tentando a dois anos....
O equilibrista deu um suspiro derrotado, indo em direção à tenda. Ele parou a três passos antes de entrar.
O som era absurdamente agudo e estridente. Ninguém conseguia entender como um ser tão pequeno conseguia chorar a uma altura como aquela, mas ele o fazia ininterruptamente por dias a fio, parando as vezes para dormir ou comer. Era impressionate o fôlego que o baixinho tinha.
Ele encarava o pequeno ser, sentada na mesa dos fundos, com um olhar de desespero por não saber o que fazer, até que, em meio aos berros infantis,mele distinguiu outras vozes mais para trás:
–-Cuidado moça!
–-Não chegue mais perto!
–-Vai machucar seus ouvidos!
–-Pare!
Ele se virou para os avisos a tempo de ver uma mulher passar calmante pela entrada da tenda, alheia a todos os avisos para que não o fizesse.
Surpreendentemente, ela alcançou o bebê inteira e sem sofrer nenhum desmaio ou aparentes dores de ouvido ou cabeça, pegando a criança birrenta no colo.
–-Pronto, pronto- Ela começou a ninar o pequenino- passou.
O volume do choro diminuía aos poucos.
A mulher ruim estendeu o braço, pegando uma bola vermelha de cima da mesa e colocando no pequeno nariz do bebê.
–-Buuu, palhacinho! Bu-bu-bu! -ela balançava a criança, sorrindo e fazendo graça, com tal graça que era impossível não sorrir ao vê-la fazendo isso.
Pouco a pouco, o choro se transformou em riso, e o riso se transformou no ressonado tranquilo característico de quem dorme tranquilo.
Aquele bebê nunca tinha dormido daquela maneira.
–-Quem... Quem é você?- perguntou o equilibrista, com a voz trêmula.
Ele parecia ter sido ignorado.
–-Quem é você?- Ele repetiu.
Novamente sem resposta.
Antes que ele se irritasse e perguntasse pela terceira vez (de uma maneira bem mal educada) quem era aquele ser, uma mão tocou seu ombro.
–-Aquela garota é Rouge, senhor. - O prefeito da cidade começou a explicação- Mora na biblioteca perto daqui.
–-E o que diabos ela faz aqui?
–-Ela tem um jeito excepcional com crianças, então pedimos que viesse aqui.
–-Má Como ela aguentou chegar até aquela criatura berrante?
–-Ela é quase surda. Não ouve muitos sons, principalmente quando são agudos. Provavelmente nem ouviu o choro até que ele começasse a gritar nos ouvidos dela.
–-Temos de agradecê-la, então.
–-Pode fazer isso você mesmo. ROUGE! VENHA CÁ!
A mulher se virou na direção dos dois homens, andando calmante até eles.
–-OBRIGADO? Salvou nossos tímpanos.
Ela balançou a cabeça, consentindo.
–-Qual o nome dele?--Perguntou o prefeito
–-Todos já se esqueceram. Por isso o apelidamos de BUGGY.
–-Buggy - Rouge repetiu em meio a um sorriso, afagando a cabecinha de cabelos azuis.- Onde estão os pais?
–-MORRERAM.
–-Oh, Pobrezinho... tão pequeno e já sozinho no mundo...
–-Rouge o compreende muito bem.- o prefeito falou baixo, apenas para que o equilibrista ouvisse.- Vive sozinha desde que o Tio faleceu a poucos meses.
–-Nesse caso.... ROUGE?
–-Hun?
–-O que acha de ficar com ele?
Em resposta, ela apenas sorriu, doce.

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(Parte 2- Shanks)
Para falar a verdade, ninguém sabe de onde Shanks veio. Só se sabe que, de um dia para o outro, sempre que uma coisa desaparecia na vila portuária de Long Town, alguns fios vermelhos eram encontrados no lugar onde o dado objeto deveria estar.
Nunca conseguiam ver o pequeno larapio. Desconfiava-se que o responsável era na verdade alguma espécie de raposa que, apesar de serem incomuns na região, tornavam a explicação um pouco mais provável. Afinal, a única ruiva da ilha tinha cabelos alaranjados, não vermelhos fogo como aqueles.
Até que, um dia, Buggy voltou para casa com o nariz mais vermelho e mais inchado do que geralmente tinha.
–-ROUGE-NEEEEEE-- Ele gritava, entre choramingos-- Cabelo (Chuif) de-de.... Fogo!!!! Des....pensa!!! (Buaaaa) MALVADO! M--Me,... Ba-ba--ba...
Rouge se abaixou, colocando um saco de ervilhas congeladas no nariz do pequeno.
–-Shhhh, segure isso ai, sim?
Ele balançou a cabeça, afirmativo.
–-Agora se acalme um pouquinho e me conte o que aconteceu. Consegue?
–-HUHUM!!
–-Ótimo. --Ela sorriu com doçura.
Era incrível que, em apenas dois meses, ela conseguirá ensinar aquele garoto problemático a falar e a se comportar como uma criança de sua idade deveria, principalmente pelo fato de que a) Rouge era surda. B) Tiha que tocar a biblioteca, a casa e criar o pequeno sozinha. E C) ela não tinha nada além de poucos livros velhos para aprender como educar uma criança.
–-Tinha bum baroto estanho lá na (Chuif) despensa.- o inchaço no nariz distorcia um pouco as palavras, mas Rouge não conseguia distinguir problema algum
–-E ele te bateu porque você viu ele?
–-Dão. Porque eu bati nele com a bassoura!
Rouge se segurou ao máximo para não rir.
–-Por que bateu nele com a vassoura?
–-Borque ele tava comendo BEUS BISCOITOS!
Rouge puxou o saco plástico pingando com as ervilhas já descongeladas.
–-Já pode tirar. Agora, ele fugiu?
–-Dão! Eu tranquei ele lá!
–-Por que trancou ele na despensa Buggy?
–-BORQUE ELE TAVA COMENDO BEUS BISCOITOS!
Ela bagunçou de leve os cabelos azuis.
–-Na próxima vez, nada de bater com vassouras nem trancar as crianças estranhas na despensa, certo?
–-Nem se elas comerem beus biscoitos?
–-Principalmente se elas comerem seus biscoitos! Ele só deve estar com fome!
–-Bas... Bas....
–-Sem mas! Imagina se eu te batesse com uma vassoura todas as vezes que você comeu os MEUS biscoitos?
Buggy soltou um muxoxo contrariado enquanto a mais velha o pegava pela mão.
–-Agora vamos la destrancar o coitado.
O pobre garoto estava desesperado para sair. Como eu posso afirmar isso? Bem, desconfio que o fato da porta estar balançando violentamente era uma prova mais que convicta disso. Rouge agradecia pelo fato das dobradiças serem extra resistentes.
No mesmo instante que o "click" que indicava o destranque da porta soou, um borrão vermelho foi visto saindo em disparada pela porta de metal....
–-Opa, peguei!... Direto para os braços de Rouge.
–-ME SOLTA! ME SOLTA SUA.....-- A vozinha esganiçada gritava.
–-Pode me chamar do quiser, eu não vou entender mesmo.
Dito isso, ele começou a espernear e a balançar os braços loucamente, tentando se libertar a qualquer custo.
–-Isso também não vai adiantar.- Ela o segurou de cabeça pra baixo- Tem noção de quanta força eu ganhei varrendo esse maldito chão e empurrando aquele carrinho de livros de reposição?
Ele balançou a cabeça, negando.
–-Bom, nem eu. Mas foi muita viu?
Ele mostrou a língua, deixando baba escorrer pela bochecha.
Rouge enrugou o nariz em reprovação.
–-Ugh, alguém aqui precisa de uma boas aulas de boas maneiras....
O ruído de um estômago roncando foi ouvido.
–-... E de uma boa refeição. Quando foi a última vez que comeu direito?
A criança virou a cara.
–-Vamos fazer um acordo? Você me diz o seu nome e eu te dou um prato de comida descente, o que acha?
O ruivo fez um ruído incompreensível.
–-Como?
Ele resmungou um pouco mais alto.
–-Se você ficar só resmungando assim, eu não vou entender.- ela soltou uma das mãos, deixando o pobre pendurado por só uma das canelas, e apontou para uma orelha- Eu sou surda.
Ele se virou de frente, a encarando.
–-SHANKS. MEU NOME É SHANKS.
–Ótimo! É assim que se faz!--Ela o virou de volta ao normal, o colocando no chão-- eu estava mesmo indo fazer o almoço. Agora por que não aproveita e pede desculpas ao Buggy?
–-Tch, não fez nem diferença nessa bola que ele chama de nariz.
Ela lançou um olhar severo.
–-Shanks.
Shanks enrugou a testa novamente.
–-Só se ele pedir primeiro!!
Ela sorriu.
–-Claro, claro.
–-EU NÃO VOU...
–-Sin, você vai Buggy. Vocês dois tem que ser dar bem.
–-Por que temos que nos dar bem?- Perguntou Shanks-- Eu não quero ser amigo dele!!
–-Ora, mas vai! Porque eu não vou te deixar ir embora!


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Notas finais do capítulo

Ênfase para o título super criativo.
Até a próxima! O/
P.S.: escrito de um tablet, então os parágrafos são bugados. Não me julguem.
P.S.2: ADIVINHA QUEM VAI COMEÇAR OUTRO SABOALA?? HAHA EU!!!!!--O que, não? Jura??- eu já tinha falado dessa ideia a mais tempo e a Minha xodó até já fez a beta-leitura (valeu Tony Tony Bela!). É AU de novo, é ambientado numa revolução francesa mais parecida com a de Os Miseráveis (se bobear até coloco esater-egg lá.). Eu quero ver vocês lá ein?



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