Capítulo 5

Jade andava graciosamente com seus saltos altos, com Julieta e Katherine andando com a mesma graciosidade atrás dela. As três pareciam típicas princesas, que estavam em um baile de coroação.

Com inveja delas, Hadijah e suas duas amigas as observavam, Hadijah é a irmã mais velha de Jade, que nunca a deixou ser feliz, e sempre a fez pensar ser uma menina feia. Hadijah sentia prazer em destruir tudo que importava para Jade, mas a irmã mais nova não percebia, nunca percebeu.

Jade se separou das amigas, e andou até a irmã, que fez uma cara de nojo ao olhá-la, Jade a cumprimentou com um sorriso, Hadijah sentiu uma imensa raiva subir pelo seu corpo, como sua irmã mais nova poderia ser mais bonita que ela!?

Instintivamente, Hadijah a empurrou, Jade levou um susto, e ia cair no chão, se não fosse o menino de cabelos longos, Jay apareceu bem na hora, e a agarrou pela cintura, a impedindo de cair, e a levantou, a menina ficou segurando as mãos dele, e os dois se encararam nos olhos.

─

Julieta andava inocentemente por Auradon. A menina conhecia bem a escola, tão bem para saber onde fica o caís, a menina correu para lá, por ouvir uma voz melodiosa.

A menina correu, o mais rápido que pôde, e viu uma menina na borda do píer, uma menina com cachos negros assim como o pai, com uma cauda de peixe, Julieta correu gritando:

─ Melody!

A menina se virou, Melody estava muito linda, seus olhos negros, contornados com uma sombra azul, seus lábios pintados de vermelho. Julieta correu até ela e a abraçou. Melody falou contente:

─ Julieta! Estou tão contente de te ver!

A mais velha apertou a irmã em um grande abraço. A outra se sufocou, com o abraço e se desfez dele. E perguntou:

─ Como vai o mar?

As duas ficaram conversando.

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Katherine, infelizmente teria que ficar no palco, onde sua mãe e seu pai faziam um grande discurso. Por ser filha da fundadora, tinha que ser “O Exemplo”. A garota só bufava no palco, tentando manter seus cabelos fora dos olhos, uma coisa branca chamou sua atenção... O cabelo de um garoto, filho de Cruella De Vil, Carlos De Vil. “Ele até que é bonitinho.” Katherine pensou, então tomou coragem. Se levantou do banquinho, e caminhou para fora do palco, e foi até o garoto, o cutucou as costas dele, ele e virou sorrindo.

─ Oi... ─ o garoto hesitou um pouco, depois perguntou. ─ Katherine?

─ Sim. ─ a menina respondeu sorrindo. Ele sabe o nome dela! ─ Carlos, você está gostando de Auradon?
─ Sim, estou gostando muito, vocês tem ponche! ─ o garoto andou até a mesa onde tinha ponche.

─ Sim, temos, mas não tome muito. ─ a garota tirou o copo da mão do menino. ─ É que tem uísque misturado.

Tarde demais, o garoto já havia bebido, seu rosto ficou vermelho e inchou. Ele caiu no chão.

─

Natasha estava andando sozinha, pelo pátio do palácio, observando a Lua, que estava tão brilhante.

A Lua parecia tão solitária ali no céu, as estrelas dançando a sua volta, elas deveriam fazer uma diferença, mas a lua cheia parecia emitir uma expressão triste, quase como se estivesse deprimida.

A filha de Mulan andou até um banco de madeira, onde poderiam sentar duas pessoas, e se sentou, e ficou observando a majestosa Lua que brilhava.

─ Não é linda? ─ depois de algum tempo uma voz ao seu lado apareceu.

A menina levou um susto, mas não fez gestos que demonstravam isso, apenas virou para o lado, onde viu um garoto de pele pálida, olhos negros e cabelos igualmente negros. Dean, o filho da Rainha Má.

─ Sim, é muito bonita, me faz refletir. ─ a filha de Mulan respondeu indiferente.

─ Refletir o quê? ─ o filho da Rainha Má perguntou, mas depois riu. ─ Não precisa responder, então.

─ Por que está do meu lado? ─ a menina perguntou encarando o menino, que não respondeu. ─ Não precisa responder, então.

─

Tod andava pela festa, sem encontrar nenhum conhecido. Sua jaqueta de couro verde se destacava no meio das pessoas. O salão estava um pouco vazio, pois alguns alunos aproveitaram fazer “coisinhas” no palácio. Um círculo de meninas ao lado dele se encontrava, o menino andou sem pressa para perto do círculo, se espremeu para passar por algumas garotas, e no centro do círculo:

Seu irmão sem camisa, mostrando o corpo definido para as garotas e dizendo:

─ Calma, sou de todas vocês.

─ Repugnante! ─ uma voz ao lado de Tod apresentava nojo.

─ Concordo. ─ o menino de pele negra falou.

A voz que representava nojo, era de uma menina, muito bonita, que possuía cabelos vermelhos, Cristal Red, filha da Rainha de Copas.

─ Espere, ele não é seu irmão? ─ ela perguntou.

─ Por isso mesmo é repugnante ─ o garoto falou.

─ Que bom que concordamos. ─ ela falou.

─ Você conhece a torre de observação? ─ o menino perguntou, a menina negou com a cabeça. ─ Então vou te mostrar.

─

Lunna corria, estava atrasada para o baile, como ela poderia ter esquecido!? Ela corria com uma fúria enorme, seus cabelos loiros balançando, as pontas coloridas voando. A garota tropeçou em uma pequena pedrinha. Um garoto de cabelos loiros e olhos azuis parou, vendo a garota caída no chão.

Ele ofereceu sua mão para a garota, que rejeitou e se levantou. Ela murmurou:

─ Obrigada, mas sou independente.

─ Tudo bem, Sra. Independente ─ o garoto debochou. ─ Só cuidado para não tropeçar em uma pedra dependente.

Ela olhou com raiva para ele e continuou seu trajeto até o ginásio, onde estava acontecendo o baile.

O garoto, infelizmente a seguia, quando ela chegou no ginásio, o baile já estava quase acabando, mas ainda tocava uma música lenta. O menino atrás dela, filho de Cinderela, Harry, estendeu a mão para a filha de Rapunzel, sorriu e perguntou:

─ Você me concede está dança?

─ Claro. ─ a menina ofereceu a mão e sorriu convencida.

Ela botou as mãos ao redor do pescoço do garoto, e ele botou as mãos na cintura dela. Os dois dançavam em perfeita harmonia, chamando mais atenção que Dale e seu corpo definido. Todos fizeram um círculo em volta deles e gritavam: “Beija, beija, beija!”

─ Bom, eles estão pedindo ─ o filho de Cinderela falou.

─ Vai dizer que você não quer me beijar. ─ a menina respondeu

Os dois se aproximaram e se beijaram, a língua dele pediu passagem, e a dela permitiu sem protestos.

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Mina andava pela estrada de tijolos amarelos, em volta dela, somente floresta. A menina corria para a ponte de madeira, atravessou a ponte, andou mais um pouco e chegou ao maravilhoso círculo formado por colunas gregas. A menina se sentou bem no centro do círculo das colunas branquíssimas. Uma pedra grande ao seu lado começou a se mexer, logo rolou até a frente da menina, que não se assustou.

A pedra se abriu e um corpinho rechonchudo foi revelado, um troll de pedra. Narigudo, e cinzento, com algas e plantas em volta do corpo, o pequeno troll perguntou para Mina:

─ O que faz aqui?

─ Eu estou só pensando. ─ a menina respondeu, depois perguntou ─ E você?

─ Eu moro aqui. ─ o troll sorriu ─ Mas uma moça bonita não deveria estar aqui, deveria estar arranjando um namorado.

A menina riu, depois se levantou e andou até o lago, que se congelou com apenas o toque de seu pé.

Mina andou pelo lago congelado, até ouvir um grito. Ela correu até a origem do grito. Um menino que estava de cara no gelo que ela criou, ele estava usando somente um calção azul-claro. Ela riu dele e perguntou:

─ O que estava fazendo?

─ Eu ia mergulhar! Mas o gelo apareceu e eu dei de cara nele! Me tire daqui, por favor! ─ ele respondeu agitando os braços.

A menina tocou no gelo, que se derreteu, depois ajudou o menino a tirar sua cabeça do gelo derretido.

─ Obrigado. ─ o menino falou.

─ Não foi nada ─ ela respondeu gentilmente.

─ Aliás, sou filho de Branca de Neve, me chamo Matt.

─ Filha de Elsa, me chamo Mina.