Amor Real escrita por AneQueen


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Gente, mas uma fic ♥, espero que vcs gostem !!!



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Na varanda do palácio real, Robin de Locksley, 33 anos, príncipe da coroa do principado de StoryBrooke, apreciava a vista para os jardins, preparados para a abertura oficial do 15º Festival de Abril de flexa na maça. Essa era sua primeira aparição pública desde o funeral de sua esposa, a princesa Marian, seis semanas atrás.

Robin acenou para a multidão que compareceu em massa. Seu país estava localizado entre as margens de Sherwood e Maine. Trinta mil formavam a população que vivia nas cidadezinhas e vilas ao redor. Além do turismo, o país dependia das indústrias das maças havia séculos. Pelas próximas duas semanas, o país iria celebrar a economia com bandas nas ruas e feiras de comida nos parques, decorados com maças e outras frutas cítricas.

Robin acabara de voltar de uma série de visitas a três continentes, fazendo negócios para a monarquia com os outros chefes de estado. Era bom estar de novo com seu pai, o rei Barão de Locksley. Em seu retorno, deu-se conta de que havia se esquecido do quanto Storybrooke podia ser bela na primavera, com seus jardins repletos de flores.

Robin sentia um ar de empolgação vindo das pessoas, uma vez que o inverno terminara. Quanto a si mesmo, a escuridão que o consumira pelas últimas seis semanas desde a morte de Marian parecia estar se dissipando. O casamento deles não se dera por uma questão de amor. Embora houvessem ficado noivos com 16 anos, eles dependeram pouquíssimo tempo juntos antes do enlace, 14 anos depois.

Quando Robin entrou no apartamento deles mais cedo, nessa tarde, mais do que qualquer outra emoção, ele estava ciente da sensação de culpa por não ter sido capaz de amá- la da forma como Marian o amava. O amor romântico por Marian nunca cresceu em seu coração; apenas respeito e admiração pela determinação dela em manter a imagem de um casamento feliz.

Eles sofreram muito com três abortos espontâneos, à espera de uma criança que nunca veio. A paixão de Robin nunca foi estimulada, quando eles faziam amor, pois ele não era apaixonado por ela, mas fizera o seu melhor para mostrar ternura.

Robin conhecera a paixão com outra mulher antes de se casar com Marian. Mas tinha sido apenas uma resposta física, porque ele nunca foi capaz de entregar seu coração, porque estava noivo. Robin suspeitava que os pais de Marian tivessem experimentado o mesmo tipo de casamento vazio. Ele sabia que seus próprios pais tinham se esforçado. Era raro um caso de um casal real que de fato alcançava a felicidade matrimonial.

Marian quis que o casamento deles fosse diferente, e Robin tentara. Mas não se pode forçar o amor. De qualquer forma, houve algo que ele fora capaz de fazer que lhes proporcionara uma felicidade real como marido e mulher. Na verdade, era a única coisa que o fizera superar esse período de escuridão. Apenas alguns dias antes de Marian morrer, eles descobriram que ela estava grávida novamente. E dessa vez o casal fez todo o necessário para prevenir outro aborto espontâneo.

Aliviado por sua última tarefa desse dia ter terminado, Robin deixou a varanda, ansioso para visitar a mulher que se dispusera a ser a gestante substituta para eles: Regina Mills, a jovem americana que se tornara sua amiga. Desde os 12 anos ela vivia na área do palácio com seu pai italiano, que era o chefe da segurança.

Regina apareceu em cena quando Robin tinha 18 anos e estava acompanhado de seus amigos e algumas garotas da sua idade. E apesar da diferença de idade entre eles, Regina se tornara uma constante nos bastidores de sua existência, mais como uma irmã mais nova entrando e saindo de sua vida cotidiana. De certa forma ele se sentia mais próximo a Regina do que de sua irmã, Lilly, seis anos mais velha que ele.

Regina era divertida e radiante. Robin podia ser ele mesmo perto dela, deixar de lado seus cuidados e relaxar com Regina de uma maneira como não podia fazer com ninguém mais. Porque ela vivia nos jardins e conhecia os trabalhadores do palácio, já tinha o entendimento do que era ser um membro real. Eles não precisavam conversar sobre isso. Após a morte da mãe de Robin, Regina passou a acompanhá-lo em longas caminhadas, oferecendo conforto.

Quando ele não queria mais ninguém por perto, a exceção era Regina. Ela também perdera a mãe e entendia o que ele estava passando. Regina não pediu nada a Robin, não queria nada a não ser sua amiga e compartilhar pequenas confidências. Uma vez que estiveram sempre na vida um do outro, Robin percebeu que era inevitável que eles se unissem e desenvolvessem confiança mútua. Havia anos ela estava tão entrelaçada no tecido da sua vida que, quando se ofereceu para ser mãe de aluguel para ele e Marian, tudo pareceu fazer parte da mesma peça.

Sua esposa gostara muito de Regina. Os três compareceram juntos a consultas por diversos meses antes de o procedimento ter sido realizado. Eles trabalharam como uma equipe até a morte inesperada de Marian.

Robin se acostumara com seus encontros com o médico e o psicólogo. Durante sua ausência a negócios, ele sentiu como se tivessem passado anos, e não semanas, desde a última vez que vira ou falara com Regina. Agora que ela carregava um filho seu, Robin precisava vê-la e estar com ela. Tudo em que ele podia pensar era voltar para se assegurar de que Regina e a criança estavam bem. Mas essa necessidade gerava uma sensação desconfortável de culpa da qual ele não podia se livrar.

Menos de dois meses atrás ele perdera a esposa. Ainda se encontrava em luto devido ao casamento que fora menos que perfeito, mas já pensava em outra mulher, que carregava o bebê que ele e tinham feito. Era natural que se importasse com Regina, que concordara em executar esse milagre. Em pouco tempo ele iria ser pai, tudo graças a ela. Ainda assim, com a morte de Marian, isso não parecia certo. Mas também não parecia errado. Durante a viagem, Robin não tivera tempo para cavar mais fundo a sua alma. Mas, agora que estava de volta, não sabia como lidar com esse novo dilema emocional que o encarava. Deixou a varanda envolvido nesse conflito.


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Notas finais do capítulo

Bjs



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