Aqui estou eu,pronta para o meu primeiro dia de aula na nova escola,em um novo país. O que esperar desse novo dia? Sinceramente, nada. Se eu chegar viva em casa, vai ser um ótimo começo.

Desculpa,acabei não me apresentando. Me chamo Rebeca Matter. Tenho 16 anos. Sou brasileira com um pai americano e uma mãe brasileira. Morei no Brasil até um pouco antes de completar meus 16. Meu pai quase sempre morou em Nova York por conta do trabalho,quando tirou umas férias e foi para o Brasil e conheceu a minha mãe,depois de anos ele decidiu que era melhor,nós nos mudarmos para os Estados Unidos. E aqui estamos nós.

Assim que entrei pela enorme porta principal da escola,esbarrei com um lindo garoto de olhos azuis e cabelos loiros. Ele sorriu para mim e começou a falar

— Rebeca Matter,certo ?

— Sim. Como sabe quem eu sou?

— Me chamo Ian Ewerling,sou do comitê de boas vindas. Então automaticamente eu sei quem são os “novatos”.

— Então,Ian. Acho que vou precisar de ajuda. Não vou conseguir me localizar nesse imenso colégio.

Ele viu o papel que estava em minha mão e pediu para dá uma olhada

— Bom,sua primeira aula é história,e você está na mesma sala que a minha.Vamos te levo até a sala e depois te mostro toda a escola no intervalo.

Assenti e o segui até a sala. Chegando lá ele entrou direto e eu fiquei com medo de entrar, mas logo o professor me viu e pediu para que entrasse e lhe entregasse o papel, fiz o que ele pediu.

— Vejamos turma, temos uma nova aluna, seu nome é Rebeca Matter,sinta-se a vontade.

Segui em frente e sentei em uma cadeira no fundo da sala perto de Ian,enquanto observava a sala e as pessoas que ali estavam observei uma pessoa me fitando,seus olhos verdes feito esmeralda sua pele branca e um rosto lindo vindo em minha direção,com um sorriso torto se apresentou

— Oi,me chamo Nicolas Turquetti

— Nosso melhor jogador do time de futebol. Disse Ian

—Oi Nicolas. Me chamo Rebeca,mas acho que já sabe disso.

— Então,hoje na minha casa vai ter uma festa de boas vindas aos novos alunos,me dá seu número que eu te passo o endereço e o horário.

Não sei se foi uma tentativa para me cantar e conseguir meu número ou se realmente ele só queria passar o endereço e o horário,mas por fim acabei dando o número

O sinal soou e o Ian saiu me puxando para conhecer a escola.Assim que sai pela porta da sala esbarrei sem querer na patricinha e popular da escola Jordana Hildebrandt

— Olha por onde anda,projeto de gente.

Dei de ombros e ela me encarou como se quisesse me fuzilar com seus olhos. Apesar de ser linda era uma pessoa fútil demais, seus cabelos loiros e seus olhos verdes e um corpo esbelto,provavelmente devia ser líder de torcida.

— Desculpa,foi sem querer. – Ou não. Disse para mim mesma.

Quando me dei conta Ian já havia me arrastado até o refeitório.

— Galera essa é a Rebeca

— Oi Rebeca,me chamo Horrana Seyboth.

Horrana era uma morena dos olhos castanhos e cabelos liso com cachos nas pontas,era bem falante e parecia inteligente

— Esse é meu namorado Thiago Wiezbicki

Thiago era alto,moreno e jogador do time de futebol igual ao Nicolas,um porte atlético,cabelos lisos e olhos castanhos.

— Me chamo Maiquel Eich,prazer !

Maiquel era da minha altura um pouco mais alto,olhos verdes e cabelos castanhos.

e por último se apresentou a Geysa

— Me chamo Geysa Koening

Geysa era linda,cabelos lindos e loiros e olhos azuis como o mar do caribe,era líder de torcida,mas não andava com as outras,pois era tímida e reservada.

Quando me dei conta o dia já havia passado e eu já estava pegando as minhas coisas para ir embora para casa.Estava caminhando para saída da escola quando Nicolas esbarrou em mim e me disse

— Te mando a mensagem ainda hoje hein !

— Vou esperar. disse sorrindo

Assim que saí dei de cara com o meu pai,me esperando para me levar para casa. Entrei no carro em um silêncio que nem parecia que duas pessoas estavam dividindo o mesmo ambiente. Meu pai nunca foi de estar presente em minha vida ou nos meus principais momentos, talvez ele queira recuperar o tempo perdido. Mas eu não quero. E para piorar a minha situação ele resolveu puxa assunto.

— Como foi seu primeiro dia de aula, filha? Conheceu muitas pessoas?

— Sério que se importa com isso? Fala sério, né?

— Estou tentando participar da sua vida.

— Meio tarde, não acha? Mas respondendo a sua pergunta. Meu primeiro dia foi bom,e sim,conheci muitas pessoas.

— Nunca pensei que a nossa relação fosse tão complicada assim.

— Pensou errado. Disse colocando meus fones de ouvindo e encerrando a conversa

Seguimos calados até em casa.