Os policiais colocam os três encrenqueiros no porta-malas da viatura.

–Me solta seu idiota, eu não fiz nada, quer me largar!- Castiel gritava com o policial.

–Se o senhor não se acalmar eu terei que prende-lo- o policial diz, mantendo o tom de voz tranquilo.

–Cala a boca! Eu não vou ser preso agora eu ordeno que me solte se não... - Castiel disse e eu já estava começando a ficar irritada.

–Entre no porta-malas agora senão eu serei obrigado a usar a força bruta- o policial diz agora bravo.

–Eu não vou entrar... - Castiel diz. Eu estava com medo de ir presa e essa atitude dele não ajudava em nada.

–Entra logo!- eu grito e puxo-o para dentro do porta-malas. O policial fecha o porta-malas e nos leva para a delegacia.

–Escuta aqui se você gritar comigo daquele jeito de novo eu não respondo por mim- Castiel diz, mas eu não me intimidei com essas palavras.

–Cala a boca! Se não fosse você eu não estaria no porta-malas de uma viatura indo para a delegacia!- eu digo. Eu estava muito brava e se Castiel continuasse daquele jeito nós dois iríamos brigar ali dentro.

–Não me manda calar a boca e caso tenha esquecido eu não te obriguei a nada! Você veio porque quis! E pense pelo lado bom é a primeira vez que você vai a uma delegacia- ele diz como se fosse uma coisa incrível.

–Hump- eu me limito a fazer isso, já que ele tem razão, eu não fui forçada a nada e se estou indo para a delegacia agora é porque sou uma trouxa! Mas realmente estava sendo um pouco divertido, foi a minha primeira briga e é a primeira vez que vou a uma delegacia por causa de briga.
Nós chegamos a delegacia e ficamos sentados esperando o que o policial ia nos falar.

–Fica calma nós não vamos ser presos- Castiel diz.

–Como você tem tanta certeza?- eu digo.

–Eu sei de uma pessoa que vai nos tirar daqui rapidinho, ela já fez isso antes- ele diz todo confiante. De quem será que ele está falando? Será que a mãe dele vai pagar a fiança? Tomara que sim, porque se eu tiver que passar a noite aqui, eu não sei se sobrevivo.

–Olha quem está aqui- diz um dos encrenqueiros.

–Se não é o curupira e sua namoradinha revoltada- diz o outro.

–Você me chamou do que? Seu baleia- diz Castiel exaltado.

–Sem brigas aqui!- diz a policial- vocês venham comigo, é seu 2 delito então vão passar uma semana na prisão- a policial diz e algema eles.

–Hahaha, trouxas- Castiel diz rindo da cara deles.

–Isso não vai ficar assim curupira- diz um deles e depois eles vão a um lugar que não consigo ver.

–Você poderia deixar de ser tão encrenqueiro?- eu disse.

–Se eu fosse um nerd igual seu ex-namorado você gostaria de mim?- ele disse.

–Claro!- eu menti, se ele fosse igual ao Kentin eu nem repararia nele, porque minhas amigas só falaram sobre ele porque ele é um “deus grego”.
Nós ficamos um tempo conversando e olhando para o nada, não tinha nada para fazer naquela delegacia.

–Senhorita Scelyne como punição por destruir a propriedade alheia você terá que passar um dia na cadeia e Senhor Castiel como já é a terceira vez que isso acontece você ficará uma semana preso!- diz a policial e eu quase tenho um ataque, enquanto Castiel está tranquilo.

–Olha aqui “senhorita policial”- Castiel diz fazendo deboche- nós não vamos ir presos, eu vou dar um telefonema e já volto.
Castiel pega o telefone e faz uma ligação.
Pov’s Debrah on

Ouço meu celular tocar e vejo que é o gatinho, ele deve ter desistido daquela tal de Scelyne, garota tão sem sal e açúcar, e vai voltar para mim.

–Oi gatinho- eu digo.

–Oi Debrah, eu preciso de um favor seu- ele diz.

–Fala- eu digo.

–Eu e Scelyne nos metemos numa briga em um bar e como seu pai tem muita influencia eu quero que você nos tire daqui- ele diz e eu fico um pouco triste dele só ter me ligado porque quer que eu o tire de uma furada.

–Perai você disse que a Scelyne também entrou na briga?- fiquei um pouco mais animada.

–Sim e então você vai me ajudar ou não?- ele diz.

–Gatinho eu vou ver o que posso fazer, mas não prometo nada- eu disse com uma voz manhosa.

–Ok- ele diz.

–Estou ai em um minuto- eu digo.

Eu peguei meu RG o telefone e o cartão do meu pai e fui para a delegacia.

–Oi eu quero falar com o delegado- eu disse quando cheguei à delegacia.

–E quem é você?- diz uma policial super folgada para o meu gosto.

–É melhor você baixar o seu tom de voz e me deixar falar com o delegado, eu sou Debrah Smith, filha do prefeito e da Juíza Smith- eu disse e ela ficou mais calma na hora, meus pais são pessoas muito ricas e influentes.

–Desculpe-me Senhorita Debrah, eu vou leva-la ao delegado nesse exato momento- Como é bom ser filha de quem manda. Eu entrai na sala do delegado e ele me deixou sentar na sua cadeira, porque eu posso.

–A que devo a honra de ter a senhorita em meu humilde escritório?- diz o delegado.

–Eu quero que você limpe a ficha do meu namorado Castiel e para a sirigaita da Scelyne eu exijo que você a deixe passar a noite com as piores presas que tem!- eu digo.

–Eu não se posso fazer isso senhorita Debrah- o delegado diz.

–Ah não pode? Então eu vou ter que ter uma conversinha com meu a seu repeito, uma conversa nada boa- eu disse. Meu pai era o prefeito da cidade e podia demiti-lo facinho.

–Oh, não precisa por favor. Eu vou fazer o que me pediu, não é necessário falar com seu pai não- ele diz. Rá esse ai está na palma da minha mão.

–É só por enquanto, agora adeus- eu digo e vou procurar o gatinho. -E então Debrah- ele diz. E eu puxo-o para longe da Scelyne. -Eu tive que dizer que você era meu namorado para eles limparem sua ficha e eu fiz de tudo para que limpassem a da Scelyne também, mas eles falaram que eu não podia limpar a ficha dos dois ou é você ou é ela- eu disse e conhecendo-o como eu conheço é claro que ele vai se escolher.

–Mas ela vai ficar bem?- ele diz. Não é possível que ele está pensando em ficar no lugar dela! Tenho que inventar algo rápido.
–Sim, eu falei com o delegado e ela vai ficar em uma cela sozinha e com banheiro, mas se for você ele vai te colocar junto com os outros presos- eu disse. Ele se preocupa mais com ele mesmo, tenho certeza que vai deixa-la aqui.

–Eu falar com ela, pega um café para mim- ele diz.
Pov’s Debrah off

–Pronto, já chamei ajuda- Castiel diz.

–Sua mãe vai pagar a fiança?- eu digo.

–Minha mãe? Há, nãoi foi ela que eu chamei- ele disse. Então quem ele chamou? O Bonde dos assaltantes?

Eu estava sentada quando a Debrah chegou chegando à delegacia, não me diz que essa foi a “ajuda” que ele chamou? Ela foi falar com o delegado, sim realmente ele chamou a Debrah para nos ajudar, mas eu acho é que ela só vai piorar a situação. Um tempo depois ela voltou e puxou o Castiel para longe de mim para eles conversarem.

–Scelyne, eu falei com a Debrah e ela disse que não conseguiu limpar a sua ficha e você vai passar a noite aqui- Castiel disse não dando à mínima.

–Eu vou passar a noite aqui? Eu vou morrer!- eu digo um pouco exaltada.

–Fica calma tá, ela disse que te colocou numa cela sozinha e com banheiro, você não vai morrer- ele diz- agora eu vou embora, tá aqui o endereço da minha casa, pega um ônibus e nos vemos amanha- ele diz. Como assim ficar calma? E Pegar um ônibus? Eu não tenho dinheiro! Eu vou reclamar com ele, mas ele já foi pegar sua BMW no pátio e foi embora.

–Não vai achando que o que ele disse é verdade tá fofa, eu menti para ele, se eu quisesse eu poderia limpar a ficha dos dois, mas invés disso eu te coloquei em uma cela com as piores prisioneiras, hahaha é isso que dá se meter comigo e com o que é meu, boa sorte para sobreviver, tchau fofa- ela diz com ar de vitória.

Então quer dizer que o Castiel me deixou aqui sozinha na delegacia para pegar um ônibus, sendo que eu estou sem dinheiro, e o pior de tudo é que eu vou passar á noite com as piores prisioneiras que tem nessa cidade, eu estou fu*#da.