Aniversário de Namoro Frustrado escrita por Zoombie_Misora


Capítulo 2
Cineminha Básico


Notas iniciais do capítulo

É a parte mais engraçada da fic ao meu ver. Minúsculo, eu sei... Mas achei que ia ser melhor botar só essa parte.
 
Previously on "Aniversário de Namoro Frustrado":
Satoshi e Ryo enfrentam um pouco da fúria da mãe de Sa-chan e cabam ganhando um aliado dentro da moradia: Takashi.
Agora os dois vão sair, será que vai dar certo? 
 



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Ryo POV’s

No cinema, eu e Satoshi queríamos ver 300, mas aconteceu o que eu menos queria: Encontramos Nii e a namorada dele, Hana, que era louca pelo Satoshi, mas não no sentido amizade...

-Cara! –Gritou Satoshi abraçando Nii.

-Oiiii! –Falou Hana, a namorada de Nii, se metendo na frente do namorado e abraçando Satoshi forte. –Que saudade de você! –Ela começo a rodopiar ele. –Se continuar tanto tempo assim sem me ver, vai ter que me dar beijinho!

-Desista, ele não sabe cozinha nem ramen, vai saber fazer sobremesa? –Eu falei puxando Satoshi meio tonto.

-Que filme vocês vão ver? –Perguntou Nii, dando um leve tapa no ombro de Satoshi.

-300. –Falou Satoshi fazendo pose de herói.

-Mas tem cenas de sexo! –Falou Hana com ar de mãe.

-Por isso nós também vamos ver! –Falou Nii sorrindo. –Podemos?

-Claro! –Sorriu Satoshi.

Eu não fiz nada, mas se pudesse, teria dado uma voadera nas costas de Satoshi pra ver se ele acordava que aquele era o nosso encontro! Mas o macaco tava louco pra ver o filme junto deles, então aceitei, mas que ele ia me pagar.

Entramos todos no cinema e encontramos um lugar no fundo para quatro pessoas. Sentaram eu, Satoshi, Nii e Hana.

-Será que o meu namorado desmiolado pode me comprar chocolate? –Perguntou Hana sorrindo para Nii.

-A gente vai ir comprar as coisas... –Falou Satoshi. –Quer algo koi?

-Não... –Respondi sorrindo.

-Quer deixar a mochila com a minha? –Perguntou Satoshi pegando a minha mochila e botando do lado de Hana junto com a dele.

-Pode ser... –Respondi enquanto Nii e Satoshi saíam.

Hana pegou minha mochila e a abriu ‘sem querer’ e viu um embrulho onde tinha dois bonecos, que eram miniaturas minha e de Satoshi junto a um caderno.

-Que raio de coisa é isso? –Perguntou Hana quase abrindo. Eu voei para o lado dela e arranquei da mão da mulher. –O que houve? É um presente pro seu amante?

-Não! É um presente pro Satoshi. –Respondi.

-Pro Satoshi? Por quê?

-Hoje é o nosso aniversário de namoro.

-É hoje? E vocês vão comemorar comigo e com o Nii? –Hana soltou uma aguda gargalhada. –Depois eu falo que o Satoshi é hétero e ninguém acredita.

-Ele me ama.

-Percebi... Ele com certeza nunca faria isso com uma mulher...

-Ele faria com uma mulher só pra agradá-la e levar ela pra cama! Ele sabe que não funciona com alguém como eu.

-Vocês ainda não transaram? –Hana perguntou incrédula e vendo o meu vermelhão, sabia a resposta. –Eu pensei que vocês já tinham feito! Então eu não sei por que ainda estão juntos...

-Você sabe, só não admite.

-Então esse é o porquê você tá aqui nerd? Pra comemorar o aniversário de namoro vendo um filme sanguinário?

-Nós temos gostos estranhos...

-Ou é porque a mulher vai aparecer pelada?

-Só diria isso se fosse o seu caso.

-Como assim?

-Do meu macaco eu cuido. Você cuida do seu.

Eu me sentei novamente no meu lugar. Em pouco mais de alguns minutos, Satoshi chegou com uma garrafa de Pepsi e palitos de chocolate. Nii chegou com uma barra de chocolate, pipoca, refrigerante e cachorro quente.

-O Nii nem tá com fome.... –Falei cochichando perto de Satoshi, que soltou uma leve gargalhada e fixou o olhar em mim. –O que foi? Eu to muito vesgo hoje?

-Ao contrário... –Satoshi se aproximou do meu ouvido. –Tá bonito demais hoje... –E entrelaçou meus dedos aos dele. Eu fiquei vermelho e sorri.

-Babão... Macaco babão... –Satoshi fez o biquinho. Eu só ri... –Parece um coração... –Contornei os lábios do moreno.

-É pra mostrar pra você que toda vez que te beijo... é com amor.... –Falou Satoshi, que puxou o encosto de mão do meio dos nós dois, sentou melhor e apoiou a minha cabeça no seu ombro e começou a distribuir leves carinhos no meu cabelo negro e liso (Nota: morra de inveja do cabelo... Como eu!).

-Vai começar o filme! –Falou Hana autoritária. –Vamos parar com a putaria!

Satoshi riu e beijou a minha testa. Eu suspirei alto e percebi que ia ser uma tarde looonga. O filme é magnífico... não sei se eu lembrava que tava comemorando o aniversário de namoro ou olhando 300... Eu babo, aqueles caras são... Bem que o Satoshi podia ser mais bombado, não precisa ser que nem os caras do filme, mas... só um pouquinho... com certeza eu lavava roupa nele. OMG, o que to pensando? Olhei pra ele que sorria para o filme, quando sentiu que eu tava sentado direito de novo, me ofereceu Pepsi, eu não recusei ne.

Tomei um pouco e percebi que estávamos tomando no mesmo canudo. Vermelho de novo. Ele puxou meu rosto e Kami, não precisava dizer mais nada! O perfume dele, o sorriso sapeca, os lábios carnudinhos, o cabelo bagunçado... Eu tava sem fôlego e ele falou a palavra mágica:

-Aishiteru koi-chan... –Ele se aproximou, fechando os olhos, eu engoli um seco, fechei os olhos sentindo aquele perfume maravilhoso se aproximando, meu coração quase saltando do peito e quando estava sentindo a respiração dele pertíssimo, eu disse PERTÍSSIMO, esbarram nele!

Adivinha? Era a Hana! Ela queria ir ao banheiro! Nunca fiquei tão puto com ela! NUN-CA! Ela passou com um sorriso irônico. O Satoshi tava vermelho e eu tava roxo já. Daí eu me ferrei, por que começou a parte mais importante do filme, a parte que ele grita e tal... eu amo esse filme, Satoshi segurou minha mão forte e a apertou quando ele gritou, ele se arrepiava todo, falava que um dia ele gritaria assim também, mas em uma banda...

Depois só olhamos o filme e comemos os palitinhos de chocolate, mas o problema é que eu amo chocolate e o macaco também, daí quando vimos só tinha um!

-Pode ficar com ele koi. –Falou ele sorrindo.

-Não... –Falei mencionando em quebrar o palito.

-Não.. vai perder o recheio de dentro. Pode ficar com todo ele. –Satoshi era tão cavalheiro às vezes... raramente na verdade, mas não vem ao caso.

Percebi que minha arquiinimiga estava chegando e resolvi caçar também... Quando ela estava perto, puxei o rosto de Satoshi e o fiz morder o palito e eu mordi o outro lado. Começamos a comer o palito de chocolate e quando ela se aproximou, finalizamos com um longo selinho, risadinhas e mastigadas. Eu nem olhei pra ela, mas sabia que ela tava furiosa.

-Poxa não posso deixar meu namorado por alguns minutos e vocês já fazem o coitadinho segurar vela! –Falou Hana para Satoshi e eu.

-Foi mal Nii... –Falou Satoshi sem graça.

-Que nada, vocês tem que aproveitar o aniversário de namoro. –Falou Nii sorrindo, ele sabia que a Hana ficava fazendo ciúme como uma irmã mais nova do Satoshi.

Continuamos a olhar o filme e chegou naquelas cenas que você não gostaria de ver... Claro que a Hana e o Nii se deitaram aos amassos. Satoshi olhava pra baixo, tomou um pouco da Pepsi, me ofereceu mais um pouco e sorriu. Eu tomei o restinho que tinha e quando fui botar do lado, senti a mão dele descendo e ficando na minha cintura. Pronto, tomatão.

-Koi? –Perguntei baixinho sem graça.

-Eu gostei do que você fez, com o palito... –Falou ele me puxando pra mais perto.

-Que bom...

-Mas por favor... não faça porque quer botar ciúme na Hana. Faça por que você quer me amar mesmo.

-Mas eu te amo... e ela tá pedindo koi...

-Eu nunca deixaria você por causa de alguém. Eu te amo muito. Eu sempre te amei.

E me beijou. Simplesmente chegou, sem avisar e colou meus lábios, invadiu a minha boca e a minha camisa também, com aquela mão trêmula e gelada, tocando minhas costas quentes, me deixando arrepiado, enquanto eu brincava nos seus cabelos.

Nunca tínhamos nos amassado de verdade, sabe? Eu não deixo por que não quero que ele brigue com a mãe dele... Mas aquele beijo estava muito bom, o gosto doce do chocolate misturado ao amargo da Pepsi, aqueles lábios macios, aquela mão descendo nas minhas costas e chegando a minha bunda... EI?!

Parei o beijo no mesmo instante, me desvencilhei do amasso e me sentei novamente como se nada tivesse acontecido.

-O que foi? –Perguntou ele sem entender.

-Você... desceu a mão. –Respondi me deparando ainda com a cena de sexo na tela e abaixando o olhar.

-Gomen... –Falou Satoshi passando a mão pelo meu pescoço e fazendo o biquinho.

Ele puxou de novo e eu não resisti. Ataquei a boca dele mordendo de leve os lábios dele e puxando. Ele deixou um ofego mais forte escapar e continuamos a nos beijar, estávamos quase deitando no chão. Ele mexia no meu cabelo, cravava as unhas no pescoço dele, sentia a boca dele querendo descer... eu não deixava, ainda tinha sanidade, até que sem querer, ele desceu a mão pelo meu peito e deixou ela na minha calça, na minha virilha. Eu senti um calor enorme naquela região, meu rosto vermelho, rezava para ele tirar aquela mão, implorava para que ele a mexesse para sentir o que poderia aconteceu... ele mexeu e eu deixei um gemido incontrolável sair em forma de suspiro e abafado pelos lábios dele.

Ele parou o beijo e olhou para o lado. Eu tava colorido de vergonha e não conseguia ver os olhos dele até sentir uma luz nos meus olhos. O lanterninha do cinema. Eu senti que ia virar pó.

Ryo POV’s end.

To be Continued...


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Notas finais do capítulo

E agora? 
Será que eles sobreviveram ao Ataque do Lanterninha?
Confira no próximo capítulo de "Aniversário de Namoro Frustrado"
=D



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