Aniversário de Namoro Frustrado escrita por Zoombie_Misora


Capítulo 1
A Preparação


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo tá uma graxinha...

Perdoa os erros ne... ?



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-E na página 10, tem uns exercícios que você pode fazer para estudar pra prova. –Falou Ryo pegando os cadernos e os colocando na mochila escura.

 

-Hm. –Falou Satoshi o observando. –Mas... sobre sexta... cinema?

 

-Não sei. Talvez eu tenha que ir com a minha mãe trabalhar... –Respondeu Ryo se levantando.

 

-Mas é o nosso aniversário de namoro! Dois anos atrás você disse que nem morto iria me agüentar... –Disse Satoshi segurando a mão do outro.

 

-Eu sei Satoshi... Mas eu não quero comemorar meu aniversário de namoro com a sua mãe... –Ryo tentava puxar a mão presa enquanto botava a mochila em um dos ombros.

 

-A véia não vai ir.

 

-Você sempre diz isso e quando eu vejo, ela tá andando do seu lado e com a cara amarrada. Eu tenho que ir Satoshi, tenho prova amanhã.

 

-Mas é recuperação! Você não precisa fazer...

 

-O que quer que eu faça aqui?

 

-Dorme aqui... Eu te escondo dentro do armário...

 

-Como se sua mãe não fosse procurar dentro do armário... –Satoshi fez um bico com os lábios. –Nem adianta me olhar assim. Você sabe que ela me odeia e não permite nós nem nos beijarmos...

 

-Mas eu convenço ela...

 

-Ela vai dizer pra minha mãe que eu quero tirar a sua virgindade. –Ryo olhou pro lado, já começando a se sentir amolecido pelo bico do outro. –Tenho que ir.

 

-Como você não me ama! –Falou Satoshi fingindo tristeza. –Você só me deixa de lado! Sempre são as aulas de guitarra ou sua família ou minha mãe ou prova ou vergonha! Sabe quantas meninas queriam me ter como um namorado carinhoso?

 

-Então namore elas, leve chifres bem grandes e pare de reclamar comigo. –Respondeu Ryo sem dar muita bola.

 

-Como você é mau comigo Ryo-chan!

 

-Ryo-sama pra você... Sa-chan.

 

-Chan? Nem vem, você é mais baixinho!

 

-E daí?

 

-E só você fica arrepiado quando eu faço isso... –Satoshi puxou o namorado e colou ambas as testas. Sorriu enquanto o outro começava a ficar vermelho e selou os lábios rosados do outro enquanto seus dedos deslizavam pela nuca do menino, cravando de leve as unhas na pele macia e branca.

 

A reação foi a prevista, Ryo ficou arrepiado e sorriu.

 

-Seu idiota. –Falou Ryo dando um leve soco no outro.

 

-O idiota que você ama ne... –Falou Satoshi aproximando os lábios do outro e depositando neles um leve beijo.

 

Os dois começaram um leve abraço, enquanto deixavam os lábios e as línguas se tocarem. A mochila de Ryo foi jogada ao chão, enquanto Satoshi começava a brincar com os fios negros do cabelo do namorado. Estavam tão entrelaçados nos carinhos, que não perceberam quando a mãe de Satoshi abriu a porta, se deparando com a cena.

 

-RYO! –Ela gritou com um susto ao ver o menino. –A essa hora da noite aqui? Você sabe que horas são?

 

-Eu já ia ligar para meu pai me buscar... Gomen... –Falou Ryo ficando vermelho.

 

-Mãe! Poxa, não fala assim com ele! Ele me ajudo a estudar um monte!

 

-Eu percebi o que ele tava te ensinando... –Falou ela com uma cara feia.

Quando Ryo ia falar alguma coisa, sentiu o celular tocar.

 

-Sim pai... Eu to indo... –Falou ele respondendo a pessoa do outro lado e desligando em seguida. –Meu pai tá aqui na frente. Eu vou indo então... Eu peço desculpas pelo mal entendido e a confusão que causei... Minhas intenções eram as melhores...

 

Ryo começou a andar e sentiu o namorado agarrar sua mão e a apertar forte. A mãe de Satoshi acompanhava os dois até a porta da sala. Antes de sair, Satoshi segurou o rosto do outro e selou mais uma vez os lábios do outro.

 

-Até amanhã koi... –Falou Satoshi sorrindo.

 

-Até amanhã. –Respondeu Ryo dando um leve selinho em Satoshi, abrindo a porta e indo embora.

 

Satoshi fechou a porta e sorriu um pouco triste ao ver o namorado indo embora. Começou a subir a escada se deparando com a mãe.

 

-Você sempre tem que fazer ele se sentir tão mal? –Falou Satoshi continuando a andar.

 

-Não sei se você percebe, mas as mães não deixam os filhos namorarem os amigos. –Respondeu ela.

 

-Não interessa. Eu amo ele. Você deveria ter um pouco de compreensão em relação ao meu sentimento.

 

-Você é muito novo para amar.

 

-E é você que vai saber quando estou pronto?

 

-Sua língua é afiada demais.

 

-Você é muito conservadora pra uma mãe solteira.

 

-Seu pai é um traste.

 

-Não é desculpa para tratar o Ryo como um.

 

-Você não deve falar assim comigo.

 

-Ele não vai engravidar mãe.

 

A mãe de Satoshi o segurou, virou o menino para si e o encarou com raiva nos olhos.

 

-Você deveria enrolar a língua antes de falar comigo assim. Eu já dei as regras e mais uma vez que ele quebrar, nunca mais vai ver ele, mesmo que eu tenha que me mudar com você para a Finlândia! –Falou ela braba.

 

–Vai tomar banho e dorme. Sem janta hoje.

 

No outro dia - Quinta-Feira

Quinta-feira de tarde, a última aula de Satoshi era educação física, por isso tinha tomado banho e estava se perfumando no vestiário sozinho. Ryo sabia que o moreno demorava pra caramba para terminar de se arrumar, mas já tinha passado bastante tempo e nada dele. O menor entrou e se deparou com o cheiro de desodorante do namorado e o menino sem camisa. Era um piá de 17 anos que tinha uma barriga tão branquinha, reta e que chamava tentadoramente por toques. Ryo pensou por um tempo, sentiu o rosto vermelho e escutou o namorado o chamando:

 

-Koi? –Falou Satoshi se aproximando e levantando o rosto de Ryo para si. –Tudo bem?

 

-Tudo koi... –Ryo parecia que ia explodir de tão vermelho.

 

-Quer sair hoje? –Perguntou Satoshi dando um beijo na bochecha do namorado e botando a camisa.

 

-Eu tenho tema de casa.

 

-Mas...

 

-Desculpa...

 

-Mas... –Satoshi fez o maldito biquinho.

 

Ryo ficou de costas e começou a passar a mão no rosto para ver se o deixava com uma cor mais natural. Satoshi o abraçou, encaixou o queixo no ombro do menor e o apertou forte. O maior fechou os olhos e começou deixar sua respiração tocar a pele de Ryo, começando a deixá-lo arrepiado.

 

-Você me deixa muito mimado sabia...? –Falou Satoshi virando o namorado e o beijando. Os dois sorriram, deram um leve beijinho de esquimó e saíram do vestiário.

 

Os dois saíam da escola, andando quase colados e quando viram, o namorado da mãe de Satoshi, Takashi apareceu de carro.

 

-Querem carona? –Perguntou ele abaixando o vidro do carro. –Os dois podem sentar no banco de trás. –Os dois meninos entraram, sentaram e entrelaçaram as mãos. –Então amanhã é o grande dia, ne?

 

-É... Dois anos agüentando esse macaco. –Falou Ryo sorrindo.

 

-O macaco que você ama ne vesgo... –Falou Satoshi mostrando a língua. Ryo ficou vermelho.

 

-Vocês querem que eu os leve para algum lugar? –Takashi perguntou enquanto entrava na rua de Ryo.

 

-Você quer me ajudar? –Perguntou Satoshi confuso.

 

–Quero sim. Acho que sua mãe pega pesado demais com você. –Takashi parou o carro. –Chegamos Ryo.

 

Ryo largou a mão de Satoshi, mandou um tchau para os dois e parou na janela do carona.

 

-Muito obrigado pela carona. –Agradeceu ao motorista.

 

-Não foi nada. Sobre amanhã, eu vou ajudar vocês não se preocupe. –Falou Takashi.

 

-Não sei se vou poder sair. –Disse Ryo meio cabisbaixo.

 

-É bom às vezes mimar nossos macaquinhos de estimação.

 

Ryo sorriu e foi para dentro de casa.

 

-‘Macaquinho de estimação’? –Perguntou Satoshi deitando no banco do carro.

 

-Ele é um ótimo menino. O que vai dar de aniversário para ele?

 

-Vou dar um álbum.

 

-Álbum?

 

-Sim... eu fiz um álbum só com recortes sobre nós, da escola, fotos que tiramos, lembranças de encontros...

 

-E onde vai levar ele?

 

-Quero levar ele pro cinema e depois pra comer alguma coisa em um restaurante...

 

-Em qual? Não vai querer levar ele pro MC Donald’s ne?

 

-Mas tem uns porquinhos tão bonitinhos pra comprar!

 

-Tem que levar ele em um lugar legal!

 

-Eu penso em algo.

 

-Já falou com sua mãe?

 

-Já, mas ela não quer amolecer... Eu acho que você pode fazer isso por mim...

 

-Ahhh não, nem pense Satoshi que eu posso convencer ela de algo...

 

-Por favor.... Eu sumo no fim de semana inteiro! É só ficar com ela e eu poso na casa do Ryo dizendo que vou pro ShuU...

 

-Mentir é feio.

 

-Ela nunca vai me deixar namorar o Ryo em paz!

 

-Ela tem medo de discriminação...

 

-Ela não precisa ter medo disso, sou eu que vou namorar! E você não ia me ajudar?

 

-Mas...

 

Satoshi abriu a porta do carro e saiu.

 

-Obrigado pelo apoio. –Falou o menor e saiu andando.

 

No outro dia - Sexta-Feira

Pela parte da tarde, após o término da aula, Satoshi chegou o mais rápido possível, tomou um banho, lavou os cabelos, se perfumou o melhor possível, arrumou os cabelos pretos, botou uma roupa bonita, pegou o álbum, o embrulho, enfiou tudo na mochila e quando ia sair, a mãe o barrou.

 

-Onde vai? –Perguntou ela.

 

-Eu vou passar na casa do Ryo pra gente sair. –Falou Satoshi.

 

-Por quê?

 

-Porque é o nosso aniversário de namoro... Eu vou ir no cinema e depois voltamos aqui pra casa.

 

-Só por que você quer né? 

 

-Mãe, eu já tinha falado com você...

 

-Deixa ele sair um pouco com o namorado... –Falou a voz masculina de Takashi, que apareceu da cozinha. –Eu vou fazer o jantar, espero que os dois venham comer aqui...

 

-Takashi! –A mãe de Satoshi exclamou.

 

-Tá bom! –Falou Satoshi sorrindo. –Mãe, eu volto pra jantar com o Ryo! –Ele se espichou, deu um leve beijo na bochecha da mãe e saiu.

 

-Takashi! –A mãe de Satoshi estava incrédula

 

-Ele vai ficar bem... É só um passeio.

 

Ryo esperava Satoshi na frente de casa. O moreno alto chegou. Os dois sorriram e começaram a andar para o cinema.

 

To be Continued...

 


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Notas finais do capítulo

E agora o encontro vai começar, como o nome do capítulo disse, é só uma preparação do que vai vir!
Não gosto? Gosto? Quer me adotar! (?)
Mande review pois ainda não tenho o poder da telepatia
 



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