The New Avengers: Force of Tomorrow - INTERATIVA escrita por THEstruction


Capítulo 14
Capítulo extra - Parte 2/2


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, beleza? Finalmente o capítulo final! Não quero enrolar muito, mas, por favor, LEIAM AS ANOTAÇÕES FINAIS. Até lá embaixo e boa leitura.
PS: tem um pouco de zoeira, mas nada demais.



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Já no helicóptero, Henrique e Jhonatan sobrevoavam Paris, perto da Torre Eiffel.

— Então você não utilizou mais seus poderes a partir daquele dia? – Perguntou Henrique.

— Não, e nem vou usar mais. Não quero colocar mais vidas em risco.

— Entendo – Henrique abaixou a cabeça enquanto amarrava o sapato.

— Por que teve essa ideia agora, Rick? – Perguntou Jhonatan.

— Porque a... – Henrique pensou um pouco, pois não podia contar sobre a Raven – Ah, por que Dylan e eu nos encontramos e decidimos pensar nisso.

— Mas e o combinado?

— Dane-se o combinado. Seja sincero com você mesmo, nem você queria que tivéssemos nos separado. Lembra daquelas missões na Rússia, em Chicago, na Tailândia e todas as outras?

— Nunca poderia esquecer. Foram bons momentos.

— Exato, e nenhum de nós queríamos que tivesse acabado mesmo você achando isso necessário.

— Então porque simplesmente aceitaram?

— Porque vimos como você ficou depois daquilo e porque todos nós te respeitamos, Jhon.

Jhonatan abaixou a cabeça.

— Somos uma equipe, sempre seremos – Disse Henrique esticando o punho em direção de Jhon.

Jhonatan fez o mesmo gesto e os dois sorriram. De repente, o helicóptero é atingido por alguma coisa, arrancando a parte do cone da calda do helicóptero, deixando-o rodando no ar. O piloto tentava estabilizá-lo, mas era inútil. Henrique gritou para que Jhonatan pegasse o piloto. Jhonatan arrancou o cinto do piloto e seu capacete e pegou sua mochila e o escudo que estava preso no teto, colocando-o no braço esquerdo.

— Vem, vamos sair daqui – Gritou Henrique.

O helicóptero dava voltas ao redor do topo da torre.

— Temos que pular – Gritou Jhonatan.

— O quê? Ficou maluco? – Perguntou o piloto – Vou pegar o paraque...

Antes que ele terminasse de falar, Jhonatan o puxou e os dois e Henrique pularam em direção à torre. Eles conseguiram se agarrar à um corrimão que ficava no topo da torre, onde várias pessoas estavam assistindo o helicóptero caindo, porém o piloto escorregou e começou a cair. Jhonatan olhou para baixo ao ver o piloto caindo.

— Deixa comigo – Disse Henrique incendiando-se e voando em direção ao piloto.

Henrique conseguiu alcançar o piloto e o colocou em solo firme. Quando Jhonatan olhou para cima se deparou com um homem cuja pele era de cor verde musgo, coberto por veias e rachaduras em todo seu corpo. Não tinha orelhas, apenas um orifício correspondente ao ouvido. Ele possuía uma calda longa com um grande buraco em sua extremidade, seus pés eram como de um rato e em suas mãos havia apenas um dedo grosso e longo como de um bicho-preguiça, porém era serrilhado, ele estava nu, porém não possuía órgão sexual. Seus olhos eram roxos, seu maxilar inferior era inexistente, contendo, no maxilar superior, dentes enormes em grande quantidade, muito finos. Sua língua fina como de uma serpente balançava e uma das gotas da saliva dele caiu sobre o braço de Jhonatan, dissolvendo a jaqueta de couro e a região da pele, deixando o músculo exposto.

As pessoas que estavam ali em cima correram para a escada, descendo para se salvar enquanto Jhonatan tentava se segurar apenas com uma mão. O monstro perfurou a mão esquerda de Jhonatan e o mesmo caiu colocando o escudo nas costas e se segurando em uma das diversas hastes de metal da torre. Três das pessoas que ainda desciam viram Jhonatan tentando se segurar e correram para ajudá-lo, era um homem negro que, pelo sotaque, deixava claro ser britânico e dois amigos parisienses que falavam francês.

— Não, me deixem, corram antes que ele volte – Gritou Jhonatan.

— Nem pensar – Disse o homem negro que trajava calça jeans azul, camiseta polo branca e outra xadrez por cima e um sapato vermelho com detalhes em branco.

Quando Jhonatan olhou para cima viu o monstro se pendurava com uma das mãos, ou patas, apontando sua calda entre suas pernas para Jhonatan, lançando nele uma rajada de cor amarela brilhante. Jhonatan empurrou o homem negro que foi para trás junto com os parisienses, tirou o escudo das costas e se defendeu da rajada.

Henrique então voou em direção ao monstro e lançou-lhe uma rajada pirocinética, porém o monstro fez um barulho bem fino que, inacreditavelmente dissipou as chamas. Henrique olhou para o monstro, impressionado, enquanto o mesmo fez o mesmo barulho que anulou o poder de voo de Henrique e o deixou desorientado a ponto do mesmo desmaiar, fazendo-o cair daquela altura. Jhonatan viu o amigo caindo e falou para o homem negro:

— Desçam as escadas, agora!

Jhonatan se soltou, segurou o corpo do amigo ainda no ar, encolheu-se e, com o braço direito, colocou o escudo do seu lado para proteger-se da queda. Ao cair, uma nuvem de poeira e uma grande cratera se formou ao redor do escudo e de Jhonatan, que se levantou tonto pelo impacto da queda. Era possível ouvir os gritos abafados, por conta da tonteira, das pessoas que corriam desesperadamente para se salvar, enquanto o monstro descia da torre soltando gradativamente até tocar o solo.

Quando Jhonatan retomou a consciência viu o monstro correndo em sua direção. Ele abaixou-se sobre o corpo do amigo e rolou para o lado junto com Henrique que ainda estava desmaiado. Jhonatan o colocou nas costas e correu com Henrique, colocando-o dentro de um estabelecimento, virando-se para o monstro que estava de quatro, pronto para correr em direção à Jhonatan.

— Vem monstro! Vem monstro! Pode vir comigo monstro – Disse Jhonatan.

O monstro então correu em direção à Jhonatan e Jhon também correu até ele para atacar-lhe com o escudo, porém, a poucos metros de nosso herói, o monstro ficou invisível e aproveitou a invisibilidade para dar a volta em Jhonatan, cortando suas costas diagonalmente. Jhonatan abaixou-se por conta da dor e logo teve seu braço esquerdo arranhado também. Foi quando ele percebeu que tinha que ouvir os passos do monstro. Ao parar para escutá-lo, ele ouviu o monstro à sua direita e rolou para o lado contrário, lançando rapidamente o escudo no monstro que foi lançado a vinte metros dali, rolando e colocando-se de pé novamente, lançando uma rajada amarelada novamente. Jhonatan foi para o lado, esquivando-se da rajada. O monstro então criou um clone de si, que saiu através de seu abdômen, porém de cor cinza ao invés de verde musgo, porém com todas as outras características do original.

Ambos os monstros ficaram invisíveis, o que dificultava a audição de Jhonatan que ao tentar atacar um, era repelido pelo outro, levando ainda mais cortes. Em um determinado momento, o clone pega o escudo de Jhonatan, lança-o longe e agarra Jhonatan pela calda, apertando-o bem forte. A calda do clone vai se expandindo até cobrir todo o corpo de Jhonatan que tentava resistir e se soltar, porém ficando sem ar. O monstro original aparece frente à Jhonatan e retira de sua calda em um arpão de um metro de comprimento, o mesmo corre com o arpão em direção à Jhonatan que se vê preso e frente à morte. Quando o arpão estava a alguns de Jhonatan ele se dissolve e o monstro olha para o lado e de repente é atingido por uma rajada de vento, que o lança longe. O clone olha para trás e tem seu pescoço cortado por Henrique que arranca a cabeça do mesmo e joga atrás de si. Jhonatan cai no chão tentando recuperar o ar.

— Está tudo bem? – Pergunta Henrique.

— Claro – Respondeu Jhonatan tossindo enquanto recuperava o ar – Só estávamos fazendo um ménage a tróis.

Henrique o ajudou a levantar no mesmo tempo em que o monstro corre para cima deles. Rick cria um campo de força que repele a ação do monstro, o mesmo dá o mesmo grito novamente e o campo é desfeito.

— Me joga no escudo – Disse Jhonatan.

Henrique o jogou em direção ao escudo e quando o monstro foi em Jhonatan, Henrique tentou segurá-lo, mas sua pele ácida fez com que ele soltasse o monstro que não hesitou em atacá-lo com o rabo, jogando-o longe. Jhonatan aproveitou que o monstro estava de costas e jogou o escudo na calda do mesmo, arrancando-a, prendendo o escudo nas costas dele e fazendo o monstro gritar de dor e ficar rodando em círculos ao redor de si mesmo. Henrique levantou, incendiou-se e lançou uma ventania de fogo ao redor do monstro que o fez virar cinzas em questão de segundos.

Jhonatan andou até as cinzas, pegou o escudo e olhou para Henrique que estava curvado com as mãos no joelho, cansado.

— É... Acho que foi um ótimo presente de “seja bem-vindo de novo” – Disse Henrique, ofegante.

De repente um helicóptero paira sobre os heróis e uma corda desce, com ela, uma pessoa. Ao descerem, Henrique saca sua pistola e aponta para os três indivíduos.

— Abaixa essa arma, Rick, sou eu – Disse Dylan, revelando-se em meio à poeira produzida pela ventania do helicóptero.

— Ah é você. Como chegou aqui? – Perguntou Henrique.

— Depois do que aconteceu em Estocolmo com a gente, toda vez que você não atende o rádio eu fico preocupado.

— Virou minha mãe agora?

— Claro, quer mamar?

— Sai fora – Disse Henrique rindo.

— Venham meninas – Chamou Dylan olhando as três cordas caírem em seguida.

— Meninas? – Perguntou Jhonatan.

— Jhon! Você está aqui! – Disse Dylan correndo em direção à Jhon, abraçando-o – É muito bom te ver, parceiro.

— Digo o mesmo, estava com saudades. Você está mais bonito cara.

— Você também parceiro.

— Quem está com você?

— Ah... Bem... É a Pheonix.

— E mais quem?

— Mais ninguém.

— Acha que eu sou otário? Fala logo.

Quando as duas chegaram no chão e Jhonatan olhou a silhueta idêntica a de uma mulher ao lado de outra que estava com o maiô branco, sua expressão mudou e ele ficou sério.

— É a Raven, Jh...

Antes que Dylan terminasse de falar, Jhonatan lançou o escudo contra a mulher de capa roxa correndo inacreditavelmente rápido em direção a ela que foi pega desprevenida pelo escudo que veio em alta velocidade em direção à seu abdômen, lançando-a no chão. Jhonatan correu até Raven que ainda estava caída, porém Pheonix apareceu na frente dele e tentou o impedir, mas Jhonatan deslizou do lado dela, pegou o bastão que estava em sua cintura, levantou-se e bateu, de baixou para cima, no rosto de Raven, que girou no ar e caiu de bruços. Dylan e Henrique tentaram o segurar, mas ele os lançou longe e nenhum dos poderes deles tinha efeito sobre Jhonatan. Seus olhos estavam começando a ficarem pretos. Jhonatan pegou Raven pela capa e a jogou contra o chão, fazendo ela cair de costas enquanto Jhonatan socava seu rosto.

Dylan e Henrique tentavam gritar para que Jhonatan parasse, mas ele só parou quando Pheonix levantou o rosto dele.

— Jhon, não, por favor.

Jhonatan olhou para Pheonix e depois para Raven, ficando na dúvida entre matar novamente a criatura que assassinou a mulher que ele amou ou controlar-se e sair de cima dela.

Depois de 6 segundos, Jhonatan decide desistir de matá-la e sai de cima de Raven, enquanto Pheonix levanta a irmã.

— Vocês enlouqueceram? – Gritou Jhonatan com seus olhos voltando ao normal – Trouxeram essa filha da puta para cá com vocês.

— Ei, calma aí cara, fic...

— Calma aí é o caralho, Rick. Ela matou dois de nossos amigos.

— Eu sei cara, deixa eu exp...

— Vai explicar isso no inferno, porra! Eu quero ela morta.

— Ei! – Disse Dylan, gritando mais alto que Jhonatan – Deixa ela falar.

— Eu... Eu vim pedir desculpas – Disse Raven com uma voz bem fraca.

— Pedir desculpas porra nenhuma sua puta de merda.

— Calma cara, deixa ela falar – Disse Henrique.

— Que se foda o que ela tem para falar.

— Jhon! Ela é minha irmã, será que dá para respeitar?

Jhonatan se calou e respirou fundo.

— Olha, eu sei que o que eu fiz foi errado e peço desculpas por tudo o que causei. Sei que nada do que eu disser vai fazer as coisas voltarem ao que eram antes, mas... Me perdoe, por favor – Disse Raven se aproximando de Jhonatan.

— Sai de perto de mim sua vagabunda.

— Ah qual é, Jhon – Disse Pheonix – Você não é assim.

— Ah claro, sou uma pessoa super equilibrada que diante da assassina da mulher que eu amei e de mais 9 guerreiros aceita qualquer pedido de desculpas – Disse Jhonatan – Me perdoe Phe, mas não consigo nem olhar para essa vadiazinha.

Pheonix andou até Jhonatan e disse:

— Olhe, sei que está com raiva, eu te entendo e sei exatamente como se sente, mas não deixe isso te dominar de novo. Eu conheço minha irmã, ela não teve culpa do que aconteceu e sei que no fundo você entende isso. Por favor, perdoe ela, faça isso por mim.

Jhonatan abaixou a cabeça colocando a mão na cintura. Pheonix levantou a cabeça dele, beijou sua bochecha e disse:

— Ainda te amo.

— Eu... Me... Me desculpa pelo que aconteceu. Eu... Eu não...

— Está tudo bem. Conversamos sobre isso em outro lugar, agora vamos.

Eles subiram no helicóptero e foram até a casa de Henrique. Era uma casa grande de cor vermelha, com vários cômodos. Dentro da casam, havia, à esquerda da porta de entrada a sala e à direita a cozinha na sala havia um sofá cinza em forma de quadrado incompleto, quase da cor da pele de Raven e Pheonix, mas mais escuro. Havia também uma mesa de centro, um grande televisor de LCD preso em um rack de parede em black piano, combinando com o rack abaixo do mesmo que tinha uma porta e seis gavetas. À esquerda da sala ficava uma janela com grades e à direita a sala de jantar com uma mesa retangular de vidro e algumas cadeiras de madeira revestida em couro nos assentos e apoio das costas. Todas com um visual anatômico.

Já na cozinha, havia uma mesa feita de uma espécie de madeira, que parecia brilhar, ao centro com duas cadeiras de pernas de metal fino. O fogão era do tipo cooktop que ficava disposto sobre o granito que recobria o enorme armário de plástico que imitava madeira, à direita do cooktop havia o forno elétrico que ficava embaixo e acima do mesmo se localizava o forno micro-ondas. A pia ficava na outra parte do armário, à esquerda. E os copos ficavam na porta de vidro no armário logo a cima.

Na frente da entrada, andando em linha reta, tinha um largo corredor que tinha uma porta de cada lado nas extremidades, porém todas fechadas e, logo ao fundo ficava, à esquerda a área de trabalho e à direita uma escada de metal em espiral.

Sentamos no sofá enquanto Henrique pegava bebidas para nós e colocava alguns salgados no pote. Henrique encheu o copo de todos, mas o chegar em Jhonatan, o mesmo recusou.

— É um bom começo, Jhon – Disse Henrique.

— Bom começo de quê? – Perguntou Dylan.

— Não é da sua conta, mamãe.

— Está muito mal criado menino, vai ficar de castigo – Brincou.

Pheonix estava sentada do lado de Jhonatan e sua irmã ao lado dela, Dylan estava no outro sofá também ao lado de Raven e Henrique ao lado de Jhonatan, na parte esquerda do quadrado.

— É tão bom ver-nos de novo aqui – Disse Dylan.

— Realmente. Então, o que vocês têm feito? – Perguntou Jhonatan.

— Eu desisti da S.H.I.E.L.D e atualmente estou apenas trabalhando como executivo de uma das empresas de John Thorn.

— John Thorn? O dono dos prédios da companhia MKS? – Perguntou Henrique.

— Exatamente.

— Parabéns. Bem, eu continuo na agência e se você não tivesse saído, a gente seria do mesmo esquadrão, Dylan – Disse Henrique – E você, Pheonix?

— Eu viajei ao redor da África, procurando por tribos e pessoas carentes que precisavam de cuidados e alimentos – Respondeu Pheonix.

— Sério isso? – Perguntou Raven.

— Claro, gosto de ajudar as pessoas. E por falar nisso, por onde você andou depois daquilo tudo?

— Fui até nossa casa.

— Fazer o que lá?

— Matar os amigos de alguém, presumo – Disse Jhonatan pegando alguns salgadinhos.

— Não, fui ajudar meus irmãos a batalhar contra o Scott.

— Está falando sério? Aquele bunda mole ainda conseguiu dar trabalho para eles? – Perguntou Pheonix

— Sim, até mesmo para Jared.

— Quem é Scott? – Perguntou Dylan.

— É o nosso tio. Ele se revoltou contra o nosso pai quando...

— Seu pai – Interrompeu Pheonix.

— Querendo ou não nós duas nascemos por conta dele e da nossa mãe. Mas isso não vem ao caso agora. Enfim, Scott ficou com raiva do meu pai por uma discussão e às vezes fica querendo batalhar com a gente para tomar o nosso reinado – Explicou Raven.

— Essa família é muito unida – Disse Henrique tomando um gole da bebida.

— E também muito ouriçada – Completou Jhonatan.

— Brigam por qualquer razão – Continuou Dylan.

— Mas acabam pedindo perdão – Cantou os três juntos.

— Que música é essa? – Perguntou Pheonix.

— É de um seriado brasileiro que eu esqueci o nome – Respondeu Jhonatan.

— O que é um seriado?

— É como se fosse um enorme filme dividido em vários episódios.

— Ah sei, e você, Jhon, o que tem feito?

— Estou administrando uma das empresas de Pièrre, ele me deu antes de falecer.

— Sinto muito. E como vão os negócios?

— Excelentes, tanto que não preciso comparecer todos os dias lá, pela quantidade de funcionários e gerentes que temos.

Dylan riu.

— O que foi? – Perguntou Jhonatan.

— Não consigo imaginar o Jhon de executivo.

— De boa, não consigo imaginar você com uma mulher quando você diz que é hetero.

Dylan se calou enquanto todos riam e faziam “ôôôôhhh”.

— Jhon, seja sincero, você quis que nos separássemos por causa do incidente ou por causa do velho careca ter assumido a S.H.I.E.L.D? – Perguntou Pheonix.

— Qual das respostas é menos pior?

— É sério, Jhon.

— Tudo bem, foi pelo incidente.

— Que incidente? – Perguntou Raven.

Todos se entreolharam esperando quem iria explicar. Quando Dylan ia abrir a boca, Jhonatan o interrompeu.

— Segredos, Raven. Melhor deixar isso enterrado no passado.

— É, junto com Praga e seus destroços – Disse Dylan, bebendo o Whisky.

Todos olharam para Dylan.

— O que foi? – Perguntou Dylan.

— Achei que você não bebesse – Comentou Henrique.

— Achei que você não quisesse dormir com o Jhon – Brincou Dylan.

— Não quero mesmo, mas me conta como foi a noite de vocês – Retrucou Henrique.

— Foi uma delícia. Deixei um oco nesse rabo – Disse Jhonatan, brincando.

— Vamos parar de viadagem – Disse Raven.

— Melhor mesmo – Disse Henrique.

— Jhon, posso falar com você em particular? – Perguntou Raven.

Todos fizeram “huuumm” com a seguinte expressão facial: ( ͡° ͜ʖ ͡°)

— Vão se ferrar! – Disse Jhonatan – Tudo bem, vadia.

— Aff – Disse Raven.

Jhonatan e Raven foram até a cozinha e começaram a conversar.

— Olha, eu sei que o que nós passamos foi complicado e tudo mais...

— Nós? Nós não passamos nada – Disse Jhonatan.

— Ah, qual é Jhon.

— Desculpe, vadia. Continue.

— Para de me chamar disso. Enfim, quero realmente lhe pedir perdão. Sei que nunca seremos amigos, mas...

— Nunca mesmo.

— Mas eu espero que possamos ao menos não se matar. E eu tenho algo para contar.

Todos olhavam os dois conversando e comentavam entre si.

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— Será que eles vão se beijar? – Disse Dylan.

— O quê? Vai se ferrar, Dylan – Disse Pheonix.

— O que foi, Phe, está com ciúmes?

— Não é que...

— Huumm, Phe com ciúmes – Disse Henrique.

— Vê se cres...

— Ciúmes, ciúmes – Dizia Henrique e Dylan, ambos com um sorriso no rosto.

— Está bem, eu confesso. É porque eu ainda gosto dele.

— Eu sei disse, Phe. Se eu fosse você eu correria atrás dele, ele vale a pena – Disse Henrique.

— ( ͡° ͜ʖ ͡°) – Fez Dylan.

— O que foi cara?

— Pelo escudo do Capitão, você já deu esse botão – Disse Dylan, referindo-se ao órgão excretor de Henrique.

— Vai tomar no rabo rapaz, me respeite.

— Se ferrar, Dylan. Mas eu sei disso, Rick, só que eu terei que retornar à minha terra – Disse Pheonix.

— É sério isso? – Perguntou os dois ao mesmo tempo.

— Sim, e toda viagem intergaláctica que nós fazemos demora aproximadamente cinco anos e eu não quero prendê-lo a mim, até porque eu não sei se voltarei.

— Entendo. Ele vai ficar arrasado – Disse Henrique.

— Menos se a Raven ficar. Até porque, vocês duas se parecem e tals... – Disse Dylan.

— Mano, você é tão pervertido que parece aqueles tentáculos de hentai. Cala sua boca – Disse Henrique.

— Eu vou falar com ele antes de ir – Disse Pheonix.

— Quando você vai? – Perguntou Henrique.

— Amanhã.

— Não tem outro jeito?

— Não mesmo.

— Tudo bem, então. Espero que faça uma boa viagem.

— Obrigada – Disse Pheonix abraçando Henrique.

— Eu também quero um abraço – Disse Dylan.

— Você quer é tomar nesse seu rabo.

— Aff.

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— Tudo bem, obrigado – Disse Jhonatan.

Os dois voltaram ao sofá.

— Jhon, eu preciso... – Disse Pheonix.

— Boa viagem... Phe – Respondeu Jhonatan.

— Por que contou para ele, sua vadia? – Disse Pheonix olhando para a Raven.

— Até você? – Respondeu Raven.

— Jhon, eu...

— Tudo bem, Phe, eu entendo – Disse Jhonatan.

Após mais algumas horas de conversa, os nossos heróis foram seguir o rumo de casa, porém, enquanto Jhonatan andava pela calçada, Pheonix apareceu e o perguntou:

— Aonde vai agora?

— Sei lá, andar por aí.

— Tem um lugar legal aonde podemos ir – Disse Pheonix abraçando Jhonatan, envolvendo seus braços no pescoço dele.

— E o que tem de bom nesse lugar?

— Bem... Tem uma cama, um quarto e eu. E você pode usar tudo o que quiser.

— Parece tentador – Respondeu Jhonatan com um olhar que indicava muito mais que apenas segundas intenções.

Pheonix teletransportou os dois para o seu quarto enquanto beijava Jhonatan, retirando sua camisa, tornando a beijá-lo novamente enquanto Jhonatan retirava sua capa e posteriormente seu maiô, revelando o corpo nu de Pheonix com seios fartos e cintura perfeita, assim como suas pernas torneadas onde Jhonatan pôs suas mãos, pegando Pheonix no colo colocando-a contra a parede enquanto ela envolvia suas pernas na cintura de Jhonatan que não parava de beijá-la, descendo seus lábios até o pescoço de Pheonix que já arrepiada e no auge da excitação, disse:

— Vamos pegar um atalho.

Pheonix teleportou-se para a cama, ficando por cima de Jhonatan, beijando-o e descendo por todo seu tórax até chegar na calça de Jhonatan, tirando-a telecineticamente jogando-a contra a parede, assim como a cueca de Jhonatan, fazendo-lhe oral em seguida, levando Jhonatan ao delírio, próximo do orgasmo. Pheonix subiu, porém, antes que pudesse beijar a Jhonatan ele a virou bruscamente e retribuiu o oral fazendo o mesmo em Pheonix que se contorcia de prazer enquanto suas mãos acariciavam os cabelos de Jhonatan, bagunçando-os assim como o lençol da cama.

Jhonatan, após ter feito Pheonix gozar, consumou o ato feito pelos dois corpos já em chama, que se esfregavam em um ritmo que aumentava gradativamente, trocando de posições em tempos alternados. Foi assim durante metade da madrugada, onde o sexo parecia interminável, até porque nenhum dos dois queria que acabasse.

Pela manhã, Jhonatan acorda e ao olhar para o lado vê o que já estava preparado para enxergar: a ausência de Pheonix ao seu lado, sem cartas, sem flores, sem despedidas, apenas o barulho de uma silenciosa manhã, cuja escuridão do quarto era quebrada pelo forte raio de sol que enfrentava a barreira criada pela persiana que se encontrava entreaberta. O barulho do ambiente foi quebrado pelo som do celular de Jhonatan que se encontrava dentro do bolso da calça.

— Alô – Atendeu Jhonatan com a voz roca pela exaustão causada parte pela noite de prazer e parte pelo sono.

— Sou eu, Rick. Ela já foi?

— Sim, ela se foi.

— Sinto muito.

— Não se preocupe, está tudo bem.

— Que tal nos ajudar numa missãozinha de leve aqui no Egito?

— “Nos ajudar”?

— E aí garanhão – Disse Dylan.

— Ah meu Deus... Tudo bem, eu vou.

— Partimos em meia hora.

— Certo.

Três horas depois

— Prontos? – Disse Dylan.

— Eu nasci pronto – Respondeu Henrique olhando para um exército de homens que montavam em monstros gigantescos e grotescos. Todos armados com equipamento pesado de desintegração de elétrons.

— Pronto! – Disse Jhonatan.

— Vamos degustar “cús”! – Gritou Dylan correndo em direção do exército inimigo.

Após um brado de vitória, Jhonatan e Henrique correram após Dylan. Nossos heróis estavam de volta à ativa, mostrando a todos que a Terra tinha homens para vencer quaisquer inimigos que tentem ameaçá-la, deixando evidente que não precisavam de Iniciativas para continuarem sendo Os Novos Vingadores!


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Espero que tenham gostado. Pessoal, a FanFic está oficialmente terminada. Como eu disse, essa é uma vacation fic, e minhas férias vão acabar quarta-feira (agora vai começar anatomia, biossegurança, primeiros socorros, parasitologia, etc), mas quero perguntar: acham realmente necessário uma segunda temporada ou preferem que fique assim mesmo? Comentem o que acham. Muito obrigado pela força que me deram no andamento da fic, fiquei extremamente feliz com os reviews. Tudo de bom para vocês hoje e sempre. BEIJOS, ABRAÇOS, MAIS BEIJOS E MAIS ABRAÇOS DO THE